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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Momentos de Poesia: Maio 2025.

Com a devida vénia e autorização...20250510_160938.jpg20250510_160938 (1).jpg

O meu Muitíssimo Obrigado pela possibilidade de vivenciar e participar em "Momentos de Poesia". Aos Organizadores, aos Participantes, à Entidade "Hotel José Régio", "Bem Hajam" por promoverem este evento, que é uma Ação Institucional da Cidade! (Há quase 20 anos!) É muito bom que continue a existir, pois queremos comemorar os vinte anos!

Votos de Saúde, Paz, Poesia, Música e Canções irmanadas!

***

Os Livros?! Penso que as Pessoas gostaram.

Boas Leituras!

Livros que vou oferecer num Grupo de Poesia

Várias Coletâneas de Poesia, algumas também de Prosa:

20250510_123903.jpg

De vários Grupos Literários, alguns predominantemente Poéticos, a saber:

APP - Associação Portuguesa de Poetas,

CNAP - Círculo Nacional D'Arte e Poesia,

Mensageiro da Poesia,

e Editorial Minerva.

***

Espero que gostem!

E também para espreitar!

Leituras de 2024 / 2025

De vários géneros. E de Prosa e Poesia.

Algumas concluídas. Outras iniciadas. Algumas a meio. Outras em vias de conclusão.

Algumas planeadas de repetir:

A Revolução antes da Revolução” – Luís de Freitas Branco – Zigurate – Lisboa – MMXXIV

Des(a)fiando contos” – José da Xã – DG edições – Abril /2024

Desconfinar a Agricultura – “Crónicas agrícolas – Do prado ao prato”. De Carlos Neves – Edição de Autor – 2022.

Miscelânea – Poesia - De Deolinda Milhano – Gráfica: A Triunfadora – Artes Gráficas, Lda

O Percurso Interior das Palavras – De Rogélio Mena Gomes – Edição de Autor - 2024

Antologia APP - “A Nossa Antologia” – XXVIII Edição - 2024

Antologia APP - "A Nossa Antologia" – XXVII Edição - 2023

"AmáliaA Biografia" – de Vitor Pavão dos Santos – Editorial Presença – 3ª edição – Lisboa – Dez. 2020.

(É este que estou lendo agora, mais regularmente. Os outros vou lendo gradualmente.

Os dois primeiros já concluí, e sendo muito diferentes, gostei muito de ler ambos.)

***

Também tenho o livro do Rui de Carvalho e o de Tânia Ribas de Oliveira como hipóteses de leitura. E também li uma fotobiografia sobre Carmen Dolores.

No da “Tânia”, já li o prefácio de autoria de José Carlos Malato. Gostei muito de ler. Surpreendeu-me positivamente.

***

Estes livros, nomeadamente sobre as Personalidades Artísticas, têm a ver com as preferências da minha Mãe. São comprados para ela. E eu também aproveito para ler. Verdadeiramente, também gosto muito de ler sobre estas Pessoas, que fazem parte da nossa história nacional. De certa maneira, também pessoal, pois “convivemos” indiretamente com todos estes personagens. Proporcionaram-nos, maioritariamente, momentos de Alegria e Paz!

Daí, proporcionarem-nos leituras agradáveis.

(De certa maneira, é como se nos conhecêssemos um pouco, tendo partilhado com eles algum do nosso tempo! E, eles connosco, sem disso terem tido conhecimento.)

(Autógrafo de Amália!)

É sempre bom ler. Muitas vezes falta tempo, disposição e condição. Livros não me faltam. Quem dera ter tido acesso a leituras na infância e adolescência. Só os livros de Escola. Alguns de “cóbois”, infantis da Majora…

Tanta falta nos anos 50 / 60 / 70, e agora tantos livros no lixo!!!!!!!

Nem as Bibliotecas querem Livros!!!!!!!!

 

Leituras de Setembro 2024

“A Revolução antes da Revolução” – Luís de Freitas Branco – Zigurate – Lisboa - MMXXIV

“Des(a)fiando contos” – José da Xã – DG edições – Abril / 2024

***

O 1º livro está concluído. Li de uma assentada. Há algum tempo que não lia assim de forma tão entusiasmada. É um livro excepcionalmente interessante! Ademais, quando vivenciámos muitos dos acontecimentos, factos, ocorrências, situações aí narradas, descritas, referenciadas. Excelente!

