Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
IP2 - Itinerário Principal 2, faz a ligação Bragança – Faro.
Situo-me, especificamente, na parte que percorre o distrito de Portalegre e dá ligação a EN4 e A6 – Estremoz, já no distrito de Évora.
Porque percorre o Distrito, de Norte, desde a Barragem do Fratel, até ao Sul.
É um projeto começado, remendado, inacabado. Cheio de constrangimentos. No Distrito, nem é, nem deixa de ser!
Tem imensos bloqueios. Injustificáveis! E que nas dezenas de anos em que supostamente existe já deviam estar modificados.
(Em muitos distritos já foi transformado em autoestrada.)
Portalegre é o único distrito de Portugal Continental que não é servido por uma autoestrada.
Não é que eu seja especialmente defensor de autoestradas, mas reconheço que facilitam bastante a circulação rodoviária. (Se houvesse boas vias-férreas!)
Bloqueios mais significativos: Concebe-se que a travessia inclua passagem diária de veículos – milhares! – imensos pesados de mercadorias - por dentro de localidades: Fortios, Portalegre, Estremoz?!
Surpreende-me que ao longo destes anos, mais de trinta… Deputados, Presidentes de Câmaras, de Juntas de Freguesia, Autarcas, Cidadãos em geral, não ponham em causa estes atropelos à qualidade de vida.
Transformar este itinerário em auto estrada?
Quem percorrer de Portalegre a Estremoz, verificará que o que não falta é terreno para alargar para duas faixas de cada lado.
(Passar a sul dos Fortios, a sul de Portalegre, direto à Zona Industrial, a sul da ESTG.)
Outros bloqueios a resolver: “Cruzamento” de Alagoa – Flor da Rosa; Veiros, São Lourenço de Mamporcão, viaduto e “cruzamento” da estação de Portalegre.
Outros haverá, que não me recordo de todos, não sou visto nem mandado para palpites e não me pagam nada para equacionar as melhores soluções.
E Estremoz! Li que já foi lançado concurso público para elaboração do projeto para variante a Estremoz.
Mas o nó para ligação à A6 e à EN4 não está a Oeste da Cidade?!
(Bem vejo que há por ali umas vinhas… e que o vinho dá de comer(?) a um milhão de portugueses! Comer? Mas isso era o que dizia o Outro…)
(A Leste, vão continuar a prejudicar milhares, milhões de Pessoas, no futuro – mas que interessa o futuro? - como até aqui. É só ver os mapas!)
Senhores que tendes poder, que mandais, ou estais mandatados para mandar, tratem de colocar como prioridade construir o IP2. Transformem-no em autoestrada. Terreno – campo não falta!!!!
Mas não se esqueçam que a Linha do Leste, devidamente ativada, permitiria o transporte de toneladas de mercadorias – milhares e milhares – que todos os dias percorrem algumas das vias rodoviárias que especifiquei.
(E uma ponte sobre o Tejo, no Fratel? Pontes sobre o Tejo?! Isso é só lá para as Lisboas!)
Já o escrevi e repito. Não concordo com eleições antecipadas. Bem podiam ter sido evitadas, tanto estas, quanto as anteriores. Bastava tão simplesmente que, quem mais pode e manda nestes assuntos, tivesse agido de outro modo. Mas elas aí estão e há que votar. Esse foi um dos desideratos do “25 de Abril” e há que concretizá-lo. A Liberdade, nomeadamente a de expressão, foi uma das conquistas alcançadas. Muito boa e santa gente que por aí perora, por tudo e por nada, não imagina sequer as dificuldades em publicar, opinar. Ademais antes do advento das novas tecnologias de informação. Hoje, queixamo-nos de tudo e nada, mas vivemos num Portugal substancialmente melhor do que há cinquenta anos! Obviamente, muitos fatores, múltiplos e diversos, para isso contribuíram.
Quando olhamos para o panorama partidário, não falta por onde escolher. Mas quem não tem quaisquer interesses partidários nem pensa auferir qualquer benefício por partido X ou Y vir a governar, a decisão não é fácil. Vai-se pelo mal menor!
