Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
5ª Temporada – 1943 - “Choisir la Résistence” – “Escolher a Resistência”
A ação decorreu em 1943, durante os meses de Setembro, Outubro e Novembro.
.Episódios:
Travail obligatoire - (23 septembre 1943) – “Trabalho Obrigatório”
Le jour des alliances - (24 septembre 1943) – “O tempo/ o momento das alianças”
Naissance d'un chef - (25 septembre 1943) – “Nascimento de um chefe”
La répétition - (25 octobre 1943) – “A repetição”
L'arrestation - (26 octobre 1943) – A captura / A detenção
Le déménagement - (27 octobre 1943) – O despejo / A mudança de casa (?)
La livraison - (8 novembre 1943) - A entrega /A entrega ao domicílio (?)
Les trois coups - (9 novembre 1943) – Os três golpes/pancadas/tiros (?)
Un acte de naissance - (10 novembre 1943) – “Uma Certidão de Nascimento”
L'Alsace et la Lorraine - (11 novembre 1943) – “A Alsácia e a Lorena”
Le jour d'après - (12 novembre 1943) – "O dia seguinte" (?)
Un sens au monde - (13 novembre 1943) - “Um sentido para o mundo”
Desenvolvimento:
Terminou a 5ª Temporada, cujo título era “Escolher a Resistência”. Porque essa foi a temática global do enredo: a escolha do caminho, da opção de resistência e luta face ao invasor alemão.
De uma forma mais ou menos organizada, maior ou menor empenhamento, foi essa a atitude de cada vez mais personagens, para além dos que se foram constituindo como resistentes, logo desde o início. Muitos ficaram pelo caminho, muitos sofreram torturas e opróbios. (...)
Outros, cada vez menos, permaneceram indefetíveis no apoio e colaboração com os ocupantes... e, supostamente, em obediência ao governo de Vichy.
Também com 12 episódios, desde a Libertação de Paris, ocorrida a 25 de Agosto de 1944, até à Libertação de Villeneuve, ocorrida em Setembro, também de 1944, mas sem um dia específico, pois, como sabemos, a cidade é fictícia, e por isso os guionistas não sabem uma data exata sobre a respetiva libertação. (!)
Apresento a listagem e títulos dos episódios, um brevíssimo resumo do conteúdo de cada um deles, “traduzido” por mim.
Espero que ajude para quem queira ficar com uma breve ideia sobre a temática de cada um deles.
Anexei também este link original, em francês, para quem se possa aventurar nesse campo melhor que eu.
EPISÓDIOS
Episódio 1 - "Paris libéré" – Paris Libertada
Episódio 2 - "Le pont" – A Ponte
Episódio 3 - "La corde" – A Corda
Episódio 4 - "Sur le quai" – No Cais / Na Gare
Episódio 5 - "L'homme sans nom" – O Homem sem Nome
Episódio 6 - "Le groupe" – O Grupo
Episódio 7 - "Une explosion" – A Explosão
Episódio 8 - "Le procès" – O Processo
Episódio 9 - "Le crépuscule avant la nuit" – O Crepúsculo antes da Noite
Episódio 10 - "La loi du désir" – A Lei do Desejo
Episódio 11- "Arrestations" – Detenções
Episódio 12 – "Libération" - Libertação
Episódio 1 – “Paris libéré” – Paris Libertada
25 de Agosto de 1944
O General De Gaulle anuncia, na rádio, a Libertação de Paris.
Villeneuve vive as suas últimas horas sob a “Ocupação”. (...)
Episódio 2 – “Le pont” – A Ponte
26 de Agosto de 1944
Hortense e Heinrich prosseguem o seu caminho em direção à Suíça, enquanto Suzanne e Antoine são ativamente procurados pelas autoridades. (…)
Episódio 3 – “La corde” – A Corda
27 de Agosto de 1944
Jean Marchetti e o sub-prefeito, Servier, contam aproveitar-se da prisão de Antoine e Suzanne, para negociarem, algumas garantias de proteção, com os Resistentes e o C.D.L. (…)
Episódio 4 - "Sur le quai" – No Cais / Na Gare
28 de Agosto de1944
Na estação de caminho de ferro, Jean Marchetti, os milicianos e as suas famílias, aguardam o comboio que os deverá levar para longe de Villeneuve. (…)
Episódio 5 – “L'homme sans nom” – O Homem sem Nome
28 de Agosto de 1944
Agora, nas mãos dos americanos, Heinrich e Hortense são separados. (…)
Episódio 6 – “Le groupe” – O Grupo
29 de Agosto 1944
Daniel, ajudado por Lucienne, cuida dos feridos da unidade alemã, refugiada na Escola, a fim de se salvar bem como Gustave. (…)
Episódio 7 – “Une explosion” – Uma Explosão
Setembro de 1944
Os alemães deixaram Villeneuve, mas um grupo de milicianos retem ainda reféns na Escola. (…)
Episódio 8 – " Le procès " – O Processo
Setembro de 1944
Após a rendição dos milicianos e perante a impossibilidade de os transportar para Besançon, para o respetivo julgamento, Bériot decide instalar um tribunal marcial na Escola de Villeneuve. (…)
Episódio 9 – “Le crépuscule avant la nuit” – O Crepúsculo antes da Noite
Setembro de 1944
No decurso do grande baile comemorativo da Libertação , Villeneuve canta, dança e liberta as suas pulsões. (…)
Episódio 10 – “La loi du désir” – A Lei do Desejo
Setembro de 1944
Dez milicianos são executados, no fim de um processo falseado. Bériot propõe a Antoine, que encetou uma relação com a irmã de um miliciano, de se tornar chefe da polícia. (…)
Episódio 11- “Arrestations” – Detenções
Setembro de 1944
Enquanto que Jean se esconde permanentemente em casa de Rita, os problemas do quotidiano se agravam : Abastecimento, saúde, alojamento… É a penúria. (…)
Episódio 12 – "Libération" – Libertação
Setembro de 1944
Daniel e Hortense, sós e vilipendiados pela multidão, (turbamulta), apressam-se a deixar a cidade.
