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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

O palco está montado!

Só faltam os músicos!

20250524_100217.jpg

Quem vier dar-nos música, que traga boa música.

Que venham com humildade e honestidade.

Deixem-se de vaidades, de prosápias. De orgulhos principescos! De autoconvencimentos! De narcisismos bacocos!

Saibam respeitar os outros e dialogar. Trabalhar consensos.

A vida não é um jogo de futebol. De perder ou ganhar.

Precisamos de um mundo melhor. Todos!

Queremos respeito e consideração!

Merecemos um País melhor!

E queremos que este palco cumpra o prazo de validade previsto!

Sejam simples, modestos, centrados nos outros e não em vós mesmos!

Quem vier, dar-nos música... que venha por bem!

Trabalhem para os Outros, para o País!

E tenham Saúde e Paz!

Todos precisamos.

(P.S. - Quem paga os bilhetes?!)

 

 

Ainda de Beja (V), mas com o foco no País!

Crónicas de Beja (V)

(Fotos de Beja, de 08/03/2025.)

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20250308_163041 (2).jpgVamos, novamente, para eleições antecipadas. Num contexto temporal de cinco anos presidenciáveis, houve três dissoluções parlamentares, e quatro governanças a caminho.

É “Obra”!

Esta terceira dissolução, face ao respetivo enquadramento operacional, tinha de ser realizada. As duas anteriores, não! Bastaria que, quem pode e manda nesse contexto, tivesse tido outro procedimento. Não teve! Não há nada a fazer! E, “águas passadas não movem moinhos”!

Mas não posso deixar de mencionar que tantos cordelinhos a mexerem-se, nos bastidores e à vista de toda a gente, para chegarmos a isto! Novamente!

Já escrevi anteriormente, que não concordo com eleições antecipadas. Que “quem paga as favas” somos nós os Cidadãos e o País. Gastam-se milhões, que bem podiam ser bem empregues. E, estas instabilidades só atrasam as verdadeiras políticas governativas e construtivas.

Desde logo, na recuperação do parque habitacional, nas nossas mais variadas Cidades. A foto inicial reporta-se a Beja, mas a situação é comum a muitas, se calhar a todas as nossas cidades. Apliquem as verbas dos PPRs, das “bazucas”, sei lá mais o quê, nesta tarefa ciclópica.

***

Ainda sobre Beja Estas crónicas têm aí a sua génese.  

Não conheço Cidade portuguesa onde haja tantas “Mãos de Fátima”!

Marcante!

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A terceira e última foto: Conhece?!

É o "Lidador"!

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Quase me atrevo a afirmar que os “nossos queridos líderes partidários” têm assim um ego tão inflacionado como o desta estátua. Tão grande, tão grande, que quase não cabe na janela de mercado que o eleitorado lhes reserva!

Que é apenas uma estátua. De gesso, oca, certamente! Do tempo dos festejos dos centenários: 1940!

Não falo, obviamente, do Sujeito que ela representa: Gonçalo Mendes da Maia, o “Lidador”! Que merece toda a nossa consideração histórica.

No Jardim Público de Beja, local que também mereceu a nossa visita, figura outra estátua do Lidador, bem centrada no espaço e em granito. Baseia-se na que apresentei foto, que está na antecâmara da Torre de Menagem do Castelo de Beja.

***   ***   ***

E sobre a visita a Beja, como foram as comidas?!

Comidas Alentejanas, já se vê!

 

"Governanças" e Bitaites - Outubro 2024

Eleições… Poder Local… Lembranças de outros tempos… Governanças… Bitaites…

Aproximam-se as Eleições para os Orgãos das Autarquias Locais. Para daqui a um ano – Set./Out. 2025.

Já por aí andam muitas movimentações, que o pessoal dos partidos “não perde eira nem jeira”!

As eleições são sempre fundamentais. As do Poder Local são muito importantes. Assim os eleitos se interessem por promover as localidades.

