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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

“Momentos de Poesia - Historial”: Poesias e Prosa (?)

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“BEM HAJAM!”

“MEU ALTO ALENTEJO” - “EM BUSCA DE MIM” - “OUVE!!!”

  “MINHAS TRANÇAS MORENAS”

 

*******

Alentejo Entardecer Foto original DAPL 2016.jpg

 

 

Preâmbulo:

 

Volto à divulgação de textos de poesia e de prosa (?), a partir de publicações editadas no âmbito de “Momentos de Poesia”.

Selecionei textos de “Momentos de Poesia - Historial e Poesia e Prosa de 48 Autores”, 2016.

Sendo que, habitualmente, de outros autores tenho divulgado textos poéticos. Neste post, todavia, inicio com um texto em prosa. Mas será exclusivamente um texto prosaico? Lerá, caro/a leitor/a, com atenção, se faz favor, e nele encontrará muita poesia.

Por outro lado, este texto explica-nos, de forma muito poética, o contexto e o móbil de “Momentos de Poesia”. E um dos seus enquadramentos temáticos: “…o nosso amado Alentejo!

Deste modo, e muito merecidamente, é ele que tem honras de abertura deste post, em que retorno à divulgação de Poesia de “Outros Poetas e Poetisas”.

Não tendo o texto um título, resolvi atribuir-lhe um, que sintetiza também o meu desejo face a todos os Antologiados: Bem hajam!

 

 

*******

 

“BEM HAJAM!”

 

 

"Quando há uns anos, a professora Deolinda solicitou o meu contributo para musicar um poema de sua autoria, que viria a ser o hino dos “Momentos de Poesia”, estava longe de saber (… santa ignorância…) que um grupo de pessoas de caráter altruístico dedicava a sua poesia ao arrebatante Alentejo!

Desde então, sempre que possível, assisto às tertúlias mensais promovidas pelos “Momentos de Poesia” que se revelam um bálsamo para a alma, uma elevação para o espírito. É, também, um espaço onde se declama a poesia dos consagrados! Também se dá voz ao repentista, ao anónimo poeta, a todos aqueles que de alguma forma contribuem para o enriquecimento destes encontros, sem pretensão de qualquer espécie.

A entoação da estrofe embala o coração, o recitar do verso inebria os sentidos, cada poema aviva as lembranças de uma infância feliz, pautada por dias amenos e fervilhantes das coloridas primaveras.

Vem à memória o canto simples do “papafigo” e a soberba melodia do rouxinol que, debaixo da frondosa sombra dos castanheiros, eu tentava imitar quase sempre sem êxito! Trepar às árvores para espreitar os ninhos, ou para vigiar uma vintena de cabras sempre em movimento, tinha como consequência a reprimenda da mãe, olhando com desespero para as calças rotas no joelho, ou o rasgão na camisa provocado pelo inoportuno galho!

Já não temos o Alentejo de outrora, derruído pelo tempo, quase votado ao ostracismo. As suas casas rasteiras, brancas, de largas chaminés, dão agora lugar às modernas construções para incrementar um turismo forte e atrativo, dizem uns, à descaraterização da secular paisagem, dizem outros. Mas, tudo se vai transformando, já se vislumbra, ainda que de forma ténue, a recuperação de velhas casas respeitando a sua traça.

Cantemos pois os versos dos nossos poetas, dos “Momentos de Poesia” que com sensibilidade e abnegação elevam sempre o nosso amado Alentejo!

 

Bem hajam!”

 

João Banheiro

 

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“MEU ALTO ALENTEJO”

 

“Oh! Meu Alentejo – meu Alto Alentejo,

Minha terra querida que me viste nascer!

Revivo em ti, instantes que pude viver

Num tempo de ouro – tu meu melhor ensejo.

 

Meu Alto Alentejo – minha casa amada

Meu canto sagrado – meu amparo e vida!

És sempre p´ra mim, a terra mais querida:

- Cidade ou campo, como és sempre adorada.

