Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Voa de um lado para o outro… Não conhece a rota de navegação… Não sabe em que aeroporto aterrar…Ele é o aeroporto X… depois é o Y… Afinal fica no mesmo sítio! Num assunto desta envergadura, uma argolada deste tamanho... nem dá para perceber!
Tinha um bom paraquedas, já se vê!
Eu nem sei o que isto parece. Estamos na primária?! (… Não dá mesmo para interiorizar, percecionar este assunto! Ficamos simplesmente abismados!)
Andam em andas e bolandas com esta estória do aeroporto de Lisboa e não mais se resolvem! Que me lembre, neste meio século em que falam e tornam a falar nesta coisa do aeroporto, já abordaram, não necessariamente por esta ordem: Ota, Monte Real, Rio Frio, Montijo, Alcochete, eu sei lá mais o quê!
E nunca mais se resolvem.
Eu, cá por mim, dito mesmo assim, ia de bandas para Beja! Falo mesmo a sério. Que isto das proximidades ou distâncias são cada vez mais relativas. E encurtam-se distâncias com todas as tecnologias sempre em aceleração. O que, hoje, parece distante, amanhã é mesmo aqui ao pé.Porque se andará, há meio século, a querer mudar um aeroporto, mas situá-lo sempre no espaço urbano da Grande Lisboa? Pensem em futuro! Equacionem outras “centralidades”. Beja, não tarda muito, fica mesmo aqui ao pé!
Porque se haverá de “pensar/equacionar” Lisboa só e apenas no respetivo espaço concelhio?!
Porque é que muitos serviços, que atraem cidadãos de todo o país, não hão de ser instalados fora da cidade propriamente dita?
Falo,por ex., e nomeadamente, dos “Grandes Hospitais”, por ex. o que irá substituir o de “São José”.
E outros casos.
Beja, daqui a nada, fica mais perto do que chegar ou partir para Sintra, para a Margem Sul…, em horas de ponta.
É necessário criar outras centralidades, fora da “Grande Lisboa". E isso é promover a descentralização.
Eu ando nestas ladainhas já alguns anos. Escrevendo sobre estes temas em vários postais. Deixando comentários noutros blogues.
Mas ando mesmo a “pregar no deserto”. Ninguém liga ao que eu digo. (?!?!)
Estes pessoais dos governos são quase todos das Lisboas. Nados e criados.
Veem, observam, analisam o país, exclusivamente a partir desse umbigo que é a capital!
Nos próximos postais publicarei um texto que escrevi sobre uma viagem de comboio entre Lisboa e a minha Aldeia, ocorrida em Janeiro de 1990. E as respetivas peripécias. (“Aos anos que isso já vai!”… Dirá o/a Caro/a Leitor/a e com muita razão.)
(Os postais anteriores sobre o “Comboio de Barca D’Alva” suscitaram-me essa lembrança. Postais, por sua vez suscitados pela Amoreira dessa mesma Localidade.)
Esse acontecimento ocorreu numa fase em que se verificavam desinvestimentos nos comboios, que se traduziam, entre outros aspetos, em avarias, atrasos, etc. E já várias linhas haviam sido desativadas, na segunda metade da década anterior. E outras destivações estavam planeadas.
Enviei esse texto, manifestando a minha opinião sobre o ocorrido, com considerações várias, a diversas Entidades públicas e privadas, alertando para a situação.
Com a publicação desse texto exteriorizo a minha faceta de intervenção cívica e cumpro um dos objetivos para que criei este blogue, em 2014. Publicar online textos antigos que escrevi. Tanto de prosa como de poesia, o que tem sido feito, embora de uma forma descontinuada. Porque tenho dado prioridade a “produções” recentes, que vou divulgando, à medida que vão surgindo.
Vamos então à primeira parte do texto.
«Chover no molhado!