Antoine prendeu Marchetti. Bériot pede-lhe para o transferir secretamente para Dijon, mas a notícia espalha-se como um rastilho de pólvora.
Em breve, Antoine, Suzanne, Marchetti, Daniel e Hortense vão enfrentar o seu Destino…
*******
Epílogo :
Este post estrutura, de forma muitíssimo sintética, alguns dos tópicos dos episódios futuros.
É um convite à visualização desta nova temporada, para conhecermos o desenrolar da vida em Villeneuve, após a Libertação.
E o evoluir dos Personagens nesse novo contexto.
Apetecia-me tecer já alguns comentários. Mas prefiro guardá-los para quando visualizar algum episódio...
L'arrestation(26 octobre 1943) – A captura / A detenção
Le déménagement(27 octobre 1943) – O despejo / A mudança de casa (?)
La livraison(8 novembre 1943) - A entrega /A entrega ao domicílio (?)
Les trois coups(9 novembre 1943) – Os três golpes/pancadas/tiros (?)
Un acte de naissance(10 novembre 1943) – Um ato de nascimento / Uma escritura de nascimento (?)
L'Alsace et la Lorraine(11 novembre 1943) – “A Alsácia e a Lorena”
Le jour d'après(12 novembre 1943) – O dia seguinte (?)
Un sens au monde(13 novembre 1943) Um sentido para o mundo (?)
DESENVOLVIMENTO:
Episódio 9
“Un acte de naissance” – “Certidão de nascimento”
10 Novembro de 1943
Transmitiram ontem, 31 de Maio, 3ª feira, o episódio 9 desta 5ª temporada, de que relembro, no Prólogo, os títulos dos vários episódios, conforme apresentei quando ela se iniciou, realçando os que consegui visualizar, e os três que ainda faltam, concluindo-se a totalidade, em princípio, nesta semana.
“Certidão de nascimento”, documento imprescindível de que Eliane precisava para se casar com Jean Marchetti.
Fora-lhe prometida a respetiva devolução por Monsieur Raymond Schwartz, que com ela ficara, certamente no ato de a admitir como empregada na fábrica de serração, mas que nunca a devolvera, tantos os acontecimentos e a celeridade da sua ocorrência.
Em má hora conseguiu recuperá-la na fábrica abandonada. Raymond também já participa na Resistência e a segunda mulher Joséphine está morta e enterrada, que ele até já ressuscitou com o velho, mas sempre renovado amor, Marie!
E logo Raymond haveria de voltar nessa hora, juntamente com Antoine, para levarem os camiões para a ação que planeiam para o dia seguinte, 11 de Novembro.
Eliane obteve a certidão, mas não o casamento almejado. Morreu nos braços de Marchetti, seu prometido noivo, mas não Amor, que eles não se amavam, era um casamento de conveniência. Alvejada às mãos do Destino, que a fez morrer de bala disparada por Antoine.
Marchetti amparou-a nos últimos suspiros, tendo ela direito a visão de estrelas!
E este poderá ser o começo desta narração, com que o guionista findou a narrativa original do nono episódio.
Que o começo foram cenas de Daniel e Marcel, na cadeia. Feridos, partidos, esfolados vivos, enjaulados, à mercê dos torturadores boches.
Os dois irmãos mais uma vez unidos numa mesma Causa: Presos, mas em luta pela Liberdade dos Outros. Compartilhando infortúnios, num mesmo espaço e tempo, a que chegaram, ainda que por caminhos diversos.
Marcel preso pelas razões que já sabemos, que vinha sendo perseguido há anos, ainda antes do começo da guerra. Que até a mãe de Hortense, quando esta lhe telefonou e disse que Marcel iria ser fuzilado, lhe respondeu “que já não era sem tempo”!