O Poder Local, nos anos seguintes a 1974, foi um dos motores de desenvolvimento do País. Os autarcas contribuíram, implementaram muitas das infraestruturas básicas que faltavam por todo o lado. E não falo apenas nas localidades do Interior. Também das Cidades. Sei, sabemos do que falo.

(Em 1974 e 1975, “corri” Lisboa e alguns arredores, em inquéritos de opinião, estudos de mercado, sobre os mais diversos assuntos. Em part-time, por conta de duas empresas que não sei se ainda existem: Norma e IPOPE. Subi e desci escadas e escadas e elevadores, calcorreei ruas, avenidas, ruelas, becos e travessas. Questionei sobre as condições das habitações, vi, porque também me mostravam. E, nalguns bairros, nomeadamente os mais tradicionais, e mais pobres, faltava o básico, tal como nas Aldeias do Interior. Percorri desde os bairros mais estruturados e mais ricos da Cidade, aos das classes médias, médias baixas, dos trabalhadores mais diversificados, operários, que ainda havia muitas indústrias, aos bairros mais pobres e miseráveis. Lembro-me de fazer entrevistas, por ex., no Casal Ventoso, muito antes dos ventos alterosos e perigosos que o haveriam de invadir na década de oitenta. Que, aliás, também invadiriam um pouco todo o País. Muita miséria, mas pessoas simpatiquíssimas. Em 74, ainda cheias de Esperança, que Abril trouxera a todos, não direi a todos - todos, porque para “muito boa e santa gente”, Abril ainda é um espinho na garganta! Mas há vidas e vidas…

Vi de tudo e registei, nas respostas aos inquéritos para as empresas referidas, o que era de registar e documentar. As mencionadas empresas faziam esses estudos de mercado por conta de outras empresas e entidades, as mais diversas. Não sei se também por conta própria. Eu era apenas entrevistador, em part-time. Não tinha qualquer vínculo. Assinaria um acordo temporário, talvez, que já não me lembro. Sei que não fizeram qualquer desconto para as coisas que, agora, são de praxe, nem sei se naquela altura isso seria obrigatório. Sei, porque, quando me reformei, fui saber e não havia nada. Se calhar, à data, também não seria obrigatório. Também isso nada me preocupava, era demasiado jovem para pensar que também haveria de ser velho.

Todo este arrazoado de conversa veio a propósito de nada, só porque me apetece falar sobre coisas de há cinquenta anos e também de agora.

A pobreza, a miséria, eram ainda mais generalizadas. Faltavam muitas das condições básicas que hoje nem consciencializamos: água, saneamento, eletricidade, educação, saúde, habitação, além da vida consumista que temos.

(Bairros da lata em redor das Lisboa(s)?! Nem se fala!)

***   ***   ***

Nestes últimos anos temos andado em muitas eleições legislativasdesnecessárias, frise-se.

As legislaturas são para serem cumpridas. Esta, que está em curso, tal como deveriam ter sido as duas anteriores. Mas isso são águas passadas…

Agora, a atual legislatura também deve ser cumprida. Mas sendo este governo minoritário, acha que deve continuar a comportar-se como se tivesse maioria absoluta?!

Deve negociar, chegar a acordos, a consensos. Ser mais humilde, menos arrogante.

Mas é o que vemos e temos…

Não podem pensar que têm a faca e o queijo na mão, lá por “Deus estar com os Anjos”!

(E tem havido grandes sustos já. Este mais recente, dos desacatos, e os incêndios…)

Toda esta conversa, porque quero expor alguns assuntos, propostas para os candidatos, lá para as minhas bandas de nascimento, pensarem como projetos futuros… (independentemente dos partidos…)

Mas isso ficará para o Apeadeiro.

(Se alguma vez se apearem nele e lerem o que eu escrevo e proponho.)

Aliás, o apeadeiro real continua apenas a ver passar os comboios, de vez em quando.

Até já, ou até logo…

 

 

Resposta a Comentário "Anónimo" sobre SNS - OUT. 2024!

