Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Decorreu, ontem, 26 de Novembro de 2022, a Tertúlia do XVI Aniversário de “Momentos de Poesia”. No Hotel José Régio, numa das Cidades do Poeta: Portalegre.
O título e subtítulo do postal evidenciam duas vertentes identitárias do evento: Amizade – Alegria. Acompanhadas de Poesia, Canto, Música, Fado. Belíssimos acompanhamentos! Durante duas horas viveram-se bonitos momentos de partilha entre os vários Tertulianos. Que quiseram ofertar-nos dádivas dos seus dotes artísticos nas áreas mencionadas.
Ouvimos canto e fado à capela, “soprando-nos ao vento” poemas próprios ou de outros autores, originais ou já publicados. Fado de Coimbra, de José Afonso. Poesia, Poesia, nunca é demais sublinhar e repetir, nos Fados e nos Cantos, mas também e muito especialmente, per si, que essa é a matriz e raiz fundamental do evento: “Momentos de Poesia”!
Foram tempos mágicos, em que já não participava, na Cidade de Régio, há três anos! Em Almada, em 2020! Foi a primeira Tertúlia que partilhei nestes tempos pós-Covid. (Pós-Covid?! A Covid já acabou?)
Obrigado aos organizadores, colaboradores, participantes, tertulianos, espetadores, donos do espaço. Muito especialmente a Drª Deolinda Milhano, Alma-Mater destes saraus. Não será decente sugerir que não desista, que persista, pois temos consciência que as contrariedades são sempre muitas.
Ilustro com fotos do original centro de mesa, por demais sugestivo. Folhas outonais. No Outono da Vida, que constatamos na maioria dos presentes.
E, por falar em presença e por Amizade, documento também com foto da rúbrica de um Amigo do Amigo João Banheiro que muito bem leu um Poema dedicado ao Alentejo de um Amigo que ele não sabe quem é.
É caso para se escrever: “Mas que raio de Amigo(s)!” Viva a Amizade!
Simone de Oliveira com Patrícia Reis – 3ª Edição: Novembro de 2013, Matéria-Prima Edições.
Tinha curiosidade em desbravar o livro.
E assim foi. Entre 5º e 6ª feira, foi lido, nalguns excertos relido. Muito bem escrito, muito bem contado, estórias da vida da Artista, multifacetada, umas mais apimentadas que outras. Simone é incontornavelmente uma figura pública da Cultura Portuguesa, desde os inícios dos anos sessenta. Música, teatro, canções, espetáculo.
Tinha pica na leitura, ademais bem contado e bem escrito, melhor se lê.
(Só assisti, melhor, assistimos, a um espetáculo ao vivo com a Simone, aí pelos inícios dos anos noventa, 91 ou 92 (?), nas Ruínas do Convento do Carmo.)
Mas em televisão, na rádio, desde meados de sessenta, principalmente 65, passou a fazer parte do nosso universo musical e do nosso imaginário.
Tinha uma voz que arrepiava. Em 69, foi aquele deslumbramento, aquela canção, aquele poema, aquela música, aquela interpretação. Arrebatadora!
Interessante a explicação, dada pela própria, sobre essa interpretação e o relacionamento dela com Henrique Mendes (pag. 46).
Anos sessenta, início dos setenta… a vivermos em ditadura, com todas as restrições à Liberdade, em todas as suas vertentes: pessoais, cívicas, sociais, políticas, culturais. Computadores, internet, redes sociais, revistas cor de rosa, “big brother”, tudo isso era ficção. Jornais, revistas, meios de comunicação, jornalistas tinham outra postura. Também estavam condicionados à censura, não havia liberdade de expressão. Falava-se nas ligações dos artistas, de boca em boca, exagerava-se até, mas pouco publicavam sobre a vida particular. Menos ainda os próprios a divulgavam, como agora, que mostram tudo, da raiz do cabelo até à unha do pé.
