Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Já o escrevi e repito. Não concordo com eleições antecipadas. Bem podiam ter sido evitadas, tanto estas, quanto as anteriores. Bastava tão simplesmente que, quem mais pode e manda nestes assuntos, tivesse agido de outro modo. Mas elas aí estão e há que votar. Esse foi um dos desideratos do “25 de Abril” e há que concretizá-lo. A Liberdade, nomeadamente a de expressão, foi uma das conquistas alcançadas. Muito boa e santa gente que por aí perora, por tudo e por nada, não imagina sequer as dificuldades em publicar, opinar. Ademais antes do advento das novas tecnologias de informação. Hoje, queixamo-nos de tudo e nada, mas vivemos num Portugal substancialmente melhor do que há cinquenta anos! Obviamente, muitos fatores, múltiplos e diversos, para isso contribuíram.
Quando olhamos para o panorama partidário, não falta por onde escolher. Mas quem não tem quaisquer interesses partidários nem pensa auferir qualquer benefício por partido X ou Y vir a governar, a decisão não é fácil. Vai-se pelo mal menor!
Olhando para os atuais dirigentes partidários, o panorama é o que é. Cada qual formule a opinião que muito bem entender, sobre a respetiva qualidade. Sem fanatismos partidários ou clubísticos, o panorama é realmente desolador. Lembrando-nos dos históricos da Democracia, nos finais de setenta - Freitas do Amaral, Sá Carneiro, Gonçalo Ribeiro Teles, Mário Soares, Álvaro Cunhal, o General Ramalho Eanes como Presidente da República e comparando com o panorama atual….
Mas… não falta por onde escolher. Quase uma vintena de candidaturas!
Mas votar num distrito em que se elegem apenas dois deputados tem os seus constrangimentos. São de menos?! São de mais?! Depende. Nomeadamente do trabalho que façam e do que pugnem pelo distrito.
Naquele em que me insiro – Portalegre – faltam obras estruturantes, que tardam há mais de trinta anos: o IP2, que está estrangulado em vários locais. Que conheça, desde logo a ligação à A23. Tanto se fala em pontes no Tejo, lá para as Lisboas… Os “cruzamentos” entre Alagoa e Flor da Rosa, o de S. Lourenço de Mamporcão; a travessia dos Fortios, a entrada em Portalegre – desnecessária; o viaduto sobre a Linha do Leste, na estação de Portalegre. E a travessia de Estremoz, em que o traçado deveria estar desviado da cidade, desde que este itinerário principal foi iniciado.
Estes alguns constrangimentos que conheço.
A Linha do Leste, devidamente estruturada, eletrificada, constituí-la como estruturante para o transporte de mercadorias de Espanha para Portugal e vice-versa. Tanto se fala em TGVs!
Obras que faltam e que estes dois deputados que têm andado pela Assembleia se têm esquecido! Deputados a menos?! Não sei! Sei que Lisboa e Porto têm demais!
Votar? Não votar?! Votar. Sim! E tanto assim que até já votámos antecipadamente!
Refletidamente!
Pois… Caro/a Leitor/a, faça favor de votar, segundo as suas convicções. Candidatos não faltam!
Nestes últimos dias tem chovido água que Deus a mandou! Ou São Pedro!
"Deixa estar, que ela não fica lá". Dizia a Mãe, quase centenária, quando nos verões se falava da seca!
Tem chovido tanto que tem havido enxurradas pelos mais diversos lugares do nosso País. Este Outono tem tido características que, há vários anos, não observávamos. Depois de secas persistentes e de um ano particularmente quente no Verão, choveu ainda no final desta estação. Continuou chovendo regularmente, no Outono. As terras sequiosas foram absorvendo as águas. Pouco foi chegando às barragens, apesar de se irem compondo face à escassez de água que fomos lamentando todo este ano e anterior(es). Não chovia! As barragens não tinham água! Este drama atormentou-nos até há bem poucas semanas. E, era um facto!