 

Oh! Como me sinto bem, estando aqui!

E sinto-o cada vez mais, morando em ti

Minha amorosa mãe, e minha saudade.

 

Sei que vou voltar a teus braços – querida!

Esses que encantam todos os meus sentidos

Cada vez mais e mais, a minha verdade.”

 

José Branquinho

 

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“EM BUSCA DE MIM”

 

“Quem me dera voltar atrás

Àquela terra longínqua

Que talvez não passe de imaginária…

Lá veria o tempo passado e futuro

Filme sem palavras… mudo…

Abraço-me e sinto-me palpitar

Mas o que quero, não é o que sinto

E o que sinto, não sei contar

Então meus olhos fecho

Não quero que os vejam chorar

Eu que nasci por vulgar acaso

Pertenço ao signo do ar

Onde os deuses me tocam ao esvoaçar

E buscam como eu lugares para recordar

Dias perenes de felicidade

Tempos passados, lembrados

É assim que sinto e sei

Ao sentir que aqui não pertenço

Então pergunto a mim mesma

Vou para onde?”

 

Maria Helena Freire

 

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“OUVE!!!”

 

“Ouve-me aí, no longe.

Deixa-me falar-te de mim,

das cores do Tempo,

dos cheiros da cozinha aquecida,

dos mistérios da minh’alma.

 

Ouve-me aí, no longe.

Sem respostas,

sem críticas,

sem reservas,

sem receios.

 

Ouve-me aí, no longe,

acolhendo as palavras que calei

tempo demais…

 

Ouve-me aí, no longe,

nas palavras doridas e possíveis

eternamente adiadas…

 

Ouve-me aí, no longe.

E guarda o segredo que te digo!”

 

Maria Luísa Moreira

 

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“MINHAS TRANÇAS MORENAS”

 

“Às minhas tranças morenas

Chamaste lindas, um dia;

A quantas loiras pequenas,

Brancas como açucenas

Chamas Sol do meio-dia?

 

Estas tranças que dizias

Serem a vida p’ra ti

Indomáveis e bravias,

Caem p´los ombros vadias

Desde o dia em que te vi.

 

Já as não sei pentear

Nem arranjar como dantes;

Não vale a pena tentar,

Está longe o teu olhar

Nessas paragens distantes.

 

Pobres tranças, coitadinhas…

Por certo foram s’quecidas;

Se assim não fosse… tu vinhas.

Tristes delas… pobrezinhas

Qu’as ondas têm perdidas.

 

Bem m’importo eu já com elas,

Sejam ásp’ras ou serenas…

Se tu já não podes vê-las,

Nem dizer-me: - “São tão belas

As tuas tranças morenas.”

 

Teresa Helena Pascoal

 

*******

 

In. “Momentos de Poesia Historial (e Poesia e Prosa de 48 Autores)”, 2016.

Autora: Deolinda Milhano, Portalegre.

 

 

 Foto original de D.A.P.L., 2016 - Alentejo (Alto), ao entardecer / pôr do sol. Aldeia da Mata ("Fonte das Pulhas").

ANTOLOGIA de POESIA do CNAP (XIV)

CÍRCULO NACIONAL D´ARTE E POESIA

C.N.A.P.

 

ANTOLOGIA DE POESIA

 

Este Post é especialmente destinado às Pessoas que, escrevendo Poesia, gostam de a divulgar, enquadrando-a numa Antologia.

 

Artemísia Foto original DAPL 2016.jpg

 

Participar numa Antologia é uma forma diferente de divulgação do que se escreve. Há um sentir-se mais irmanado, mais acompanhado, com outros poetas ou poetisas, que connosco partilham esse meio de comunicarmos e darmos a conhecer o que escrevemos.

 

Malmequeres campestres Foto original DAPL 2016.jpg

 

Por mais humildes que nos sintamos, que ajuizemos os nossos versos como simples e singelos malmequeres, que num campo de flores dão colorido à Natureza, na Antologia, porque coletiva, sentimo-nos mais seguros nesse irmanar de propósitos e sentimentos.