Todos sabemos como Portugal tem seguido um desenvolvimento desarmonioso no que respeita às mais diversas condições, nomeadamente as geográficas. No que se refere a este aspecto, concentram-se as principais actividades económicas e o investimento nos dois ou três grandes centros urbanos, especialmente Lisboa e Porto. Também conhecemos as consequências de tal política, nomeadamente na explosão urbanística da Grande Cidade. Os erros sucessivamente acumulados provocam a falta duma qualidade mínima de vida condigna, para a grande maioria dos habitantes das grandes cidades, incluindo os que afluem do Interior, atraídos pela miragem da vida na Grande Cidade e falta de perspectivas no dia-a-dia do Campo.
Parecia lógico inverter tal situação procurando criar pólos de desenvolvimento no Interior, de forma a fixar aí as populações e, condição indispensável para qualquer investimento, construir boas vias de comunicação. Mas não! Esta conversa tão propalada periodicamente é rapidamente esquecida e, sublinho, constantemente contrariada na prática, como no caso que passarei a relatar.
No dia 27/01/90 desloquei-me, de comboio, à minha terra natal (Aldeia da Mata), situada na Linha do Leste, entre Torre das Vargens e Portalegre.
Às zero horas desse dia, terminara uma greve de maquinistas. Por tal motivo, de véspera, telefonei para as Informações da CP, a saber se haveria comboios no dia 27. Uma funcionária respondeu-me, simpática e convincentemente, que a partir das zero horas de 27/1 haveria todos os comboios.
De facto, segui no comboio que parte de Sta Apolónia às 11h 35’, em direcção ao Porto e que, no Entroncamento, dá ligação para a Linha do Leste, tendo como hora de chegada, à Mata, às 15h 22’. (O que já de si se pode considerar demorado para a distância de 195Km.) Mas nem a essa hora chegámos. Simplesmente a chegada verificou-se às 18h 10’, quase 3h. depois.
Até ao Entroncamento tudo decorreu normalmente. Chegou-se sensivelmente à hora habitual, havendo que fazer transbordo para o comboio do Leste, como é costume. Este deveria partir do Entroncamento às 13h 30’. Só que não partiu a essa hora, mas 1h e 10’ depois. E porquê? Porque na Linha do Norte avariou uma composição impedindo a chegada dum comboio que, vindo dessa Linha, trazia passageiros para o Leste. Compreende-se que se esperasse. Estes passageiros também pagaram o seu bilhete, também têm direito a chegar… pelo menos, em segurança ao seu destino.
Mas chegarão?! Chegaremos?!...»
*******
Caro/a Leitor/a, terminamos a 1ª parte.
Os sublinhados foram feitos no presente, A tecnologia de escrita, em 1990, não tinha as facilidades da atual, nos computadores. Era uma velhinha máquina de escrever mecânica. A ortografia era a que vigorava à data.
Quem more na “Grande Lisboa”, especialmente na “Margem Sul”, conhece certamente a “Fertagus”. Já terá usado ou pelo menos ouvido falar do “Comboio da Ponte”. Da “Ponte 25 de Abril”, claro!
Este comboio, tutelado pela firma referenciada, realiza percursos diários a partir de Setúbal e de Coina, até Lisboa, especificamente até à estação de Roma – Areeiro. E vice-versa, de Roma – Areeiro até às mencionadas localidades do lado sul do Tejo.
Variadas vezes tenho utilizado este comboio. Globalmente só tenho a dizer bem. Excetuando uma ou duas vezes, às horas de ponta da tarde, dezoito ou dezanove horas, proveniente de Lisboa, não consegui entrar. Mas isso é outra questão, mais geral, que tem a ver como as nossas “Grandes Cidades” têm crescido. E sobre o que algumas vezes tenho mandado os meus bitaites!
Mas a questão, melhor, pergunta que pretendo formular, não sei se pertinente se impertinente é a seguinte:
Porque é que este comboio não realiza percursos até à Gare do Oriente?!
Razões técnicas que impossibilitam tal hipótese?!
Outas razões?!
É que dava imenso jeito!
Haja saúde!
E... Valorize-se a "Arte Urbana". E... Arquitetura Antiga!