“Mas não é esse o papel deles? Não fazem mais que a respetiva obrigação.”

Resposta a Comentário que virou postal!

E... partindo de Almada, ciranda pelo Mundo e acaba em Portugal!

***

Muito obrigado, Caro/a Anónimo/a, pela sua atenção.

A sua opinião é pertinente. E exige uma resposta algo alongada.

A minha postagem sobre este assunto, tão pessoal, um pouco contrária aos meus hábitos de publicação, deve-se a várias razões.

Sendo pessoalíssimo o problema, a respetiva envolvência é pública. Enquadra-se institucionalmente, suportada e presenciada por dezenas de Pessoas e com custos também públicos.

(Sobre estes, frise-se, pago os meus impostos, de todos os tipos, e faço descontos para as entidades que tutelam estas situações, há dezenas de anos! Dezenas! Mensalmente! Sem falhar, nem “fugir” a eles. De certo modo, já paguei, já pagámos, muitas das minhas / nossas intervenções. Antecipadamente! Eu, e a grande maioria dos Portugueses. Há, por aí, muito boa e santa gente que não o faz. Nem são só propriamente aqueles, sobre os quais, por aí, alguns altifalantes berram, a toda a hora.) … Adiante…

Se é verdade que os Profissionais no exercício das suas atividades fazem o respetivo dever, também nos merecem a nossa consideração. Afinal, é para nós que estão a trabalhar. Por isso o “por favor” e o “obrigado”. Sempre! A qualquer pessoa, de qualquer condição e situação. “Desculpe”, quando incomodamos esse exercício de atividade.

Falta-nos o hábito, a cultura do Elogio. O Reforço Positivo!

As relações interpessoais melhorariam muito, se institucionalizássemos estes hábitos, comportamentos e atitudes. Os Valores fundamentais seriam engrandecidos.

***   ***   ***

Outra razão desta publicação, prende-se com toda a propaganda negativa que tem vindo a ser feita contra o SNS, nomeadamente dos media, nas redes sociais… Há anos!

(Atualmente não sei muito bem como anda a comunicação social, que não vejo noticiários, há meses! Não tenho paciência para tanta peroração e gritaria! E andava com este problema de saúde…

Além do mais, agora, com estas “Governanças”, estão de bem: Deus e os Anjos!

E, nós, de mãos postas…)

Pela propaganda, parece que o SNS é um descalabro. Quando vivenciamos as situações, por dentro, verificamos que a realidade é bem diferente. E os Profissionais merecem a nossa maior consideração. (Não estou a dizer que é tudo um mar de rosas! Bem pelo contrário. Há muitas, muitas contrariedades.)

***   ***   ***

Gosto de apresentar o que de positivo, construtivo, encontro no meu dia-a-dia.

Já basta o descalabro do Mundo. Estas guerras absurdas, altamente destrutivas, sem respeito pela Dignidade Humana. Comandadas por indivíduos que só querem o poder, o egoísmo, nem sei se o dinheiro, porque não lhes deve faltar.

Assim, nós, modestamente, muito modestissimamente, espalhamos alguma LUZ, nesta enorme escuridão!

Só se fala em guerra, guerra, guerra… Não põem a PAZ, na mesa de negociações. A Paz! A Paz!

(Lembro-me, nos anos sessenta/setenta, na época da guerra do Vietname, fartavam-se de tentar negociar a Paz. Até que ocorreu, julgo que em 1975! Mas nestes conflitos, só se fala em guerra…guerra! De todos os lados. É claro que os criminosos têm nome.)

***   ***   ***

E terminando. Sobre esta nossa querida “Casa Portuguesa”, já sabemos que “Deus está de mãos dadas com os Anjos”!

Anda tudo de cabeça levantada, nariz empinado, prosápia, arrogância, vaidade…

Por isso, vai tudo bem no “Reino da Dinamarca”!

