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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

As ondas do mar… … surfando “peneiras”!

 Estremecem nos barcos velas...

Porto de pesca. Foto original. 07.09.23.

As ondas do mar ignoram

A razão do seu sofrer

Batem n’ areia, imploram

Essa razão conhecer!

 

Gaivotas com elas choram

Choram sem s’ aperceber

Voando quase que oram

Num voo d’ estremecer!

 

Estremecem nos barcos, velas

Vento desfralda bandeiras

Mar emprenha caravelas.

 

Mundo parindo asneiras

E nós cavalgando nelas

Empolgando de “peneiras”!

 

Gaivotas no porto. Original. 07.09.23.

As duas quadras já foram publicadas em postal de 5 de Outubro. Os tercetos escrevi-os, a partir das duas quadras, a 07/10/23, reportando-me um pouco para esta “floresta de enganos” em que vivemos.

Hoje publico o conjunto formando um sonetilho.

O poema e as fotos são de minha autoria.

O tempo está completamente diferente. Ontem choveu imenso, uma tempestade "Aline" (?). Hoje esteve um excelente dia. Sol criador!

Saúde! Paz, que tarda!

 

As ondas do mar…

Ondas do mar. original. 07.09.23 

As ondas do mar ignoram

A razão do seu sofrer

Batem n’ areia, imploram

Essa razão conhecer!

Gaivotas. original. 07.09.23. 

Gaivotas com elas choram

Choram sem s’ aperceber

Voando quase que oram

Num voo d’ estremecer! 

*******

As imagens são do mês passado (07/09/23). A 1ª quadra foi inspirada nesse mar, no real. Só quase um mês depois vêm a lume: fotos e quadra. A 2ª quadra foi escrita hoje, inspirada na foto. O Sol continua lume! As temperaturas continuam altíssimas. Apesar de outono e já outubro. Bem que apetecia andar nesses mares!

A escrita e publicações continuam escassas. Aquém Tejo está quase a fazer 9 anos! A ver se escrevo alguma coisa de jeito!

(Fotos e quadras de minha Autoria.)

*******

Caro/a Leitor/a,

Em que mar terão sido tiradas as fotos?!

Como se chama a ave que surge na 1ª foto?!

(Obrigado pela atenção. Saúde e Paz!)

 

Passeio Virtual por Almada

Quem diz Almada, diz Rio: Tejo, a Ponte, Cacilhas…O Ginjal…

Arriba Elevador Ponte Foto original DAPL Out 2015.j

E quem diz Mar, diz: Costa

Costa Gaivotas 2020. 08. jpg

A Costa é uma imensidão de praia, oportunidade de lazer, mas também é trabalho... tradicional: Arte Xávega.

Arte Xávega. Foto Original. 2020. 09. jpg

Novo fim de semana de confinamento. Não sou especialmente contra a situação, penso que é necessário haver alguma contenção nos contactos sociais, esperemos que, deste modo, também exista diminuição dos contágios.

É assunto que já abordei várias vezes, isto da Covid, não me apetece falar mais no tema, pelo menos hoje, já basta o estar confinado…

Retidos em casa, todavia sempre é possível realizar os habituais “Passeios Virtuais”.

(Os últimos foram dedicados à “Minha Aldeia”.

Anteriormente destacara a “Cidade de Régio”, que também é uma das minhas Cidades.)

O de hoje, vai ser dedicado à “Cidade de Rio e de Mar”, que também é uma das minhas Cidades. “Alma Subtil…

Documentar sobre Almada, é inevitável abordar o Rio: Tejo e o Mar. E sobre este, imprescindível, a Costa. (Eu escrevi a Costa, a, friso…)

E hoje até esteve um dia convidativo para um passeio até às praias. As fotos aí foram tiradas, mas não hoje.

A paisagem envolvente da Costa é também património construído, testemunho de épocas transatas com outros hábitos de veraneio, documentadas por estas casinhas que mais parecem de brincar! As inevitáveis gaivotas!

Costa. Casas de veraneio. Foto original. 2020. 08.jpg

A Natureza, sempre. Com as suas peculiaridades. Uma Estrela do Mar! 

