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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Gulbenkian, CAM, Pala e Jardim da “Dona / Santa Gertrudes”

Relevância da Flora Autóctone...

...ademais Mediterrânica

Bem, como já referi, o que mais me agradou, nesta remodelação do CAM, foi o jardim. Melhor, a flora aí inserida: árvores, arbustos, plantas, flores. Não é que não valorizasse a pala, bem pelo contrário. Mas sou fascinado por jardins e pelos seus elementos fundamentais: as plantas, que acabam por condicionar todos os outros componentes, nomeadamente os humanos e os animais.

Já consciencializou que, para respirar, precisa das plantas?! (Com tudo o que isso representa.)

Já aqui falei das novas plantas que observei incorporadas no “Jardim da Dona Gertrudes”. Que afinal é de “Santa Gertrudes”. (Santa, aos olhos do filho, o Eugénio. Sabemos lá nós se a Senhora era Santa ou não!)

Mencionei: sobreiros, azinheiras, carvalhos cerquinhos. Acrescento: Carvalho roble, até observei um recém-nascido; alfarrobeira, amieiro, olaia. (Pluralize-se!)

Plantas mais arbustivas: referi aroeiras, lentiscos, murtas, loureiros… Também há: espinheiros, sanguinhos, sabugueiro. E medronheiro.

De arbustos, especifiquei: alecrins, alfazemas, rosmaninhos (?), troviscos.

Alfazemas e alecrins são mais que muitos. Alfazemas não sei quantas variedades.

Ainda: tomilhos, pascoinhas, sálvias, vincas, heras, acantos, fetos, avencas. E montes de violetas!

E mais não sei quantos tipos de plantas, muitas e variadas, de que ignoro os respetivos nomes.

Um cardápio enorme de plantações, da nossa flora autóctone, ademais da mediterrânica.

E mantiveram as árvores já existentes que, per si, constituem um elemento patrimonial de destaque.

Por enquanto, o Jardim tem muitos espaços abertos, claros, iluminados e luminosos.

Quem me dera estar cá, ainda, daqui a dez anos e em condições de visitar o espaço e as transformações que absorverá, com o crescimento das novas plantas. Muitas são árvores e arbustos que crescerão, com ajuda das excelentes regas de que já dispõem.

(Na verdade, não observei aloendros, não digo que não existam, mas não vi. São também plantas autóctones, que embelezam e perfumam os jardins e têm imensas cores e tonalidades que os pintam de garridice. Eu também não tenho nos meus jardins devido à toxicidade, mas penso reconsiderar.)

(Um trabalho excelente, de Pedro Neves, sobre este novo Jardim da Gulbenkian. Entre nas ligações nele inseridas, SFF.)

Visitar o Novo Jardim da “Dona / Santa Gertrudes” foi um dos objetivos da última visita à Gulbenkian, passado domingo, dia 6/10.

(P.S. - Não se esqueçam que, hoje faço 10 aninhos!)

 

Ainda sobre a pala.. Crónica III, quase quatro!

Olha a pala!... Olha a pala!...

Na fila do almoço, no restaurante do Museu, onde teremos estado mais de meia hora, observámos muitas cenas, variadas personagens, e ocorrências diversas. Umas mais caricatas que outras. Aliás, uma das coisas que aprecio, quando estou nas filas, é a observação dos casos e ocasos que vemos e assistimos!

À entrada do espaço de restauração, vemos surgir uma rapariga grávida, entrando e saindo. Um funcionário, algumas das pessoas esperando, nós, inclusive, indicámos-lhe a direção da caixa, para pedir a refeição, que tinha prevalência, dada a sua condição. Supostamente era o que deveria fazer. Mas não. Andou por ali, não sei por onde, mas não foi comprar a refeição, como era seu direito. Nós estivemos aguardando e prosseguindo até à nossa vez, à vontade, mais de meia hora. Pois não é que, quando nós estávamos precisamente para comprar a refeição, ela se apresenta, numa trupe de quatro elementos, a requerer o respetivo direito de grávida?! Nada que não pudesse fazer, nem que nós lhe negássemos essa prerrogativa, como é óbvio. Mas porque o não terá feito anteriormente?!