Daniel foi preso, porque escondia uma judia, como sabemos: Sarah Meyer.
E neste campo de desgraça ainda assim têm tempo para se confrontarem nas suas trivialidades/rivalidades fraternais.
Que Daniel, mais velho, sempre se considerou pai substituto de Marcel. E censura-o por ele não ter comunicado com o filho, Gustave, há mais de um ano, que o miúdo já nem pergunta por ele.
Marcel não gosta dessas lições de paternidade e lhe devolve sobre as falcatruas na adoção de Tequiero e as mentiras relativamente ao verdadeiro pai, o espanhol Alberto Rodriguez, entretanto também fuzilado.
Caso para se dizer que não terá sido má a adoção da criança, bem pelo contrário.
Pelo menos teve pai e mãe, ainda que Hortense fosse mãe ausente, mãe apenas uma vez em cada seis meses, como lhe disse Daniel. Mas este desempenhou os dois papéis e também teve a ajuda de Sarah, esta mais numa de irmã mais velha, que ela é muito jovem.
E esta discussão entre irmãos, à beira do pelotão de fuzilamento, é interrompida com a chegada de soldados alemães para levarem Daniel para nova sessão de tortura.
De que voltaria derreado de pancada, por um brutamontes da SD, mas não tendo falado, nem denunciado sobre o paradeiro dos Resistentes.
E já que falamos dos Resistentes, e antes de abordarmos mais sobre o médico, informamos, sem denunciarmos, que eles estão mais ou menos acoitados numa floresta recôndita nas montanhas, provavelmente do Jura, ou dos Alpes, que não sei.
Um grupo, já bastante grande, heterogéneo, que Antoine comanda, coadjuvado por Claude, que os ensaia em cenas da peça “As Muralhas”. (Baseada em “Hamlet”, de Shakespeare?)
Como par amoroso, Antoine e Marie! Cheios de constrangimentos, mais pela pouca experiência do chefe, em cenas de beijo teatral.
Maior e total o constrangimento, após Antoine ter presenciado Raymond, o ex-cunhado, em cena de sexo real com Marie, sua ex-amante, e amada ainda que não declarada de Antoine.
Cena mais que suficiente para transmutar toda a peça a encenar.
Que por vontade de Antoine, ou não fora ele o chefe, mudou de possível espetáculo teatralizado para a realidade. Passaram a ensaiar sim, mas um desfile de tropas dos Resistentes, devidamente fardados, que se apresentariam publicamente, contra todas as previsões e afrontando todos os perigos, e contrariedades, na cidade de VIlleneuve, de modo a mostrarem a sua força perante a população, que assim ganharia mais confiança e ânimo na Resistência e na Liberdade que haverá de chegar. Cantando a Marselhesa, que estão pela “França Livre”.
E esta apresentação pública da força e coragem da Resistência, julgo que ocorrerá no próximo episódio, provavelmente o de hoje, dia 1 de Junho.
E face ao contraponto realidade - ficção, friso que a encenação prevista retrata ficcionalmente algo que aconteceu na realidade em 11 de Novembro de 1943, na cidade de Oyonnax e que os franceses ainda hoje comemoram.
E é sobre a preparação desse desfile que os resistentes concentram agora todas as suas energias, esforços, estratégias, envolvendo todos os que podem organizar-se nesse sentido.
E nesse fito comparticipa Marguerithe, envolvendo também, ainda que relutante e um pouco contrariada, a colega Lucienne, que não participa diretamente na Resistência, mas que neste caso, se vê na contingência da inevitabilidade da sua participação, dado que o marido, Jules, não está em Villeneuve. Além de que a função em que é necessária a respetiva colaboração se concretiza precisamente na Escola, onde funciona a estação de rádio alemã, que é preciso neutralizar no dia onze, antes do meio-dia.
Nesta fase da ocupação alemã, vários intervenientes, anteriormente colaboracionistas, já apoiam a Resistência.
Já falámos de Raymond.
A primeira mulher dele, Jeannine, atual esposa do atual presidente da câmara, também já é apoiante da “Causa”. Não vamos fazer comentários...
Apoia os resistentes com dinheiro, que é o que mais tem. E também com informações.
Conhecedora, pelo marido, de que havia um agente colaboracionista infiltrado entre a “Resistência”, de nome Galbier, vai disso informar um empregado do Café, designado Martin, que, como é natural, se faz de novas, mas regista a informação, pois houve resultados.
Mais tarde, o marido, Chassagne, dir-lhe-ia que Galbier fora morto com dois tiros na boca!
E ainda volto ao personagem Daniel. Para informar que ele foi libertado, precisamente pelo mais improvável personagem da série: Muller!