A calmaria é tanta, digo eu, que não vejo TV, que, de vez em quando, se agitam as águas com minudências…

Há tempos… Alguém quis ir libertar Olivença! (Mas já visitaram essa linda Localidade?! Se visitarem, e merece bem a pena, atestarão aí, in loco, a nossa Portugalidade, independentemente de fronteiras.)

A mais recente é a da “Cidadania”!

Tem que se abanar o capacete, senão, nem a Cidadania abala a calmaria!

E, por aqui me fico. E muitíssimo obrigado, Caro/a Leitor/a Anónimo/a, por me suscitar estas reflexões e publicações.

Bem Haja! Com Saúde e Paz!

 

O Costa do Castelo ou o Castelo do Costa?

Mas que Costa?! Um Costa que não era o Costa, que deu à costa!

Uns bitaites e não só, a propósito de um filme num país que é uma farsa, uma comédia de filme, numa tragicomédia de país!

O Castelo do Costa ruiu de vez!

E que castelo! Um castelo de cartas. De cartas e de que baralho! Mais do que um sarilho, foi um “saralho”! As cartas sempre a cair! Tantas caíram, que o baralho caiu de vez.

O baralho de cartas desfez-se! De vez?!

Uma tristeza, este país! Esta governança resultou de eleições antecipadas. Tanta gente a desejar a ruína do Costa e o país deu-lhe os naipes todos: maioria absoluta. Mesmo assim foram estes meses de constantes sobressaltos. O Costa e os seus “amigos” deram cabo disto tudo. Desperdiçaram oportunidades, umas atrás das outras.

Quem tem amigos assim, a quem confiar assuntos de relevo, não precisa de inimigos. Nem sequer de adversários. Foi por dentro que a governança se desfez! Foi sendo corroída internamente. Mas sempre “apertada” de fora. Não havia necessidade!

Tanta gente a rir, a saborear! A gozar o pagode!

Anda já tudo num rebuliço. Já todos andam numa roda-viva com as eleições, outra vez. Outra vez?! Se, entre as oposições, se vislumbrassem umas cartas de jeito, vá que não vá… Mas a desgraça é tal que, se estes são o que são e que mostraram, nos outros não se descortinam melhores qualificações, outros níveis de habilitações!

Há muito boa e santa gente achando piada a estas barafundas. Não acho piada nenhuma. É o país que se afunda. Por seis meses o país vai ficar “em banho-maria”!

São assuntos fundamentais, que vão ficar parados, novamente congelados, adiados.

E refiro os que mais se reportam às Pessoas. Tudo o que respeita ao SNS – Serviço Nacional de Saúde. À Educação. À Justiça. (Tanto no respeitante aos utentes / beneficiários, como aos trabalhadores, prestadores destes serviços.) À Habitação.

Não falo no aeroporto! Por mim, se puder e nos tempos que me restem de viver, evitarei andar de avião! Mas será importante definir um novo aeroporto, segundo se diz e se trata há mais de meio século! Opinando, se de facto vierem a concretizar um novo aeroporto, e se o que digo tiver algum valor, que o construam fora da “Grande Lisboa”. Na Margem Norte do Tejo. Nunca na Margem Sul. (Jamais, como disse o outro. Jamais! – em francês.) (Quem tem de ir todos os dias trabalhar para Lisboa, atravessar a “Ponte 25 de Abril”, que o diga.)

Olhem e porque não dão melhor utilidade ao de Beja?!

E os comboios?! Nem sequer andamos a vê-los passar, porque muitas linhas estão completamente desativadas. Não há uma ligação direta a Madrid; quanto mais Paris, ou a Europa! Saudades dos tempos em que era possível viajar de Lisboa a qualquer destas capitais, de comboio. Diária e diretamente! E correr a Europa no inter-rail.

(E pelos comboios me fico que estou com pressa e este postal está por demais atrasado. Como, aliás, os comboios!)

E, afinal, o Costa a modos que se foi, por um recado que parece que não era para o Costa!