Deduzimos que seria porque estivera esperando que chegassem outros acompanhantes, pois quem pediu as refeições foi outra senhora. Para seis! Estariam todos grávidos?!

Ela, a grávida, a senhora requerente dos almoços, mais dois cachopos traquinas. E um indivíduo e outra senhora, que já se haviam amesendado, açambarcando os lugares e a quem os funcionários chamaram à atenção, por se terem instalado antes de compra dos repastos e respetiva atribuição de mesa.

Há gente que se anda sempre a aproveitar! (Eu que, ultimamente, não me calo quando vejo as coisas desarticuladas e gente a aproveitar-se, acabei por “lhes puxar as orelhas”!

(Elas?! Ter-lhes-á entrado por um ouvido, saído por outro…)

*******

Nesse último domingo de Setembro, vinte e oito, consequência óbvia da reabertura do CAM – Centro de Arte Moderna, a vinte e um; na Gulbenkian, muito especialmente nos jardins e no abrigo da pala, havia multidões. Como nunca me lembro de ter visto!

Quando saímos do CAM para irmos ao edifício principal – sede da Gulbenkian, já a tarde se prolongara. Já na rua, dirige-se-nos um japonês (?), apontando para um livro turístico, com algumas fotos pequenas e a escrita na respetiva língua. Pretendia saber a ida para o museu. Deduzimos pelas fotos e após lhe perguntar, no meu inglês atravessado, se queria ir para o Museu Gulbenkian. Que sim, reforçando com o abanar da cabeça e expressão cordialmente contente. Lá lhe expliquei. Mas, como íamos na mesma direção, sugeri-lhe nos acompanhasse. E fomos. Pela parte do parque ou jardim(?) sudoeste, atualmente uma verdadeira floresta.

E foi aí, no decurso da viagem, que tive uma das minhas ideias peregrinas. Em tempos, fiz coleção de moedas (não do Carlos!), mas de diferentes países, nomeadamente os que visitei, que até foram pouquíssimos.

Perguntei-lhe se tinha algumas moedas do Japão e me podia dar uma, que fazia coleção.

Achou piada, riu-se ao jeito dele, que aquele pessoal não parece muito expansivo, não se riem abertamente, são mais uns risinhos. E sacou do bolso várias moedas, quis dar-me duas, mas aceitei apenas uma. Não sou açambarcador!

E só mais tarde me questionei! E se aquele japonês fosse o artista – autor da pala?!

E por aqui me fico, crónicas a partir da pala já vão três, quase quatro.

Quando, e se puder, visite a Pala!

Muita Saúde e Paz! Que tanta falta faz!

 

Ainda a propósito da pala… (II)

Chico – Espertices… no restaurante

O objetivo do nosso passeio de domingo na Gulbenkian não fora propriamente ir ver a pala. Todavia, ouvimos pessoas comentar terem ido ver a pala. Dá nas vistas, obviamente.

Por vezes, quando podemos, vamos almoçar na Gulbenkian e aproveitar o passeio pelo jardim, durante a tarde. Costumávamos ir à cafetaria / restaurante no Centro de Arte Moderna, antes deste ter fechado. Nos últimos anos, quando passou a ser possível após as clausuras da Covid e quejandos, experimentámos o restaurante do Museu. Não era tão interessante como o do CAM, mas que fazer, se esse esteve fechado até final deste verão de 2024? Todavia temos constatado que veio melhorando, a ponto de gostarmos de lá almoçar, como fizemos no pretérito domingo. Domingo em que tudo esteve cheio. Uma multidão nos jardins, como nunca me lembro. A fila no CAM era demais, à sombra da pala. Imensa gente esparramada pela relva. Crianças por todo o lado, numerosas famílias jovens com crianças atreladas. Onde estas se juntavam, era uma vozearia ensurdecedora. Os pais não têm, nem estão para ter, qualquer controle nos filhos. Estes mexem em tudo sem qualquer reparo dos papás. Nesse domingo andava tudo frenético, talvez do sol, do calor, dum ar de férias. Este jardim tem uma restrição saudável: não dá autorização à entrada de cães. Se fosse livre, haveria de ser uma canzoada!