Olhando para os atuais dirigentes partidários, o panorama é o que é. Cada qual formule a opinião que muito bem entender, sobre a respetiva qualidade. Sem fanatismos partidários ou clubísticos, o panorama é realmente desolador. Lembrando-nos dos históricos da Democracia, nos finais de setenta - Freitas do Amaral, Sá Carneiro, Gonçalo Ribeiro Teles, Mário Soares, Álvaro Cunhal, o General Ramalho Eanes como Presidente da República e comparando com o panorama atual….
Mas… não falta por onde escolher. Quase uma vintena de candidaturas!
Mas votar num distrito em que se elegem apenas dois deputados tem os seus constrangimentos. São de menos?! São de mais?! Depende. Nomeadamente do trabalho que façam e do que pugnem pelo distrito.
Naquele em que me insiro – Portalegre – faltam obras estruturantes, que tardam há mais de trinta anos: o IP2, que está estrangulado em vários locais. Que conheça, desde logo a ligação à A23. Tanto se fala em pontes no Tejo, lá para as Lisboas… Os “cruzamentos” entre Alagoa e Flor da Rosa, o de S. Lourenço de Mamporcão; a travessia dos Fortios, a entrada em Portalegre – desnecessária; o viaduto sobre a Linha do Leste, na estação de Portalegre. E a travessia de Estremoz, em que o traçado deveria estar desviado da cidade, desde que este itinerário principal foi iniciado.
Estes alguns constrangimentos que conheço.
A Linha do Leste, devidamente estruturada, eletrificada, constituí-la como estruturante para o transporte de mercadorias de Espanha para Portugal e vice-versa. Tanto se fala em TGVs!
Obras que faltam e que estes dois deputados que têm andado pela Assembleia se têm esquecido! Deputados a menos?! Não sei! Sei que Lisboa e Porto têm demais!
Votar? Não votar?! Votar. Sim! E tanto assim que até já votámos antecipadamente!
Refletidamente!
Pois… Caro/a Leitor/a, faça favor de votar, segundo as suas convicções. Candidatos não faltam!
Entretanto, ainda ontem, já quase meia-noite, voltei à net a pesquisar.
“Manifestação de camionistas em Estremoz”.
Entre outras ligações, surgiu-me esta: “Truck Festival”.
É caso para dizer que tanto barulho, tamanha chinfrineira, tal aparato, era para este “festival”. Festival de barulheira é o que foi!
E, eu, na minha” ilusão / ignorância”, a pensar que o pessoal reivindicava melhores acessos à Cidade! Santo Deus! Santa Internete!
Todavia, resolvi manter o texto escrito e, hoje, publicá-lo.
Este segundo postal pretende esclarecer o anterior.
E é caso para se dizer que, neste nosso querido País, se “distrai o pagode” com estes aparatos, enquanto os problemas fundamentais são mantidos “debaixo do tapete”!
Valham-nos as Santas Rotundas!
E lembrar, reforçado pelo facto de estarmos em campanhas eleitorais, de vir aí uma tal de “Bazuca”, ainda mais barulhenta que os buzinões, da importância de os vários municípios pensarem em “Obras” intermunicipais, de dimensão até nacional.
Senhores Autarcas,
Não se esqueçam do IP2 e dos vários estrangulamentos que tem no Norte Alentejano e que tardam em serem resolvidos.
Atravessamento dos Fortios: uma variante,
Cruzamento de Alagoa / Flor da Rosa,
Entrada em Portalegre,
Viaduto sobre a Linha de Leste, na respetiva estação de Portalegre,
Variante de Estremoz, a das célebres rotundas.
São troços mais do que necessários.
E, porque não reativar, melhorar devidamente a Linha do Leste, para passageiros e também para mercadorias?!
Estruturá-la, de modo que os milhares de contentores, que todos os dias e noites “circulam” por Estremoz – Vimieiro – Arraiolos – Montemor, idos e vindos de Lisboa e Badajoz, passem a ser transportados por via férrea, devidamente eletrificada e recuperada, de modo a retirar trânsito das estradas?