 

Novo Amanhecer Foto original DAPL 2016.jpg

 

Há sempre um sentir esperançoso face ao Livro que nos aguarda e que nós expectamos como se um novo alvorecer se anunciasse. É sempre algo que nasce, que nos nasce, e ainda que nos ultrapasse nesse nascer, nós também nos sentimos fazendo parte, comungando, desse mesmo Nascimento. É sempre um sinal de Esperança, como o são os Livros.

Um sinal de Juventude e de Futuro!

 

Entardecer. Foto original DAPL 2016.jpg

 

Mesmo que nós estejamos mais num tempo de outro tempo, ou sejamos menos jovens, porque o Tempo não nos perdoa e não retorna, por mais que o cantemos, mesmo assim, e precisamente porque assim, ao poetarmos, nós nos transcendemos, no Tempo.

E, apesar do escurecer do findar dos dias, há sempre um vislumbre de Luz, que nos prenuncia outra Madrugada e novo Alvorecer.

E o nosso Poema, os nossos Poemas, são Árvores altaneiras que, guardando a noite e pressagiando a madrugada, prenunciam e aguardam um outro Amanhecer!

 

E, finalmente, o Livro!

Um remansoso e calmo marulhar das ondas do mar!

 

Mar Remansoso. Foto original DAPL 2016. jpg

 

Escreve Poesia?

 

Porque espera?!

Seja Jovem ou menos Jovem, mas tendo em si o condão de escrever e expressar os seus Sentires através da Poesia,

Se está interessado(a) em divulgar o que escreve, participando numa ANTOLOGIA,

 

Contacte: 

CÍRCULO NACIONAL D´ARTE E POESIA

RUA MAESTRO ANTÓNIO TABORDA, Nº 37-2º

1200-714 LISBOA

dinizsampaio@gmail.com

 

 

P.S.

Para melhor se informar sobre o C.N.A.P.,

Remeto-o/a para os seguintes links, em que escrevo sobre o Círculo, sobre a XIII Antologia, e apresento as Antologias em que já participei, entre as quais se encontram aos do C.N.A.P.

 

 http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/xiii-antologia-de-poesia-do-cnap-poema

http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/xiii-antologia-do-c-n-a-p-poema

http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/xiii-antologia-do-circulo-nacional

http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/circulo-nacional-darte-e-poesia

http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/antologias-de-poesia

 

 

 

 

Atreva-se / Ouse participar!

 

 

Nota Final: As Fotos são originais de D.A.P.L. (2016), e que também já tem participado em Antologias.

 

NÃO à Central Nuclear de Almaraz!

NÃO à Energia Nuclear!

 

Almaraz central nuclear In. público pt.jpg

 

A preocupação com a continuidade na utilização das Centrais Nucleares, para mais obsoletas, como a de Almaraz, supostamente seria um tema que deveria “inundar” as redes sociais.

 

Mas não. Nem parece ser um tema preocupante.

Mas é.

 

Daqui, modestamente, se apela às Entidades Governativas em Espanha que providenciem no sentido da desativação, com os necessários requisitos de segurança, da referida Central Nuclear.

É imperioso e urgente que o façam!

 

Será que um País com tantas horas de Sol não deverá, cada vez mais, promover a utilização dessa fonte energética inesgotável que é o Sol?!

E muitas outras Energias Alternativas podem ser utilizadas.

 

Não é a primeira vez que aqui, no blogue, me debruço sobre esta questão da substituição das energias poluentes por fontes de energia mais limpas.

É uma questão política, essencialmente. Só que é determinada por questões económicas e financeiras que lhe estão subjacentes e que a condicionam.

Quisessem os vários poderes instituídos e seria possível substituir cada vez mais as fontes energéticas poluentes e/ou perigosas, carvão, petróleo, nuclear, por outras mais limpas.

 

O SOL nasce todos os dias e fornece energia inesgotável, que não é aproveitada e que sendo, poderia facilmente prescindir-se da maioria das fontes energéticas poluentes e perigosas.

