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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Eça e o Panteão?! Outra vez?! Não!

Trasladação 08/01/2025!

Do pouco que vi, do que li online, das e sobre as cerimónias de trasladação dos restos mortais de Eça, para o Panteão – antiga “Igreja de Santa Engrácia” -, inferi o seguinte:

- Vaidade! Fausto! Opulência! Poderia ser de outro modo?! Se é para isso que servem estas cerimónias?!

- O Poder celebrando-se a si mesmo! Faria sentido ser de outra maneira?!

 (Se, o que fisicamente resta do corpo do homem, já recebera Honras Nacionais em 1900?! Já fora em cortejo, do Terreiro do Paço para o Alto de São?! Dizem as crónicas, que eu não era visto nem achado na altura. Antes, dizem, veio de barco de um porto francês até Lisboa. E antes, terá ido, desde Paris, de comboio, para esse porto francês. Deduzo eu, que seria o melhor meio de transporte, nessa época. E dessa povoação onde habitava e faleceu, Neuilly, qualquer coisa, como foi para a capital francesa? (Ignoro!) E para que estação de caminho de ferro terá “comboiado”?! Austerlitz?!

E, depois de ter descansado dezenas de anos no cemitério do Alto de São João, ainda o recambiaram novamente. Desta vez para o concelho de Baião, onde supostamente se situa a mítica Tormes!

A propósito!... Tormes tem existência real ou ficcional? É um povoado ou apenas um apeadeiro da Linha do Douro? É uma localidade ou uma região?! …)

- Uma “Feira das Vaidades”! Um modo de se ver e ser-se visto.

(Este ano há novamente eleições. Há?! E preparam-se outras. Já anda tudo numa azáfama!)

Depois de tantas deslocações, ainda andaram com os ossos – só já podem ser ossos - ou nem isso (?!) para Lisboa – Alfama – Santa Engrácia – Panteão!

E ficará por aí?!

Eu já cá não estarei, mas com tanta mudança… ainda o deslocam para outro lado qualquer! (Digo eu, que não serei tido nem achado no assunto.)

É caso para se dizer, sendo de valor:

“Chiça, nem depois de morto se tem descanso!”

 

“Eça de Queirós e o Panteão”: Agradecimento.

Ontem, 7 de Janeiro de 2025, o postal, referido em epígrafe, esteve realçado na página do SAPO, no espaço dos Blogs.

Venho desta forma agradecer. Muito Obrigado. Um agradecimento, que são vários agradecimentos!

Em primeiro lugar, um obrigado genérico. É sempre bom recebermos um sinal de destaque, certamente prova de “valorização” do que escrevemos. No caso, muito associado à atualidade vivida. Trasladação de Eça! De Baião para o Panteão!

(Claro que Eça merece “Honras de Panteão”!  Escrevi eu. Por demais! Reforço.)

Valorizo ainda mais essa nota de destaque, dado que “Aquém-Tejo”, desde 2023 e durante quase todo o ano 2024, não figurava sequer nas “tags” / etiquetas habituais. Nem mesmo em “Últimos Posts”, onde deveria surgir sempre, por inerência funcional. Todavia, não aparecia, não faço a mínima ideia porquê. Sobre o assunto escrevi, comentei, apresentei situação à Equipa. Era como se estivesse “clandestino”!

De repente, também não sei como, passou a surgir. Precisamente, quando escrevi sobre “Ruben Amorim”. Felicitando-o. (Abençoado treinador, que tenha sucesso lá para a velha Albion!). (Aquém-Tejo deixou de estar “clandestino”!)

Por outro lado, Obrigado é sempre Obrigado e devemos agradecer, como Pessoas educadas que somos. Ponto e pronto!

Ainda, maravilha das maravilhas, o texto vinha acompanhado de uma linda e sugestiva foto da “Igreja de Santa Engrácia” – Alfama. Atualmente Panteão!

Esclareço que a fotografia não é minha. (Bem que gostaria!)

