Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Como sugestionei ontem, hoje, divulgo uma POETISA. Só podia ser FLORBELA ESPANCA! Poderia ser Outra de igual valor, mas esta é uma das minhas preferidas.
Difícil foi escolher o Poema, de entre os Sonetos compilados no Livro a mencionar. Dei preferência ao que se segue, mas outros poderiam ter sido...
Provavelmente teria escolhido outro. Oportunidades não faltarão.
Se quiser aprofundar mais sobre Florbela e os respetivos Sonetos, visite o Blogue: “poetaporquedeusquer”. Não só aprecia o estro de Florbela, como da Poetisa Autora do Blogue, que glosa sobre os Poemas de Espanca. Navegue, SFF!
Nesta minha escolha de Florbela, para documentar um post, neste “Dia 8 de Março / Dia Internacional da Mulher”, não posso deixar de mencionar que, de algum modo, fui sugestionado a partir da Palestra do Professor Alexandre Castanheira, apresentada no dia 6 de Março, domingo, na Oficina da Cultura, Almada, integrada na 22ª Exposição Anual da Festa das Artes da SCALA.
É sempre um grato prazer escutar os Mestres! E o Professor Alexandre Castanheira é um verdadeiro Mestre! Votos de Saúde. Que ainda gostaria de o poder ouvir novamente “dizer” “As Portas que Abril Abriu”, também de um dos meus Poetas preferidos: Ary.