Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Pois. Finalmente, a Rainha Santa, Dona Isabel, resolveu-se a largar o avental, abrindo o regaço…
E o que saiu, que tão ciosamente a Rainha guardava?!
Pois… Nem pães, nem rosas.
O que caiu do regaço da Rainha foram… pasme-se, segure-se, Caro/a Leitor/a… centenas, milhares e milhares de raspadinhas. (Nem mais, nem menos!)
E a populaça, gritando “Milagre! Milagre!”, atirou-se aos papéis das raspadinhas. Que caíam do regaço da Rainha, esvoaçavam pela muralha e barbacã, e eram tantas e tantas, que até os cavaleiros desmontaram dos seus cavalos e se puseram a arrecadar os quadradinhos, alguns logo começaram a raspar, julgando que, na presença da Rainha Santa, teriam mais sorte e lhes calharia alguma premiação mais sortuda.
Enfim, um frenesim, a que só escaparam a Rainha e o Rei. Que até as damas também entraram no jogo.
(Bem, os cavalos também não entraram na jogatana!)
E esta Caro/a Leitor/a é a estória vera, verdadeira, do celebérrimo “Milagre das Rosas”, adaptada aos tempos de hoje.
(Me perdoem os/as mais puristas destas coisas da História…)
Moral da estória: Deste modo, a Rainha Santa ajudou a Santa Casa!
As fotos apresentam um panorama comum a muitas das cidades, vilas e aldeias de Portugal.
Bancos, (de sentar), impedidos de exercerem a sua mais banal e primitiva função. Permitirem aos habituais caminhantes, descansarem os cus no tabuado.
Com esta coisa da Covid, o pessoal das conversadeiras de café, não só não tem os ditos cujos, nem as proverbiais esplanadas e nem sequer os bancos de jardim!
A mim não me faz qualquer diferença. Gosto de caminhar, mas não tenho hábito de me amesendar em quaisquer dos citados utensílios.
E, sim! Se estamos de confinamento não é hora, nem tempo de abancar. (O tempo até tem estado de chuva! Que também nunca mais acaba! Já estamos fartos de tanto chover!)
E sobre o confinamento, sim, aguentem-se até depois da Páscoa. Depois, sim, iniciem o desconfinamento, mas gradual e de forma faseada.
E estudem bem os assuntos, aliás têm tido muito tempo para isso. Não façam as coisas precipitadas e atabalhoadas.
E sobre bancos, os que precisavam de serem interditados, bem sei eu quais são.
Ai! As comissões… as comichões que me fazem!
*******
As fotos?!
Bem... As fotos seguirão quando o sistema me permitir efetuar a transferência do computador para o postal. Ultimamente anda com imensa dificuldade em efetuar essa operação. Não sei o que se passa. Bem sei que as fotos não são por aí além... mas funcionam como documentais. Tenho que perguntar à Equipa SAPO.
Bem... Finalmente! Já depois das 21 horas e após uma viagem, e consequente mudança de local, consegui transferir as fotos documentais, para o postal.
Obrigado pela atenção e amabilidade de ler este postal. Votos de Muita Saúde!
Ventura teve maior percentagem eleitoral em que concelhos Alentejanos?!
Haverá alguma relação com o respetivo discurso contra determinada etnia e a existência de comunidades desse grupo étnico nessas localidades concelhias?
Terá algo a ver com etnocentrismo, discriminação, estigmatização? Algo com racismo? Não? Há racismo em Portugal?
E as políticas de Integração?! E as condições em que vivem as comunidades?!
Mas para quê tanto ódio?! Tanta divisão? Tanto exacerbamento! Ademais neste contexto pandémico em que estamos todos sujeitos ao mesmo.
Quem quer ser Presidente, tem de unir! Estruturar laços entre os Portugueses. Não desuni-los.
Interessante agora que, na América, Trump perdeu as eleições, surja em Portugal um aprendiz dos respetivos métodos, invocando também dádiva de Deus. Absurdo! Até nestes aspetos Portugal anda atrasado!
Aproveito para felicitar Joe Biden. (Não vá ele ler o blogue… e este "fique mal na foto".)
Ainda…
As sociedades e os diversos contextos sociais são imutáveis? Serão ou não naturais as consequentes mudanças na orientação de voto?