Alterar-se-ia muito a geoestratégia política e económica.

Uma estratégia financeira menos assente na obtenção do lucro fácil!

 

São possíveis outras fontes de energia, alternativas às fósseis, nomeadamente a solar, a eólica, a hídrica, a da biomassa, …

Já abordei este tema, em Gás de Xisto”, a 08/05/15.

 

Também se apela ao Governo Português que não desista de pressionar os Governantes Espanhóis para que estes se comprometam na desativação da referida central.

É sua Obrigação Moral. Portugal não usa a energia nuclear. Uma razão acrescida para não estar sujeito às consequências nefastas das centrais nucleares espanholas.

 

Sabe onde fica Almaraz?

 

In. Observador captura-de-ecra-2017-01-12.jpg

 

Como vê, bem perto de Portugal e à beira do “nosso” Tejo. Qualquer contaminação, o Rio seria, desde logo, afetado. Que a poluição não conhece limites geográficos nem fronteiras.

Lembremos Chernobyl!

 

Em Aquém-Tejo, queremos o “nosso” RIO cada vez menos poluído! 

http://observador.pt/explicadores/almaraz

http://arronchesemnoticias.blogspot.pt

http://rr.sapo.pt/artigo/73313/depois_de_almaraz_os_rios

 

SIM às Energias Alternativas

SIM às Energias Não Poluentes

SIM à Energia Solar

SIM à Energia Eólica.

...   ...

 

 http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/locais-pitorescos-do-alentejo-II

A Morte e a Vida! Sombras e Luz!

mario soares.in. museu da presidência da república jpg

 

Uma Vida "Predestinada":

- Jogos de sombra e de luz!

 

A Morte é de todas as certezas, a mais certa da Vida. É a única certeza que temos ao nascer.

Todos os dias se nasce e se morre e cada dia se nasce e se morre um pouco.

 

Neste blogue já aqui falei, por várias vezes, sobre a Morte, nomeadamente a lembrar a Morte de Pessoas Amigas ou de Familiares. Também da aproximação da Morte! Nestes casos, através de Poesia.

 

No ano transato, 2016, aconteceram mortes de vários cidadãos, personagens, alguns, bem carismáticos, de diversos domínios sociais, fosse da política, da arte, da música, do cinema…

Também terão morrido milhões de anónimos, milhares em condições bem trágicas e cruéis, muitos e muitas em idades bem precoces, em que não seria suposto morrer-se, ainda…

Mas as mortes dos que conhecemos dizem-nos sempre mais. O que é natural. Não que as dos desconhecidos, sejam menos morte que morte.

 

Nesta segunda semana do ano de 2017, têm as redes sociais, os jornais, as tvs, as rádios, a net, a media em geral, noticiado a morte de Drº Mário Soares.

 

(Não gosto muito de perorar sobre o que toda a gente perora, opina e desopina, na forma tão peculiar como nas redes os temas explodem. Em casos assim, até à exaustão. Mas, neste, não posso deixar de dizer algumas palavras, até porque, de uma forma muito indireta, dele, implicitamente se falou, quando abordei “políticas e politiquices…”.)

 

Personagem marcante da vida política portuguesa nestes últimos mais de quarenta anos, não posso deixar de assinalar esse facto. Goste-se ou não, tenha-se por ele admiração ou respeito, ou outros sentimentos, ou algum ódio de estimação, que ele também cultivava, dificilmente nos será indiferente.

Tal como todos nós, um ser humano de sombras e também de luz.

Mas é inegável reconhecer-se que foi uma figura incontornável na Democracia Portuguesa. Nesta “nossa Democracia” desempenhou um papel fulcral nestas mais de quatro décadas.

 

Era considerado como “animal político por excelência”.

Sem dúvida!

 

Diria que era um predestinado para a Política!

Atente-se na forma como ascendeu a Presidente da República, em 1986, precisamente graças aos seus adversários.