Na sequência deste ter estado na sua casa, aonde apareceu opulento, trajado a rigor, para visitar a sua amada Hortense, a fazer de ex-esposa dedicada, o ex-marido ausente, desconhecendo o seu paradeiro; e a cuidar do filho, Tequiero, e do sobrinho, Gustave, que fez de porteiro, franqueando-lhe a entrada.
Muller pediu-lhe desculpa, ele, o todo-poderoso SS. Almoçaram juntos, sopa, que Gustave sorvia fazendo barulho, incomodativo para o facínora, que, por momentos, temi que ele espetasse uma chapadona à criança!
E já pela noite, Tequiero a dormir, Gustave supostamente no quarto, Hortense preparou-se para amar!
Muller, inicialmente renitente, pelos condicionalismos envolventes, mas dada a persistência da amante, foi buscar mais morfina para se injetar!
E foi então que foi surpreendido por Gustave apontando-lhe uma arma!
E, por aqui me fico, neste “Dia Mundial da Criança”, com tantas crianças, ainda e passados setenta anos do findar da guerra, envolvidas e usadas e mortas e abusadas, e violentadas, em tantas guerras!
Nesta série, apesar de a considerar muito interessante, não tive oportunidade de visualizar a maioria dos episódios. Por isso, não comecei a escrever sobre ela, pois não tinha uma perceção adequada da mesma, nem sequer dos personagens. Fiz alguma pesquisa para ir percebendo melhor o enredo. Deixo um novo link, informativo das várias temporadas, para quem tiver oportunidade e curiosidade de aprofundar o respetivo conhecimento. No qual me baseei para redigir os excertos subsequentes.
No post atual irei deixar a estruturação das primeiras três temporadas e a designação dos vários episódios, traduzindo os títulos, desconhecendo se foi essa a tradução apresentada pela RTP2, nem garantindo que esteja sempre bem feita.
Na estruturação da narrativa, para além do jogo de personagens, centrado nos grupos sócio familiares que apresentei, cada temporada refere-se a um determinado tempo da ocupação alemã, a partir da data de chegada dos invasores, em 12 de Junho de 1940.
Cada episódio narra os acontecimentos reportados a um dia específico.
Alguns dias, para além do contexto resultante da situação de país invadido e ocupado, são também dias especiais para a França.
É o caso do dia 11 de Novembro, relatado no episódio 6, da 1ª temporada, que visualizei e sobre o qual escrevi.
Não sei se há mais, pois não conheço suficientemente a História de França.
Esta série será especialmente significativa para os franceses, principalmente para os mais velhos que terão vivido ou vivenciado aqueles tempos conturbados.
Que as gerações mais novas estarão longe dessas ocorrências, não só pela idade, mas também porque a população e a composição sócio cultural de França alterou-se imenso a partir da década de 60, do século XX, com a imigração maciça de outros povos, de diferentes países: europeus, africanos, do médio oriente...
Segue-se então a designação correspondente, de cada episódio das primeiras três temporadas, sendo que decorre atualmente a terceira. Ontem, 20 de Abril, ocorreu o quinto episódio: “A escolha das armas”.
1ª Temporada
1940: “Viver é escolher.”
Episódio 1 – O Desembarque – 12 de Junho de 1940
Episódio 2 – Caos – 24 de Junho de 1940
Episódio 3 – Atravessar a Linha - 30 de Setembro de 1940
Episódio 4 – Assim na Terra como no Céu – 15 de Outubro de 1940
Episódio 5 - Mercados Negros – 7 de Novembro de 1940
Episódio 6 – Rajada de Frio – 11 de Novembro de 1940.
Esta 3ª temporada retrata as ocorrências em Villeneuve durante o Outono de 1941.
O quotidiano dos habitantes degrada-se.
A ocupação e as consequências da guerra acentuam-se.
Os racionamentos, a penúria e falta de víveres essenciais, o mercado negro, as requisições forçadas, os toques a recolher e o recolher obrigatório, as arianizações, fazem sentir-se pesadamente nas populações.
Sofre-se no corpo, os espíritos exaltam-se, táticas delineam-se... estruturam-se estratégias.
Mas cada um vive as suas próprias escolhas, que nem sempre são tão fáceis quanto aparentam. São sempre condicionadas pelas circunstâncias, mesmo para os mais corajosos, como se viu no episódio cinco: “A escolha das armas”.
Há os que colaboram com os alemães, os que celebram o marechal (Pétain), mas também os que radicalizam a luta, arriscando as suas próprias vidas e a de familiares. Os comunistas agem e preparam ações contra os invasores, sendo por isso procurados, perseguidos, presos e torturados.
O Amor circula sempre no ar, ou não tivesse esta série também o seu lado romanesco bastante acentuado, para captar igualmente os espetadores. E que é das séries sem relações/ralações amorosas?!
Há quem se ligue de amores, mais ou menos idealistas, mais ou menos sinceros, mesmo com o inimigo.
