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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Boi D'Água - Instalação Eléctrica?!

20250206_123051.jpg

Rua do Boi D'Água de Baixo. 

Constatei, hoje, 6 de Fevereiro, que já instalaram quatro postes, presumo de eletricidade, na berma Leste do Caminho.

Batizado de Rua, desde ano passado, 2024! 

Desde ano transacto, fomos constatando alterações.

Desde logo a categorização. De Caminho para Rua!

Depois, várias sinalefas, escritas regularmente, ao longo do trajecto. Indicações de algo a realizar.

Recentemente, buracos abertos. Máquina escavadora. Sinais de obras. De perigo e estreitamento de via. E placa de e-redes EDP.  E, hoje, de manhã, já 4 postes instalados.

Certamente para continuar!

Acho excelente. Excelentíssimo!

(Não que pense ir para lá, à noite.

Mas, para os moradores, dará imenso jeito.)

Não tenho ainda certezas sobre as obras. Não tive oportunidade de perguntar. Mas haverei de saber, logo que tenha ocasião. 

***

Assim houvesse esta iniciativa de colocar iluminação nas Azinhagas da Fonte de Salto e da Fonte das Pulhas. Na minha querida Aldeia da Mata. Que já têm os postes, há anos!!!

É só mandar colocar lâmpadas.

***

Parabéns a esta iniciativa, supostamente para iluminar a Rua do Boi D'Água de Baixo, antigo Caminho!

Realço a oportunidade, também, para irem alargando a via, onde ela seja possível.

Os pinheirões mansos indicam o modo e o como!

 

Efeitos da tempestade “Elsa”: uma crónica já fora de tempo!

Não há fome que não dê em fartura - Seca que não dê em inundação!

 

Este post deveria ter saído da gaveta da memória, ainda no ano transato. Sai agora!

Oliveira caída 2019.jpg

 

Relativamente a 2019, tenho que registar que nos trouxe bastante chuva. Até demais, dirá muito boa gente. De facto, em Dezembro, muito especialmente nos dias e noites de 19 e 20, choveu pelos quatro anos em que praticamente não chovera, desde 2015. Uma verdadeira tempestade, “Elsa”, que assolou o país, descarregando milhões de litros de água, por todo o lado. Em compensação dos anos transatos e talvez dos próximos vindouros, digo eu. Paradoxal que ainda escassos dias, semanas antes, nos queixávamos da “seca severa” que desertificava a nação.

Friso este aparente paradoxo, mas não posso deixar de mencionar que estes períodos de seca e chuvas diluvianas ocorrem periodicamente, não sei se ciclicamente. Lembro-me, lembrar-nos-emos os mais velhos, que com estes problemas nos preocupamos, das cheias catastróficas que assolavam o Douro, a respetiva Ribeira, no Porto; a Régua…

De como o Tejo tinha cheias proverbiais, que alagavam a Lezíria, das povoações isoladas, dos cortes das estradas e da Linha do Norte. Situações que me recordo desde os anos cinquenta e sessenta, desde criança…

Do Mondego nem se fala!

Estranho, estranho sim, é que as previsões anunciadas, quando da construção das barragens do Douro, do Tejo; da Aguieira, no Mondego, dos açudes de Coimbra, da regularização do leito deste rio “Basófias”, a jusante da “Lusa Atenas”, que as previsões de que estas cheias catastróficas não se iriam verificar, saíram completamente defraudadas. Foi ver os rios extravasarem os respetivos leitos e inundarem as planícies, como fazem certamente desde que há memória.

Diferente, sim, do que ocorria nessas décadas dos idos cinquenta, sessenta, setenta, foi a previsão e as precauções tomadas face ao que era inevitável. Quanto ao mais, os rios, quando as chuvas são excessivas, extravasam.

“Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento…” B. Brecht.

 

Até a ribeira da minha Aldeia também saiu das margens e invadiu os terrenos circundantes. Mas já viveu cheias bem maiores que a deste ano. Lembro-me da de 1957, documentada na Ribeira das Pedras, que levou os parapeitos da Ponte do Salto.

Curiosa a nomenclatura desta Ribeira. Oficialmente designa-se Ribeira de Cujancas. Mas nos locais em que passa junto à povoação, à medida que se vai aproximando da Aldeia, vai adquirindo nomes específicos. Na Aldeia, o nome próprio só tem a montante, quando se inicia antes da ponte que liga Monte da Pedra a Crato, pela junção da Ribeira dos Canais, que vem de Flor da Rosa, com nascentes para os lados da Alagoa e a Ribeira proveniente dos lados de Vale do Peso.