Antes o Costa do Castelo!

Saúde e Paz, que tanta falta faz!

 

O Discurso do Rei?!

Não! Do Senhor Presidente!

Quinta-feira, 4 de Maio dei-me ao trabalho de ouvir o discurso de Sua Excelência o Senhor Presidente da República. Bem antes das 20h., já estava frente ao televisor, na RTP1. Estação televisiva que nos ia preparando para o que iria acontecer, fazendo sentir a adrenalina do que poderia ser dado a conhecer por Sua Excelência.

Deu para presenciar a cena do gelado. Quem estaria a degustá-lo?! Sua Excelência, O Senhor Presidente?! O Senhor Professor Doutor?! O Cidadão Marcelo Rebelo de Sousa?! Outro Personagem?! Não sei!! Sei que foi uma cena peculiar, face ao contexto e enquadramento.

Nós, falo por mim, claro, ansiosos pela comunicação

Gosto imenso de ouvir os discursos do Senhor Presidente. Gostei muito do primeiro discurso de tomada de posse. Escrevi sobre isso.

Atestam sempre a extraordinária inteligência do Senhor Professor.

Depois… Depois, vieram as selfies… Depois, todos os dias, em todos os meios de comunicação, sobre tudo e mais alguma coisa, tínhamos Sua Excelência o Senhor Presidente, em direto, em todo o lugar e ocasião.

Passou a funcionar o telecomando. Zarpar para outro canal, e quando se repetia a cena, clicar no Off. (Ou RTP Memória. Ai, a memória...!!!)

De modo que na 5ª feira, excecionalmente, grudei-me à TV, expectante!

E ouvi, escutei o discurso, com atenção.

O Senhor Presidente deu um valente “puxão de orelhas” ao Senhor Primeiro-Ministro, muito especialmente ao Ministro das Infraestruturas, ou não deu?! Em última, ou primeira instância e, simultaneamente, ao Governo, ou não deu?!

Deu, sim senhor!

E foi merecido ou não foi?!

Foi, sim senhor. (Tanta trapalhada e TAPlhada)!

Mas esse “puxão de orelhas”, designemos assim a situação, deveria ser dado deste modo, em público, perante meios de comunicação nacionais e internacionais, para toda a gente ouvir e saber?!

Não! Penso que estas questões deveriam ser tratadas em contextos institucionais, nos ambientes próprios, procurando soluções entre as estruturas dos poderes instituídos e não trazidas para esfera pública como de “zanga de comadres”, para mostrar quem manda mais.

Porque estamos perante um governo legitimamente eleito, ademais assente numa maioria absoluta e resultante de eleição antecipada, e nas circunstâncias em que ocorreu.

(A propósito, Sua Excelência o Senhor Presidente, agora, não optou por essa alternativa. E fez bem. Legislaturas são para se cumprirem. Aliás, em que base poderia invocar tal situação?!)

Face a esta reprimenda pública, em que situação fica o Senhor Primeiro-Ministro e o seu Governo?! Nem falo no ministro! Com que cara vão agir em qualquer contexto nacional e internacional?!

Que consequências poderão advir destas atitudes?!

Haverá questões subliminares em todo este processo?!

*******

Hoje, foi a coroação do Rei Carlos III. Há pouco, na RTP3, falou, Sua Excelência, O Senhor Presidente, na sua magistratura de pedagogia e influência. Os media, portugueses, deliram!

(E o que dizer da cena do gelado?!)

 

Intermitências d’ escritas (Abril - Maio - 23)

Um pouco de chuva, Senhor!

De vez em quando, estes hiatos nas narrativas: ausências do “Mundo Virtual”. Não propriamente do mundo real, mas um certo afastamento das realidades habituais, um mergulhar noutros universos. Em suma, a Vida e as diferentes prioridades, nem sempre possíveis de conciliar, nos tempos e nos espaços.