(As Fotos?! A maioria são de Setúbal. De Junho. Uma de Lisboa: “Roca da Velha”, no Jardim da Gulbenkian. Se há local de que gostamos em Lisboa são os “Jardins da Gulbenkian”! Foto de Agosto, um, o “Dia do Piquenique”!)
Mas é certamente concretizável, mais minuto, menos minuto.
Onde? Com muita probabilidade de acontecer, na Cidade de Régio.
A expressão terá forma metafórica. Reportamo-nos ao caminhar, apressado, da Loja do Srº Saldanha, ao cimo da Rua do Comércio, perto do Alentejano e Caixa Geral de Depósitos, até ao Rossio, na Baixa da Cidade de Portalegre.
Esta Loja, com História, é um ícone, uma marca identitária de um tempo que já não existe.
Tempo de compras sem pressas, personalizadas, atendimento familiar, simpatia permanente e uns dedos de conversas inefáveis. Contraditório?! Conversas em que os sentimentos ultrapassam as palavras ditas, carregadas ou sobrecarregadas do peso dos anos e vidas vividas. Em que a visão, toldada pelos anos e os rostos, tapados pelas máscaras, dão aos olhos o protagonismo das palavras soletradas, marcadas pela nostalgia das vivências pretéritas.
Se conhece, se é cliente habitual, saberá ajuizar melhor que eu, que visitei escassas vezes e apenas recentemente.
Se não conhece, visite, SFF! Faça umas compras diferentes.
As imagens pretendem dar uma ideia do conjunto, impecavelmente arrumado. O Srº João não gosta que sejamos nós a tirar os objetos das prateleiras, moda dos supermercados. Atualmente, já não se importa tanto.
Deste preceito me informou um Srº também presente na loja, pessoa que habitualmente vejo a visitar os lojistas e instituições tradicionais, da Alta da Cidade. Um “Peregrino da Simpatia”!
Pedi desculpa por ter tirado os sabonetes. Marcas e tipologias raras noutros comércios.
O Srº João Saldanha, personagem tutelar desta parte da Cidade, está nos oitenta e cinco. Há 73 anos na loja, desde os doze anos. Uma vida, quase uma prisão, perpétua, frisou.
Quando em jovem, os pais lhe perguntaram se queria ir estudar para a Escola ou para o Liceu, respondeu que queria trabalhar numa loja.
Na vida de hoje o que sente mais saudade é do movimento de antigamente, dos clientes que rareiam.
Na Cidade, nesta “Rua do Comércio”, o dito cujo escasseia por demais. Imensos espaços mortos. Decisões tomadas há anos transferiram-no, através das grandes superfícies, para um mesmo espaço, quase concentracionário.
(Nomeio como “Rua do Comércio” o conjunto de ruas, desde o “Alentejano” até ao Café Régio, no Rossio, embora sabendo que esta designação apenas intitula parte deste percurso.)
Esta narrativa baseia-se no conteúdo das breves conversas com o Srº João Saldanha, tal como o Personagem, cuja estátua encabeça a “Fontes Pereira de Melo”. Daí o jogo de palavras: Saldanha e Rossio, na Capital, “traduzidos”, para a Cidade de Régio. Duplicações de sentidos, a partir das palavras ditas e transcritas de forma livre, para esta breve crónica.
Uma Homenagem à Pessoa em causa, também um Artista. Ao respetivo Comércio!
Que haja Saúde! Muita!
(P.S. – Terá certamente conhecido o Poeta Régio. Hei-de perguntar.)
O Jardim – Parque da Gulbenkian é um oásis em Lisboa.
Surpreendente a floresta criada no meio da Cidade. (A Praça de Espanha também está bastante diferente, mas ainda não deu para uma apreciação global e avaliativa. Mas, na questão de circulação automóvel, pareceu-me melhor. Mas ainda terei que ajuizar com mais atenção.)
Voltemos à Gulbenkian e apreciação do coberto vegetal do Jardim. Alguns aspetos de pormenor e outros de por maior. De algumas plantas conheço nome vulgar, de outras não. Nomes científicos, mais corretos, em latim, não conheço. Lamento!