Bem, no livro, passados tantos anos, é interessante ler o que a Artista conta sobre essa emblemática interpretação com que ganhou o festival de 1969! Os acontecimentos tinham outra repercussão. Presenciámos, vimos em direto na TV, aquela atuação! Aquela garra!
Depois, a perda da voz, acompanhámos essas truculências da vida. A recuperação, numa forma diferente. Lembro-me perfeitamente do festival de 73, em que voltou a participar. (Até houve um concurso, promovido não sei se pela Emissora Nacional se pelo Rádio Clube Português, sobre uma das canções, penso que “Minha Senhora das Dores”.) O Ary quase monopolizou o Festival, escrevendo a maioria das letras.
Também fala da “rivalidade” com Madalena. E também da amizade entre ambas. Existindo, certamente. À data, realçava, de facto, essa picardia entre as duas. Existisse ou não, era muito alimentada pelos meios de comunicação da altura. Rainhas da Rádio, Rainhas disto e daquilo. Nunca votei nesses concursos, não tinha acesso aos respetivos cupões, não abundava o dinheiro para gastar em trivialidades, nem elas existiam no fim de mundo aonde vivia, aonde vivíamos todos, nesses tempos obscuros. O mundo da época, segunda metade da década de sessenta, não tinha nada a ver com o de hoje. Mas lembro-me, era miúdo, do Festival de 66, ganho pela Madalena e, eu, na altura, torcia por ela e pelo “Ele e Ela”.
Estas coisas podem parecer futilidades sem importe, mas naqueles tempos, pouco havia com que se interessar. Houve o célebre Mundial de 66, nesse ano na Inglaterra. E como foi empolgante e como se criaram tantas expectativas, goradas no fatídico jogo com a equipa anfitriã. E como Eusébio chorou e com ele chorámos.
Mas estou a perder-me do livro…que não aborda o futebol.
Mas aborda muitas mais coisas e mais importantes. Mas fará o favor de procurar o livro, adquirir, para oferecer às suas Velhotas ou Velhotes. E lê-lo, primeiro, antes de oferecer.
Aniversário do Blogue e Homenagem a Vultos da Cultura Portuguesa
Para elaborar o postal anterior, nº 806, transcrevi o texto poético do livro:
RÉGIO, J. – FADO – Klássicos – A BELA E O MONSTRO, EDIÇÕES Lda. Lisboa – Portugal – 2011.
Apesar de uma das normas da produção literária ser a sua não reprodução, penso que, ao divulgar o Poema de Régio, referindo as fontes, estou a valorizar a Obra e a dá-la a conhecer. (Publicidade, de que não recebo um tostão!)
Este livro é mesmo um clássico e está apresentado em formato de bolso, o que facilita o seu transporte para onde nos desloquemos. Foi comprado em Óbidos, numa Livraria icónica, situada numa antiga igreja católica, dessacralizada. A um preço super acessível: 3 Euros. Em Abril, do ano passado (2019).
Vou lendo e relendo. É daqueles livros que por ser de poesia e de autor que aprecio, vou sempre voltando a ele. É mesmo clássico!
Também pesquisei na net e os textos apresentados são sempre parcelares, relativamente à fonte documental referida. Há, obviamente, outras versões em livro, pois que na Introdução – “Da Vida à Obra”, elaborada por Isabel Pires de Lima, Professora Catedrática da Universidade do Porto, refere que o original é de 1941!
Não sei se essas versões alteraram a dimensão do texto e pormenores, porque também se notam pequenas diferenças, nalguns versos. (É natural que tenha acontecido, pois o processo criativo leva a modificações nas versões apresentadas, que qualquer autor vai realizando.)
A versão apresentada compõe-se de vinte sextilhas.
Estes postais organizei-os para “celebrar” os seis anos do blogue. E para homenagear José Régio, Amália e também Alain Oulman, neste postal.
Como sabemos, Amália cantou vários Poetas nacionais consagrados, neste caso, Régio e para esse facto o contributo de Alain Oulman foi marcante.