Costa. Estrela do mar. Foto original. 2019. 09.jpg

Falar de Almada é também lembrar a Casa da Cerca, documentada várias vezes no blogue. Também o Solar dos Zagallos.

Imagem da Casa da Cerca, com Lisboa em fundo.

Casa da Cerca. Foto original. 2019. 07. jpg

Também Arte, Música, Poesia, Cinema, Leituras, Bibliotecas... Teatro... Desporto... CULTURA.

Imagem de Oficina de Cultura: Exposição Anual da SCALA - Sociedade Cultural das Artes e Letras de Almada - 2019

Expo SCALA. Oficina Cultura. Foto Original. 2019. 03. jpg

E tradição: Loja tradicional em Almada Velha!

Loja Tradicional. Almada Velha. Foto Original. 2020. 01.jpg

E por falar em tradição e porque Almada, não é só Almada...

Antiga casa, melhor, "Vila", na Romeira - Cova da Piedade.

Testemunho de épocas e de modos de vida que desapareceram, mas que convém preservar.

Vila na Romeira. Foto original. 2018. 05. jpg

E por falar em preservação e manutenção... e reutilização...

O "Chalet", ali ao pé!

Chalet. Cova Piedade. Foto original. 2018.jpg

E para terminar... e mesmo aqui ao pé...

Malva Rosa no jardim, aqui mesmo ao pé de Casa. Plantada por "moi", "je". Soi disant!

Malva Rosa. Foto Original. 2020. 05. jpg

(Malva Rosa, Malva Rosa / Malva rosa sem ter pé / Quem te disse, ó Malva rosa / Que eu me chamo José?!)

(Quadra tradicional do Livro "De Altemira...", adaptada.)

"Amália, um coração em nós"!

Foto Original. 2020. 10. jpg

“AMÁLIA, UM CORAÇÃO EM NÓS”

 

Costa Caparica. Foto Original. 2019. 09. jpg

 

«Sempre que cantas, estende-se um mar

Um lamento indizível, um choro, escuridão

Numa rua à noite, uma alma por libertar

Um grito de gaivota a quebrar solidão.

Sempre que cantas há uma infância a surgir

Uma névoa de pobreza, com tristeza a rimar

Há poetas, há telas, um barco negro a fluir

Que nos ensina a cantar, para não chorar.

Amália o teu canto faz comover

Amália nossa para bisar

Vem nossas penas sossegar.

Porque insistes em morrer

Se o teu fado é para cantar

Se o teu destino é para ficar?»

 

ROLANDO AMADO RAIMUNDO  - 30 / 10 / 2020

Hoje voltamos à Poesia!

Não de minha autoria, que neste blogue também se divulgam os trabalhos de outras pessoas, de outros poetas, de outras poetisas. Também esse é o propósito do blogue. Desde que me enviem poemas, que sejam publicáveis, terei muito gosto em fazê-lo.

É uma forma também de nos afastarmos das politiquices que abundam sempre por aí.

E, principalmente e neste caso específico, lembrarmos AMÁLIA. Que também admiramos. Tal como Rolando e Olívia Diniz Sampaio, também grande admiradora da nossa maior Cantante.

Um abraço amigo, virtual, que estas cenas da Covid obrigam-nos a estarmos afastados das tertúlias.

Para ilustrarmos o Poema, uma linda Rosa. (Amália era grande apreciadora de rosas.)

(Esta Rosa rosa pertence a uma roseira que enxertei numa base de roseira brava de cor branca. Fica um rosa mais claro. E floriu em Outubro, que é essa a riqueza do nosso clima: termos rosas praticamente todo o ano.)

E cuidem-se!

 

O Mar - Clara Mestre - Poetar / Partilhar

Fotografia original. 2011.jpg

 

O Mar

 

Olho o Oceano

Não lhe vejo o fim

Fico a meditar

Neste mar sem fim

Manso ou bravio

Água a ondular

A dança das ondas

São o seu cantar

Mete-me medo

Tanta imensidão

Quando o mar

Está calmo

Sinto proteção

Oh mar dos meus medos

Embala-me a mim

Conta-me os segredos

Do teu lar sem fim….

