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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Portugal – Polónia

Parabéns à Equipa Portuguesa.

Parabéns à Equipa Polaca.

Velodrome in. journaloleme.com

 

Parabéns a todos os intervenientes, portugueses e polacos, que nos proporcionaram emoção e espetáculo. Qualquer das Equipas poderia ter ganho.

Mas, felizmente, ganhou a Equipa Portuguesa.

“Bye, Bye, Polska!”

Força Portugal!

 

Vitória in. sapo.desporto.pt.jpg

 

Parabéns especiais:

- Ao guarda-redes, Rui Patrício, que ao defender um penalti, permitiu pensar na vitória.

Já imaginou a angústia de um guardião, perante o remate de um penalti?!

(...)

- A Quaresma, que conseguiu aguentar e ultrapassar todo o stresse correspondente e marcar o golo final.

- A todos os marcadores dos penaltis que, perante a enorme responsabilidade que lhes pesaria nos ombros, não falharam, a começar pelo Capitão, Ronaldo, que deu o exemplo!

- Ao Renato Sanches, que traz a juventude e frescura à Equipa e marcou o golo que possibilitou ganhar e manter a Esperança.

- Parabéns a todos os Jogadores que nunca desistiram, não soçobraram!

 

Já observou bem a Equipa Portuguesa e de como ela é o espelho do Mundo Atual, na riqueza e harmonia da sua Multiculturalidade?! No reflexo positivo da Globalização?! No lado redentor da Inclusão e do desenvolvimento e crescimento Pessoal e Social?!

 

Pois, é também sempre bom, nós olharmos o Futebol e o Desporto, pelo seu lado Humano e Libertador!

 

RTP2 - A Queda do Reich - Episódio 2

Setenta anos da II Guerra Mundial e a Crise atual dos Refugiados!

 

Passou ontem o 2º episódio da mini série “Rendição – A Queda do Reich”. 

Supostamente este documentário será para lembrar, para não esquecer, os efeitos devastadores da II Grande Guerra!

Que a memória dos homens é curta! A dos políticos nem se fala. Aliás, a facilidade com que alguns dos nossos mudam de opinião, preocupa-nos que sofram de amnésia.

 

Pois apesar de terem passado setenta anos do final da Guerra, talvez por isso mesmo, setenta anos são setenta anos, os políticos europeus demoraram tanto tempo a estenderem a mão aos refugiados que vêm, há anos, aportando às costas europeias...

Finalmente, e com muitas resistências, parecem fazer um grande favor... Não!

É uma obrigação moral da Humanidade ajudar parte dessa Humanidade que precisa.

 

E quando digo Europa, é Europa toda. Não apenas a U.E. A Rússia é também parte do problema "a montante", deverá também fazer parte da solução " a jusante".

Evidentemente, poderão questionar-me, “mas quem quererá ir para a Rússia e arriscar-se a ser deportado para a Sibéria ou ser recambiado para o seu país de origem, em guerra? Infelizmente não deixará de ser, hipoteticamente, verdadeira esta questão…

Mas todos os Países deverão ajudar.

Se não em termos de receber pessoas, sim porque são Pessoas, seres vivos que sofrem horrores… Se não desse modo, que seja em ajuda material ou outra.

Vaticano, riquíssimo!

Arábia Saudita e Países do Golfo Arábico, também riquíssimos, gastando biliões em megalomanias… Além de serem próximos, sob aspetos geográficos e culturais. Poderá levantar-se dúvida idêntica à reportada à Rússia, claro! Tal como o Irão… Iriam estes refugiados para lá?!

Além do mais, alguns destes países são também parte do problema, a montante. Os negócios do petróleo… Das armas… As multinacionais financeiras que tudo controlam…

Os E.U.A. também, que também são parte do problema “a montante”…

Os outros Países das Américas, Américas que já foram porto de abrigo e salvação para milhões de europeus ao longo de cinco séculos, nomeadamente no contexto das duas Grandes Guerras.

E a Austrália?! País rico, fracamente povoado, porquê negar-se a receber refugiados?! Não foi esse continente povoado com presos degredados do Reino Unido? Os autóctones terão sido auscultados?! Provavelmente via facebook e através dos likes. Ou chamadas SMS, de valor acrescentado. Talvez…

A China e a Índia, excessivamente povoadas, é certo; com desníveis de riqueza abissais entre diversos estratos populacionais, também; a China com uma estrutura política ditatorial, também… mas não terão nada a dizer?!

A China com excesso de liquidez, dado ser o Grande Fornecedor de mercadorias do Mundo Ocidental, não terá um papel importantíssimo a desempenhar neste âmbito?!

E o Japão e países ricos do Extremo Oriente?!