Anexo as cinco estrofes apresentadas na net, constituindo excerto do poema de Régio, a parte cantada por Amália. (A Diva não podia, evidentemente, cantar as vinte estrofes. Comparando, pode observar as modificações e o que foi escolhido para cantar.)
“Fado Português”
“O Fado nasceu um dia, quando o vento mal bulia e o céu o mar prolongava, na amurada dum veleiro, no peito dum marinheiro que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava.
Ai, que lindeza tamanha, meu chão , meu monte, meu vale, de folhas, flores, frutas de oiro, vê se vês terras de Espanha, areias de Portugal, olhar ceguinho de choro.
Na boca dum marinheiro do frágil barco veleiro, morrendo a canção magoada, diz o pungir dos desejos do lábio a queimar de beijos que beija o ar, e mais nada, que beija o ar, e mais nada.
Mãe, adeus. Adeus, Maria. Guarda bem no teu sentido que aqui te faço uma jura: que ou te levo à sacristia, ou foi Deus que foi servido dar-me no mar sepultura.
Ora eis que embora outro dia, quando o vento nem bulia e o céu o mar prolongava, à proa de outro veleiro velava outro marinheiro que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava.”
Fafá de Belém, Waldemar Bastos, Dany Silva - André Dias e Bernardo Viana
Apresentação de José Gonçalez
Programa da RTP1, tertúlia transmitida às 6ªs feiras, à noite. Na passada sexta, dia 19, já o nono programa. Em semanas anteriores, algumas vezes visualizei excertos do programa. Neste último, face aos tertulianos presentes, deixei-me, em boa hora, levar na onda. Quando e onde podemos ouvir, assim numa assentada, Fafá de Belém, Waldemar Bastos, Dany Silva, acompanhados por André Dias e Bernardo Viana, dois jovens músicos, engrandecendo a tríade de cantores?! Dany e Waldemar também executantes.
Num jeito muito informal, apresentação de José Gonçalez, precisamente na Casa de Amália, à Rua de São Bento, na sala, deduzo eu, bem bonita, por sinal.
Programa, homenageando a Diva do Fado, recriando, de certo modo, as tertúlias que Amália promovia na sua própria casa. Neste programa foi precisamente lembrada a célebre tertúlia em que participou Vinícius de Morais, também Ary, Natália Correia, David Mourão Ferreira, em 1968, génese de disco editado em 1970: Amália – Vinícius.
Programa excelente! Parabéns aos participantes. E Obrigado pela beleza de Música e Canções que nos trouxeram.
E que saudades tenho das tertúlias. Das Tertúlias de Poesia, confinadas, com esta coisa do Corona!
Da APP – Associação Portuguesa de Poetas. Na sede, aos Olivais; no Vá – Vá, na Avenida de Roma. Ambas em Lisboa.
Do CNAP - Círculo Nacional D’Arte e Poesia. Ultimamente no Café Império. Anteriormente, ao Centro de Dia de S. Sebastião da Pedreira. Também em Lisboa.
De “Momentos de Poesia”, no Café José Régio, antigamente “Café Facha”, em Portalegre.
Da SCALA – Sociedade Cultural das Artes e Letras de Almada, na Sede – R. Conde Ferreira – Almada Velha ou na Oficina de Cultura, no centro de Almada.
E.. Viva a Poesia! Viva o Fado! Viva Amália!
E novamente parabéns a todos os participantes e organizadores do Programa da RTP1, supramencionado.
8 (Sábado) 16h. - Inauguração da Exposição da “FESTA das ARTES da SCALA”.
Atuação do Grupo de CANTARES Populares do Castelo de Sesimbra.
9 (Domingo) 16h. – Atuação do Grupo de CONCERTINAS da USALMA.
16 (Domingo) 16h. – Atuação do Grupo PAX NOVEL, com António Fonseca, Gabriel Sanches, Fábio Francisco e Miguel Berkemeir.