À partida, pareceria com poucas hipóteses de ir à 2ª volta, mas graças a um "erro" tático-estratégico dos seus mais “acirrados oponentes”, foi à segunda volta e, nela, esses mesmos “acirrados oponentes” viram-se na contingência de votarem nele, para que não ganhasse o candidato da Direita.

 

Ironias do Destino!

 

Mas isso, agora, pouco ou nada importa.

 

A Morte bate-nos à porta, a todos, mesmo aos mais predestinados para grandes voos. Só que estes ficam na História.

E, indubitavelmente, o Drº Mário Soares marcou a História de Portugal.

Goste-se ou não!

 

Se ele fosse crente, diria: “Paz à sua Alma”!

 

Não sendo…

Digo na mesma. Porque, após a Morte, cada Alma precisa de Descanso. Eterno!

 

Notas Finais:

Escolhi, para acompanhar o post, uma reprodução do quadro que figura na Galeria do Museu da Presidência da República, no Palácio de Belém, ilustrativo do Presidente da República, Drº Mário Soares, de Autoria do Pintor Júlio Pomar.

Não que eu goste especialmente do quadro, que não gosto, embora o ache cabalmente representativo do Personagem. Por isso escolhi esta imagem para compor o post.

 

(Já agora aproveito para referir que, na referida Galeria, a pintura que ilustra o Presidente da República, Drº Jorge Sampaio, ainda consegue ultrapassar a anterior pelo lado “esquerdo” da Estética. Desfavorece completamente o retratado. Não haveria outro pintor ou pintora a escolher que não a escolhida para pintar esse quadro?!

Esperemos que o atual Presidente saiba escolher o seu/a sua “retratista”.)

 

Antologia da APP – Associação Portuguesa de Poetas (V)

“A Nossa Antologia”

XX Volume - 2016

(57 Autores)

Editor: Euedito

Nascer Sol Tejo Foto original DAPL 2016.jpg

 

 

*******

 

Pontos Prévios:

Tinha-me proposto iniciar o Ano de 2017, com um post sobre Poesia.

Mas, afinal, comecei com um post, o nº 481, sobre uma série. Por acaso, ou não(?), sobre uma marcante: Hospital Real.

Terminei o ano de 2016, post nº 480, escrevendo também sobre a série em curso na RTP2, A Fraude / Bedrag, que julgo irá terminar hoje a 2ª temporada. Desconheço se haverá continuidade, o final nos dirá qualquer coisa…  

Agora, finalmente, posso voltar às publicações sobre Poesia, que é um dos meus propósitos para o blogue, neste Novo Ano.

Continuando, neste post nº 482, na divulgação de Poesias da XX Antologia da APP.

Agora, o 5º grupo de Antologiados que divulgo no blogue. A Poesia merece!

Seguem-se Poemas de: Damásia Pestana, Daniel Costa, Dilma França e Euclides Cavaco.

 

*******

 

DAMÁSIA PESTANA

 

“CLAMOR”

 

“Quando me for embora não chores

Peço-te em nome do nosso amor

Arranja outra não demores

Não é um pedido é um clamor

 

A felicidade que me deste outrora

É hoje um outono bem frio

Onde a criatividade já não mora

Como o mendigo junto do rio

 

Não existe o brilho dum sorriso

Terminou a nossa primavera

Em nós já nada faz sentido

Ficando apenas uma quimera”

 

*******

 

DANIEL COSTA

 

“MONTEMOR -o-VELHO”

 

“Da cultura é espelho,

Que se reflectiu no Munda,

Montemor-o-Velho

Rio Mondego de corrente fecunda,

Oh!... Munda de outrora, banhas o concelho,

Espraiando cultura profunda

Sentida, até nos arrozais com brilho

Que nos teus poetas é explicanda,

Afonso Duarte, poeta de moldura e caixilho,

Na casa que o seu espírito comanda,

Ereira que dos arrozais é, toalha

Biblioteca, veneranda

Tendo o poeta como evangelho

Poderá dizer-se, alma profunda!