O restaurante do Museu também esteve cheíssimo, a ponto de alguns funcionários comentarem. Não davam pano para mangas, apesar de serem eficientes. São também eles que controlam a amesendação, pois que a procura é muita e há picos que exigem atenção redobrada, gerindo quem termina a refeição e quem pode usar mesa. Após encomendarmos e pagarmos, atribuem-nos um identificativo numérico, que colocamos na mesa. Onde nos irão servir. São lestos, práticos, sem salamaleques, mas com eficiência. Não param!

Não nos sentamos previamente, para apanharmos lugar. Alguns clientes em grupo, por não saberem ou por cretinice, mandaram um elemento açambarcar lugar. A uma estrangeira, disse-lhe, no meu inglês arrevesado, que deveria esperar na fila. Ou porque não percebesse, ou se fizesse desentendida, não fez caso da minha sugestão. Acabou por se ver confrontada com uma família, com a respetiva marcação numérica, de mesa destinada e almoços pagos, sugestionando que saísse. Mesmo assim teve de ser o empregado a reforçar-lhe o pedido/ordem. Acabou por se levantar, ir para fila e, mais tarde, verifiquei que ficou com as amigas em mesa ainda melhor. Não valia a pena ter-se feito de desentendida. Mas situação idêntica ocorreu ainda mais duas vezes.

Já sabe, se for ao restaurante do Museu, e acho que vale a pena, aguarde a sua vez na fila. Na altura própria terá o seu lugar de comensal.

E como é no restaurante do Centro de Arte Moderna? Não sei ainda. Fomos lá na hora de lanche, havia imensa gente, ainda estivemos na fila, mas fomos embora e acabámos por ir comer um gelado noutro local.

Um dos objetivos da nossa ida fora também irmos experimentar o restaurante – cafetaria. Ainda não aconteceu no pretérito domingo. Está bastante diferente. A equipa, que era excelente, não é a mesma, provavelmente nem a gestão. Por enquanto, desconheço completamente o respetivo funcionamento, não formulando qualquer juízo de valor. Aguardamos visitas futuras.

O acervo museológico também ficará para outra oportunidade. Afinal já o visitámos por diversas vezes, ao longo destes anos. Será, todavia, interessante observar as mudanças.

Também observámos mudanças nalguns espaços.

Talvez venhamos a falar disso, quando lá voltarmos.

Até lá, "Saúde e Paz, que tanta falta faz!"

 

Já foi ver a pala?! (I)

Mas, qual pala?! Perguntar-me-á, o/a caro/a leitor.

Pois… a pala da Gulbenkian, melhor, a pala do CAM – Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.

É uma pala e peras!

Se em Lisboa ainda houvesse “Revista à Portuguesa” - na verdade, ignoro se há – mas se houvesse, já haveria cantiga dedicada à pala.

“Olha a pala, olha a pala…” isso é referente à mala. Também se diz que “quem tem capa, sempre escapa.” E sobre a pala?!

“Quem tem pala não se rala / Se há sol ou se chover / Vira cara, tira fala / Tem sempre que s’esconder!” Poderia continuar reportando-me para a situação atual. Com um pouco de brejeirice muito ou pouco poderia sair.

No domingo passado, tarde ensolarada de calor, milhares se abrigaram debaixo da pala. Foi um corrupio de gente sob a pala, serpenteando, na espera de entrar a visitar o renovado Centro. Fechado desde 2019.

Para ver esta nova estrutura, simultaneamente arquitetura, e obra de arte escultórica, e abrigo do sol, certamente também da chuva, não é preciso visitar o museu, pagar entrada, fazer fila. Ela é bem visível, até da rua, é marcante, estruturante e emblemática do Centro e da Fundação.

Tudo indica será uma nova identidade, uma novel marca, destas instituições.

Olha, vamos ali ver a pala da Gulbenkian. Ou, como perguntei no início: Já foste ver a pala?! Mas qual pala?! Mas das novidades do Centro e da Fundação só me interessa a pala?!

Não! Do que vi e está disponível para qualquer turista ou visitante ou passante, o que mais me agradou foi o novo espaço ajardinado, a partir do antigo “Jardim da Dona Gertrudes”! O Arvoredo! Que inveja – saudável – de tão belas e profusas plantas e ainda mais da possibilidade de regas autónomas e regulares. (Se as minhas árvores tivessem essa oportunidade! Regas sistemáticas, automáticas. Só São Pedro lhes vale!)