As ligações entre os diversos personagens intensificam-se, tornam-se mais complexas e intrincadas.
1 - Le temps des secrets (28 Setembro 1941) / O tempo dos segredos
2 - Notre père (17 Outubro 1941) / O nosso Pai
3 - La planque (19 Outubro 1941) / O esconderijo
4 - Si j'étais libre (20 Outubro 1941) / Se eu fosse livre
5 - Le choix des armes (23 Outubro 1941) / A escolha das armas
– Daniel, enquanto presidente da Câmara, procurou saber, com a ajuda providencial de Sarah, a origem da falta de abastecimento de víveres essenciais a Villeneuve... Paralelamente, os laços amorosos de sua mulher, Hortense e da professora, Lucienne, com alemães, são do conhecimento público... Simultaneamente Marcel “invade” o bordel e tira a arma a um oficial alemão...
6 - La java bleue(25 Outubro 1941). / (A Java Azul) (É o nome de uma canção em voga.)
A rede da Resistência, encabeçada pelo Partido Comunista, continua os preparativos para um atentado contra um oficial alemão, planeando assassinar o comandante, quando ele visitar R. Schwartz.
Daniel tem conhecimento disso e tenta dissuadir o irmão, Marcel, de participar nessa ação.
Kurt é enviado para a frente russa, que estava no auge do ataque nazi, porque o seu relacionamento com Lucienne foi denunciado por uma carta anónima.
Hortense abandonou Daniel e vive no hotel.
O corpo de Caberni, que foi assassinado por Raymond Schwartz, é encontrado.
7 - Une chance sur deux (26 Outubro 1941) / Uma oportunidade para dois / Uma oportunidade em duas?
Agora, que Kurt foi enviado para a frente russa, Lucienne está só e grávida. Aceita casar-se com Jules Bériot, colega e diretor da Escola.
O Presidente da Câmara, Daniel Larcher, quer ficar de refém, em vez dos seus munícipes.
Yvon e Marcel encontram-se numa farmácia e atiram sobre dois oficiais alemães, antes de escaparem.
8 - Le choix (27 de Outubro de 1941) / A escolha
Um dos oficiais alemães foi morto em Villeneuve, certamente no atentado realizado por Marcel e Yvon.
Se os “terroristas”, era assim que os “Resistentes” eram considerados pelos alemães e governantes de Vichy, não se denunciassem, vinte reféns seriam fuzilados.
O sub-prefeito propõe estabelecer ele mesmo a lista, caso o comandante alemão consinta em diminui-la para dez nomes. (!!!!!)
Crémieux pede novamente a Marie e Raymond para trazerem uma encomenda do outro lado da linha de demarcação.
Jean Marchetti, recentemente promovido, volta a Villeneuve, encarregue de encontrar os autores do atentado.
9 - Quel est votre nom ? (28 Outubro 1941) / Como se chama? / Qual é o nome?
O farmacêutico identifica Yvon como a atirador do atentado.
Marchetti desejaria que ele os levasse a Marcel... Mas o sub-prefeito insiste para que ele seja preso...
Heinrich informa...
Yvon foi preso, mas morre antes de dizer o que quer que fosse, a não ser o seu nome.
Gustave está convencido que o seu pai está na Suíça e decide dirigir-se para lá, para o encontrar. Tira dinheiro ao tio Daniel e apanha o autocarro, acompanhado de Helena, a filha de Crémieux. Cai numa ribeira.
10 - Par amour (29 Outubro 1941) / Por amor.
Heinrich informa Hortense que ele será transferido para a frente russa, a partir do dia seguinte, se não encontrar Marcel.
Gustave apanhou uma pneumonia, na sequência da fuga e descansa na casa do tio Daniel, que cuida dele.
O seu pai, Marcel, prometeu passar para vê-lo e conta isso a Hortense, sua cunhada, que o denuncia a Heinrich, seu amante.
Enquanto Jules Bériot organiza a festa dos seus esponsais com Lucienne, Kurt volta a Villeneuve por escassas horas e considera desertar para se refugiar na Suíça com Lucienne e aí cuidarem do filho de ambos. Mas, após ter revisto Kurt, ela volta para festejar os seus desposórios com Jules Bériot.
Marcel escapa a Heinrich, que prende o seu irmão Daniel, após tê-lo espancado a pontapés, na barriga.
Hortense lamenta ter denunciado Marcel a Heinrich, ao ver que Daniel foi preso e está ferido. Vai pedir ajuda a Marchetti para o libertar. É torturada pelo seu amante para fazer falar o seu marido a respeito de Marcel.
Raymond oferece uma quinta a Marie e aos filhos, que deixam a casa de De Kervern e Judith.
Sarah é presa e enviada para um campo para judeus, em Pithiviers.
De Kervern aceita a proposta do sobrinho do sub-prefeito: dinheiro em troca do nome do assassino de Caberni.