Obrigado, na mesma, porque dá relevo ao texto. E de que maneira! Porque é muito bonita. E a arquitetura da Igreja, do séc. XVII, é muito harmoniosa, na sua estrutura clássica. (Não vou a Alfama, há anos! E como gostaria!)

Por outro lado, também não consigo editar as minhas fotos nos blogues. Já desde o ano passado. E bem que gostaria!

Que tenham divulgado o postal com foto a condizer, dá para perceber a minha frustração de não conseguir publicar e divulgar nos postais as fotos que vou tirando.

Em muitas situações, as fotografias são imprescindíveis. E, confesso, gosto de tirar fotos. Desde o tempo da velha máquina “rasca”, que comprei nos finais de setenta, do séc. XX!

Agora que sei tirar fotos com estes “novos” telemóveis, desde 2020/21 e até já sabia editar fotos e publicar postais, a partir do celular, as Plataformas que conheço dizem-me que já esgotei o “teto” possível!

Não dá para entender!

Já esgotei as gratidões?!

Muito Obrigado, para finalizar. Se me lembrar de algo, acrescentarei nos comentários!

E, a propósito, este agradecimento era para figurar como comentário, mas, devido à extensão, sai como postal.

A propósito. O postal mencionado atingiu 29 comentários! É o 2º postal mais comentado. E 579 visualizações! (Num total do blogue de 535 visitas e 765 visualizações, nesse dia 7 de Janeiro de 2025.)

Obrigado pelo realce atribuído ao postal!

(E agradeço uma sugestão para ver se consigo editar as fotos.)

Eça: Leituras.

Eça de Queirós e o Panteão!

Claro que Eça de Queirós merece “Honras de Panteão”.

Mas será que os “Heróis de Panteão” têm de estar todos na antiga Igreja de Santa Engrácia?!

Há ou não há outros espaços considerados e com as funções de “Panteão”, noutras localidades e zonas que não apenas Lisboa e Alfama?!

Será que é indiferente que Eça de Queirós seja homenageado, enquanto “panteonável”, quer em Lisboa, quer em Tormes?!

É evidente que não.

(Só para quem tenha uma visão centralista, para quem Portugal é só Lisboa; para quem Lisboa é o umbigo de Portugal; só para quem Portugal é Lisboa e o “resto” é paisagem; só para quem tenha essa postura macrocéfala pode parecer que é a mesma coisa.)

Em Lisboa, na antiga Igreja de Santa Engrácia, é mais um ilustre que está ali homenageado.

Em Tormes, é o Eça o único Personagem a merecer o destaque e relevância própria que lhe são devidos.

Razão têm os ilustres de Baião que dão a cara para que Eça não seja trasladado para Alfama, para a Igreja de Santa Engrácia.

Pois que fique em Tormes, concelho de Baião!

(P. S. – Já agora, se forem avante com essa trasladação, não se esqueçam de fazer a mesma tolice que fizeram com Eusébio. Andaram com o futebolista, numa espécie de “berlinda / atrelado / charrete”, pelas ruas de Lisboa, acompanhado por uns cavaleiros da GNR e a transmitirem na TV!

Uma bacoquice!)

Não sendo eu, nem de perto nem de longe, de Tormes ou de Baião, digo.

Eça, ao Panteão, mas sem sair de Baião!

(Quem diz Baião, diz Tormes. Baião é só por causa do refrão!)

Os Autarcas e Cidadãos de Baião, de Tormes, estarão todos de acordo em que Eça lá fique, não saindo de Baião, ou não?!

Ironicamente, talvez não!

Isto da politiquice, por vezes é uma “carneirada”!

***

(Mas, como eu sou da “Província”, provinciano, defendo que o Eça não deveria sair de onde está.

Já deveria ter passado o tempo, em que qualquer valor cultural, de relevância nacional, fosse qual fosse, era “transportado” para Lisboa, para os respetivos museus.

Atualmente, a Província tem excelentes Museus e ainda deveria ter mais!

Este postal também tem a ver com as minhas leituras!)

 

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