Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Na Tapada do Rescão – Aldeia da Mata – Alto Alentejo – Portugal.
Na Tapada do Rescão, logo a seguir à respetiva entrada – na encosta, a Norte, à direita – existe um alinhamento de pedras, não fazendo parte de qualquer parede, que me intriga sobremaneira.
“Alinhamento” é o termo que julgo mais apropriado para nomear aquele conjunto de pedras que se seguem umas às outras.
Começa no topo da “colina”, logo à direita da entrada, - a Leste – faz uma curvatura, uma espécie de arco de círculo, descendo a colina até ao vale, a Sul. Terá cerca de cem a duzentos metros.
Intriga-me, porque está dentro da propriedade, não forma parede propriamente dita, e as pedras, pelas suas dimensões também chamam à atenção.
As fotos são parcialmente elucidativas, embora a observação, no próprio local, seja mais pertinente.
Se alguém mais entendido nestes assuntos de ancestralidades, que não eu, que apenas sou curioso, por ali passar, veja com atenção e sugestione ou opine.
Alguém que tenha conhecimentos e visão arqueológica e possa inferir conclusões.
O meu alerta fica feito.
E onde fica a “Tapada do Rescão”?!
Em Aldeia da Mata, concelho de Crato, distrito de Portalegre, Alto Alentejo – Portugal.
Dirija-se à “Azinhaga da Fonte das Pulhas”. Que se inicia na “Azinhaga do Poço dos Cães”, a Sul e cerca de cem metros da Igreja Matriz. Siga em direção à Fonte e à Ribeira do Porcozunho, sentido Leste – Oeste.
Encontrará a Tapada, a cerca de quatrocentos metros, à direita e Norte da Azinhaga.
A 1ª propriedade, à direita da Azinhaga, com figueiras da Índia, é o meu “Chão da Atafona”. A 2ª, com um portão de ferro forjado, é o meu “Vale de Baixo”. A 3ª, julgo que de Dona Belmira ou familiares, é o “Chão da Pereira”.
A 4ª, também com um portão de ferro forjado, é a “Tapada do Rescão”.
É aí que está o “alinhamento de pedras”.
Será um monumento da Antiguidade pré-histórica?!
***
(As fotos da Tapada são de 4 de Abril de 2023. A do Chão é de 1 de Dezembro de 2023.)
(A localização poderá ser obtida pelos referenciais de GPS.)
(Repasto de Inverno, quando faltarem as pastagens. Por vezes ainda no Outono, quando demasiado seco e agreste.
A foto foi tirada hoje, a partir da Azinhaga da Fonte das Pulhas.
Enquadrando o terreno Oeste do "Vale de Baixo", com o feno já enfardado, estão imagens do Pinheiro Manso e do Sanguinho. No topo da imagem - Norte - uma Azinheira.
Na frente da imagem, propositadamente assim escolhida, estão flores de uma planta cujo nome não tenho a certeza. Embude?! )
***
A Romanzeira florida!
Trabalho de Verão.
A romanzeira floresce e frutifica nesta estação, mas os saborosos frutos só estão "disponíveis" bem lá no Outono. No mês dos Santos - Novembro.
Especificamente, no caso desta árvore, nem por isso.
Quase sempre se estragam as romãs e também não são muito saborosas. Têm muito "pau", como se costuma dizer!
Trouxe esta Árvore da "Horta do Porcozunho", já há mais de vinte anos!
Faz uma boa sebe.
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Bons passeios. Bom Verão. Excelente fim de semana prolongado.
É um dos monumentos mais carismáticos de Portugal. Aí estão plasmados – documentados na pedra - marcos identitários da nossa História, nomeadamente da História da nossa Arte.
Um dos trechos peculiares do Monumento são as designadas “Capelas Imperfeitas”!
Percebo, relativamente, o significado da designação. Porque ao longo dos séculos não foram concluídas.
Mas “Imperfeitas”?!
Se há ali uma verdadeira “Obra Artística” da maior e inexcedível perfeição!? No conjunto, na globalidade e no pormenor dos detalhes!
Antes terem-nas designado por “Incompletas” – “Não concluídas”!
Anteontem, andaram gadanhando o feno no "Vale de Baixo".
As imagens ilustram o facto.
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Parte Leste do "Vale de Baixo":
(Observam-se os ícones de Aldeia: a Torre Sineira e a Araucária.
(Ao centro, o Eucalipto que o meu Pai plantou e, no lado esquerdo, uma Azinheira, nascediça entre pedras. Também se observam algumas oliveiras centenárias e outras árvores menos destacadas - catalpas, grevília, carvalhos.)