E Israel, que também é parte do problema "a montante", não terá também uma palavra a dizer "a jusante"?!

 De que precisam os povos de Abraão?

 

E estes são alguns dos Países, que me ocorrem, de momento, que têm obrigação moral de ajudar os refugiados!

Até porque, alguns destes países também são parte do problema, “a montante”. Isto é, estão na origem do problema destes refugiados, pois que estão na base das guerras travadas nos respetivos Países de Origem.

 

E as Empresas Multinacionais que tudo controlam em rede?!

As petrolíferas, as financeiras, as produtoras de armas e todas as que de forma legal ou ilegal mandam no mundo em que vivemos, não têm um papel a desempenhar na solução, “a jusante”, dado que têm um desempenho notável “a montante” do problema?!

Têm, também essa obrigação moral!

Este é, de facto um problema a nível mundial!

Vivemos num mundo global. Procura de soluções também à escala global!

 

Mas e provavelmente, quem vão ser os principais auxiliadores vão ser “Países Pequenos” e “Pequenas Instituições”!

 

Mas é "a montante" que o problema também tem que ser resolvido. 

E, aí, também todos estes agentes têm uma palavra a dizer, um papel a desempenhar!

 

E tudo este “arrazoado de conversa”, na sequência de um documentário?!

Não! Já vinha delineando, mentalmente, a feitura de um post sobre o assunto. Esteve para ser em Agosto…

Digamos que o documentário permitiu associar os dois temas: 2ª Guerra e Refugiados Atuais!

 

No concernente ao Documentário, friso e repito.

Deveria ser transmitido em todos os canais generalistas, em horário nobre. E não apenas em Portugal, mas também e muito especificamente em toda a Europa!

Deveria fazer parte de visualização obrigatória por todos os políticos, de todos os quadrantes, pertencentes à União Europeia ou dos candidatos a cargos políticos de envergadura de qualquer país dessa Europa e desse Mundo fora!

Nunca é demais lembrar que um dos grandes objetivos dos criadores da "construção de uma Europa unida" foi evitar novas Guerras, na sequência dos horrores da Segunda.

Para não se esquecer!

Para não esquecer!

 

Porque se remete a visualização de documentos desta envergadura para horários recônditos, como se quisessem esconder, negar a Verdade, os horrores que aconteceram e que se continuam a repetir?!

 

Ver também, se faz favor! A Queda do Reich Episódio 1

Fará algum sentido a alienação futebolística?!

jorge jesus. in www.dn.pt jpg

Escrever num "blog" é ou acaba por ser uma forma de interagir com a própria realidade e as notícias veiculadas pelos "media". Apesar de haver temas que, propositadamente, prefiro "ignorar". Por enquanto...

Contudo, relativamente ao futebol, não posso deixar de tecer um brevíssimo comentário a estas notícias...

É sempre uma forma de falar de Cidadania.

Eis as notícias...

 

Jorge Jesus vai ser treinador do Sporting. ” In: www.dn.pt/

 

"  'Ultimate Champions' - Barça rejeita que Figo alinhe pela sua equipa de 'estrelas' "

In: www.noticiasaominuto.com

luis figo. in noticiasaominuto.com/ jpg

 

.. Reforçando o que já tenho dito noutros "posts". 

 

Faz algum sentido a alienação, nomeadamente face ao futebol?!

 

Remeto para o que já escrevi anteriormente:

Parabéns, Benfica!

Domingo de futebol.

 

Relativamente à 2ª notícia, não posso deixar de frisar que o “fair-play” fica bem a qualquer desportista, a qualquer dirigente, a qualquer adepto…

Muito melhor fica a uma equipa com o gabarito que tem o BARCELONA, um dos conjuntos futebolísticos por quem, aliás, nutro preferências, bem como pela cidade condal, sobre a qual irei escrever um “post” muito em breve.

 

Tenho plena consciência que a rivalidade entre o Futebol Clube de Barcelona e o Real Madrid está muitíssimo além do futebol. Não se compara em nada com a rivalidade Benfica – Sporting.

É uma “rivalidade” que entronca a sua matriz no conceito de identidade nacional inerente a Barcelona, à Catalunha, à nação catalã. De que o futebol é uma “montra” e de que durante dezenas de anos, por ex. no decurso da ditadura franquista, foi das poucas ou nenhumas manifestações possíveis de afirmação identitária.

 

Contudo, querer que um jogador estrangeiro, neste caso o supracitado português, tenha que obedecer aos preceitos da nação catalã, num mundo globalizado como o atual, acho que é exagerado. Se fosse um jogador catalão, formado nas escolas do clube, até compreenderia.

No fundo e tão somente o jogador não fez mais do que aplicar a máxima do futebol atual.