As árvores maiores, mais antigas, são certamente do “Jardim da Outra Senhora”. Não sei se ficaram todas, se só algumas, se tiveram de abater outras. Ignoro! Mas do que observei é que plantaram e tornaram a plantar uma boa plêiade – é mesmo este o termo – de árvores e arbustos notáveis! E da nossa flora autóctone e adaptados ao nosso clima mediterrânico.

Árvores de grande porte futuro: Sobreiros, Azinheiras, Carvalhos Cerquinhos!

Outras árvores mais arbustivas: Aroeiras, Lentiscos, Murtas, Loureiros… que, com as regas de que dispõem, depressão atingirão porte arbóreo.

Arbustos: Alecrins, Alfazemas, Rosmaninhos (?), Troviscos!

Não observei ou não reparei, se também terão plantado medronheiros, aloendros. Bem sei que estas duas plantas poderão ser nefastas para jardins onde brincarão crianças.

Sim! Do passeio domingueiro, na Gulbenkian, o que mais me cativou foi o recente jardim. Mas percecionei a dimensão do espaço inferior ao que imaginara. Também não posso dizer que apreciei totalmente o derrube do muro. E questiono: O que foi feito do portão que “guardava” o “Jardim da Dona Gertrudes”?!

Poderiam tê-lo colocado perto da entrada, como uma peça escultórica!

Isto digo eu, que não percebo nada de poda!

E ainda voltaremos ao jardim e talvez a nova crónica sobre o passeio de domingo passado, que passou!

 

Fundação Calouste Gulbenkian: visita / passeata!

Gulbenkian. original. 04.06.23.

Excertos de quotidiano de 1º domingo de Junho e algumas opiniões!

Quem conheça os vários espaços da Fundação Calouste Gulbenkian não terá dúvidas em opinar que será uma das melhores Instituições Culturais, existentes no nosso país. As coleções de arte do Museu, as diferentes mostras culturais nos mais diversos enquadramentos artísticos, o Centro de Arte Moderna… a investigação, as empresas a que está ligada; uma vasta panóplia de ramos artísticos, científicos, educativos, económicos, culturais… (…)

Tem estado em exposição alguma parte do acervo do Centro de Arte Moderna, em obras desde antes da pandemia, em vários espaços do edifício central, nomeadamente no salão de exposições e também no exterior.

No 1º domingo de Junho conseguimos dar um saltinho, a visitar.

A Arte Moderna tem os seus quês e porquês e o que poderá parecer apenas trivial, ali, naquele espaço e contexto, ganha estatuto de Arte! Quem sou eu para opinar?!

Mas… Friso que, na Gulbenkian, entre muitos aspetos relevantes, algo que me fascina é o Jardim. (Designemos assim.) É de uma riqueza vegetal dificilmente igualável.

Mas… a meu ver, tem uma falha. As plantas deveriam estar classificadas, nomeadas. Não direi todas, mas por tipos. Gosto de conhecer os nomes (vulgares e científicos) e, embora identifique a maioria delas, algumas escapam-me.

Ilustro com algumas das “obras” expostas e começo por um enquadramento titulando o postal de duas, icónicas e, digamos, que mais “clássicas”, dentro da Arte Moderna. (Digo eu, sei lá!)

A 2ª foto reporta-nos para o enquadramento vegetal.

Rosas. original. 04.06.23

O roseiral no lado norte do jardim, flanqueando a entrada principal, a nordeste.

3ª foto: nova imagem da “Arte Vegetal”.

Carvalho. Original. 04.06.23.

O célebre “Carvalho”, que referem ter sido semeado por um Gaio!

Observa-se uma etiqueta e dirigi-me a ela, julgando ser identificativa da Árvore, porque quero conhecer o tipo de “Quercus”, dado que temos um pequeno exemplar envasado, nascido de uma bolota apanhada na Praça de Espanha. (Donde o gaio também terá levado a bolota que originou o exemplar da foto!)

Só que a etiqueta identifica a “Obra de Arte” seguinte.

Banco de jardim. original. 04.06.23

Um banco de jardim cromado!