O Partido Comunista procura o traidor que terá denunciado Yvon.
Heinrich é transferido para Minsk, na frente russa.
12 - Règlements de comptes (1er Novembro 1941) / Liquidação de contas / Ajuste de contas.
O Partido Comunista encarrega Marcel de eliminar Suzanne, que eles pensam ter sido a traidora que denunciou Yvon. Depois mandam-no esconder-se em Paris.
(Que acha?! Irá ele eliminar a sua amada ou recambiam-se os dois para Paris, a ver a Torre Eiffel?!)
Daniel tenta libertar Sarah.
Crémieux pede ajuda a Bériot para imprimir panfletos para a Resistência. Lucienne é contra, porque eles prestaram juramento ao Marechal. (Pétain, já se vê!)
(Seria caso para fazer algumas perguntas à menina, mas ficamos por aqui!)
Raymond considera deixar a mulher para se juntar com Marie.
De Kervern e Judith deixam Villeneuve, dirigindo-se para Paris, a fim de que ela seja operada.
Raymond informa a mulher que a deixa. É ferido com uma bala nas costas, pelo sobrinho do sub-prefeito.
Daniel pede, exige(?) à mulher, Hortense, para abandonar a casa de ambos. Ela faz uma tentativa de suicídio! (Sempre melodramática, "a nossa Joséphine”, nesta série, Hortense!)
Notas Finais:
- Estes textos, que são uma tentativa de tradução dos que pesquisei no link que explicitei, mereceriam muito mais comentários, como habitualmente faço. Mas falta-me tempo, a narração já vai longa e os assuntos são sérios, apesar de ser apenas um seriado. (Veja também, SFF)
- Nem sempre é possível ser isento perante as situações e os personagens.
- Também, sem ver os episódios, por vezes é difícil saber o significado exato das palavras francesas que podem ter cambiantes diferentes consoante o contexto. (Foi o caso do nome do resistente preso, torturado e morto, que só entendi mais tarde, já na 4ª temporada e entretanto emendei.)
- A tradução é a possível. Caso encontre mais algum erro flagrante, informe-me, se faz favor.
Estou a redigir este texto sinopse sobre as personagens da série, quando se está iniciando a 3ª temporada. Concretamente na 6ª feira passada, 15 de Abril, ocorreu o 14º episódio global da série, o 2º da Temporada 3.
As duas primeiras temporadas tiveram, cada uma, seis episódios. A 3ª temporada tem 12 episódios. E as duas subsequentes, 4ª e 5ª, também têm, cada uma, 12 episódios.
Hei-de apresentar sinopse.
Tenho visto apenas alguns episódios, esporadicamente e nalguns, apenas excertos. De modo que não conheço muito bem todo o enredo, nem sequer muito bem todos os personagens. Daí ter resolvido pesquisar e organizar um texto sobre as personagens principais, com base no que li e também no que tenho apreendido, a partir dos episódios que tive oportunidade de visualizar.
PERSONAGENS
(Algumas que considero principais. E que têm aparecido até ao momento e baseando-me no que eu tenho observado. Ao longo do seriado ainda surgirão outros personagens, que não desenvolvo, deixando aqui o link para o original do texto.)
“Os Larcher”
- Daniel Larcher (Robin Renucci): médico e presidente da Câmara de Villeneuve. Marido de Hortense, pai adotivo de Tequiero, a cujo nascimento assistiu. Irmão de Marcel e, portanto, tio de Gustave.
- Hortense Larcher, (Audrey Fleurot, a “nossa célebre Joséphine de “Crime e Castigo”), enfermeira e esposa de Daniel e, correlativamente com os graus de parentesco respeitantes aos familiares do marido. Mulher sedutora, foi amante de Jean Marchetti e será também de Muller. No episódio 13, num célebre jantar, exibe todos os seus dotes de “femme fatale”, sobre o alemão, para ciúmes do marido.
- Sarah Meyer, (Laura Stainkrycer), judia, de origem checoslovaca. Inicialmente fora empregada dos Schwartz, atualmente, nesta 3ª temporada, dos Larcher. Será amante de Daniel Larcher, na 4ª temporada.
- Marcel Larcher, (Fabrizio Rongione), irmão de Daniel, pai de Gustave. É viúvo de Micheline, que morreu na 1ª temporada. É empregado na serração, é ativista contra a ocupação alemã e, já antes da guerra, nos finais da década de trinta, era perseguido pelas suas ideias e atividades políticas. É amante de Suzanne, militante local do Partido Comunista clandestino. (Não cheguei ainda a perceber muito bem se ele é também militante ou apenas ativista, dado ter visto poucos episódios.)