De montante para jusante, vai adquirindo diferentes nomenclaturas, conforme o povo a foi batizando ao longo dos séculos, de geração para geração: Ribeira da Vargem, Ribeira das Caldeiras, Ribeira das Pedras, onde tem uma ponte rodoviária, Ribeira da Lavandeira, Ribeira do Salto, com a respetiva ponte, apenas pedonal, mais antiga que a rodoviária, mas talvez não tão antiga como habitualmente se julga; Ribeira do Porcozunho, Ribeira do Salgueirinho, Ribeira da Midre, Ribeira da Lameira e junto à ponte da Linha de comboio do Leste, volta a adquirir o nome original, Ribeira de Cujancas. Desagua na Ribeira de Seda, a montante da célebre ponte romana de “Vila Formosa”.

 

Curiosidades que me ocorrem sobre e a propósito da tempestade “Elsa”.

Que também fez estragos no “Vale”! A foto original testemunha, uma oliveira, várias vezes centenária, quantos centos não sei, que a tempestade derrubou. Fica para memória futura!

 

 

Um Excelente Ano de 2020!

“Boas Festas!”

 

Vicissitudes várias impossibilitaram o acesso às “informáticas” nas últimas semanas. O que no caso vertente se reporta ao ano anterior! Daí a escrita no blogue não ter aparecido. Regressa agora! (Com muitas prendinhas...)

Foto original. 2016. jpg

 

E apesar de as habituais festas desta época estarem quase a terminar, ainda vou a tempo de desejar “Boas Festas”! E um Excelente ano de 2020! (Peculiar este número e respetivos algarismos: dois mil e vinte;  vinte – vinte; dois zero - dois zero…!)

 

São estes Votos formulados e desejados a todos os Conterrâneos e Amigos das várias Localidades a que estou ligado e que neste blogue têm aparecido sucessivamente documentadas com posts.

 

A todos os Associados e Amigos das várias Associações a que estou ligado: União Recreativa Matense; APP – Associação Portuguesa de Poetas; CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia; Mensageiro da Poesia; SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada.

Aos organizadores e participantes de “Momentos de Poesia”!

 

A todos os Leitores e Leitoras deste blogue.

 

A si, Caro Leitor / Leitora deste post, que tem a amabilidade de calcorrear estas modestas, despretensiosas frases, palavras simples, com que realizo a “reabertura” do blogue neste novo ano de 2020.

 

Um Óptimo Ano de 2020!

 

(E, já agora, também um Feliz Natal… …. ... de 2020! Não venha a ter novamente dificuldade em aceder às informáticas, fica desde já o desejo formulado!)

 

Sexta - Feira negra, sexta

Fotografia Original 2016. jpg

 

("Black Friday")

 

Sexta - feira negra, sexta

Anda todo o mundo besta

Atrás de cabaz, de cesta

De compras ao desbarato.

 

Quantas vezes são gato

Por lebre, que até o rato

Do capital fez um trato

C’o diabo do consumo.

 

Gasto e mais gasto sem rumo

Tanta roupa em desarrumo

Tudo isto, em resumo

É mais comprar só por comprar!

 

Que compre, compre sem cessar

Porque o mundo vai acabar

É levar cesto abarrotar!

 

Black Friday, em cada ano

Outro import americano

É sempre mais um engano.

 

É bom lembrar que o planeta

(Bem pode dizer que é treta!)

Tem recursos limitados!

 

Se vamos gastar, gastando

Como gastar nós gastamos

É certo que nos tramamos

A consumir, consumando

Nossa geração e vindoura

Nada de bom nos agoura!

 

Hoje e amanhã tramados!!!

 

 

Novembro / Dezembro 2019

(Na sequência da “Black Friday” da última 6ª feira 29/11/2019.)

Volto a Poesia, de cariz social. Hei-de continuar com temas de outros Autores. Inclusive tradicionais!

(Fotografia Original.)

O Mar - Clara Mestre - Poetar / Partilhar

Fotografia original. 2011.jpg

 

O Mar

 

Olho o Oceano

Não lhe vejo o fim

Fico a meditar

Neste mar sem fim

Manso ou bravio

Água a ondular

A dança das ondas

São o seu cantar

Mete-me medo

Tanta imensidão

Quando o mar

Está calmo

Sinto proteção

Oh mar dos meus medos

Embala-me a mim

Conta-me os segredos

Do teu lar sem fim….

Clara Mestre - 2012

 

 

O Meu Mar

Anda o mar enraivecido

Quando o quero calmo e calado

Disse-me aqui outro dia

Estar por mim apaixonado!

Qual o motivo da raiva

E dessa desilusão?

Por eu não lhe dar ouvidos

E negar-lhe o coração?

Gosto de te ver ó mar

Tu és a minha paixão.