(Lá está! Ali, naquele espaço e contexto e sendo de quem é, é Obra de Arte! É obra, mesmo!)

(Também já poetei sobre "banco de jardim"!)

E, para finalizar, um bonito enquadramento de Lantana e Madressilva, entrelaçadas.

Lantana e madressilva. original. 04.06.23.

Espero que tenha gostado e quando puder e, se puder, visite, SFF.

Obrigado pela sua atenção.

E… informo, a quem se interessar, que esteve a chuviscar aqui no Norte Alentejano!

 

Sabe que planta é / são esta(s)? – XV

Ainda no Jardim da Gulbenkian

(Piquenique 1 de Agosto 2021 - III)

Roca da Velha. Foto original. 2021.08.01.jpg

O Jardim – Parque da Gulbenkian é um oásis em Lisboa.

Surpreendente a floresta criada no meio da Cidade. (A Praça de Espanha também está bastante diferente, mas ainda não deu para uma apreciação global e avaliativa. Mas, na questão de circulação automóvel, pareceu-me melhor. Mas ainda terei que ajuizar com mais atenção.)

Voltemos à Gulbenkian e apreciação do coberto vegetal do Jardim. Alguns aspetos de pormenor e outros de por maior. De algumas plantas conheço nome vulgar, de outras não. Nomes científicos, mais corretos, em latim, não conheço. Lamento!

A foto de capa: Roca da Velha

Imagem de por maior: Canavial, de Canas da Índia

Canavial Gulbenkian. Foto original. 2021.08.01.jpg

Lantana

Lantana Gulbenkian. Foto Original. 2021.08.01.jpg

Roseira florida.

Rosa na Gulbenkian. Foto Original. 2021.08.01.jpg

Rosas muito bonitas existem no Roseiral da Gulbenkian. Mas perdem muito do fulgor dos roseirais, porque o arvoredo que limita o espaço a sul – sudoeste cresceu imenso e priva-as de luz solar. Digo eu… Jardim ou parque sem roseiral, não é jardim nem parque, em Portugal!

Azevinho

Azevinho. Gulbenkian. Foto Original. 2021.08.01.jpg

Acanto

Acanto. Foto Original. 2021.08.01.jpg

As imagens seguintes são de plantas cujo nome desconheço.

Jardim Gulbenkian. Foto original. 2021.08.01.jpg

Sabe os respetivos nomes?!

Jardim Gulbenkian. Foto original. 2021.08.01.jpg

Se souber, agradecemos que os nomeie, Se Faz Favor!

Jardim Gulbenkian. Foto original. 2021.08.01.jpg

Obrigado. Muita Saúde. Bons Passeios e Passeatas. E Piqueniques!

 

Caril de Camarão e Arroz Basmati

Centro Interpretativo. Foto original. 2021.08.01.jpg

Piquenique no Jardim da Gulbenkian (II)

Afinal, o caril não era de gambas, mas de camarão. Correção feita!

 

Chegados ao Jardim para o piquenique, depressa os preconceitos voaram. O que mais havia era gente a piquenicar. As mesas junto aos eucaliptos estavam ocupadas, precisamente com pessoal a comer. Os bancos em redor, vários deles, em idêntica funcionalidade. Pela relva, também havia grupos, na função digestiva. Debaixo das sombrosas árvores, várias pessoas observei, comendo.

Um dos preconceitos: o “cesto do supermercado”. No final da visita, observaria um senhor, todo descontraído, com um desses cestos a tiracolo, onde levava o que sobrara do piquenicar que ele e a família haviam feito num dos bancos de cimento, debaixo dos eucaliptos!

Não tenho memória, se antes da eclosão da pandemia, era costume ver-se tanto pessoal a almoçar pelo parque. A hora de almoço costumávamos passá-la nessa função.

Comemos, piquenicando, divertimo-nos e tivemos direito a sobremesa, após termos arrumado os apetrechos, conforme foto do postal anterior. Não deixámos restos, nem papéis. Não demos nada, nem aos pombos, nem aos patos, que, gulosos, nos abordaram, enquanto comíamos. Seguimos as instruções que nos interpelam logo à entrada leste do parque, junto ao Centro Interpretativo Ribeiro Teles, conforme foto documental.