Posso exemplificar. Ainda no passado dia 7, do corrente mês, nem há oito dias vai, passámos por Benavila, junto à Barragem do Maranhão. Pudemos constatar como a represa estava vazia. A norte desta localidade, corre a Ribeira de Serrazola, que desagua na Ribeira de Seda, represada na mencionada Barragem, cujas águas chegam até bem longe de Benavila, quase até Seda, quando o reservatório está cheio. Não era, nem de longe nem de perto, o caso. Esse ramo poder-se-ia atravessar a pé, partindo do Santuário da Senhora D’Entre-Águas, localizado a norte, em colina sobranceira às duas ribeiras, que aí confluem. Ribeira de Serrazola desagua na Ribeira de Seda. A ponte antiga que atravessa aquela ribeira, habitualmente submersa, estava completamente descoberta. Permitiria atravessar, a quem o quisesse fazer. (Tive pena de não ter tirado foto, mas estávamos com muita pressa, já era tarde e estava ameaçando chuva, como já dura há dias. As fotos ficariam semelhantes às que tirei em Outubro de 2019, já postadas.)
Em poucos dias, especialmente desde o final de semana, a chuva tem sido de tal intensidade que provocou estragos especialmente nas localidades. Particularmente nas ribeirinhas. Para essa situação, em especial na Grande Lisboa, contribui a orografia dos terrenos, sobremaneira o asfaltamento, a betonização. O deficiente Urbanismo! Mas o “mau tempo” continua por todo o lado.
Ontem, quando regressávamos a Portalegre, particularmente a partir de Estremoz, ainda mais após Monforte, os terrenos alagadíssimos. Regatos eram ribeiros! Estes, ribeiras! E aquelas, quase rios! Todas estas águas Monfortenses, Portalegrenses, irão desaguar direta ou indiretamente para a Ribeira de Seda e respetiva Barragem do Maranhão. Será que agora a barragem irá fazer o seu pleno?! Numa próxima viagem já a veremos completamente cheia?!
Ainda Portalegre. Aqui as chuvas têm sido intensíssimas! Avenida Pio XII, descendo da Serra, tem parecido uma verdadeira ribeira!
Bem gostaria de ir ver a Ribeira das Pedras e do Salto – Aldeia da Mata - que já galgaram as respetivas pontes!
Sabia que tinha umas fotos sobre o dito cujo, mas não as consegui localizar no computador. Ainda as tinha no telemóvel, com uma enormidade de muitas outras, que isto de ter “aprendido?!” a lidar com o telemóvel e a funcionalidade “fotos” é no que dá.
Com a possibilidade de aceder às ditas, pensei em anexá-las aos postais anteriores ou então criar um postal novo, o 964! (Metralhices!)
Optei pela segunda alternativa, até porque pretendo expor uma ideia sobre a Cidade, que já congemino há algum tempo.
(Questionar-me-á, Caro/a Leitor/a, porque me interesso por Estremoz, não sendo a minha terra, nem concelho, nem sequer distrito.
Bem… antes de tudo o mais, porque gosto de opinar sobre assuntos que são importantes. Ademais positivos.
E… Estremoz é Alentejo, ou não?! Portanto, fica enquadrada completamente na temática “Aquém- Tejo”. E “aquém”, sendo um advérbio de lugar, exprime também um sentido ou sentimento de proximidade. Todos os assuntos que me interessem gosto de os expor no blogue.
Por isso ele aborda temáticas tão diversificadas. “São feitios..”
Obrigado pela sua atenção.)
Vamos ao fundamental.
Quem conhecer Estremoz, melhor do que eu, que é mais de passagem, há dezenas de anos, sabe que é uma localidade, na sua globalidade arquitetural, histórica, social, deveras interessante. Muito peculiar. O seu contexto geográfico, as encruzilhadas da História que nela perpassam, a Cultura, os vários espaços museológicos, as tradições… A Agricultura… Eu sei lá…que pouco sei.
Também saberá, que a Cidade tem um dos seus elementos patrimoniais de relevância, os “Bonecos de Estremoz”, considerado como “Património Mundial”.
Pois, é por aí. Como refere o título.
Considero que Estremoz merece ser “trabalhada” no sentido de ser elevada à categoria de “Património Mundial”.
Como?!
Bem, na Cidade ou “arredores”, haverá quem sabe bem mais do que eu sobre o assunto. Que sou leigo na matéria. Apenas sou um observador das realidades que nos cercam e, observando, “lendo” sobre o que aos nossos olhos essa realidade nos mostra, procuro construir propostas positivas sobre o que nos rodeia.