22 (Sábado)16h.- Grupo de FADO da Universidade Sénior D. Sancho I.
23 (Domingo)16h. - ENCERRAMENTO da “Festa das Artes da SCALA”.
Atuação do Grupo de SEVILHANAS do BEIRA MAR de Almada.
“POESIA à SOLTA” com Poetas da SCALA.
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A SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada - organiza, de 8 a 23 de Fevereiro, a sua 26ª Exposição Anual, na Oficina de Cultura, em parceria com a Câmara Municipal.
Nesta Exposição, envolvendo trabalhos nos domínios de Artes Decorativas, Escultura, Fotografia e Pintura, participam diretamente trinta e oito pessoas com obras suas.
Penso que esta Exposição é uma atividade que deve continuar a ser desenvolvida pelas várias entidades participantes, havendo como é evidente a adesão de tantos Artistas, intitulemos deste modo todos os intervenientes.
No decurso da Exposição, decorrem atuações de outros Artistas, em vários domínios ligados à Música, ao Canto, à Dança, ao Fado.
Ah! E também Poetas, em “Poesia à Solta”!
Sem esquecer todos os Organizadores e Colaboradores, todos os que de forma mais ou menos direta colocam em ação, constroem, esta Exposição, bem como todas as atividades e funcionalidades integradas na designada “Festa das Artes da SCALA”.
Os meus Parabéns a todos, sem exceção! E o meu Muito Obrigado também! Pois, deste modo, tenho a possibilidade de participar, modestamente, com dois trabalhos, que documentam fotograficamente este “postal” eletrónico.
Visite a Exposição e as outras Atividades. Ficará certamente rendido/a, pois pelo que pude vislumbrar, há obras por demais interessantes! Para além das atuações… e da Poesia!
“Dor de ausência”, foi assim que Rafael Crozes, o melómano, apaixonado da maestrina Hélène e financiador da orquestra Philharmonia, caraterizou o solo genial de violino de Selena Riviére, quando esta se candidatou a titular nessa mesma orquestra.
Ausência e rejeição por parte da mãe biológica que não a aceitou reconhecer, após o terramoto de 1999, na Turquia, em que ambas se salvaram, mas a mãe a obrigou a ir para adoção e dizer sempre que a mãe estava morta. Tinha Selena quatro anos!
Seria adotada por uma família francesa, tendo partido de avião, mas sempre a chorar, ao ponto de a hospedeira lhe colocar auscultadores com música de Hélène Barizet, um célebre solo de violino.
Essa sintomatologia de rejeição foi confirmada e reafirmada no decurso da série, que a mãe biológica na Turquia, recusou-se novamente a vê-la e aceitá-la, face ao pedido e buscas que Selena encetara na Assistência Social.
Essa dor, de não amada, não aceite, rejeitada pela figura primordial, deixou marcas permanentes no seu ser, desenvolvendo nela uma pulsão ao assassinato das figuras próximas das Mães substitutas, fossem seres humanos ou animais. Caso da cadela de estimação da Mãe adotiva, que vimos, dos gémeos desta e de Jeff Moretti (oboé da orquestra), pela sua aproximação à maestrina, por quem Selena desenvolvera toda uma relação patológica de identificação e de mãe substituta. E de quem pretendia um amor absoluto e exclusivo!
A série foi extremamente apelativa, supervalorizada pela música, com enredo muito interessante de seguir, envolvendo várias problemáticas atuais e tocantes que, lamento caríssimo/a leitor/a, não posso aqui esmiuçar.
Relevo sobremaneira a parte final, a apresentação da sinfonia do ainda marido da maestrina, Peter Faulkner, que não houve tempo de se divorciarem, mas acontecerá.
O aparecimento em pleno concerto, de Selena, que andara desaparecida como sabe (!) tocando o seu violino e o dueto com a maestrina, também ela executante de violino. E essa soberba atuação de ambas e o final - final, com a entrada dos policiais, que haviam confirmado ter sido ela a assassina de Jeff, e o finalíssimo, de ela sacar da pistola da maestrina, mãe substituta, alter-ego, e disparar sobre si mesma e suicidar-se, em pleno palco.