Instruções Parque. Foto original. 2021.08.01.jpg

Foi precisamente na gelataria que pedimos a sobremesa. Por mim, decidi-me por gelado de alfarroba, nunca havia provado. Gostei. Sou guloso! Mas também houve de morango e de chocolate. Para mim, triviais.

E houve direito a café, para quem quis, com ou sem açúcar! Em chávena. Havia quem não bebesse assim café, há imeeennso tempo! Na bandeja, levei-os para a sombra do exterior, que no espaço interior, apenas se podia ficar tendo o tal certificado. Devolvi a bandeja à origem, claro!

Passeata Jardim. Foto Original. 2021.08.01.jpg

Uma tarde muitíssimo bem passada. Passeata no jardim. Exercícios, à moda olímpica. Aproveito para felicitar os nossos atletas, os medalhados e os não medalhados, que também se esforçaram para tal.

Parque Gulbenkian. Foto original. 2021.08.01.jpg

O Jardim oferece excelentes sombras, nalguns locais, verdadeira floresta temperada, sempre bem irrigada. Ouve-se a passarada. Pareceu-me rouxinol, quando chegámos. Gaio também me pareceu no seu “grasnar”?

Candeeiro Joana Vasconcelos. Foto Original. 2021.08.01.jpg

Não me atrevi a visitar a exposição na galeria principal.

O candeeiro da “prima” Joana está exposto num dos átrios principais. É tão grande que não passa nada despercebido.

A fila para o museu manteve-se sempre crescida até depois das cinco, quando partimos.  Também não queríamos visitar. Já o fizemos por diversas vezes.

As esplanadas, a do restaurante do Museu e a do Centro Interpretativo, estavam cheias.

A quase totalidade do pessoal andava de máscara, aonde ela era devida. Nós, inclusive.

Casal Gulbenkian. Foto Original. 2021.08.01.jpg

No final da visita, encontrámos este casal, bem simpático. Entre oitenta e noventa. Com a devida autorização, fotografei-os. Não costumo colocar, no blogue, fotos com Pessoas. Mas não resisto a esta. Há sempre uma excepção, o que só confirma a regra.

Flor Gulbenkian. Foto original. 2021.08.01.jpg

Também fotos de plantas. Esta de uma plantinha minúscula. Para contrapor ao tamanho do candeeiro da “prima”! Há beleza e harmonia em toda a Arte. A natural e a humana, que “copia” a da Natureza?!

 

 

Piquenique no Jardim!

Gulbenkian, 1 de Agosto 2021

Gulbenkian. Foto original. 2021.08.01. jpg

Ontem, 1 de Agosto de 2021, entrámos em espírito de férias. Olha, que grande admiração, ó meu! Dirá. Agosto é mês habitual de férias, vacanças, holidays…

Sem dúvida! Mas para quem está “reformado”, serão férias todo o ano… Todavia, fica sempre essa reminiscência. Mas, se para o núcleo familiar fundamental a situação habitual é essa, há quem tenha tido e irá continuar a ter, um ano de muito trabalho e compromissos. Por etapas, que vão sendo concluídas. Adiante…

Comida embalada. Foto Original. 2021.08.01. jpg

Resolvemos fazer algo diferente. E o quê?!

Já não íamos à Gulbenkian - Lisboa, há mais de um ano. Desde antes da pandemia. Aos domingos, costumávamos ir com alguma regularidade, desde há cerca de trinta anos!

As saudades de passear no jardim – parque, ainda mais de ir almoçar ao restaurante do Centro de Arte Moderna, são mais que muitas.

Mas o Centro está em obras, acabarão lá para 2022? E o restaurante reabrirá?! E o que será feito do Pessoal sempre tão simpático e atencioso?! (Saudações cordiais!)

Bem… E se fossemos fazer um pique nique no Jardim?! Ideia lançada no sábado e prontamente aceite em família.

Cantinho onde comemos. Foto original. 2021.08.01.jpg

Confesso que tinha algum preconceito, apesar de achar a proposta excelente. Como estaria o ambiente? A vivência humana? Será que pareceríamos uns extraterrestres?! E o que levar para comer? E como? E onde comer? Como abancar?!... Aquelas dúvidas que nos assaltam e moem, perante algo inusitado.