Tenho dito! A ideia está lançada. Quem puder, quiser, tiver condições para tal, que nela pegue e lhe dê a consequente estruturação.
(Não precisam de pagar nada. É de graça. Mas estou mesmo a falar a sério!)
A base de estruturação dessa candidatura?! O elo, o cerne fundamental de organização desse objetivo?!
Pois, Caro/a Leitor/a, reparou que em várias imagens está retratado o chão que pisamos. E alguns edifícios característicos. (Faltam os de “Arte Nova”, únicos e icónicos!)
E o que é que Estremoz tem debaixo do chão que pisamos e tem sido a grande base da sua riqueza, para além da Agricultura?!
Pois, exatamente, o Mármore! Esse deverá ser precisamente o “leitmotiv” desse Projeto.
Lancem-se à Obra! SFF!
Obrigado por me ler até aqui e votos de muita e Santa Saúde!
Entretanto, ainda ontem, já quase meia-noite, voltei à net a pesquisar.
“Manifestação de camionistas em Estremoz”.
Entre outras ligações, surgiu-me esta: “Truck Festival”.
É caso para dizer que tanto barulho, tamanha chinfrineira, tal aparato, era para este “festival”. Festival de barulheira é o que foi!
E, eu, na minha” ilusão / ignorância”, a pensar que o pessoal reivindicava melhores acessos à Cidade! Santo Deus! Santa Internete!
Todavia, resolvi manter o texto escrito e, hoje, publicá-lo.
Este segundo postal pretende esclarecer o anterior.
E é caso para se dizer que, neste nosso querido País, se “distrai o pagode” com estes aparatos, enquanto os problemas fundamentais são mantidos “debaixo do tapete”!
Valham-nos as Santas Rotundas!
E lembrar, reforçado pelo facto de estarmos em campanhas eleitorais, de vir aí uma tal de “Bazuca”, ainda mais barulhenta que os buzinões, da importância de os vários municípios pensarem em “Obras” intermunicipais, de dimensão até nacional.
Senhores Autarcas,
Não se esqueçam do IP2 e dos vários estrangulamentos que tem no Norte Alentejano e que tardam em serem resolvidos.
Atravessamento dos Fortios: uma variante,
Cruzamento de Alagoa / Flor da Rosa,
Entrada em Portalegre,
Viaduto sobre a Linha de Leste, na respetiva estação de Portalegre,
Variante de Estremoz, a das célebres rotundas.
São troços mais do que necessários.
E, porque não reativar, melhorar devidamente a Linha do Leste, para passageiros e também para mercadorias?!
Estruturá-la, de modo que os milhares de contentores, que todos os dias e noites “circulam” por Estremoz – Vimieiro – Arraiolos – Montemor, idos e vindos de Lisboa e Badajoz, passem a ser transportados por via férrea, devidamente eletrificada e recuperada, de modo a retirar trânsito das estradas?
(Isto questiono eu, que nada sei! Valha-me a Santa Ignorância!)
Obrigado pela atenção. E votos de muita e Santa Saúde!
Sábado, 11/09, já depois das vinte horas, já sol-posto, ocorrido aos vinte para as oito.
Estacionados no célebre Largo Central de Estremoz, esse enorme e abrangente espaço, cujo nome desconheço, mas que é dominante e marcante na Cidade.
Começámos a ouvir buzinas e mais buzinas,e o aparecimento de camiões de mercadorias, sem as ditas cujas, sem os contentores, sem os atrelados, apenas com a estrutura fundamental dos veículos, provenientes do lado Leste, em marcha lenta. Entrando para a rua que bordeja precisamente o lado Nascente do Largo, continuando pelo lado Sul, infletindo para a banda Oeste e prosseguindo para o Largo do Gadanha. Tão ou ainda mais célebre que o Largo anterior. (No Gadanha, pontifica um tanque enorme, centenário e uma imagem de um Homem ou um Anjo (?), com a célebre Gadanha, simbologia da Morte!)