Foi atrás do dinheiro. Ou não?!

$$$$$$$

Daí o epíteto que ganhou…

“Aceitá-lo”, como membro da equipa a que realmente pertenceu e para cujos sucessos também contribuiu, só enobreceria ainda mais o Barcelona. Ou não?!

Tanto mais, agora, com o que se passa na FIFA! Ou também terá a ver com isso?!

 

P.S.

Ainda sobre o "football" e sobre um outro craque da bola que ainda por aí na praia da B. B., célebre artista francesa de cinema dos sixties, não o big brother... chamo a atenção para o sentido figurado do subtítulo do post que também sublinho:

Crime e Castigo

 

 

 

“Ronaldo à venda por 100 milhões”

Ponto Prévio:

Ao escrever num blog, ainda que fazendo-o da forma peculiar como o faço, um pouco arredio do “modus operandi” deste contexto comunicacional, não posso deixar de, por vezes, “interferir” nesse mesmo enquadramento de comunicação e refletir ou opinar sobre acontecimentos mais ou menos mediáticos, de caráter universalista e global.

E haverá assunto mais universal e global que o futebol e especificamente quando se trata do jogador Cristiano Ronaldo?!

Daí que não posso deixar de comentar a seguinte notícia:

 

“Ronaldo à venda por 100 milhões”

Correio da Manhã

Pedro Carreira

15/05/15

“O Real Madrid está disposto a deixar sair Cristiano Ronaldo no final da época. A direção liderada por Florentino Pérez já deu indicação a Jorge Mendes, agente do jogador, para começar a tratar da venda, mas nunca por menos de 100 milhões de euros.” (…)

 

ronaldo cmjornal.xl.pt.jpg

 

 

Não posso deixar de frisar. Chocante, não?!

Não só pelo valor numérico. 100.000.000 de euros!! São muitos zeros à direita de cem.

 

Mas pela situação, em si mesma.

À VENDA!!! Uma Pessoa à venda, pois é suposto que de uma Pessoa se trata, que é posta à venda como se de uma mercadoria qualquer se tratasse.

Bem sei, que não é uma qualquer mercadoria.

Mas o sujeito em questão é posto à venda pelo clube a que pertence, através do seu presidente de direção que transmitiu essa intenção ao intermediário das vendas. Como se fosse um produto, de alto valor diga-se, mas um objeto de uso, que deixa de interessar. Para todos os efeitos é disso que a venda trata.

O facto de a futura e provável transação envolver pelo menos cem milhões de euros, valor de troca, deixa de ser a venda e compra de uma pessoa? Um “dono” que vende e outro que irá comprar?

O facto de envolver uma organização importante, neste caso, um clube de nomeada, deixa de ser uma pessoa, representante de uma empresa, a vender outra pessoa sobre a qual tem posse, tem direitos de propriedade?!

Como se designa uma estrutura social em que pessoas são donas de outras pessoas?! Tem um nome não tem?! (…)

 

Bem sei que no futebol é assim que funciona “grosso modo”, que os jogadores assinam contratos, que tomam decisões, têm agentes é certo, mas em última instância são os próprios que decidem, mas de quem é o “passe”?!

Qual o contexto de autonomia que tem o jogador na tomada de decisão?

Os clubes têm ou não “direitos de propriedade” sobre os jogadores?!

É um contrato negocial inter-pares em plano de igualdade e reciprocidade ou os clubes têm efetivamente o direito de “posse” sobre os jogadores?

Será que o modelo negocial e funcional do futebol não poderá comportar uma estrutura mais civilizacional, mais democrática, menos a lembrar modelos de sociedades ancestrais em que homens eram donos de outros homens?! Quicá!

 

Ler também:

Parabéns Ronaldo

E a Irina?

P.S.

– Não deve ser fácil a um qualquer jogador de renome e valor mundial viver a permanente pressão a que está sujeito, não só no contexto de execução das suas funções, o jogo em si mesmo, o desporto propriamente dito, com todas as acutilâncias que o definem, mas todo o enquadramento social, mediático, todas as vivências associadas e os reflexos que têm no jogador enquanto ser humano, pessoa com todas as suas forças e fraquezas…

Em que medida a ida da “partenaire” se terá refletido no rapaz? E vê-la e sabê-la, que os media estão sempre a comentar, já “noutra onda”, que reflexos teve no seu mar?!

Enquanto durou o “affaire”, ganharam ambos, mas não venha ela dizer que não “cresceu” profissionalmente através da “ligação” que manteve com o “craque”…

Mas tudo isto são “fait-divers”… Mas, por vezes, também temos que “entrar nestas ondas”.

 

 

 

 

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