(E essa coisa da Covid?!)

Tomada a decisão, aceite, passámos à concretização.

O principal: a comida. Decidimos juntar dois em um. Encomendar no "Nepalês", que é como o nomeamos. Mas cujo nome de batismo é “Everest Montanha”!

Restaurante nepalês. Foto original. 2021.08.01.jpg

Um restaurante, com esta origem e comida condizente, situado na Avenida do Brasil – Lisboa. Apreciamos a paparoca. Caril de gambas, sem picante, que ao natural já pica. Arroz basmati, uma delícia. E pão. Um com alho! (Ai o Quim Barreiros!)

A comida a servir. Foto original. 2021.08.01.jpg

De véspera, havíamos aprontado os apetrechos: toalha, guardanapos, talheres, garrafas de água, recipientes para acondicionar os alimentos e sacos para levar a comida e acessórios. (Não queria levar um daqueles sacos das compras dos supermercados.)

Os apetrechos já após repasto. Foto Original. 2021.08.01.jpg

Bem! Ficaram algumas imagens ilustrativas e abordarei pormenores noutro postal.

Posso dizer que foi ótimo. Achámos um piadão. A comida era excelente. Comemos muitíssimo bem. Até tivemos sobremesa e digestivo.

 

(Aventure-se também num piquenicar num Jardim, perto de sua casa. Ou longe!)

 

Ah! E, neste dia muito especial, também tivemos o grato prazer de rever dois Amigos que não víamos, desde antes da eclosão da pandemia. O João e a Fatinha! Valeu!

 

 

Todos os dias são "Dias de Mãe"!

Este postal, que é o nº 900, é dedicado a todas as Mães.

Entre todas, a minha MÃE, e todas as Mães que conheço.

A todas as Mães Biológicas e a todas as Mães de Afeto.

Que, “Parir é Dor, Criar é Amor”.

 

Ilustrado com bonitas rosas do “Quintal”. Um verdadeiro Jardim. Ademais em Maio!

Não conheço o nome de todas estas variedades de rosas. Das que sei, intitulo-as.

“Rosa de Alexandria.”

Rosa de Alexandria. Foto Original. 2021. 05. jpg

Li, em “Silêncios”, também ser chamada “Rosa de Damasco” ou “Rosa Damascena”.

(A Roseira Mãe resultou de um bacelo que colhi no quintal de uma vizinha, Srª Sofia. Em boa hora o fiz. Atualmente, outro vizinho fez do quintal um curral de cabras… não sendo preciso dizer mais… era uma vez uma roseira de rosas de Alexandria.)

“Rosas de Cheiro”

Rosas de Cheiro. Foto Original. 2021. 05. jpg

É assim que as designo. No blogue referido, “Silêncios”, também vêm referenciadas.

São muito olorosas, multiplicam-se com facilidade, dão imensas flores, aos magotes. As roseiras podem crescer bastante, até mais de dois metros de altura. Trouxe-as de uma das várias hortas, próximas da “Ribeira das Caldeiras”, onde havia bastantes, parecendo quase espontâneas. Quero recolher rebentos, para construir uma sebe no “Chão”.

“Rosa do Apeadeiro da Mata”

Rosa do Apeadeiro da Mata. Foto Original. 2021. 05. jpg

Esta rosa, muito bonita e também em tonalidade para o vermelho, desculpem-me os sportinguistas (!), vem de uma roseira que havia no Apeadeiro da Mata, junto à casa da guarda da passagem de nível, de onde cortei um ramo, que abacelei no quintal. Há mais de trinta anos. Floresce lindamente. Não sei o nome. Assemelha-se às anteriores.

Rosa Gallica (?) – “Rosa da Gulbenkian”

Rosa Gulbenkian. Foto original. 2021. 05. jpg

A roseira obtive-a por semente, a partir de frutos colhidos na Gulbenkian. Semeei no quintal, há 3 ou 4 anos. Ainda está pequena, mas este ano já floresceu lindamente.

Rosas cujo nome desconheço.