Parte Sudeste do "Vale de Baixo":
(A foto anterior, de certo modo replica a primeira, realçando um dos ícones de Aldeia - a Torre Sineira. Mas a razão da respetiva publicação é destacar o Pinheiro Manso, que está em verdadeiro crescimento.)
(Carregadinha de amoras, em diferentes estádios de maturação. Um maná, um hipermercado de fruta, para a passarada. Um ver se te avias de melros, estorninhos, pegas azuis - uma novidade relativamente recente - praticamente foi no ano passado que tenho vindo a observar estas aves - e outros pássaros, passarinhos e passarocos, que desconheço.)
A parte Oeste do "Vale de Baixo":
(Observam-se as leiras de feno cortado e respetivos espaços onde a máquina gadanhou.
No final da imagem, também término sul da propriedade, limitado por oliveira e pinheiro manso.
No lado esquerdo da foto, o conjunto formado pelo marmeleiro, a amoreira branca e o chorão, formando uma unidade.)
A parte central do "Vale de Baixo":
(A montante das leiras de feno gadanhado, observa-se, no lado esquerdo - Leste - o renque formado pelo choupo e pelos freixos. No centro, o salgueiro. E, na direita - Oeste - o conjunto constituído por um marmeleiro, a amoreira branca e um chorão. Parecendo uma árvore única!)
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Quem andou a gadanhar?
O jovem que é o dono do Monte da Nave. Com uma potentíssima máquina. Não cheguei a tirar foto!
Um trabalho digno de realce e que proporciona estas geometrias estriadas no espaço!
Estes postais, que tenho publicado em "Aquém-Tejo" e "Apeadeiro da Mata", pretendem, tão só e apenas, divulgar para além do "Museu de Tapeçarias de Portalegre", a Exposição Temporária, inaugurada no dia 18/05/24, subordinada ao título em epígrafe.
Se o/a Caro/a Leitor/a tiver oportunidade de visitar, ficará maravilhado, como nós ficámos.
Lembro que a Exposição é temporária!
O Museu poderá ir visitando.
É um Museu de nível internacional, não só pelas Obras ali expostas, pela metodologia integrativa dos vários conceitos associados ao Museu, per si; pelo enquadramento espacial e temporal. Mas também por todas as Obras de Tapeçarias de Portalegre, que estão espalhadas por todo o Mundo.
(Para este último conceito, fui alertado por Dona Fernanda, que tem uma Vida dedicada às Tapeçarias!)
(É um Museu muito especial!)
E a paisagem deslumbrante da Serra da Penha e da Cidade?!
No referido Museu, de que apresentámos postais: em “Aquém-Tejo” e em “Apeadeiro da Mata”, foi inaugurada uma Exposição temporária, de Tapeçarias, subordinada ao título “A Gare Marítima de Alcântara, por Almada Negreiros”.
Neste postal, apresento fotos do tríptico inspirado na célebre lenda “A Nau Catrineta”, poema anónimo romanceado, recolhido por Almeida Garrett, incluído no seu Romanceiro (1843 – 1851).
As fotos não fazem jus aos originais expostos na “Sala Manuel do Carmo Peixeiro”.
(São fotos minhas, que valem o que valem!)
São apenas um pretexto para estimular a curiosidade do/a Caro/a Leitor/a e incentivar a uma visita, para apreciar estas extraordinárias Obras de Arte. E o Museu, como mencionei em anteriores postais.
O Tríptico:
O 1º Painel:
O 2º Painel:
O 3º Painel:
Dona Fernanda, senhora que trabalhou no âmbito das Tapeçarias, ao longo de dezenas de anos - desde os 22 anos - explicando sobre o seu trabalho:
Um “Livro” de Sabedoria, de Conhecimento, que urge documentar – por ex. através de entrevistas – deste modo preservando uma Memória inigualável sobre tudo o que respeita às Tapeçarias de Portalegre.
(Fica a sugestão a quem possa concretizar tal projeto. E materializar, futuramente, em livro.)
Numa Cidade de Província, como é a "Cidade de Régio".
Tapeçarias de Jean Lurçat:
(Aquário)
" Le Roi Soleil"!
***
Um dia, se tiver oportunidade, visite, SFF, Caro/a Leitor/a.
E, nós, se tivermos ocasião, voltaremos ao Museu.
E, igualmente, se eu conseguir e tendo tempo, e for capaz de transpor melhor as fotos, desenvolverei mais este assunto do Museu da Tapeçaria de Portalegre.