E depois, terá havido enterro, que já só vimos a campa cheia de flores e as duas Mães, adotiva e maestrina, junto dela no cemitério. (Algum certamente famoso de Paris, julgo eu!)
E, aí, lugar de Morte e descanso final, finalmente, Hélène resolveu abrir o envelope com o resultado das análises à presença ou ausência do malfadado gene patológico herdado da mãe. Abriu, leu, pareceu sorrir, mas não nos disse nada, ficamos sem efetivamente saber o resultado.
Mas no final da alameda, rodeada de jazigos e sepulturas, apareceu o atual namorado de Hélène, Yvan Borowski. Não sei se lhe mostrou, mas seguiram ambos para fora do cemitério, certamente encaminhando-se para uma nova Vida de Amor e Música!
(Não me parece que esta série tenha continuidade. Mas que foi interessantíssima, foi, de facto!)
Esta é mais uma das interessantes séries que a RTP2 vem transmitindo. Acompanhada por diversas execuções de música clássica e moderna, que a ação decorre no contexto do trabalho de uma orquestra, precisamente Philharmonia.
Orquestra dirigida recentemente por uma maestrina, eles chamam-lhe maestro, mas se é mulher trato-a por maestrina. Facto de difícil aceitação pelos vários intervenientes no processo, tanto músicos, como direção, na sequência da substituição do maestro titular, tragicamente falecido.
Todavia, a mulher, Hélène Barizet, foi-se impondo, praticamente tendo já conquistado os vários músicos e intervenientes no enquadramento institucional.
Frise-se que esta ainda relativamente jovem mulher, quarenta anos, vive sob o estigma de supostamente ser portadora de uma doença de origem genética, doença de Huntington, que a mãe, há dias falecida, lhe terá transmitido.
E os sinais, possíveis sintomas da doença, têm vindo a surgir: alucinações, descontrole emocional, agressividade exagerada, obnubilação comportamental… desmaio em plena atuação e direção da orquestra, no decurso de um concerto.
Tantas as problemáticas decorrentes do seu não enquadramento no contexto organizacional da instituição; dos sinais perigosos da doença, para si mesma e para os outros; da pressão emocional da sua própria vida pessoal… que ela decide, mais uma vez, fugir, como fizera vinte anos atrás, quando a doença se manifestou explícita e perigosamente na mãe. Novamente para a América: Nova Iorque.
Providencialmente, isto só nas séries, quando saía do hotel, chega o pai, acompanhado da médica que a vinha tratando.
E perante a situação, lhe dão conhecimento de que alguém a anda a envenenar.
Como souberam?! Através de análises que mandaram fazer, sem o conhecimento da maestrina, que se recusava terminantemente a fazê-las, com medo de que lhe fosse diagnosticada a marcação genética, genes maldito, que a mãe lhe poderia ter transmitido.
Como se chegou a tudo isto?!
Caro/a Leitor/a, peço imensíssima desculpa, mas não posso, aqui e agora, resumir os quatro episódios anteriores.
Quem a andará a envenenar? E porquê? E como?
O diretor da orquestra, Saint Just? Porque tem em vista outro maestro? O delegado sindical, o percussionista, Borowski? O marido, Peter Faulkner, que não ata nem desata com a segunda sinfonia? A amante deste, Aghate, que em breve será mãe?! O primeiro violinista, Gregoriu, deposto do seu lugar? O financiador, Crozes? Outra pessoa que nos escape?
E como?! A hipótese que vejo mais provável é através do chá! (Chá de abelouras, já se vê!)
Bem! Aguardemos futuros episódios, que o seriado é apelativo. Não será uma série, à séria, com vários episódios… apenas uma mini. Nem uma média!
Sigamos a saga da maestrina e da sua primeira violinista titular, Selena Riviére!