Pois, os camionistas, sempre apertando as buzinas, uma barulheira infernal, quase apocalíptica, as trombetas da Morte em modo atual, aqueles camiões enormes, os condutores, lá no alto, nas cabinas, quais Cavaleiros do Apocalipse, às dezenas, quiçá, na escala centenária, levaram mais de meia hora a contornarem o Largo, que nunca mais acabavam de vir de Nascente, dar a volta ao Largo e prosseguirem como que a homenagear o "Gadanha"!
Que fariam? Qual a origem ou significado do protesto? (Que de tal se trataria?!) Que manifestação seria aquela? Que reivindicariam? O que pretendiam contestar? Verbas da bazuca tão apregoada? Tão, ou ainda mais barulhenta que a chinfrineira que faziam?! Não consegui saber, não pude perguntar-lhes que tão lá no alto cavalgavam o Destino. Sou péssimo repórter, nem pretendo ser tal. Não questionei ninguém sobre o assunto. Não consegui encontrar nada na net sobre o tema.
Eu, na minha mania de supor coisas, supus que eles pretenderiam alertar para a necessidade imperiosa de se construir uma variante alternativa à estrada que têm de atravessar todos os dias, eles e todos os automobilistas que provenientes de Espanha, especialmente de Lisboa pretendam seguir para Norte, para o Distrito de Portalegre e vice-versa. Que se veem na contingência de atravessar a Cidade e contarem as rotundas, cada uma mais “maluca” que as outras, algumas totalmente desnecessárias, perigosas até. Uma obra tão ou mais imperiosa para a Cidade e respetivos habitantes, que bem dispensariam esse tráfego diário, que há mais de trinta anos já deveria ter sido desviado para uma alternativa – variante, a Oeste da Cidade. Que quanto mais se atrasar, mais serão os custos inerentes.
Construir essa variante e resolver todos os constrangimentos que afetam o IP2. Aí estaria uma excelente aplicação dessa “bazuca” sobre que tanto se apregoa.
E Estremoz merece mais e melhor! E Portugal também!
E será que era essa a motivação e objetivo daquela manifestação tão ruidosa e aparatosa? A lembrar uma invasão por tropas estrangeiras?!
Não sei! Mas se tiver sido, têm o meu total e completo apoio. É imperioso e urgente construir tal variante.
(Paralelamente estava previsto um concerto, presumo de uma Banda Filarmónica, a decorrer num palco instalado precisamente a Leste do Lago do “Gadanha”. Se há música que me empolga, me emociona, é a de uma Banda Filarmónica.
Nos largos e ruas envolventes do Lago, há variados restaurantes, diversas esplanadas, que, com a Covid, “invadiram” tudo quanto é lugar disponível. Cheias de gente. Gente por todo o lado. Atraídos pelo concerto? Pelo buzinão dos camionistas? Um mar de gente! Num modo, de como se não houvesse o Corona à solta!)
O Senhor Primeiro-Ministro, Drº António Costa, foi a Portalegre… (Cidade do Alto Alentejo…) e a Flor da Rosa, para anunciar que as Obras da Barragem do Pisão vão mesmo arrancar. Repetiu a dose de visitas alentejanas! É caso para dizer que “não há fome que não dê em fartura!”
Sobre a dita Barragem do Pisão, eu sou mesmo como São Tomé. É ver pra crer!
Desde criança que me lembro de ouvir falar de uma barragem a construir perto da aldeia do Pisão, localidade que iria ficar debaixo de água. Na altura não conheceria a palavra submersa. Nem sabia onde ficava o dito Pisão. O meu Mundo era muito pequeno, embora eu avistasse a Serra ao longe.
(“Ao longe, a Serra / Uma miragem / Duma impossível viagem.” - Esta estrofe será já da adolescência.) Adiante…
Quanto à dita construção da aludida Barragem, prometida e reprometida, como a “Sempre Noiva”, algumas questões se me tecem.
Neste ano de eleições, é um afã de realizações futuras, a prometer. E é por todo o lado.
É um apostar forte nas câmaras que se querem manter ou recuperar. “Ganhar” é o termo que se usa, mas de que não gosto. O espírito dos Autarcas deverá / deveria ser: “Servir”.
O PSD também “aposta” forte. Já nas anteriores eleições, os partidos investiram fortemente nas respetivas candidaturas na Cidade. Todavia a candidatura de Independentes – CLIP, conseguiu manter a liderança da Câmara. Conseguirá também desta vez?
