Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Neste, como em postais anteriores, tenho-me debruçado sobre aspetos da Natureza.
É uma forma de proporcionar vistas de aspetos naturais, dos campos que percorremos. Enquanto é Primavera!
Para todas as Pessoas que têm a amabilidade de visitar os postais, acompanhando os percursos divulgados. Muito especialmente os/as que não têm possibilidade de efetuar tais passeios.
Realce muito especial aos que têm a simpatia de nos dar opinião.
Também é uma homenagem aos blogues com quem tenho aprendido nestas coisas da Natureza, especialmente sobre Plantas e Animais, primordialmente Aves.
Mesmo nas Cidades é possível contactarmos com aspetos naturais, por vezes bem perto de onde moramos.
Hoje apresento fotos de plantas em floração, algumas já aqui documentadas.
A foto de “capa” é de uma “Estevinha…Rosa”.
A 2ª, de “Estevinhas Brancas”, já aqui apresentadas anteriormente.
A 3ª, de “Madressilva”.
A quarta?! Bem a 4ª é a “Jóia da Coroa”! O que é?!
Pois… nem mais nem menos… É uma “Orquídea Selvagem”!
Bem dentro da Cidade!
A 5ª é a flor de uma planta que não conheço.
E a sexta foto é de um aspeto de pormenor de um “resto de falésia” (?), vendo-se as raízes de um carrasco.
Espero, Caro/a Leitor/a que tenha gostado.
Onde é que observei estes pormenores naturais, em espaço bem dentro da Cidade?!
Bem…na “Cidade de Rio e Mar” – “Alma subtil bem amada” – no Parque da Paz!
Que é do que mais o Mundo precisa: PAZ! E Saúde para todos!
No postal “Crónica Pós – Pascal: Passeio Cabeço das Antenas”, de 12 de Abril, referente a um passeio pedestre, realizado na 2ª Feira de Páscoa, dia cinco, na Cidade de Régio, comprometera-me a divulgar as fotos que tirara, à data.
Ontem, com a ajuda preciosíssima da minha impecável “Ajudante e Mentora”, transpus as fotos para computador, organizei as referentes ao passeio, selecionei algumas mais significativas e, hoje, vou publicar algumas, de modo a dar uma ideia da boniteza da passeata.
O Alentejo é sempre bonito! Todos ou quase diremos o mesmo no referente aos nossos territórios ou àqueles de que gostamos. Digo eu, sei lá!
Mas nestes meses de Primavera é especialmente apelativa a paisagem alentejana.
Vamos ao percurso?!
Ainda na Cidade, a 1ª imagem reporta-se às olaias floridas.
A 2ª foto é de estevinhas brancas, singelas, mas apelativas. Tendo ao lado um “malmequer”. Já na beira da estrada alcatroada, antes de infletir para a Serra, perto dos “depósitos de água”(?).
A 3ª foto é de rebentos de carvalho negral, já na encosta da Serra, mas ainda antes do Miradouro. Prestes a começar a subida íngreme para o mesmo, através de “caminho de cabras”. Já fora do roteiro assinalado para percurso.
A 4ª foto é marcante. No mesmo local da foto anterior, reporta-se a uma tapada, murada e aramada. A vegetação dominante são os sobreiros, árvores autóctones. Se reparar com atenção, pode verificar que não aparece mato nos espaços entre as plantas arbóreas. Se conseguir visualizar ainda com mais atenção, observará mais ao fundo uma cabra amamentando um/a chibinho/a. Pois… nesse terreno pasta habitualmente um rebanho de cabras, que desbastam o mato. São as célebres “cabras sapadoras”! Um dos melhores métodos de prevenção de incêndios.
Continuando e agora praticamente no Miradouro, contemplamos a Cidade.
Intrigantes os fios?! De algum teleférico?! Até seria interessante! Tivesse a Cidade dinheiro para tal, meios para executar tal obra e ela se justificasse com retorno financeiro, até seria uma ideia original…
A 6ª foto é de um sobreiro limpo, junto ao miradouro, de que vemos um excerto.
A 7ª é de um sobreiro cortado. Acho peculiar a marca identitária do cortador!
Já após o Miradouro, observamos restos de troncos de mimosas. Neste ano e finais do ano passado, têm limpado muitas encostas serranas destas infestantes. Cortaram milhares, que queimaram. Elas já estão de novo a rebentar por todo o lado. Fizeram bem em cortar, mas são uma praga… Já escrevi sobre o assunto.
A 9ª foto, já a caminho do Centro Vicentino.
Vista da Serra da Penha e do vale que a separa da restante Serra. Uns “restos” de Cidade! A vegetação autóctone: carvalhais, sobreirais... desbastados das mimosas.
Imagem de uma glicínia florida, debruada dos muros de uma das muitas e belas quintas da região.
E a 11ª foto indica-nos que estamos novamente no percurso assinalado para passeio pedestre e que vamos no caminho certo. Mas, hoje, não vamos prosseguir.