Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Retirámos os embelezamentos da porta da Casa-Museu
Aldeia da Mata
Dia de Reis foi anteontem, 6 de Janeiro. Nessa data, tradicionalmente se encerram as festas natalícias. Foi dia de retirar os enfeites, da porta da Casa-Museu de Aldeia da Mata.
Houvera a estilização de uma “Árvore e de uma Coroa de Natal”. Decoradas com inspirações da iconografia natalina e apelo ao respeito da Natureza e significações positivas face à Vida. Os elementos vegetais variaram um pouco do Natal para o Ano Novo.
Os referentes ao Ano Novo retirámos alguns elementos já secos: os alecrins, as murtas, os frutos do espinheiro.
Acrescentámos ramos de oliveira, símbolo da Paz, uns ramos de hera, porque… “era uma vez…” Na verdade, não sei a significação da planta hera. Uma característica que lhe conheço é a persistência. Também a intrusão, intromissão em tudo o que pode e lhe deixam. Características talvez não muito recomendáveis. Enfim…na vida é o que mais abunda por aí…
Acabaram as festas natalinas e seus adereços.
Irão terminar as decorações na porta da Casa-Museu?!
É o que veremos. Nos aguarde. Esperemos pela próxima época festiva. Já estamos a organizar os acessórios.
Votos de um excelente Ano de 2023!
(A foto final é da Coroa que figurou dentro da nossa Casa.)
Também é uma das Árvores que têm história, que é uma rubrica, melhor, tema, que tenho abordado com alguma frequência no blogue, embora não sistematicamente com direito a numeração.
Faz parte de um conjunto de plantas “irmãs” que comprei num supermercado na Sobreda, há alguns anos. Mas já neste milénio. Vinham todas no mesmo vaso. No quintal, transvasei-as, separando-as, para melhor se desenvolverem.
Plantei esta no Chão e outras, nos quintais. Dei exemplares a várias pessoas, familiares e amigas.
Todas têm crescido e até já deram frutos e já nasceram árvores destas iniciais.
Dão muitas sementes. Propagam-se com facilidade e a passarada ajuda à disseminação.
Esta das fotos, está plantada num canto do Chão, perto do caminho - Azinhaga do Porcozunho, onde esta entronca com a Azinhaga do Poço dos Cães. No lado oposto do caminho está um poço. Aí vai esta planta beber, que é para isso que serve a água e as raízes para lá se deslocam, na respetiva procura: hidrotropismo.
Essa foi uma das razões por que a plantei no local referido.
A outra razão deve-se ao contraditório do que diz a quadra.
Coloquei-a ali, perto do caminho, para quem quiser, levar um raminho.
E esse facto verifica-se constantemente. Os ramos do lado da Azinhaga do Porcozunho vão sempre desaparecendo.
Bom proveito façam, a quem os leva. E que torne as comidas saborosas.
Sim, as folhas desta planta são muita usadas em culinária.
Já sabe que planta é? Sabe desde o início?
Também se chama a esta planta o “sempre sobra”. É uma espécie de anexim. Porque usando-se na comida, as respetivas folhas são postas de lado. Não são comidas.
E esta é uma parte da História desta planta que é uma árvore tutelar, fazendo parte das florestas primitivas de Portugal: Continente e Ilhas.