Ainda sobre a Barragem e respetivos usos múltiplos.
Não esquecer!
Vai situar-se na Ribeira de Seda, que é uma das principais fontes de abastecimento da Barragem do Maranhão. A montante desta. Logo parte do caudal da Ribeira ficará retido nesta Barragem do Pisão.
A do Maranhão, cujas fotos ilustram o postal, já tem falta de “liquidez”. Porque chove pouco. A foto é de Outubro de 2019, no culminar de uma seca de vários anos. Mas também porque há um uso superintenso nas regas dos olivais que a rodeiam.
Esta Barragem acolherá as águas pluviais da bacia hidrográfica da Cidade e Zona Industrial e Comercial e arredores. Bem como das respetivas estações de tratamento dos esgotos. Ou será que estarei enganado?
Água de qualidade para abastecimento das populações?!
(Eu vou ali… já venho.)
E se, no espaço territorial de acesso de águas, forem plantar novamente olivais como os que vemos no Maranhão, que precisarão intensamente de água para regar… então será melhor deixarem-se estar, deixarem a água correr no seu percurso natural, a ver se enche o Maranhão.
A ideia da central fotovoltaica, julgo interessante.
É uma barragem que vai dar para muita coisa, já se vê!
E terei dito tudo o que será importante e importa dizer sobre a Barragem?!
Ah! O Turismo também!
E… as Barragens para Abastecimento das Populações deveriam ser um Santuário!
E, por promessas:
Não se esqueçam do IP2 e dos vários estrangulamentos que tem no Norte Alentejano e que são urgentes de resolver.
Na continuação dos postais anteriores, ainda vou publicar algumas fotos de passeios em diversas localidades. Todas de Aquém – Tejo.
Aldeias, Vilas ou Cidades em que ainda não houve a oportunidade de terem um postal específico, mas que um dia, haja tempo e vagar, terão.
De algumas o registo resultou de visita propositada. De outras aconteceu no contexto de outras realizações. Algumas “viagens” ocorreram ainda antes desta “Coisa da Covid”.
A 1ª foto, Maio, 21, Arte Urbana, com as suas peculiaridades: em prédio degradado, extremamente imaginativa, criativa. A merecer mais atenção, futuramente. Uma verdadeira Obra de Arte! E... "Talho"...
Na Vila do Crato, sede de concelho, localidade antiquíssima. Merecedora de visita pormenorizada.
A 2ª foto, Fev., 18: Castelo de Alter do Chão. Fizemos visita. Voltaremos!
A 3ª foto, na data anterior: Igreja Matriz de Alter Pedroso.
A 4ª foto, no mesmo ano e mês, no dia seguinte: Um excerto de uma porta característica de Castelo de Vide.
A 5ª foto, em Abril, 2018.Portagem: os choupos, ainda com vestes invernais, enquadram a torre guardiã da ponte da portagem.
Estas quatro últimas fotos resultaram de visitas propositadas e não são da minha autoria. À data, não me entendia ainda com estas modernices destes novos telemóveis! São de Autoria da minha Mentora!
A primeira foto, já do “artista” resultou de visita casual.
A 6ª foto, Abril do ano passado – 2020: Alagoa. Uma porta, uma janela, abrindo vistas para um quintal, onde figura uma chaminé antiga, certamente de um forno.
A 7ª foto, Outubro 2019: a Ponte de Benavila sobre a Ribeira de Serrazola, parte da Barragem do Maranhão, na sequência da seca que grassava já há vários anos, antes das tempestades que trariam água, mas só em Dezembro desse ano.
Fica junto do Santuário da Senhora de Entre Águas, local de venerações milenares. Onde esta Ribeira se junta com a Ribeira de Seda.
A 8ª foto, deste ano 2021, Janeiro: empedrado do chão da Cidade de Estremoz, mármore e basalto. Uma Cidade a merecer uma visão diferente. Merece um postal ou vários. Já falámos várias vezes desta Cidade, aonde passamos com muita frequência.
Não se esqueçam da alternativa rodoviária à passagem pelas rotundas da Cidade, continuação do IP2. É urgente!
E a rotunda junto da Escola Secundária?!?! ... ?!?!