E ainda no Alentejo, de que tanto se tem falado…
No distrito de Portalegre – Alto Alentejo - qual o partido que foi maioritariamente vencedor nas diferentes legislativas, ao longo destes quase cinquenta anos de Democracia?
Que partidos têm dado “Deputados à Nação”, a partir do Distrito?
Não esqueça também que Ventura foi 2º lugar em mais distritos, para além dos Alentejanos.
E lembrar ainda: Na legislatura em vigor, ele foi eleito deputado pelo Alentejo?
Não esquecer também que os dados eleitorais são apresentados percentualmente face aos votantes e a abstenção ultrapassou os 60%. Logo, os eleitores votantes foram menos de 40%.
Pois… Poesia, mas nenhum poema que eu tenha escrito sobre o tema. Ainda que goste de escrever sobre temáticas de cariz social, muitos textos poéticos, mais ou menos originais, melhor ou pior escritos, têm sido publicados neste blogue sobre assuntos dessa natureza.
Todavia este tema, assunto, que agora assoberba os meios de comunicação, pela sua importância e gravidade, não me suscita a criatividade poética.
Então a que propósito a Poesia se interliga com o célebre dito “bicho”, que nos atormenta e inquieta, nos condiciona, a todos nós, em todo o mundo?
Bem… Várias das Associações ligadas à Poesia, a que estou associado, decidiram, e muitíssimo bem, suspender as diversas atividades programadas para Março, aplicando as medidas de contenção face à propagação do vírus. Decidiram bem, tive oportunidade de manifestar a minha concordância através do mail, tanto para a APP, como para a SCALA.
Não quer dizer que as reuniões, encontros poéticos, tertúlias, tenham assim números assombrosos de gente, é verdade, e é pena, mas não sendo muitos, que geralmente não somos, de facto, somos muitíssimo importantes, como, aliás, todo e qualquer Ser Humano, apesar de haver por aí grandes camafeus…
Mas, reconheça, Caro/a Leitor/a que não é toda a gente que tem o dom da Poesia…
E o que seria do Mundo e de Portugal sem os Poetas, as Poetisas e a Poesia?!
Está, deste modo, explicada a interligação Covid 19 – Poesia. E logo neste mês tão emblemático, dedicado à Primavera e à Poesia.
Ainda farei a conexão deste dito cujo, cujo nome se omite para afugentar maus presságios, com outros contextos.
E quanto à criatividade poética sobre o mesmo, nada me garante que ela não possa acontecer, pois que não mando no meu pensamento criativo, por vezes surgem-me poemas, poesias, versos, prosas poéticas, quando menos espero. Ser Poeta é um Destino, é uma Condição, em que não me determino. Acontece Poesia… muitas vezes, independentemente da minha vontade.
Hoje, pela manhã, Dona Maria da Fonte foi passear ao Portugal dos Pequeninos, acompanhada por três sobrinhos: o Cinco de Outubro, o Vinte e Cinco de Abril e um terceiro, enjeitado, mal amado, mal aceite e mal assumido.
No passeio, encontrou o seu conhecido e quase contemporâneo, o Ti Zé Povinho!
Vai daí, não resistiu…
Oh, Ti Zé, então você, apesar de eles lhe fazerem o mesmo que os pombos fazem ao Camões, continua a dar-lhes a sua arma, não?!
(…) (…)
Intrigado com a pergunta, o sobrinho, Vinte e Cinco de Abril, questionou-a.
Oh Titi! Oh Titi! O que é que os pombos fazem ao Camões?!
O Cinco de Outubro, pressuroso, já ia responder…
Ah! Eu sei… Ah, eu sei…
Não fora a intervenção do outro sobrinho, o mal amado, mas sobrinho também, chamado Estado Novo, que o interrompeu.
Não dizes nada, que eu risco com o lápis azul. E riscou! Que neste blogue não se dizem nem escrevem palavrões. Pelo menos até agora!
A Tia Maria da Fonte, contudo, acrescentou.
Pois eu digo!
Meus sobrinhos, para quem não saiba, o que os pombos fazem ao Camões é poisarem na estátua a comerem pipocas, enquanto veem TV!
Moral da estória:
“Eles não sabem, nem sonham….”, e aqui parafraseamos Gedeão…
Eles não sabem ou fingem não saber, que os pombos nas cidades são ratos voadores…
E, por isso, lhes continuam a dar milho.
Enquanto eles aproveitam para nos poisarem nas estátuas… Lamenta o amigo Eça.