O velho castelo, relíquia, estribilho

Cultura museológica é de leccionanda

A recordar árabes e moçárabes, trilho!

Abade João, voz ecoando, intervinda

Montemor-o-Velho,

Vila linda!”

 

*******

 

DILMA FRANÇA

 

“SONHOS DE NATAL”

 

“Eu gostaria de ver

Nem que fosse um minuto

Uma luz brilhar no céu

Anunciando a vinda

De Jesus, o Salvador!

Eu gostaria de ouvir

Nem que fosse um segundo

A voz do meu Redentor

Chamando os filhos seus

Para uma vida de amor!

Eu gostaria, não minto

De um mundo sem maldade

Sem ódio sem desigualdade

Onde a gente pudesse

Viver com serenidade!

Vendo os pássaros em revoada

Entoando cantos de amor!

Eu gostaria, é verdade

De uma vida promissora

De união entre irmãos

De paz para a humanidade

De respeito aos cidadãos!

E assim, quem sabe, um dia

Seríamos uma só família

Muito grande por sinal.

Seríamos um só rebanho

Teríamos um só pastor

E viveríamos, aqui mesmo

Glorificando o Senhor!”

 

 

*******

 

EUCLIDES CAVACO

 

“CANTO A PORTUGAL”

“PÁTRIA MÃE”

 

“Eu sou de Portugal onde a alvorada

Rompe primeiro os céus no Oriente

Onde chega mais cedo a madrugada

E ilumina as manhãs da minha Gente.

 

Eu sou de Portugal aonde as flores

Exalam mais perfume e são mais belas

Pátria de mil heróis descobridores

Que cruzaram os mares nas caravelas.

 

Eu sou de Portugal que ao mundo deu

Novos mundos com a sua majestade

Eu sou de Portugal onde nasceu

O fado e essa palavra saudade.

 

Eu sou de Portugal cheio de história

De gentes destemidas sem igual

Eu sinto no meu peito nobre glória

E brio de ter nascido em Portugal!...”

 

*******

 

Nota Final: Ilustra-se o post com uma Foto original de DAPL: o Sol a nascer no Tejo, "...onde a alvorada / rompe primeiro..."

num dia de Agosto de 2016.

“HOSPITAL REAL” -Televisíon de Galicia - TVG - RTP2

 ELENCO

Atores/Atrizes - Personagens

 

Elenco Hospital Real. In. El Progreso. De Xoán Rey - EFE

 

A RTP2 continua a retransmitir esta Série Galega, da TVG, Televisíon de Galicia.

Dia 1 de Janeiro, domingo, deste novo ano de 2017, apresentaram o 12º episódio.

"Hospital Real" conta com um vasto elenco com atores e atrizes de grande qualidade.

Tenho-me debruçado sobre este seriado, desde que ele foi apresentado pela primeira vez em Portugal, em Setembro de 2015 .

Atualmente já vai na terceira transmissão.

 

Os Atores e Atrizes, dados os condicionalismos, constrangimentos e contingências inerentes ao facto de desempenharem papéis, ainda que excelentes, mas num contexto periférico em termos globais - uma televisão de uma Região Autónoma de Espanha -, acabam por ser pouco conhecidos.

 

Neste post, pretendo colmatar uma lacuna que sentira na primeira visualização: Identificar Atores/Atrizes e respetivos/as Personagens.

Efetuei alguma pesquisa, consultei sites de Galicia e consegui identificar a quase totalidade do que pretendia.

Apenas um ator, Federico Pérez, não consegui relacionar com o respetivo papel, não sei se é um dos padres, se o marido de Rebeca.

Seguem-se então as respetivas identificações.

Para saber mais sobre o conteúdo do seriado, segundo o desenvolvido em cada um dos capítulos e até um extra, de acordo com a minha visão e descrição pessoal, pode consultar o seguinte link.

 

No final, anexo igualmente links originais onde poderá aprofundar mais o conhecimento pretendido, visualizando imagens de cada ator e atriz.

