Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Li, logo pela manhã, em “Ana D.”, em “Sardinhasemlata”, que hoje era o “Dia Internacional da Tolerância”. (Suscitou-me o comentário escrito no respetivo postal.)
Ainda bem que há um dia de Tolerância. Porque o que mais abunda, por aí, é a Intolerância.
Desde logo nas redes sociais, nomeadamente na que conheço e que uso, esta dos blogues. É só nós olharmos e vermos. E lermos!
Há dois temas em que a intolerância é rainha: no futebol e na política. Há pessoas enfeudadas a determinados clubes e partidos, que estão completamente encasteladas, entrincheiradas. É só o clube delas! Só conta o partido em que militam ou simpatizam!
A tolerância precisa ser cultivada, trabalhada, nas relações interpessoais.
Desde logo na Família! (…)
Na Escola! (O bullying!) (…)
Nas Empresas / Instituições…, locais de trabalho! (O assédio! Nas suas múltiplas vertentes) (…)
Entre os Partidos: Saberem respeitar as ideias uns dos outros, dialogar, chegar a consensos, fazerem acordos, negociar medidas de conjunto, globais. Em função dos Cidadãos que dizem defender…
No Desporto! (Fair-play). (…)
E, fundamentalmente, entre os Estados, Nações, Povos…
Entre Religiões, credos religiosos! (Espírito Ecuménico!) (…)
Tantas guerras absurdas, sem sentido, que grassam por esse mundo fora, provocadas por chefias despóticas, sanguinárias que, para se manterem no poder, destroem, matam indiscriminadamente povos que subjugam.
No postal anterior não coloquei fotos. Venho, neste, complementar a temática.
A 1ª foto é de um narciso florido.
Não, não é ainda do jardim do prédio. (Este espaço ajardinado situa-se no lado norte da edificação de três andares. Nesta fase de Inverno, o sol pouco lá bate. O desenvolvimento das plantas atrasa-se mais. Mas os narcisos florirão, que por lá plantei alguns bolbos. Bem como rizomas de lírios roxos e brancos, de junquilhos, bolbos de nardos, de despedidas de verão. Violetas, malvas sardinhas, malvas rosas, roseiras várias, alecrins, lúcia-lima, açucenas, aloés. E mais plantas que não me recordo e outras morreram. Um vizinho plantou um hibisco e malmequeres. Outro deu-me uma planta exótica, cujo nome desconheço.)
De onde é a flor do narciso?! Do “Quintal de Cima”, na minha Aldeia, onde tenho várias plantas destas, espalhadas em redor do espaço. Este floriu num dos locais virados a nascente, onde o sol logo surge pela manhã, iluminando e aquecendo o espaço. Por isso foi o primeiro a florescer.
As outras imagens são efetivamente do “Jardim do Prédio”, de algumas das plantas, que pela razão anteriormente referida, pouca exposição solar, e ser Inverno, ainda não abriram.
Mas abrirão! É preciso é ter paciência. Que a Natureza não funciona exatamente como nós queremos, segundo os nossos caprichos. Tudo tem o seu tempo.
As imagens finais são de um bordo-negundo e de uma olaia, árvores ainda jovens que podei no mês passado. Semeei olaias naquele espaço semipúblico. Uma acabou por vingar. O bordo negundo nasceu no “Jardim do Prédio”. (Há vários nas ruas.) Transplantei-o para o local onde está, que não existem construções perto e assim se pode desenvolver.
Que haja Paz, especialmente nos países em guerra. Saúde para todos. Que nos países martirizados pelos terramotos, ainda encontrem muitos sobreviventes. Que também tenham Paz!