A 9ª foto, de Abril de 2019: vista da Serra da Arrábida, a partir do Castelo de Sesimbra, já aqui divulgado em postal, na sequência de visita propositadamente realizada.
Assim fazemos a ligação com os postais sobre Setúbal. E quero publicar um poema sobre a Serra. Não será de minha autoria, nem de nenhum poeta muito consagrado.
Este ano, lá mais para o final, dependendo da Covid (?), haverá novamente eleições. Desta vez Autárquicas.
E já vai por aí um rebuliço! Cada cromo a candidatar-se… Cromos e cromas. Alguns e algumas dinossáurios/as, que saltitam de concelho para concelho! Não vou comentar. Não vou por aí. Cada um é que sabe na camisa em que se mete.
Ano de eleições é ano de obras. E é vê-las... Há de tudo. Umas mais necessárias, outras nem tanto. Passeios, estradas, ruas e ruelas, por cidades, vilas e aldeias.
Autarca que se preze tem obra para final de mandato. As inevitáveis rotundas… Há localidades acrescentando à coleção das que já dispõem. Estremoz tem mais uma em construção! E o que vai sair do espaço antecedendo a Porta de Santa Catarina?!
Em Estremoz, o que faz falta é uma variante que permita ir ou vir do Norte, para a auto estrada A6 ou a estrada Elvas / Badajoz – Lisboa e vice-versa, sem entrar na cidade e fazer toda aquela coleção de rotundas. Obra mais do que necessária, não acha?!
Nesta época, aparecem sempre novos projetos megalómanos, ou continuam a fomentar os que já vêm idealizando / prometendo há anos.
O aeroporto de Lisboa(?) anda em bolandas há décadas. Há quarenta ou cinquenta anos, saltitando de lugar para lugar. Ora! Ponham o de Beja a funcionar devidamente!
As obras em Lisboa, na Praça de Espanha, na Segunda Circular, há meses que não vou à capital, já terminaram?! É para ali uma gastadeira de dinheiro!
E mais uns metros do Metro? Linha Circular? Se resultar como a de Madrid, é uma confusão de ligações!
E no Porto falam em nova ponte! Tanta ponte?!
Em Almada, para além das obras no eixo central da Cidade, falam num projeto megalómano de uma espécie de Nova Cidade, com tudo e mais alguma coisa, do mais modernaço que há, a construir entre o Monte da Caparica e o Porto Brandão!
Bem lá no alto, aonde dificilmente chegarão os efeitos previsíveis da subida do nível médio das águas dos mares!
Provavelmente para esquecer o mais que célebre projeto que andaram anos a promover, de uma “Cidade da Água”, “Manhattan de Cacilhas”, a construir nos terrenos dos antigos estaleiros da Lisnave! Digo, eu. Sei lá!
Relativamente a esse hipotético novo projeto, os especialistas que o estudam, estão a equacionar os problemas dos transportes públicos e privados, no acesso à Ponte 25 de Abril?! Aspeto de pormenor?! Outros haverá, que quem projeta sabe mais do que eu!
Em relação a novas cidades e construções, continuo a defender o que venho alertando, não só para a Cidade A, B, ou C. Para todas!
Recuperação dos milhares e milhares de casas abandonadas por todas as nossas cidades, vilas e aldeias. Um verdadeiro projeto nacional, envolvendo todas as entidades. Destinadas às Pessoas, sem esquecer que, hoje, toda a gente tem carro.
(Já abordei este assunto em diferentes postais.)
Caro/a Leitor/a, aí pelos seus lados…
Que obras andam a fazer? E que projetos querem “vender”?!
Obrigado pela sua leitura. Grato pela sua atenção.
A 1ª é do Ginjal - Almada, de 2015! Local que bem precisa de Obras! Já prometidas...
A 2ª, de 2019. Almada Velha.
A 3ª, de 2020/02/02, de Exposição do Centro De Arte Moderna: ferramentas. Pode haver obras sem ferramentas?! Antes do Centro entrar em Obras e desta confusão da Covid. Saudades de ir passear à Gulbenkian: jardins, exposições e belos almoços no snack do Centro de Arte Moderna!
P. S. - Se utilizar, por bem, alguma destas fotos, cite a origem, SFF! Obrigado!