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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Maios: Liberdades de Abril!

Maios de Abril. Foto original. 04.04.23.

(2 Quadras, umas fotos e notas explicativas.)

Maios. Foto original. 04.04.23. 

Em Abril, abriu-se Maio

D’ amarelo giestal!

Já veio rola mais gaio

Há festa no azinhal!

 

Livre, corre, potro baio

Artista no olival

Encanta patrão e aio

Nas terras de Portugal!

*******

A 1ª quadra dos “Maios” achou uma nova quadra. Ainda de Abril e dos Maios, mais a Liberdade!

As fotos acompanham ainda os Maios. Ambas as quadras inspiradas no real, mas não há fotos publicadas dos potros. Não são meus, são certamente valiosos, estarão registados, por isso tendo embora fotos dos corcéis não as divulgo.

Espinheiro. Foto original. 04.04.23.

Vão também fotos dos Espinheiros, que noivam os campos, espalham um perfume sereno, mas apelativo e nos testemunham a Primavera deste Abril, hoje, já cheirando a Verão!

Espinheiro. Foto original. 04.04.23.

Continuação de excelente Primavera, excelso Abril Pascal e bons passeios campestres.

Lírio roxo. Foto original. 03.04.23.

Boa Semana Santa.

Rosa do Porcozunho. Foto original. 03.04.23.

Páscoa Feliz!

 

Senhor, para onde vai este caminho?

Depende… para onde o Senhor quiser ir!

Lírio Roxo. Foto original. 2021. 04. jpg

Nem mais nem menos, foi sensivelmente esta a resposta que me foi dada ontem, na Serra, em mais um dos habituais passeios campestres, perante a minha pergunta sobre onde se dirigia o caminho assinalado no percurso.

A “Filosofia Alentejana” plasmada numa simples frase. Peculiar, proverbial: um aforismo!

Perguntei mais por perguntar, pelo gosto que tenho de interpelar as pessoas que vou encontrando nas caminhadas, poucas, frise-se.

 

Melhor resposta só a do Poeta Andaluz:

“Caminhante não há caminho / O Caminho faz-se ao andar…/

(Cito de cor, não tenho o livro à mão, uma edição bilingue, que gosto de (re)ler. Hei-de encontrá-lo e citar parte do Poema.)

E a foto?!

Na foi tirada ontem, mas em anterior percurso, documentado no blogue.

(A “viagem” de ontem irei escrever sobre ela, que houve diversos percalços, apesar de praticamente toda realizada em trilhos assinalados. Também tenho que transpor as fotos para computador.)

Lírio roxo, num canteiro de muro, em vivenda frente ao Centro Vicentino da Serra, antes da inflexão para o Cabeço de Mouro.

*******

E termino com uma quadra:

 

Tu é que és o lírio, Lírio

Tu é que és a Lealdade

À porta do Cemitério

Acaba a nossa Amizade.

 

Figura no Livro: “De altemira fiz um ramo”, aqui muitas vezes referenciado.

Foi-me “dita” pela minha MÃE, e era habitualmente cantada pela Tia Antónia Carita.

(Estamos a referirmo-nos a Aldeia da Mata, finais de anos trinta, anos quarenta do séc. XX.)

Obrigado, muito, muitíssimo, a todos os meus Familiares!

 

Obrigado, também a Si, Caro/a Leitor/a, que teve a paciência de me ler até aqui!

 

 

 

Selfie – Selfish (2ª Versão)

Foto Original. Lírio. 2014 .jpg

(Auto Retrato - Egoísta)

 

Me pediu pessoa amada

Que eu escrevesse um poema

Versejando sobre um tema

De cariz social.

 

Mas que maçada!

Não encontro mesmo nada

Que não seja banal.

 

Lembrei-me de selfie!

 

Mas… Que raio de palavra

Que ela não se destrava

Nem uma rima se lavra

Com tal roseira brava.

 

Associei com selfish

Palavra bem mais fixe.

Que rima com… egoísmo

Quadra com… narcisismo

Talvez egocentrismo

Quiçá cabotinismo!

 

E cismo!

 

Que achada a rima

Mais abaixo, mais acima

Uma selfie vou tirar

Com qualquer uma qu’encontrar.

Basta só me (em)quadrar.

 

E tirei!

Tirei comigo.

Tirei contigo.

Com amigo….

Com inimigo…

Com a vizinha do lado

Com peixeira no mercado.

 

E… na minha lista

Tenho até futebolista

E, bem afamado artista.

Até canário… com alpista!

 

Não há quem me resista!

 

Ao meu apelo, ao meu pedido

Nada me é indeferido.

 

E… é tal a premência

Que… só com Sua Excelência

O Senhor Presidente

E por mais que eu tente

Ainda não consegui

Tirar uma selfie!

 

E, agora… Nesta hora

Com isto da Covid

Mesmo que me convide

Selfies não vou tirar.

 

Bem me pode chatear!

 

Notas Finais:

Esta é a 2ªversão deste poema, já publicado anteriormente no blogue.

Resolvi republicá-lo, atendendo a todas as alterações que se têm verificado na sociedade. E também aos modos de dizer esta poesia, que também fui alterando.

Esta nova versão, com a referência à Covid, ainda não foi testada em público, pois que não tem havido tertúlias ao vivo.

Algumas em zoom, mas ainda não entrei nessas tecnologias.

E que saudades tenho das tertúlias ao vivo:

APP

CNAP

“Momentos de Poesia”

SCALA.

Até uma próxima oportunidade!

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