Mas… voltando a olhar para este nosso querido País, nada mudou. Continuam as mesmas trapalhadas, para não usar termo pejorativo, das TAPlhadas. As Governanças cada vez mais desgovernadas. Impressiona como é possível chegar-se a este descalabro de governo, tão desorientado.

E quem se vai chegando à frente são os mesmos outros, que parecendo diferentes são apenas farinha de sacos de cores diversas, mas, no fundo, iguais.

Não consigo acreditar nestas gentes!

E o calor continua. Em última instância, se calhar, isto é tudo efeito do calor.

Em Abril, as regas passaram a ser necessárias. As águas armazenadas, nas chuvadas de Outono, começaram a ser gastas ainda em início de Primavera! As árvores já têm de ser regadas.

E protegidas! Que as cabras cabriolam de propriedades vizinhas e com tanta erva verdíssima que tem o Vale de Baixo, não sei como, nem por que meios, vislumbram as figueiritas, recentemente plantadas, que mal se veem, na imensidão de biliões de ervas.

(Lá fora, as guerras continuam. Para quando a Paz?!)

Este esboço de “crónica” escrevi-o ontem, mas não publiquei. Posteriormente apercebi-me que Sua Excelência, o Senhor Primeiro Ministro, Dr.º António Costa, falaria ao País sobre o “caso Galamba”.  Dei-me ao trabalho de ouvir. E escutar! Estou com ele. Para quê mudar?! É como se dizia relativamente aos casamentos: “Em vez de se estragarem duas casas, estraga-se só uma.”

O pior, em todos estes cenários, é que a Casa é o nosso País. Que não tem conserto, porque esta gente passa o tempo a dar-nos música.

Ouvindo e escutando com atenção o que ouvi, e sabendo de pedido de demissão, que não foi aceite, tudo aquilo me pareceu “Teatro”!

E por teatro, para que a peça continue, logo, Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, o Senhor Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, nos deu conhecimento de não concordar com a não aceitação do pedido de demissão.

E, com tudo isto, será que se estraga o “casamento” entre São Bento e Belém?!

*******

Um pouco de chuva, Senhor!

Chegou Maio foi-se Abril / Nos atormenta calor / Que é feito d’águas mil?! / Que nos destinas, Senhor?

 

De Mau a Piau!

A propósito de um regresso da República Popular da China.

Quando, há alguns dias, ouvi o Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, mais conhecido por Lula da Silva, opinar sobre a guerra da Ucrânia, achei simplesmente deplorável.

Atendendo que, Sua Excelência, acabava de regressar dessa grande potência do Extremo Oriente e comparando a atual presidência brasileira com a anterior, ocorreu-me simplesmente esse aforismo na moda, nos anos 70 do século XX.

Como se dizia: “De Mau a Piau!”

É, no mínimo, uma tristeza, esta posição de Estado, do País Irmão, na pessoa do seu presidente em exercício. Porque o Brasil, não sendo uma grande potência, é um estado com importância significativa no mundo, com relevância na América, nomeadamente a do Sul e em muitos países de África e Ásia. Não reconhecer a situação de agressão, de invasão de um país soberano – Ucrânia - por parte da Federação Rússia é, no mínimo, lamentável, como referi.

(Esta posição, por outro lado, alerta-nos para que no Mundo e face à guerra na Ucrânia, não há unanimidade. A visão eurocêntrica que nós maioritariamente temos na Europa Ocidental não é perfilhada noutros continentes. Lula da Silva disse-o, mal visitou a China, continua a proclamá-lo na sequência de outras visitas por outros países. Mais parece um embaixador do agressor.

Bem sei que as guerras têm muitos cambiantes, há muitos interesses divergentes, há erros de todas as partes, há destruição e horrores por todos os lados.

Esta guerra, como outras que fervilham noutros continentes, precisam ser terminadas, via negociações de paz. Que nesta, como noutras, a Paz já tarda!)

Agora, como sabemos, Sua Excelência o Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, mais conhecido por Lula da Silva, virá a Portugal no âmbito das comemorações do 25 de Abril.