A foto de capa: Roca da Velha
Imagem de por maior: Canavial, de Canas da Índia
Lantana
Roseira florida.
Rosas muito bonitas existem no Roseiral da Gulbenkian. Mas perdem muito do fulgor dos roseirais, porque o arvoredo que limita o espaço a sul – sudoeste cresceu imenso e priva-as de luz solar. Digo eu… Jardim ou parque sem roseiral, não é jardim nem parque, em Portugal!
Azevinho
Acanto
As imagens seguintes são de plantas cujo nome desconheço.
Sabe os respetivos nomes?!
Se souber, agradecemos que os nomeie, Se Faz Favor!
Livro de Lénia Rufino, romance, 1ª edição – Manuscrito - Lisboa – Março 2021
O título reporta-nos para um dos locais que temos mais certos na nossa Vida. As árvores, como dedos apontando para o céu, são marcantes e identitárias do espaço, pelo menos em Portugal.
Nas imagens elucidativas, ilustrando o postal, não tendo nenhuma foto específica, optei por utilizar fotos de cedros, plantas que eu próprio semeei e plantei no Chão e no Vale. Para aí nos anos noventa. (Mas, com estes particulares, estou-me desviando do essencial.)
A ação da narrativa decorre no Alentejo Norte, em duas pequenas povoações, uma mais um lugarejo, outra, um pouco maior. Nos anos de 1992, tempo presente na narrativa e 1968, tempo pretérito.
As personagens principais?
Isabel, jovem estudante de dezoito anos, inquiridora, pesquisadora, “perguntadeira”, querendo obter respostas sobre pessoas da localidade, já falecidas, nomeadamente sobre as respetivas mortes, que a intrigavam sobremaneira. (Esta personagem funciona, de certo modo, como alter-ego da Escritora?)
A mãe de Isabel, Lurdes, alvo primordial das perguntas da filha. Ela será mesmo a personagem principal. Ao não responder, ou fazê-lo por evasivas, ou desviar o assunto e o rumo da conversa, só aumentava a curiosidade e o interesse de Isabel.
Esta sua curiosidade e perspicácia policial levaram-na a equacionar a possibilidade da mãe, Lurdes, ter um diário. Daí a procurá-lo, foi um ápice.
Encontrá-lo-ia no sótão da casa, entre papéis velhos e fotos.
E a partir da respetiva leitura, clandestina, todo um desenrolar de um ou diversos novelos sobre a vida da mãe, enquanto jovem e o seu modo de ser e de estar como adulta, vieram à superfície e conhecimento de Isabel. E também possíveis respostas ou pelo menos suposições, para as mortes inexplicáveis de algumas pessoas da localidade e que tanto intrigavam a jovem.
Nós, enquanto leitores, somos levados nesta inquietação de Isabel e, com ela, queremos também descortinar e esclarecer os segredos que aquele diário revela e os mistérios que pairam sobre mortes e vidas de algumas pessoas das localidades.
Outro personagem, também crucial no desenrolar do enredo, é Monsenhor Alípio: pároco nas duas localidades, cujos nomes desconhecemos. Primeiramente, na localidade mais lugarejo, nos anos sessenta, onde Lurdes nascera e vivera na infância e na primeira adolescência. E nos anos noventa, na segunda localidade, onde decorre a narrativa no tempo presente, onde passou a viver Lurdes a partir dos catorze anos, onde casou e lhe nasceram as duas filhas, Isabel, a mais nova e Luísa, a mais velha.
Ele, personagem enigmática e de poder, em ambas as aldeias, funciona como contraponto de toda a vida de Lurdes e do desenrolar da ação e enredo.
(Não vou contar a história, que não sou escritor, nem narrador.)
Mas, digo ainda, que Lurdes teve outro filho resultado de uma violação aos catorze anos. Violação, crime, a que Monsenhor assistiu, mas não interveio. Esse filho foi-lhe retirado por Monsenhor, que o enviou a criar por uma irmã, para os lados de Viseu. Mais velho que as duas meias-irmãs, estudará no Porto.