Gustave Larcher, (Maxim Driesen), filho de Marcel e Micheline. E, logicamente, sobrinho de Daniel e Hortense. (Tem um papel interessantíssimo no desenrolar do enredo, pelas particularidades dos seus ascendentes e de como se entrosam as respetivas vivências. E como ele se desenvolve, naquele contexto da ocupação alemã, face aos vários contratempos que vão surgindo. Logo desde o 1º episódio em que ele desaparece, na sequência do bombardeamento do caça alemão ao piquenique das crianças da escola.)
(Neste enquadramento familiar também se inclui Tequiero Larcher, que nasceu no 1º episódio, e cujo nome me suscitou a referência a Marcel Pagnol, aspeto que terei que esclarecer melhor.)
“Os Schwartz”
Raymond Schwartz, (Thierry Godard, o nosso célebre “Gilou” da série “Um Crime, Um Castigo / “Les Engrenages”). É o patrão da serração. Colabora com os ocupantes alemães de quem é fornecedor. É casado com Jeannine, a verdadeira patroa, cujo pai é o capitalista da firma. É amante de Marie Germain, empregada na fábrica, e agente da rede anti alemã.
Pai de Marceau.
(A sua situação familiar, bem como a sua relação face aos ocupantes, irá mudar ao longo das várias temporadas. Mas aguardemos, que ainda agora começou a terceira.)
Jeannine Schwartz, (Emmanuelle Bach, a jornalista intrépida da série “Les Hommes de L’Ombre”). Esposa de Raymond e mãe de Marceau. Mulher atraiçoada, ama loucamente o marido, de quem tem, fundamentadamente, ciúmes exacerbados.
A sua situação também irá mudar no desenrolar da série.
Marceau Schwartz, (Max Renaudin), filho de Raymond e Jeannine. É amigo de Gustave Larcher, de quem é colega de escola. (Ao longo do seriado, têm oportunidade de apresentar a sua versão pessoal de crianças sobre o mundo dos adultos e a situação da ocupação alemã.)
(Neste campo familiar ainda irão surgir outros personagens.)
Joséphine Schwartz, (Natalie Bienaimé), empregada dos Schwartz, na 3ª e 4ª temporada; esposa de Raymond na 5ª temporada.
“Os Germain”
Lorrain Germain, (Dan Herzberg), caseiro dos Schwartz, marido de Marie Germain, pai de Raoul e Justin. Morreu na 2ª temporada, morto pela mulher. (Não vi este episódio.)
Marie Germain, (Nade Dieu), mulher de Lorrain e mãe de Raoul e Justin. Faz parte da Resistência Gaullista, juntamente com Albert Crémieux e Jules Bériot. Torna-se chefe dum movimento da Resistência. É amante de Raymond.
Desempenha um papel relevante no seriado não só no contexto político-social, como no campo romanesco.
Neste enquadramento familiar incluem-se os filhos do casal, Raoul e Justin, mas que ainda não me apercebi da sua participação nos episódios.
“Os Crémieux”
Albert Crémieux, (Laurent Bateau), industrial judeu, que nesta 3ª temporada está em negociações com Raymond Schwartz, para este lhe comprar a sua fábrica de betão, como forma de os alemães não se apropriarem da mesma.
Não tendo este dinheiro, nem sendo o do sogro suficiente para tal fim, Crémieux oferece-lhe emprestado, a juros convidativos e na condição de que ao terminarem as hostilidades e a serem abolidas as leis anti-semitas, metade da firma reverta para os Crémieux.
(Esta situação ocorreu no episódio treze, julgo que o negócio terá sido concretizado, talvez no episódio catorze, o último, que não vi.)
Após a transação, Albert envolve-se na Resistência, juntamente com Marie Germain, Jules Bériot e Vernet.
(Segundo li, será morto na temporada quatro, no decurso de uma ação movida pela polícia de Vichy contra a sua rede.)
Nesta família incluem-se ainda Anna, a esposa de Albert e a filha de ambos, Hélène, e igualmente judias. Terão sido ambas assassinadas em Drancy.
“No Comissariado”
Henri de Kerven, (Patrick Descamps), companheiro de Judith Morhange. Inicialmente era o Comissário Chefe da Polícia de Villeneuve, mas será substituído por Marchetti. Está envolvido na Resistência, deixa Villeneuve, na temporada quatro e será prefeito de De Gaulle, em 1944, temporada seis. Tem um papel fundamental na guerrilha anti alemã e anti colaboracionista, pela posição e função nefrálgica que ocupa e desempenha na vila.
(Será ferido pelos milicianos e salvo por Daniel com a ajuda de Kurt.)
Jean Marchetti, (Nicolas Gob), agente dos Serviços de Informações Gerais, uma espécie de “Polícia Política”. Esteve encarregue da perseguição aos comunistas, desde a primeira temporada, ainda antes do começo da guerra. Inicialmente comissário de polícia de Villeneuve tornar-se-á chefe. É colaboracionista.
Amante de Hortense Larcher, mais tarde de Rita Witte, uma judia, que ele esconde. Terão um filho: David.
