Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Julgo que esta tapada era do Sr. “Joaquim da Loja”, já falecido há um bom par de anos.
Não identifico, cientificamente, nenhum dos cogumelos. Como, aliás, no respeitante aos outros seres vivos. Reafirmo o que já escrevi.
Em termos comuns, apenas conheço três tipos.
Os que tutelam o postal, julgo serem os que habitualmente designam por tortulhos. São comestíveis. Muito procurados, mas apenas vira, neste ano, os exemplares que fotografei ontem na mencionada tapada. Não os colhi. Lá ficaram, para quem os quiser ir buscar. Não apanho cogumelos. Nunca comi tortulhos. Porquê?! Medo de que me façam mal! Manias!... Na Família, há quem goste muito. Quando fazem tortulhada, não como. Pronto!
Os outros dois tipos que conheço, divulgarei. Têm nomes comuns muito peculiares!
Apresento mais fotos de cogumelos que fotografei ontem, à tarde.
Ficam à consideração de quem consiga identificá-los. Nome comum ou científico, ou ambos.
Provavelmente serão venenosos.
Estavam todos muito perto uns dos outros, numa encosta declivosa, debaixo de umas azinheiras. O lastro das fotos permite perceber folhas desta árvore autóctone.
Saúde. Paz. Bons passeios outonais. Cuidado com os cogumelos venenosos!
«Lisboa, 25 de outubro de 2022 – Já se encontram abertas as candidaturas para o Concurso Nacional Árvore do Ano 2023. A árvore vencedora irá representar o nosso país no Concurso Europeu 2023. O propósito do Concurso Árvore do Ano é destacar a importância das árvores antigas na herança cultural e natural. Ao contrário de outros concursos, a Árvore Europeia do Ano não se foca apenas na beleza, no tamanho ou na idade da árvore, mas sim na sua história e relações com as pessoas. Procuramos árvores que se tornaram parte de uma comunidade maior. A Árvore Europeia do Ano é uma final…»
Aldeia da Mata tem algumas Árvores que merecem uma candidatura.
Haja vontade para que ela se possa concretizar.
Estão todas em propriedades particulares. É indispensável o envolvimento dos respetivos proprietários.
As fotos são de uma Oliveira Milenar, situada num terreno particular, a caminho da Baganha. Tem cerca de dois mil anos. Acompanhou a civilização romana. Não está muito longe do povoado dessa época, existente na designada "Lage do Ouro"!
As fotos apresentam-na em diferentes momentos de 2022 e de 2021. A 1ª é de 12 de Janeiro deste ano, após ter sido podada. A 2ª foto é de 8 de Setembro deste ano, já com alguma recuperação, depois da poda. A 3ª é de 1 de Setembro de 2021, antes de ser podada.
A foto seguinte é de 12/01/22, logo a seguir à poda:
E de 24/04/22, já ligeiramente recuperada:
Mas pelos campos da Aldeia existem outras Oliveiras e diferentes Árvores, também peculiares e com alguma longevidade. As seguintes são árvores existentes em terrenos, pequenos "Chãos", no caminho do Porcozunho e da Fonte das Pulhas.
E outra, com um tronco bem característico:
Mas a Árvore mais emblemática da Aldeia não será propriamente uma Oliveira, mas... uma Araucária!
Volto, finalmente, ao blogue! Com esta décima, escrita a 17/05/22, na Aldeia, inspirado na beleza das açucenas, ainda floridas, no Chão da Atafona, neste quase final de Maio, Primavera no seu auge. A possibilidade de acesso à escrita tem demorado que, aquando da publicação, ainda que floridas, quase me arriscava que terminassem a floração. Estas plantas são, todavia, de um modo de florir espaçado no tempo, dado que os diversos botões vão florescendo gradualmente, aumentando assim a respetiva possibilidade de fecundação.
Mas, deixemo-nos de prosas e apreciemos a Poesia! Que também irei publicar em “Apeadeiro…”
Votos de Saúde, que bem precisamos, que isto da Covid…
Não sei mesmo que planta é esta. Nem esta pergunta tem a ver com o dia um de Abril! Não sei mesmo. Desconheço. Alguém me saberá dizer o nome deste arbusto? O nome vulgar, que é o que identifico melhor, se tiver nome comum. E o científico, em latim, mas que tenho mais dificuldade em conhecer.
Prolifera no “Caminho da Fonte das Pulhas e do Porcozunho”, que no sentido Leste – Oeste, se inicia na “Azinhaga do Poço dos Cães”. Propaga-se com imensa facilidade, através do raizame, uma espécie de rizoma, que vai avançando pelo caminho, aparentemente no sentido referido. Junto ao portal do “Vale do Meio”, lado sul do caminho, uma colónia que vai crescendo, inclusive nas vetustas paredes e pelo balsedo. Alguns exemplares esparsos, no lado oposto, junto e nas próprias paredes velhas do “Chão da Atafona”. Mais a Oeste, nas bermas do dito caminho / azinhaga centenária, uma verdadeira colónia destas plantas, não sei se autóctones, se invasoras. Ultrapassam o espaço da ETAR, a modos que querendo alcançar a Fonte das Pulhas, a Horta do Porcozunho. Digo eu!...
Já galgaram as paredes e já começaram a colonizar parte do Vale de Baixo, o respetivo lado Sul, frente ao canal de saída de emergência da ETAR.
Pois!... Nos últimos dias de Março, lancei-me no corte e desbaste de todos os ramos iniciando floração, como o da foto documental. Todos os do caminho, bem como os do Vale. A propagação através das sementes será ainda a forma mais eficaz de ela se espalhar. Deste modo, cortando os ramos espigados, iniciando a floração, supostamente impedirei uma maior disseminação da planta invasora. Penso eu…!
Tenho plena consciência que será remar contra a maré. Que a planta continuará a propagar-se sempre mais.
A Autarquia limpará as bermas do caminho, como habitualmente faz todos os anos. Só que essa tarefa será executada mais tarde, lá para Maio, quando o arbusto já terá sementes e assim a sementeira será ainda maior. O trabalho está feito. Veremos se haverá resultados. O ramo documental, após a respetiva foto, também foi cortado. A ver vamos!
Saúde e Paz!
(P.S. – Coloquei foto, mas entretanto diminui várias de postais anteriores. Obrigado, SAPO!)