(Isto questiono eu, que nada sei! Valha-me a Santa Ignorância!)
Obrigado pela atenção. E votos de muita e Santa Saúde!
Sábado, 11/09, já depois das vinte horas, já sol-posto, ocorrido aos vinte para as oito.
Estacionados no célebre Largo Central de Estremoz, esse enorme e abrangente espaço, cujo nome desconheço, mas que é dominante e marcante na Cidade.
Começámos a ouvir buzinas e mais buzinas,e o aparecimento de camiões de mercadorias, sem as ditas cujas, sem os contentores, sem os atrelados, apenas com a estrutura fundamental dos veículos, provenientes do lado Leste, em marcha lenta. Entrando para a rua que bordeja precisamente o lado Nascente do Largo, continuando pelo lado Sul, infletindo para a banda Oeste e prosseguindo para o Largo do Gadanha. Tão ou ainda mais célebre que o Largo anterior. (No Gadanha, pontifica um tanque enorme, centenário e uma imagem de um Homem ou um Anjo (?), com a célebre Gadanha, simbologia da Morte!)
Pois, os camionistas, sempre apertando as buzinas, uma barulheira infernal, quase apocalíptica, as trombetas da Morte em modo atual, aqueles camiões enormes, os condutores, lá no alto, nas cabinas, quais Cavaleiros do Apocalipse, às dezenas, quiçá, na escala centenária, levaram mais de meia hora a contornarem o Largo, que nunca mais acabavam de vir de Nascente, dar a volta ao Largo e prosseguirem como que a homenagear o "Gadanha"!
Que fariam? Qual a origem ou significado do protesto? (Que de tal se trataria?!) Que manifestação seria aquela? Que reivindicariam? O que pretendiam contestar? Verbas da bazuca tão apregoada? Tão, ou ainda mais barulhenta que a chinfrineira que faziam?! Não consegui saber, não pude perguntar-lhes que tão lá no alto cavalgavam o Destino. Sou péssimo repórter, nem pretendo ser tal. Não questionei ninguém sobre o assunto. Não consegui encontrar nada na net sobre o tema.
Eu, na minha mania de supor coisas, supus que eles pretenderiam alertar para a necessidade imperiosa de se construir uma variante alternativa à estrada que têm de atravessar todos os dias, eles e todos os automobilistas que provenientes de Espanha, especialmente de Lisboa pretendam seguir para Norte, para o Distrito de Portalegre e vice-versa. Que se veem na contingência de atravessar a Cidade e contarem as rotundas, cada uma mais “maluca” que as outras, algumas totalmente desnecessárias, perigosas até. Uma obra tão ou mais imperiosa para a Cidade e respetivos habitantes, que bem dispensariam esse tráfego diário, que há mais de trinta anos já deveria ter sido desviado para uma alternativa – variante, a Oeste da Cidade. Que quanto mais se atrasar, mais serão os custos inerentes.
Construir essa variante e resolver todos os constrangimentos que afetam o IP2. Aí estaria uma excelente aplicação dessa “bazuca” sobre que tanto se apregoa.
E Estremoz merece mais e melhor! E Portugal também!
E será que era essa a motivação e objetivo daquela manifestação tão ruidosa e aparatosa? A lembrar uma invasão por tropas estrangeiras?!
Não sei! Mas se tiver sido, têm o meu total e completo apoio. É imperioso e urgente construir tal variante.
(Paralelamente estava previsto um concerto, presumo de uma Banda Filarmónica, a decorrer num palco instalado precisamente a Leste do Lago do “Gadanha”. Se há música que me empolga, me emociona, é a de uma Banda Filarmónica.
Nos largos e ruas envolventes do Lago, há variados restaurantes, diversas esplanadas, que, com a Covid, “invadiram” tudo quanto é lugar disponível. Cheias de gente. Gente por todo o lado. Atraídos pelo concerto? Pelo buzinão dos camionistas? Um mar de gente! Num modo, de como se não houvesse o Corona à solta!)