Quando estás muito calminho

Embalas-me o coração.

Estou a olhar-te todo o dia

Com chuva ou sol a brilhar.

Serás sempre o companheiro

Em quem posso confiar,

Por isso não me condenes,

Disse-te não a brincar.

Serás sempre o meu amor…

Tu serás sempre o meu mar…

 

Clara Mestre – 2015

 

Com estes dois poemas de Clara Mestre, termino a publicação do conjunto dos textos sobre este assunto, que me foram entregues para participarem na “Antologia Virtual”.

Poetar – Partilhar.com. mar” fica assim concluída, pelo menos nesta fase. “O Futuro a Deus pertence!”

Dedicar-me-ei a outros projetos.

Da Exposição de “Poesia Visual” também encerrámos as suas apresentações, pelo menos por este ano. Em anos subsequentes não se sabe. De qualquer modo, há trabalhos apresentados que não podem ser repetidos, pois que se “desfizeram” nas apresentações públicas. Caso de “Pisa Poemas”, a partir do poema “Somos Mar!” e de “Octopus / Polvo”.

Mas, todavia, se vier a realizar outra exposição poderei apresentar novos trabalhos. Depende sempre de onde e de quando e em que condições. (Espaço, Tempo, Contextualização.)

Até breve!

(Ah! Este blogue faz hoje cinco anos!)

José Régio: Cinquentenário do seu falecimento

Alentejo entardecer Original DAPL 2016.jpg

 

Comemorações em Portalegre

"Casa José Régio"

 

Através da Casa José Régio – Portalegre, tenho tomado conhecimento das diversas atividades organizadas para comemorar a efeméride na Cidade. E essas ações têm sido diversificadas, de acordo com a multifacetada ação cívica de Régio, que se desdobrou ativamente em múltiplos aspetos culturais.

O cartaz divulgador – anunciador é só por si e por demais elucidativo. Nele, escritas, surgem essas componentes variadas da sua intervenção cultural:

- Dramaturgo, professor, diarista, crítico, editor, novelista, contista, romancista, poeta, desenhista, ensaísta, colecionador. Umas mais realçadas que outras, supostamente segundo a importância relativa das mesmas, certamente face ao próprio e também ao público em geral.

A de Poeta é a que melhor conheço e mais aprecio. Régio é um dos meus Poetas preferidos!

Também foi Romancista: “O Príncipe com orelhas de burro”… Esta é uma das facetas em que ele se achava relativamente desvalorizado pela crítica da especialidade, face aos seus contemporâneos.

Dramaturgo, indiretamente conheço, através dos filmes baseados na sua obra: “Benilde ou a virgem mãe”, “O meu caso”…

Novelista: “O vestido cor de fogo”, foi o primeiro livro que li do autor, um dos célebres “livros RTP”.

Colecionador, faceta bem patente na Casa. É só visitar. Há bem pouco tempo, 21 de Setembro, houve essa oportunidade, mas já tinha outros compromissos. Visitei já há alguns anos…

 

No dia 8/10 haverá um debate com antigos alunos seus no Liceu. Será certamente interessante. (Frequentei o Liceu já depois da sua morte, não o conheci pessoalmente.)

(Na semana passada houve o lançamento de um livro, abordando a história do antigo Liceu Nacional de Portalegre, desde a sua fundação, nos finais do século XIX, até 1974. Parabéns à Autora.)

 

Em diferentes contextos, tenho tido oportunidade de apreciar “Dizedores” de Régio, para além dos que a “net” nos proporciona. O próprio, inclusive.

Peculiar, no mínimo.

Por vezes tenho questionado diversas pessoas que “Dizem” Régio sobre a forma do próprio dizer…

E lanço-lhe a questão:

- Caro/a Leitor/a: O que acha da forma de Régio “dizer” a sua própria poesia, nomeadamente o “Cântico Negro”? (…)

Outra questão, que poderá parecer herética:

- O que seria da Poesia de Régio, se João Villaret não a tivesse feito transcender?!

Ou reformulando a pergunta:

- Qual a importância e o papel de João Villaret na valorização da Poesia de Régio?!

 

E, para finalizar, uma ideia – sugestão que já coloquei neste blogue:

- Seria importante que a Cidade criasse a “Marca Régio”, direcionada aos mais diversos contextos, associando duas “entidades” intrinsecamente ligadas: Portalegre – Régio.

E, já agora, Vila do Conde!

Parabéns e Obrigado à "Casa José Régio".

Parabéns à Cidade!

 

E outra sugestão…

Porque não lançar um desafio aos vários “Dizedores de Poesia” de José Régio, espalhados pelo País, que comparecessem a um evento final que “celebrasse” a Poesia de Régio?! ….