“A Revolução antes da Revolução”, refere-se ao ano de 1971 e à colheita, produção, preparação, edição musical, da designada “música popular portuguesa”. Um ano extremamente rico, no que concerne a este aspeto. Revolucionário, preparatório, premonitório da Revolução a ocorrer três anos depois.

Se tiver oportunidade, voltarei a escrever sobre o conteúdo do livro. E penso reler.

(Comprei no Fórum, na Almedina, pouco mais de 18 euros.)

***

“Des(a)fiando contos” foi-me oferecido por José da Xã. A quem desde já agradeço. Chegou na semana passada, através do correio.

Só ainda li o 1º conto: “O cego”. Impactante! Final completamente inesperado, que nos provoca um baque, um aceleramento cardíaco. Motivador para continuar a ler, com muito interesse.

Dizem os entendidos, que um livro nos deve prender, logo nas primeiras leituras. Então, o mote está dado para este livro de José da Xã.

Renovados agradecimentos e parabéns. E Saúde!

(Não esqueci o livro “De altemira fiz um ramo”, que enviarei ao José, logo que tenha oportunidade.)

***

Obrigado, Caro/a Leitor/a, pela sua atenção.

Votos de boas leituras. Com Saúde e Paz, que tanta falta faz!

 

Poema de Cesário Verde

Papoula. Original. 18.04.23.

 

 

 

 

 

 

 

«DE TARDE»

«Naquele «pic-nic» de burgueses,

Houve uma coisa simplesmente bela,

E que, sem ter história nem grandezas,

Em todo o caso dava uma aguarela.

 

Foi quando tu, descendo do burrico,

Foste colher, sem imposturas tolas,

A um granzonal azul de grão de bico

Um ramalhete rubro de papoulas.

 

Pouco depois, em cima duns penhascos

Nós acampámos, inda o sol se via;

E houve talhadas de melão, damascos,

E pão de ló molhado em malvasia.

 

Mas, todo púrpuro, a sair da renda

Dos teus dois seios como duas rolas,

Era o supremo encanto da merenda

O ramalhete rubro de papoulas!»

 

«O Livro de Cesário Verde

1887

Lisboa»

Papoula. Original. 18.04.23.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

In. "O Livro de Cesário Verde” – Publicações Anagrama, Lda. – Porto – Colecção Clássicos – 15.

*******

(Comprei este livro em 06/06/1984, numa Feira do Livro. Preço? Parece-me que registei 125$00! Em moeda atual e em valor nominal, correspondem a 62.5 cêntimos!!!!!)

Porque me lembrei de publicar um poema de Cesário Verde?!

Quando pesquisei sobre Camões, “Dia de Camões”, “Dia de Portugal”, observei um site sobre “O Sentimento dum Ocidental”, de Cesário Verde. Que havia escrito este poema em 1880, por ocasião das comemorações do 3º centenário da morte de Camões. Comemorações essas que deram muito que falar na época e tiveram muitas repercussões.

No blogue, tenho como um dos propósitos ir divulgando Poesia de Poetas Consagrados e de Poetisas. Tenho de Florbela, de Sophia,… de Camões, de Régio, de Pessoa… que me lembre, de cor… Então Cesário calhava.

Lembrei-me deste livrinho, materialmente muito singelo, mas muito rico de conteúdo. Reli muitos dos poemas que lera na década de oitenta, quando o comprara. Fui selecionando e, face à circunstância de publicar no blogue, optei pelo óbvio. Talvez dos poemas mais conhecidos. Também dos mais alegres, mais luminosos.

Uma série de circunstâncias respeitantes ao mês em que estamos – Junho, já referidas anteriormente.

Se analisarmos o conteúdo do poema, poderemos depreender que a ação em que decorre a narrativa também se reportará, muito provavelmente, a este mês de Junho.

Há uma série de circunstâncias felizes que abonam para escolher esta poesia, para identificar um Poeta, que não terá tido uma vida muito feliz.

(Cesário Verde: Lisboa – 25/02/1855 – Lisboa – 19/07/1886. Morreu de tuberculose, com 31 anos.)

papoula. original. 30.04.23.

Desejo que o/a Caro/a Leitor/a tenha gostado. Saúde, paz e poesia!

