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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Vai um figuinho?!

Da Figueira Alvar, no Caminho da Fonte das Pulhas – Aldeia da Mata.

Figo alvar. original. 21.06.23.

Plantada pelo Tio João Carita, segundo me disse o Pai, logo terá cerca de um século!

O nome foi-me dito pela Mãe. Estes figos são pretos por fora e branco – pérola, por dentro.

Este ano tem havido muitos figos nesta época de finais de Junho, quando abundam os designados de São João. (A figueira que temos desse tipo ainda não está em ação de dar. É criança.)

Em volta desta figueira, no Chão da Atafona, organizei uma espécie de jardim, onde semeei e plantei alguns arbustos.

Na imagem seguinte, destaca-se outro tipo de figueira: a Figueira da Índia.

Figueiras. Original. 21.06.23.

E consegue identificar os arbustos seguintes, por entre as folhas secas de oliveira?

Arbustos. original. 21.06.23.

Espargos e Loureiro, semeados por mim

e um trevo nascido espontaneamente e outra erva que desconheço.

E na foto seguinte:

Plantas. original. 21.06.23.

Roseira, de rosas de cheiro e Sanguinho.

Far-se-ão crescidos!

Vai um figuinho?!

 

Frutos de Agosto

Composição de vários frutos, colheitas de Agosto.

Frutos de Agosto. Foto original. 2022.08.22.jpg

De plantas, de árvores, dispostas, plantadas por mim ou por antepassados meus.

De frutos colhidos também em Agosto e já em Julho e até em Junho, só faltam nesta composição as amoras silvestres, de que já falei no blogue. Mas essas, frutos das silvas, como nascem espontaneamente não constam desta cornucópia. Ademais, porque as colhidas neste mês já estão congeladas, para Alguém muito especial fazer compota, tal como no ano passado. E que ficou uma delícia!

O/A Caro/a Leitor/a, consegue, certamente, identificar todas as variedades apresentadas.

Dirá: Figos, figos e mais figos. Algumas uvas e amêndoas de casca! Não há qualquer dificuldade.

É verdade. Mas ele há figos e figos! Desde logo, os figos "autóctones", de que também já falei e sobre que disse “Colher figos não é roubar”! Que prometi desenvolver o tema e ainda não consegui organizar-me para tal.

Para além dos autóctones, também figuram os figos da Índia, mas que não são originários desse subcontinente. Por engano de Cristóvão Colombo e seguidores… Adiante…

Já estão descascados, prontos a degustar. E a trabalheira que dão! Especialmente a colher. Devido aos picos, que afinal são folhas e o que parece folha, afinal é tronco. Que esta planta é toda ela uma confusão! Mas que os frutos são deliciosos, lá isso são! Arranjadinhos, guardados no frigorífico, são mais saborosos que ananás.

Dos figos autóctones apresentam-se várias qualidades. Também não sei todas as designações. Uns são brancos, outros pretos, que aqui não há racismo. Por fora. Por dentro, vão dar quase à mesma cor, pérola, amarelo, esbranquiçado, uns a tender mais para o avermelhado, rosado.

Consegue identificar alguma das variedades?!

Figos-reis, figuram alguns. Pequeninos este ano, que a chuva tem sido escassíssima. Embora, por vezes, regue as figueiras, nada como alguma chuva, menos calor e menos vento suão. A Natureza, apesar de todas as adversidades, continua a ser pródiga e Mãe para todos nós!

Também há figos verdeais e figos de pingo mel.  São brancos. Consegue distingui-los? Uma qualidade, cujo nome desconheço e figos “abebos”, que também já figuraram no blogue. Estes são pretos por fora, tal como os figos-reis.

Para além dos figos também se documentam as amêndoas de casca, doces. E as uvas. Penso que Dona Maria!

Trabalhos do bicho tem a amiga do padre”. Enquanto eu fazia a composição dos frutos para a fotografia, a minha Mãe fez o comentário anterior. Assim como uma espécie de provérbio, aforismo, dito popular. Algo que se diz sobre trabalho, tarefa, talvez um pouco sem jeito, despropositada ou cujo labor não tem proveito nenhum. Digo eu.

Sobre algumas histórias mais, sobre as árvores que produziram estes frutos, escreverei no outro blogue.

Saúde, Paz e bons frutos de Verão.

Que acabem os fogos e as guerras!

 

Frutos do meu Vale!

Rimando, em sotaque alentejano, com as “Flores do meu Quintal”!

(De Árvores com História!)

Amoras silvestres. Foto original. 2021.09.06.jpg

Estes frutos são maioritariamente de árvores que plantamos no Vale de Baixo, a partir de finais dos anos setenta. Muitas na década de oitenta. Eu, e meu Pai.

Mas resolvo titular o postal com frutos de uma planta silvestre: Amoras! Das silvas, balsas, balsedo...Quem não gosta de amoras silvestres?! “Minha amora negra…”

 

Figos de Pingo Mel.

Figos pingo mel. Foto Original. 2021.09.06.jpg

Ainda na figueira. É só colhê-los, Caro/a Leitor/a.

Mas para que não precise de se esforçar muito, ofereço este cesto de figos já colhidos. De pingo mel, verdeais, figo-rei...

Figos. Foto original. 2021.09.03.jpg

Saborosíssimos. À sua disposição. (Os figos são também de figueiras no Chão.)

 

Romã, ainda verde. Estarão boas lá para Novembro. Mês dos Santos.

Romã. Foto original. 2021.09.06.jpg

Romãzeira.

Romãzeira. Foto original. 2021.09.23.jpg

De um ramo de árvore do quintal da minha Avó Carita.

 

Marmelos

Marmelos. Foto original. 2021.09.23.jpg

De marmeleiro que veio de Peso de Régua. Um colega me trouxe uns bacelos, quando trabalhei no Cartaxo, em 84/85.

 

Gamboas

Gamboas. Foto original. 2021.09.06.jpg

Dióspiros

Dióspiros. Foto original. 2021.09.23.jpg

De árvore que comprei em feira, no Cartaxo, 82/83/84 (?), que trouxe, de comboio, até ao Apeadeiro da Mata e posteriormente plantei no local onde ainda permanece. Muito produtiva, habitualmente. Agora, ainda não estão maduros. Mas dentro de uma ou duas semanas, alguns já estarão prontos a saborear. Vão amadurecendo gradualmente durante Outubro e Novembro.

 

Imagem final e global de parte do Vale de Baixo.

Vale de Baixo. Foto original. 2021.09.23.jpg

Bem no centro, ao fundo, meio escondida, a torre da Igreja Matriz. As árvores: lado esquerdo, ramos de salgueiro; ao centro e fundo, marmeleiros e freixo. À direita, figueira de pingo mel, diospireiro e romãzeira. O poço que o Pai mandou construir e em que também trabalhou, juntamente com Ti Marcelino e Padrinho Joaquim. Talvez mais alguém que não sei. Nos finais dos anos setenta.

 

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