Este livro lê-se com muitíssimo agrado, envolve-nos na narrativa e queremos obter respostas para as dúvidas e questões da jovem.
Um livro nos moldes tão atuais: funcionará como uma saga. Digo eu, que não falei com a Escritora.
Surgirá outro volume, assim espero. E, nele, Isabel procurará encontrar o irmão, chamado João, em homenagem a João Tordo, mentor da escritora Lénia. É ela que o diz, nos “Agradecimentos”.
Vou continuar com a temática das plantas. Neste caso, não questiono sobre a respetiva designação. Deduzo que o/a Caro/a Leitor/a conhece. E eu também.
Este marmeleiro é uma das árvores que tem uma história para contar. Aliás, todas têm. Nós é que não as conhecemos, porque esses são os segredos que elas nos guardam. O respetivo tronco é um repositório de histórias.
É proveniente de um bacelo que um colega me trouxe da Régua, em 1984/85. Foi abacelado pelo meu Pai, no local onde ainda está. Na margem de uma valeta, forma com outras árvores um renque, bordejando a vala de escoamento de águas de terrenos a montante. Enquadram-se no sentido norte sul. Esta já foi a maior desse alinhamento. Atualmente é ultrapassada por uma amoreira e um chorão. Hei de trazê-las ao blogue.
Entretanto, como é próprio de marmeleiros, criou outros rebentos, que não são mais do que si mesma sob outras aparências, só superficialmente diversas, porque são uma e a mesma planta, o mesmo ser vivo. Que, aliás, serão a mesma entidade da que lhes forneceu o ramo, lá na longínqua Régua. Mistérios da Natureza e das Plantas!
As flores são dum desses rebentos que vou deixar crescer, para melhorar esse renque de arvoredo.
E na foto final, bem como noutras, em fundo, está outra árvore, esta mais na categoria de arbusto, que também tem história para contar.
Votos de Feliz Primavera. Já agora, sem chuva. Que, por aqui, na Grande Lisboa, têm sido cá uns carregos de água! Quase diluvianos!
Saúde!
(P.S. - Categorizei este postal, como "Árvores com História - III", porque sei de certeza de dois postais que assim classifiquei. Se eventualmente tiver outros, procederei à respetiva ordenação.)
Vou continuar com a temática das plantas. Neste caso, não questiono sobre a respetiva designação. Deduzo que o/a Caro/a Leitor/a conhece. E eu também.
Este marmeleiro é uma das árvores que tem uma história para contar. Aliás, todas têm. Nós é que não as conhecemos, porque esses são os segredos que elas nos guardam. O respetivo tronco é um repositório de histórias.
É proveniente de um bacelo que um colega me trouxe da Régua, em 1984/85. Foi abacelado pelo meu Pai, no local onde ainda está. Na margem de uma valeta, forma com outras árvores um renque, bordejando a vala de escoamento de águas de terrenos a montante. Enquadram-se no sentido norte sul. Esta já foi a maior desse alinhamento. Atualmente é ultrapassada por uma amoreira e um chorão. Hei de trazê-las ao blogue.
Entretanto, como é próprio de marmeleiros, criou outros rebentos, que não são mais do que si mesma sob outras aparências, só superficialmente diversas, porque são uma e a mesma planta, o mesmo ser vivo. Que, aliás, serão a mesma entidade da que lhes forneceu o ramo, lá na longínqua Régua. Mistérios da Natureza e das Plantas!
As flores são dum desses rebentos que vou deixar crescer, para melhorar esse renque de arvoredo.
E na foto final, bem como noutras, em fundo, está outra árvore, esta mais na categoria de arbusto, que também tem história para contar.
Votos de Feliz Primavera. Já agora, sem chuva. Que, por aqui, na Grande Lisboa, têm sido cá uns carregos de água! Quase diluvianos!
Saúde!
(P.S. - Categorizei este postal, como "Árvores com História - III", porque sei de certeza de dois postais que assim classifiquei. Se eventualmente tiver outros, procederei à respetiva ordenação.)