 

"Memórias e Poesias” – Falcão da Costa – Aldeia da Mata

«A LIÇÃO DE VIDA E O QUE A NATUREZA NOS DÁ»

«Numa bela manhã de Primavera, e ainda bem cedo, punha mãos ao trabalho. Trabalho esse que consistia em fresar uma parcela de terra. Quando me coloquei de joelhos para engatar a fresa à moto-enxada, apercebo-me de um barulho estranho ali bem ao lado, num pequeno silvado. Todo o aparato que se gerava dentro do silvado, era a aflição de um pequeno melro, que ainda mal sabia voar. Na sua aflição tenta escapar à fúria de um gato. De repente sai do referido silvado em direção a mim. Ficou-me preso nas mãos e logo atrás vem o referido gato faminto.

O engraçado é que o danado do gato, assim que me viu, deu um salto e fugiu.

Vamos então refletir e analisar todo este episódio que a natureza nos oferece. Então não é que o pequeno melro quando se apercebe que está preso nas minhas mãos, desata numa chalreada.

Tamanha chalreada é um autêntico alarme que dá origem, a que os progenitores se apercebam que o próprio filho não está bem. Ainda estou a ver os pais de pequeno passarinho, direitos a mim, com uma fúria que um deles me arranhou a cara.

Alto lá cuidem dele se não fosse eu o gato bem o papava.»

In.

MEMÓRIAS E POESIAS” – FALCÃO DA COSTA. Apenas Livros Lda. Jun.2022.  pag. 24

*******

Publico este texto em prosa, por demais interessante e sugestivo, do mencionado livro, ontem apresentado em Aldeia da Mata.

Gato no quintal do Ti Zé Fadista Foto Original. out 22

Ilustro com uma foto de um dos gatos que deambulam pelos meus Quintais. Este espreita do quintal do Ti Zé “Fadista”, local onde eles terão nascido ou que habitam com mais regularidade.

Não foi este, de certeza, que tentou papar o melro da anterior narrativa. Mas bem poderá ter comido outros melros ou diferentes passarinhos, pois, de vez em quando, aparecem penas de asas e de caudas de pássaros no “Quintal de Cima”. Essa foi a razão porque, a partir do início da Primavera, deixei de lhes dar de comer neste quintal e transferi o local de amesendação para o “Quintal de Baixo”. No de “Cima” várias aves fazem habitualmente ninhos todos os anos. Têm especiais cuidados, colocando-os nas roseiras aonde os gatos não sobem com muita facilidade, mas nunca se sabe…

No “Quintal de Baixo” há menos arvoredo e poucos ninhos aparecem.

Todos estes pormenores, sugeridos a partir do interessante texto de “Memórias e Poesias” e das lições de Vida que a Natureza nos dá!

Boas leituras!

 

Viagem de Comboio em 1990 (V)

Amendoeira de Palmela. Foto original. 2022.01.24.jpg

Respostas das Entidades (II)

Assembleia da República

Do PS, recebi carta manuscrita do Deputado Miranda Calha, datada de 27/3/90.

Excertos:

«Recebi, e agradeço… Infelizmente a realidade é tal como a conta.

Já me pronunciei diversas vezes na Assembleia sobre este assunto gravoso para o meu distrito e que o actual governo nunca respondeu às questões colocadas. Continuarei… a lutar para que no distrito de Portalegre existam melhores condições de deslocação – especialmente no sector respeitante à C.P. (…)

Os melhores cumprimentos

Júlio Miranda Calha»

*******

Por curiosidade, apresento foto da carta.

Fotocópia de carta. Foto Original. 2022.01.27.jpg

Fotocópia de carta. Foto Original. 2022.01.27.jpg

******

Do Grupo Parlamentar do PCP, responderam a 8 de Março de 1990, através do Gabinete de Apoio, em nome do Deputado Luís Roque, que agradece. Enviam uma “cópia de intervenção proferida em Plenário, sobre o assunto”.

É um texto de 4 páginas, da “Intervenção do Deputado Luís Roque – PCP, Sessão Plenária do Dia 9 de Janeiro de 1990 – PAOD”

Apresento alguns excertos da intervenção:

«Sr. Presidente

Srs. Deputados,

Resolveu o C.G. da CP encerrar ao tráfego de passageiros a partir de 1 de Janeiro de 1990 mais nove ramais ferroviários, a saber Valença/Monção, Vila Real/Chaves, Amarante/Arco de Baúlhe, Sernada/Viseu, Évora/Reguengos de Monsaraz, Évora/Estremoz/Vila Viçosa, Estremoz/Portalegre, Beja/Moura e o Ramal de Sines.

É de salientar que anteriormente já haviam sido encerrados a Linha do Dão e o troço Pocinho/Barca de Alva.