Rosas vermelhas. Foto Original. 2021. 05. jpg

Fazem parte de um conjunto de roseiras diversas, que comprei em supermercado, para aí há quarenta anos. Bem bonitas, como todas as rosas. A roseira também dá muitas flores, em magote. Não cresce muito.

“Rosa de Santa Teresinha”

Rosa de Santa Teresinha. Foto Original. 2021. 05. jpg

É assim que a conheço, nome comum em várias localidades. (Gosto de saber o nome vulgar das plantas, em diferentes locais e para isso costumo perguntar.) É também muito cheirosa, produz imensas flores, em diferentes épocas do ano. Obtive-a por bacelo, que colhi de um qualquer quintal, em Almada, há mais de dez ou quinze anos. Faz-se uma planta grande, por isso a corto com alguma frequência.

Rosa Branca, cujo nome também desconheço.

Rosa Branca. Foto original. 2021. 05. jpg

Deu-ma um Srº da empresa de condomínio de Almada. Há menos de dez anos.

“Rosas de Nossa Senhora” ou “Rosas da Minha Avó”

Rosas de Nossa Senhora. Foto original. 2021. 05. jpg

A respetiva roseira é proveniente de um rebento que trouxe do quintal da minha “Avó Carita”, onde sempre conheci um exemplar desta roseira. Cresce bastante, dá para constituir trepadeira, sebe, molda-se com facilidade. Dá imensas, imensas rosas, branquinhas, muito compostas, extraordinariamente bonitas.

 

Espero que tenha gostado. Como todas as rosas, são de roseiras com espinhos. Coisas da vida.

(Rosas são rosas. Mas nem tudo são rosas!)

*******************

Parabéns ao Sporting: jogadores e treinador, muito especialmente.

(Mas nada de “bebedeiras” de multidão… É chover no molhado…)

E parabéns a todos os meus Familiares e Amigos Sportinguistas.

Quem haveria de gostar de saber, seria o Amigo Branquinho.

 

O Intrigante Pássaro Preto!

Ainda quero voltar a escrever sobre o Natal!

Mas antes vou cronicar sobre este confinamento. E pássaros…!

 

Mais um sábado de confinamento. O mesmo silêncio estranho. Por um lado, agradável, mas também algo inquietante e até opressivo. Os donos de cães são dos poucos transeuntes. (A sujarem os passeios, não todos os donos, mas um número significativo deles.)

As aves não querem saber. Fazem as suas vidas, voando. Já basta as desgraçadas que têm de estar permanentemente confinadas em gaiolas.

Não entendo quem diz gostar de animais, para ter pássaros sempre presos! Além das tradicionais aves exóticas e canoras, há gerações enfiadas em prisões de arame…há quem tenha corvos, sim! Corvos! Melros, enfiados em estruturas aramadas. Permanentemente! Se isto é gostar de animais, vou ali, já venho.

(Acho que este confinamento a que estamos sujeitos, esta reclusão forçada deveria provocar-lhes reflexão. Digo eu. Sei lá!)

Rabirruivo Preto Avifauna Jardim Gulbenkian pt Dez 20

O intrigante pássaro preto, do tamanho de pardal, saltitante; que parece querer interagir connosco, que faz ninhos em parapeitos, algerozes, estruturas de telhados; com a parte inferior da cauda arruivada, que com a dita cauda, parece fazer uns tremeliques… bem, parece que já sabemos o nome.

Sugestão de blogue: “Danny, The Fox”! Só alguém com a perspicácia de raposo, poderia decifrar. Rabirruivo Preto!

A partir do que pesquisei na net e com a observação efetuada esta tarde, concordo. Apesar do meu conhecimento deficiente de pássaros.

Esta informação também a partilho com “Arca de Darwin”, com quem tinha compartilhado informação sobre esta ave e com Modesto Viegas, com quem também tinha falado numa Exposição na SCALA – Almada. São ambos apaixonados pela Natureza, com blogues em que expõem as suas pesquisas fotográficas. Dignos de navegação!

Obrigado pela vossa atenção!

E, por agora, fico por aqui. Ainda escreverei sobre O Natal.

A foto não é da minha autoria. Não tenho competência, nem meios, para fotografar aves, sempre tão fugidias. (In. Avifauna / Jardim Gulbenkian.pt!) (Que saudades!)

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