(Como já referi, nesta série, o Amor não conhece barreiras!)
No final da sexta temporada, será preso pela Polícia Francesa e transferido para Dijon, para aí ser julgado.
No Comissariado ainda há mais um agente também pertencente à Resistência, Vernet, que será assassinado pelos milicianos, juntamente com a mulher e os dois filhos.
“Na Escola”
Lucienne Borderie, (Marie Kremer), jovem professora primária, ingénua e apaixonada, protagonista e despertadora de amores e paixões, desde o primeiro episódio, em que o seu colega, e primeiro flirt, foi abatido pelo caça alemão , durante o piquenique dos alunos.
Ao longo dos poucos episódios que tenho visto, essa faceta amorosa está sempre presente, para além do lado carinhoso e maternal que transparece na sua relação com as crianças.
Violada pelo chefe da Gestapo, Henrich Muller, na sequência da sua luta pela libertação do colega e diretor da Escola, Jules Bériot, que fora preso por esconder uma velha arma de caça, no relógio de sala, existente na Escola.
Jules que tem uma verdadeira idolatria por ela, a ponto de a desposar, apesar de a saber grávida de uma outra sua paixão, Kurt, um soldado alemão, após este ter sido enviado para a frente leste da guerra.
Judith Morhange, (Nathalie Cerda), inicialmente diretora da Escola, perdeu o lugar, por ser judia. Companheira do comissário da Polícia, Henri de Kerven, será enviada para Drancy, mas escapa à deportação, graças à intervenção do sub-prefeito, Servier. Voltará a Villeneuve, morrendo na temporada quatro.
Jules Bériot, (François Loriquet), sucede a Judith na direção da Escola. Apaixonado por Lucienne, com ela casará, na temporada 4.
É franco-maçon, opõe-se ao regime de Vichy, tornando-se responsável pela Resistência em Villeneuve.
“Resistentes Comunistas e Gaulistas”
Destaca-se Suzanne Richard, (Constance Dollé), funcionária dos Correios, protagonista de vários enredos e ações anti alemãs e anti governamentais, enquanto militante na rede clandestina. É amante de Marcel Larcher, como ele próprio declarou, no célebre episódio dos panfletos “Boches, fora!”
Deste enquadramento ainda se nomeiam: Edmond, Max, Natacha, Émilie, Madame Berthe, Yvon, Victor, Vincent, Claude, Anselme.
Outro contexto de personagens enquadra “Os Habitantes de Villeneuve”, em que se incluem Ezechiel, judeu, Eliane e Inès, secretária de Raymond, na serração.
As “Autoridades Francesas”, incluindo Servier, Philippe Chassagne, Morel e Dupas. Todos “pétainistas” e colaboracionistas.
“Autoridades Alemãs”
Helmut von Ritter, (Gotz Burger), Kreiskommandant de Villeneuve. Transferido para a frente de Leste, no final da 2ª temporada.
Heinrich Müller, (Richard Sammel), Chefe da Gestapo. Torna-se amante de Hortense no decurso desta 3ª temporada. Tem ainda muita história para contar, para além do que já protagonizou.
Kollwitz, (Peter Bonke), Kreiskommandant de Villeneuve em substituição de Von Ritter.
Kurt, (Samuel Theis), soldado alemão, amante de Lucienne e pai biológico da sua filha. Será enviado para a frente russa, regressando posteriormente a Villeneuve. Safou-se de morrer na frente Leste...
Há ainda outros intervenientes: Ludwig, Schneider, Krüger.
As “Milícias Francesas”, um corpo para-militar armado, formadas por fascistas, incluem: André Janvier, Alain Blanchon, Alban, Xavier.
E ainda “As Autoridades Americanas”, capitaneadas por Bridgewater, (John-Christian Bateman), a quem Maria pede para se dirigirem para Villeneuve, para afastarem os alemães e impedirem uma repressão, como certamente eles teriam feito ao retirarem, face ao avanço dos Aliados.
Mas isso ocorrerá só lá para a sexta temporada e ainda a série vai na terceira!
Vamos acompanhando a Série, à medida que pudermos!
Volto novamente à temática da série “Un Village Français”.
Especialmente para leitores que gostam de perceber os contextos em que se desenrolam as temáticas das séries. Que embora sendo elas fictícias, mas baseadas em factos históricos, mais ou menos verosímeis, reportam-se a tempos e espaços próprios.
Neste caso especificamente para contextualizar o enquadramento espacial em que decorre a ação.
Fundamentalmente, o enredo desenrola-se em Villeneuve, subprefeitura francesa fictícia, do departamento do “Jura”, situado no “Franco Condado”.
No Centro Nordeste de França, junto da fronteira com a Suíça.
E próximo da zona de demarcação, definida pelo exército alemão, durante a ocupação de França, de 1940 a 1945.