Esta decisão, concerteza concertada com o Ministério da Tutela, corta às regiões mais interiores o cordão umbilical que as ligava às regiões mais desenvolvidas do litoral, agravando mais ainda a assimetria litoral/interior, que hoje já é gritante.

(…)

…a CP e o Governo demonstram à saciedade quanto estão preocupados com o desenvolvimento económico e social do interior.

Em intervenção por mim aqui proferida em Maio de 88, aquando da implementação dos novos horários de Verão, prevíamos que o desajustamento dos mesmos em relação aos interesses dos utentes visava degradar a oferta com o fim de mais facilmente proceder aos encerramentos programados.

Para os incrédulos de então, aí está a resposta do Governo e da CP.

Estes planos visam o encerramento de 1000 Km de via e mais de 300 estações, ficando a rede ferroviária nacional reduzida ao eixo Braga/Lisboa/Faro, às ligações com Espanha e aos suburbanos de Lisboa, Porto e Coimbra.

Repare-se que no plano de modernização e reconversão dos caminhos de ferro (1988/1994), aprovado em Conselho de Ministros em Janeiro de 88, a rede secundária com 1076 Km absorve apenas 0,2% do total do investimento previsto no plano.

Este valor denuncia claramente quais são as intenções do Governo e da CP em relação a estas linhas, ou seja, encerrá-las.

O Governo com esta medida gravosa para as populações esquece um princípio que é aceite em todos os países comunitários, a função social do transporte de passageiros.   (…)»

*******

NOTAS Finais:

Os outros partidos da Assembleia não responderam.

Da Câmara Municipal de Portalegre também não recebi resposta.

O “Jornal Fonte Nova” publicou o texto.

O “Jornal Expresso” não fez referência ao assunto.

(Os negritos são de minha lavra.

Apresento os excertos que considerei mais relevantes.

Estes textos, traduzindo intervenções e tomadas de posição, mostram o posicionamento destes partidos face à situação.

São documentais. Fazem parte da nossa pequena história pessoal, pois vivemos esses tempos de viagens de comboio. Farão ou não parte da Grande História do nosso País. Para todos os efeitos os comboios fazem parte da História de Portugal.

Para se entender o historial dessa desativação dos comboios e subsequentes (re)utilizações ou abandonos, a leitura do livro já referido é fundamental.

Pelas Linhas da Nostalgia – Passeios a Pé nas Vias Férreas Abandonadas”, de Rui Cardoso e Mafalda César Machado, Edições Afrontamento, Novembro de 2008.

 E ainda haveremos de ir a Barca D'Alva?!

(A foto que titula o postal é de uma Amendoeira. Mas não de Barca D'Alva. Esta é de Palmela. Hei-de postar sobre ela!)

Boas Leituras! Muita Saúde. Boas Viagens, de Comboio. Muito Obrigado!

viagem-de-comboio-em-1990-iv

a-que-horas-parte-o-comboio-para-barca d'alva.

amoreira-da-barca-dalva-ii

A que horas parte o Comboio para Barca da Alva?!

Barca D'Alva. Reprodução de Fotos dos Autores do Livro. 2022.01.03.jpg

Continuação dos postais anteriores…

Capa do livro. Reprodução de foto. 2022.01.03.jpg

Excerto do que os Autores referem sobre

“Linha de Barca D’Alva” – “Pocinho » Barca d’Alva”.

“DOURO ADORMECIDO”

«Os últimos 28km da Linha do Douro, entre Pocinho e Barca d’Alva, foram desactivados em 1988. Desde 1985 que, do lado espanhol, não havia continuação de comboio para Salamanca.

Ironicamente, tinha sido a necessidade de abrir uma ligação directa do Porto a Espanha a razão de ser da construção deste traçado. Na verdade, em 1887, um consórcio de empresários e banqueiros portuenses financiara integralmente não só a linha até Barca d’Alva, como daí em diante, já em território espanhol, até Fuente de San Esteban (onde entroncava com a linha para Salamanca).

Quando a decisão de fechar a linha foi tomada, não se sonhava que um dia haveriam de ser descobertas gravuras paleolíticas no baixo Côa e, muito menos, que esse conjunto viesse a ser classificado pela UNESCO. Ou que o Douro Vinhateiro também se tornasse Património Mundial. Mas a verdade é que durante todos estes anos não se acautelou uma manutenção mínima da plataforma: houve derrocadas, crescimento de matos e até de árvores inteiras, para além de as estações terem sido vandalizadas. Não deixa de ser curioso que a estação do Côa, reduzida a pouco mais de uma ruína, se situe perto do local escolhido para a construção do futuro Museu do Vale do Côa.

