Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Percurso Pedestre de Flor da Rosa a Aldeia da Mata, passando pelo Crato.
Evocação de “Alminhas” em tempos de guerra!
Tenho consciência que os dias não estão muito para passeios. A chuva finalmente chegou. Tímida, é certo, mas desde o dia sete tem caído alguma água. Na Grande Lisboa, que lá para os Alentejo(s) nem por isso. Bendita água pluviosa! Tanta falta faz!
De qualquer modo, haverá tempo para voltar às caminhadas. No ano passado, tivemos oportunidade de realizar várias. Este ano, não tantas!
Todavia, aproveito para alertar para alguns aspetos sobre o percurso pedestre citado. Iniciando-se em Flor da Rosa, junto ao Mosteiro, segue na direção do Crato, posteriormente para Aldeia da Mata, terminando na Anta do Tapadão. Em Aldeia, que é a parte que conheço, integra, devidamente assinaladas, as Fontes do Boneco, da Ordem e da Bica, desde 2021, quando este trajeto foi estruturado no terreno.
Já me congratulei com esse facto, que corresponde, parcialmente, ao que venho defendendo. Isto é, organização de um Percurso Pedestre pelos arredores da Aldeia, incluindo as várias Fontes já divulgadas nos blogues e as Pontes da Ribeira do Salto e da Ribeira das Pedras.
As Passadeiras: da Ribeira das Pedras, do Porcozunho e da Lavandeira. No acesso a esta Ribeira, a respetiva calçada.
Voltando ao Percurso Histórico referido, atentando no que constatei e respetivos monumentos locais assinalados, verifiquei que as Alminhas de Aldeia da Mata, tanto as Alminhas Novas como as Alminhas Velhas não estão referenciadas.
Um contrassenso! Porque estes monumentos, singelos é certo, estão associados, por tradição oral, a um combate, trágico como todos os combates, ocorrido precisamente à entrada de Aldeia da Mata, em 1801, na designada “Guerra das Laranjas”. E que se iniciou, pasme-se(!) precisamente em Flor da Rosa, junto ao Mosteiro.
A ocorrência desse combate, historicamente designado “O Combate de Flor da Rosa”, está documentada. Consultei documentos sobre o facto, no Arquivo Histórico Militar, em Lisboa e tenho cópia em CD da respetiva descrição.
Para saber um pouco mais sobre o assunto,consulte, SFF, para melhor esclarecimento!
De modo que o que pretendo é lançar um apelo aos Organizadores destes percursos.
SR.s Organizadores, façam favor de assinalar devidamente as “Alminhas de Aldeia da Mata”, como parte integrante e estruturante desse Percurso Histórico!
Como?! Saberão melhor que eu.
Uma sinalefa condizente com a respetiva situação no percurso?!
Hei-de comunicar, nomeadamente a CIMAA.
Grato pela atenção.
*******
E a propósito de “Alminhas” e de guerras…
Que a guerra da Ucrânia termine!
Que o regime russo retire as tropas invasoras!
Ucrânia reconhecida, sob todos os aspetos, como Nação e Estado Independente.
Reporto para “nova” Fonte, todavia e certamente a mais “velha” da Aldeia. Assunto a desenvolver em “Apeadeiro”.
Fonte integrada nos “Percursos Pedestres” do Alentejo: Histórico.
Repare na “Carranca” que tutela o postal e na seguinte.
Primeira foto de Fevereiro, antes da limpeza da fonte e de Novembro, após a limpeza. Julgo não ser conveniente demasiada limpeza na carranca, pelo desgaste provocado. Já basta o que os tempo(s) fazem.
Até logo, em Apeadeiro. Compre, desde já, o bilhete de visita.
Uns bitaites sobre “Questões Pertinentes – Perguntas Impertinentes”!
Alguns provérbios e frases idiomáticas!
Se, ainda em pleno século XXI, houvesse por hábito e necessidade ir à fonte, como ainda o era, até meados dos anos sessenta do século XX, na minha Aldeia, qual seria o tema das conversas de hoje, dia quatro de Dezembro de dois mil e vinte e um?!
Vou tentar imaginar alguns assuntos que seriam abordados, hoje: 04/12/21. Como se as pessoas fossem às fontes buscar água para as necessidades diárias, principal ou quase exclusivamente as mulheres. Os homens iam mais com os animais, muares, vacas, a dar-lhes de beber, nos tanques anexos, que são bem visíveis nas imagens das fontes já apresentadas, em Aquém Tejo e no Apeadeiro. Fontes do Salto, da Bica, de Alter, bem como a do Boneco, para que nos reportamos hoje. Em todas estas o “tanque das bestas” é bem visível.
Temas plausíveis de destaque, no dia de hoje:
O jogo do Benfica – Sporting. O que posso perorar, sendo benfiquista?! “Futebol é arrebol” traduz, de certo modo, a minha perspetiva sobre futebol, futebóis e futebolices!
A questão do célebre “passageiro” que circulava de táxi(?!) num dia fatídico de há meses, na movimentadíssima Autoestrada seis (A6). (Também e em pleno, no meu Alentejo! Bem perto da Cidade sem Tempo...!) Que, finalmente, se ausentou da governação. É caso para dizer, que “mais vale tarde que nunca”! É pela persistência, insistência, predominância de personagens assim e assado, na politiquice, que nos alheamos e fartamos da política!
E, “a talho de foice” viria a desnecessidade de eleições antecipadas!
E a Covid, que hoje quase atingiu os seis mil novos casos! (Há escassos meses, especialistas no assunto alertavam que, para Dezembro, atingiríamos os dois mil casos. Ora, esse valor foi atingido a 17 de Novembro. E, agora, já vamos quase nos 6000!!! Chegando o Inverno e lembrando, tristemente, Janeiro e Fevereiro deste 2021, o que poderá suceder nos correspondentes meses de 2022?? Vindo Natal e Ano Novo e toda a gente a andar no trolaró… Em Janeiro haverá restrições, já anunciadas. É caso para dizer que “após casa roubada, trancas à porta”.
Certamente viriam outras temáticas, treinadores de bancada é o que mais há, atualmente tanto homens como mulheres. Sobre o “idiomático e pertinente passageiro” muito mais se diria, muito se disse e escreveu nestes meses, nas redes virtuais. Os atuais pontos de encontro, cavaqueira, coscuvilhice, “mentideiros” … As fontes… de informação e verborreia, tantas vezes… De manipulação, também!
Também me fico por aqui. Já atingi uma página A4 de paleio. Vou convidar o/a Caro/a Leitor/a a apear-se… e irmos à Fonte do Boneco! Prosear ou apenas ver a paisagem.
Obrigado por me acompanhar até este momento. Votos de muita saúde!