25 de Abril – Liberdade!

Virá falar de Liberdade?!?!?!

Que dizer quanto a isto?!

Mais uma trapalhada das nossas (des)Governanças!!!

P.S. – Friso que este meu postal, que é mais um comentário, um desabafo, não tem qualquer filiação partidária.

Saúde e PAZ! Que tarda!

 

Bitaites de Abril 23 (I)

As trapalhadas destas nossas “governanças / (des)governanças”,

Das TAPalhadas nem se fala!

Habitualmente não me debruço muito sobre as (des)graças deste nosso Querido País!

Por princípio, por hábito, por saturação, não cavalgo os assuntos mediáticos que inundam, enxameiam, incendeiam regularmente os nossos media, as redes sociais.

Mas isso não significa que me aliene do que acontece. Só que saturo-me de tanta conversa, tanta asneirada, sei lá mais o quê!

Os que nos governam são o que são! Não me lembro de se observar tanta trapalhada por metro quadrado, como com estes “Artistas”!  É de bradar aos céus!

Mas os que nos querem governar revelam-se mais competentes?! Apresentam melhores propostas de governabilidade? Dispõem de quadros mais capazes?!

Daqueles para quem o sistema era para derrubar ou fazer tremer, mal vislumbram oportunidade para nele entrarem, é vê-los a derreterem-se para se amesendarem. É só olhar e ver o comportamento dos ditos cujos. Vão todos dar ao mesmo!

Friso que não concordo com eleições antecipadas. Legislaturas são para se cumprir. Já relativamente às anteriores legislativas referi isso. Valeu a pena?! Que responda o "fado"! A quem interessaram?!

De Sua Excelência, o Senhor Presidente, bastava-nos tão somente que se enquadrasse exclusivamente nesse papel, que agisse apenas enquanto Presidente. Mas Sua Excelência incarna múltiplos papéis, desdobra-se em variadas representações (institucionais?). Professor Doutor, de pleno Direito.  Comentador, Opinante, não apenas num canal televisivo, como quando essa função efetivamente exercia, mas, agora, em todos os canais.   Bem podemos zarpar com o telecomando. Se está no canal X, logo aparece no Y, simultaneamente no Z. Não há como fugir. Parafraseando com o ditado: não há assunto nem tema, ocorrência ou trivialidade que Sua Excelência não comente, dê a sua deixa, ou perore. Não há paciência. De tudo sabe, sobre tudo fala. É um maná para a comunicação social.

Mas aí se esgotam os seus papéis e as suas representações sociais?! Será que esquece o respetivo enquadramento ideológico – partidário, a matriz identitária em que se enquadra?! Não exerce intervenção sobre ela?! Não intervém na sua condição de Cidadão?! (São muitos os papéis em que Sua Excelência se dobra e desdobra!)

Quando nos bastava que fosse apenas Sua Excelência o Senhor Presidente da República. Única e exclusivamente!

A Comunicação Social adora e delira! A toda a hora, Sua Excelência é entrevistado sobre tudo e mais alguma coisa!

E a Comunicação Social?! Os Media?!

As fontes principais que utilizo são as televisões. Os canais generalistas. Os noticiários mais parecem propaganda, exacerbam as notícias, gritam-nas! Mais que informar, deformam. Tantas vezes manipulam. Então, quando vêm com as sondagens. São um perfeito condicionamento. Misturam assuntos importantes com trivialidades sem nexo.

As greves sucedem-se. Algumas são crónicas. Outras surpreendem. (…)

(E a corrupção?!   …)

Muito boa e santa gente se queixa deste nosso querido País. Eu também. E com razão as mais das vezes. Mas vivemos em Liberdade. Temos acesso a muitos bens e serviços, funcionalidades que não têm muitos dos que vivem em muitos outros países!

Mas face a esses factos, essas virtualidades, deveremos comer e calar?!

Não! De modo algum!