 

preestrea de hospital real in. www.mariaroja.com

 

ATOR / ATRIZ – PERSONAGEM

 

Pedro FreijeiroDoutor Daniel Álvarez de Castro, médico no Hospital, em início de carreira; filho de Dom Leopoldo e Dona Elvira.

Mariña Sampedro – Aspirante de Enfermeira, Olalla  Taboada.

(Estes dois artistas são os protagonistas, formando o par amoroso da série.)

Francis LorenzoDom Leopoldo Álvarez de Castro, nobre, marido de Dona Elvira. Fez parte do conselho de administração do Hospital, até ser assassinado.

Sonia CasteloDona Elvira Santamaria, nobre, esposa de Dom Leopoldo, mãe de Dom Daniel e de Rebeca.

Este casal são os Duques de Bastavales.

Nerea BarrosRebeca, filha de Dom Leopoldo e Dona Elvira. Amante do capitão Ulloa.

Antonio Durán ´Morris´ - Doutor Sebastián Devesa, médico-chefe no Hospital.

Miguel de Lira – Alcaide Mendonza, aliás, 2º alcaide na cidade.

Camila BossaSor Alicia, noviça no Hospital.

Susana Dans – Dona Úrsula, freira e enfermeira mor do Hospital.

Javier Gutiérrez - Arcebispo Malvar.

Xosé BaratoDom Cristobal, boticário do Hospital.

Xúlio AbonjoDuarte, moço de recados do Hospital e assassino, a mando do alcaide.

Pedro AlonsoDom Andrés Osorio, administrador do Hospital. Pai de Clara Osorio.

Maria VázquezDona Irene Former de Cienfuegos, fornecedora de víveres ao Hospital.

Tamara CanosaEnfermeira Rosalia Castelo e namorada de Dom Cristobal.

Luis ZaheraGáspar Somoza, inquisidor mor do Santo Ofício, em Santiago de Compostela.

Carlos BlancoPadre Bernardo, capelão do Hospital, após o assassinato do Padre Damião (?).

Maria RojaClara Osorio, filha de Dom Andrés e esposa de Dom Daniel.

Victor DupláCapitán Rodrigo Ulloa, do exército de Sua Majestade e amante de Rebeca.

Federico Pérez -

*******

Sobre o enredo fui escrevendo ao longo da primeira apresentação, conforme já referi.

SE voltasse a escrever especificamente sobre cada episódio, talvez mudasse conteúdos. Mas na altura era o que me ocorria, desconhecendo o que viria a seguir. O que não sucederia agora. Mas ignorando os conteúdos seguintes tem muito mais interesse e dá muito mais pica. Pelo que pode ler ou reler nessa perspetiva, supondo-se no desconhecimento ou benéfica ignorância dos temas seguintes.

 

Continue a ver os restantes Episódios.

Não esqueça o 16º, que é um bónus, que eu ofereço!

 

Obrigado pelas sua leituras.

https://www.youtube.com/watch?v=sQc2zSMfAb4

http://www.crtvg.es:8011/tvg/programas/hospital-real

http://www.lavozdegalicia.es/noticia/television/2015/04/28/

 

 

Círculo Nacional D'Arte e Poesia - Exposição de Pintura - Carnide

EXPOSIÇÃO de PINTURA - RECITAL de POESIA

CNAP - Círculo Nacional D'Arte e Poesia 

CARTAZ EXPOSIÇÃO CARNIDE JANEIRO 2017-ESPACIAL.j

O Círculo Nacional D'Arte e Poesia irá promover uma Exposição Coletiva de Pintura, em data e local supracitados no anterior cartaz.

No dia da inauguração haverá Recital de Poesia.

Caso esteja interessado em participar, contacte, se faz favor:

Círculo Nacional d'Arte e Poesia -  Rua Maestro António Taborda, 37 - 2º - 1200 - 714 - Lisboa.

Ou os seguintes mails:

dinizsampaio@gmail.com

- sr.raimundo@gmail.com

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