Agora é do lado espanhol que vêm sinais de possível revitalização da linha, mas a factura desta operação do lado português não vai ser inferior a 16 milhões de euros. A pergunta que apetece fazer é a seguinte: em quanto se reduziria este valor se, ao longo destes anos, tivesse havido um mínimo de manutenção?

(…)

No local onde confluem os dois patrimónios mundiais durienses não deixa de ser irónico que o percurso ao longo do Douro, em seguida sugerido, só possa ser feito a pé ou nos barcos dos cruzeiros turísticos. Ou que a possibilidade de chegar ao Parque Arqueológico do Côa de comboio continue uma miragem. Para quando o regresso dos comboios a Barca d’Alva?»

Contracapa do livro. Reprodução. 2022.01.03.jpg

In. “Pelas Linhas da Nostalgia – Passeios a Pé nas Vias Férreas Abandonadas”, de Rui Cardoso e Mafalda César Machado, Edições Afrontamento, Novembro de 2008. Pag.s 89 e 90.

(As fotos são dos Autores do livro. Fotografei-as com o telemóvel, a partir do livro.

Os sublinhados são da minha lavra.)

Caro/a Leitor/a, fizemos esta viagem até Barca D’Alva, em imaginação.

Itinerário Linha desativada. Reprodução. 2022.01.03.jpg

Talvez a possamos fazer ainda, um dia, de comboio.

Espero que tenha gostado.

Só o nome da localidade: Barca D’Alva, Barca de Alva. Deduzo que ficando a localidade, a Leste de Portugal e do Douro, portanto do lado Nascente, será a esse conceito que o nome se refere. Barca do Nascente, do Leste, da Alva, ou seja, do Nascer do Sol!

A toponímia das terras é por demais interessante!

Reflita também no texto que, em poucas linhas, nos leva, direta e indiretamente, a vários factos marcantes da nossa História! S.F.F.

Muito Obrigado. Muita Saúde!

 

“Pelas Linhas da Nostalgia…”

“Passeios a Pé nas Vias Férreas Abandonadas”!

Capa do livro. 2022.01.03.jpg

Os postais anteriores, sobre a Amoreira da Barca D’Alva...

Amoreira da Barca D'Alva. Foto Original. 2021.05.02.jpg

...Reportaram-me para um livro de consulta, deveras interessante:

“Pelas Linhas da Nostalgia – Passeios a Pé nas Vias Férreas Abandonadas”, de Rui Cardoso e Mafalda César Machado, Edições Afrontamento, Novembro de 2008.

Contracapa do livro. 2022.01.03.jpg

«20 anos depois…

Nos últimos 20 anos, Portugal perdeu mais de 700 Km de vias férreas, desactivadas em nome da boa gestão, do controlo do défice e dessa abstracção onde tudo cabe chamada progresso. À evidência, nem o país ficou mais rico, nem as populações mais bem servidas. Com a ajuda da crise do petróleo, começa, aos poucos, a olhar-se para este imenso património de outra forma. (…) Surgem ciclovias, geralmente por iniciativa camarária, enquanto nalguns casos se reequaciona o regresso do comboio, nem que seja para fins turísticos, de resto como já vem sucedendo em Espanha, França e noutros países europeus. (…) …, estes caminhos são parte integrante do nosso património e da nossa memória colectiva. Não os deixar desaparecer, popularizá-los e dar-lhes nova vida é o objectivo deste livro. (…)»

*******

(Nota: Os sublinhados são de minha lavra.)

Um excelente livro de consulta para Si, Caro/a Leitor/a, que se interessa nomeadamente por Comboios e por Caminhadas. E, já agora, por Património, por Cultura, Natureza, História, eu sei lá!

Não lhe disse que ainda iríamos "viajar" de comboio?!

Foto do livro. 2022.01.03.jpg

E ainda iremos a Barca D’Alva?!

(Nota Final: A 1ª foto, a 3ª e 4ª são dos Autores do Livro. Limitei-me a fotografá-las com o telemóvel, a partir do livro e transferi-las para o computador e editá-las no blogue.)

Obrigado pela sua atenção. Boas viagens. E Feliz Ano Bom!

 

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