 

Elogios post mortem

Foto Original. 2017.jpg

 

Elogios Fúnebres!

(Eleições!)

Hoje, 2ª feira, sete de Outubro, efetivadas as eleições ontem, domingo, e com algum tempo, retorno ao blogue e com algumas das minhas questões pertinentes, perguntas impertinentes.

Face ao falecimento do Professor Doutor Freitas do Amaral, alvo dos mais variados e praticamente unânimes elogios, provenientes das mais diversas origens, alguns de personagens que foram seus detratores em vida, ele que fora sujeito aos mais diversos ódios, alguns de estimação, inclusive de entre os seus correligionários…

Ocorre-me questionar:

- À partida essa atitude elogiosa será inteiramente merecida, não ponho sequer essa situação em dúvida, todavia e para o próprio que já cá não está, de que vale toda essa consideração?

- Não teria sido preferível que tivesse sido feita em vida?

- Para quê a forma como os seres humanos se destratam em vida, com tanto ódio e rancor, por vezes de forma desadequada e caprichosa, mas que deixa marcas nas pessoas em quem são projetadas essas atitudes odiosas?!

- Que sentido faz a Humanidade, nos mais diversos contextos, odiar-se tanto?!

E volto ao início. Para os próprios, após o falecimento, nem lhes adianta nem atrasa. Só, eventualmente (!) se esses elogios vierem a servir numa Outra Vida! Só, talvez nesse caso…

Para os familiares que cá ficam esse reconhecimento poderá trazer algum consolo, ainda que tardio.

E termino, com votos de pesar à Família e ao falecido, que “Descanse em Paz”!

*******

E já que houve eleições ontem, cujos resultados alguns esperados, outros surpresas, a abstenção por demais elevada, caso para refletirem… populismos radicais à mistura.

E futuros acordos?! Bom senso por parte do PS, recomenda-se! Que não inventem uma “Paningonça”, que ainda teremos cães a comer nos restaurantes, de faca e garfo!

 

Momentos de Poesia e Casa José Régio

Fotografia original 2018.jpg

 

Momentos de Poesia

Portalegre – 21 de Setembro

“Integrado no ano em que passam cinquenta anos após a morte de José Régio, Momentos de Poesia no dia 21 de Setembro lembra também o seu nascimento, com o seguinte programa:

15h – Visita guiada à Casa Museu José Régio

16h 15’ – Poesia de Régio e canto, no Hotel José Régio.”

Organização: Deolinda Milhano ------ Apoio: Hotel José Régio

Bem que gostaria de (re)visitar a Casa, e “Dizer Poesia” no Hotel, mas é-me impossível, pois estarei na inauguração da Exposição de “Poesia Visual”, na SCALA, em Almada. Onde já por diversas vezes, em "Poesia à Solta", ouvi excelentes “Dizedores” de Régio: “Cântico Negro”, “Toada de Portalegre”.

*******

Casa José Régio

Aproveito também esta oportunidade para frisar que a “Casa José Régio” tem organizado variadas atividades de divulgação de José Régio, segundo as suas múltiplas e variadas facetas de Homem de Cultura e Arte, não apenas enquanto Poeta, que é, todavia, a que melhor conheço e aprecio.

Ainda não tive oportunidade de comparecer, mas algum dia poderei!

*******

Obrigado pelas informações e parabéns às duas entidades: “Momentos de Poesia” e “Casa José Régio.”

*******

E aproveito para referenciar uma ideia que já explicitei no blogue: A Cidade precisa criar a “Marca Identitária Régio”, relacionando a identidade Cidade, com a identidade poética de Régio!

*******       *******       *******

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/ai-as-nossas-fezes

“…é o Tejo que se espraia…”

 Poetar – Partilhar.com.Mar

Antologia Virtual

Foto Original. 2016.jpg

 

“Uma janela pró mar”

 

“Da minha janela eu vejo

O meu pedaço de mar

é o Tejo que se espraia

e  se deixa navegar

e  os barcos vão passando

seja inverno ou seja verão

numa azáfama diária

uns vêm e outros vão.

Vejo no ar as gaivotas

e às vezes alguns barquinhos

vejo o ondular das ondas

num vai e vem de carinhos

que bom se todos tivessem

uma janela pró mar

tinham na vida a certeza

de poderem viajar.

Navegavam com seus sonhos

(que às vezes fazem sonhar)

Que bom se todos tivessem

uma janela pró mar…”

 

Clara Mestre

2009

 

(Algumas notas sobre este post:

É o nº700!

Clara Mestre, para esta Antologia Virtual, teve a amabilidade de compartilhar mais dois poemas. Neste post não tenho oportunidade de os publicar. Mas serão divulgados mais tarde.)

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