 

2022 a despedir-se. 2023 a chegar!

E se me perguntassem sobre aspetos relevantes deste ano de 2022, a findar?!

Cheias na Ribeira. Foto Original. 20.12.22

Se me perguntassem, eu responderia. Não sem antes frisar que não tenho qualquer pretensão a ter uma opinião afinada sobre o assunto. Todavia, como qualquer cidadão, sou capaz de opinar, tendo ou não valor o que diga, seja ou não relevante o que perore! Cada um é como cada qual! E que valor ou interesse tem o que digo ou escrevo?! Adiante…

Cheias na Ribeira. Foto original. 20.12.22.

Um dos acontecimentos relevantes que destaco é o das Cheias, recentemente ocorridas na minha Aldeia. Em contraponto à Seca que vínhamos vivenciando há vários anos! Foi um acontecimento local, que observei, registei, “vi claramente visto”, parafraseando o Poeta. Sendo local, foi também regional. Choveu no Alto Alentejo, como há décadas não se presenciava. Igualmente nacional, que, por todo o País, São Pedro abriu as portas do Céu! E internacional, que por essas “Espanhas”, “nuestros hermanos” tiveram a bênção de receber água, que Deus a mandou (!), para encher barragens por esses Tejos, Guadianas e Douros! E assim dar um banho de chuva aos agricultores, à beira de uma taque de nervos, ameaçando uma guerra, não direi militar, nem convencional, que a última havida entre os dois países foi no distante 1801! (Também de raiz agrícola (??!!) Aparentemente: “Guerra das Laranjas”!!!!!!) 

E a propósito de malfadadas guerras, a “guerra da Ucrânia”, foi algo que negativamente nos marcou. Apesar da distância (?) sentimo-la demasiado próxima. Pela injustiça, insensatez, de tal ocorrência; despropósito, crueldade, destruição pura e dura! E dura. Parece nunca mais ter fim!

Positivamente, as mudanças atitudinais, comportamentais, face à Covid. Com as sucessivas vacinas de que temos beneficiado, podemos organizar as nossa vidas com relativa normalidade. Até nos esquecemos que o bicho anda por aí, duvido que alguma vez se vá definitivamente, mas vamos estando protegidos. E, deste modo, temos vida quase idêntica à da era pré-covid! Mas, não esqueçamos que, na China, como há três anos, o vírus circula em força.

Um aspeto negativo, no que respeita a este nosso querido País, e que me toca sobremaneira, é o desconserto / desconcerto que observamos face à Saúde e à Educação. Dois dos setores fundamentais ao progresso e desenvolvimento de qualquer nação, país, estado. Quase todos os dias nas “bocas do mundo” pelo lado negativo. Há que resolver o que realmente é preciso, por quem tem efetivamente competências para tal.

E por competências, choca, nas políticas, dominarem as politiquices, os casos e casinhos, a toda a hora. A “cunha”, agora com outros nomes: amiguismo, partidarismo, “rapazes e raparigas”, para traduzir “boys and girls”, nepotismo, portas giratórias, corrupção, esse o termo exato e preciso. Choca! Dói, a quem trabalha e é honesto!

(As entradas e saídas nas (des)governanças já não me dizem nada!)

Não falo nos milhões para aqui e para ali, dos governos para bancos, para tapes e outras coisas que tais. Das futebolices! Aí o pessoal nada em dinheiro. (Depende dos escalões, claro!)

E não vendo nós grandes créditos em quem nos governa ou desgoverna (?!), também não observamos melhores qualidades nos outros que nos querem governar. Governar?! Se…?!

E porque vivemos esta época natalícia / final do ano, não quero deixar de mencionar o nosso consumismo exagerado. Comprar, comprar, consumir, gastar, comer, comer… e tanta gente a passar fome, a viver na rua sem teto, sem abrigo, catando comida no lixo!

E, parece-me que vi principalmente “coisas” negativas! Que 2023 seja melhor!

 

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