Clara Mestre - 2012

 

 

O Meu Mar

Anda o mar enraivecido

Quando o quero calmo e calado

Disse-me aqui outro dia

Estar por mim apaixonado!

Qual o motivo da raiva

E dessa desilusão?

Por eu não lhe dar ouvidos

E negar-lhe o coração?

Gosto de te ver ó mar

Tu és a minha paixão.

Quando estás muito calminho

Embalas-me o coração.

Estou a olhar-te todo o dia

Com chuva ou sol a brilhar.

Serás sempre o companheiro

Em quem posso confiar,

Por isso não me condenes,

Disse-te não a brincar.

Serás sempre o meu amor…

Tu serás sempre o meu mar…

 

Clara Mestre – 2015

 

Com estes dois poemas de Clara Mestre, termino a publicação do conjunto dos textos sobre este assunto, que me foram entregues para participarem na “Antologia Virtual”.

Poetar – Partilhar.com. mar” fica assim concluída, pelo menos nesta fase. “O Futuro a Deus pertence!”

Dedicar-me-ei a outros projetos.

Da Exposição de “Poesia Visual” também encerrámos as suas apresentações, pelo menos por este ano. Em anos subsequentes não se sabe. De qualquer modo, há trabalhos apresentados que não podem ser repetidos, pois que se “desfizeram” nas apresentações públicas. Caso de “Pisa Poemas”, a partir do poema “Somos Mar!” e de “Octopus / Polvo”.

Mas, todavia, se vier a realizar outra exposição poderei apresentar novos trabalhos. Depende sempre de onde e de quando e em que condições. (Espaço, Tempo, Contextualização.)

Até breve!

(Ah! Este blogue faz hoje cinco anos!)

“…é o Tejo que se espraia…”

 Poetar – Partilhar.com.Mar

Antologia Virtual

Foto Original. 2016.jpg

 

“Uma janela pró mar”

 

“Da minha janela eu vejo

O meu pedaço de mar

é o Tejo que se espraia

e  se deixa navegar

e  os barcos vão passando

seja inverno ou seja verão

numa azáfama diária

uns vêm e outros vão.

Vejo no ar as gaivotas

e às vezes alguns barquinhos

vejo o ondular das ondas

num vai e vem de carinhos

que bom se todos tivessem

uma janela pró mar

tinham na vida a certeza

de poderem viajar.

Navegavam com seus sonhos

(que às vezes fazem sonhar)

Que bom se todos tivessem

uma janela pró mar…”

 

Clara Mestre

2009

 

(Algumas notas sobre este post:

É o nº700!

Clara Mestre, para esta Antologia Virtual, teve a amabilidade de compartilhar mais dois poemas. Neste post não tenho oportunidade de os publicar. Mas serão divulgados mais tarde.)

...Ondas desfeitas no mar

 Poetar – Partilhar.com.Mar

Antologia Virtual

Mar e Costa Caparica Foto original DAPL Out 2015.j

 

Correm dias… 

 

Correm dias, fogem anos

São ondas desfeitas no mar

São ilusões desenganos

São lágrimas no teu olhar.

 

Seguindo alfabeticamente, continuo a publicação dos textos na Antologia Virtual, subordinada ao tema Mar, (re)publicando esta simples quadra, de que gosto muito. O tema "Mar" sempre presente, na relação intrínseca que tem connosco, enquanto seres humanos e seres vivos. O mar que corre em nós, nas nossas veias...!

(Este é o post nº 699!)

 

“Era eu ainda adolescente..."

 Poetar – Partilhar.com.Mar

Antologia Virtual

Mar visão global Foto original DAPL Out 2015.jpg

 

“A MINHA AVENTURA NO MAR”

 

“Era eu ainda adolescente mas já trabalhava desde os doze anos numa instituição bancária em Lisboa quando fiz a minha única viagem por mar até hoje. O Clube Naval de Lisboa foi a Cascais com alguns dos seus filiados concorrer salvo erro, com seis pequenos barcos à vela, que nunca cheguei a saber a que tipo e classe pertenciam.

Os seis barcos, todos com mastro, foram rebocados desde a Doca de Santos em Lisboa até à Baía de Cascais e eu fui dentro do rebocador. Um compadre do meu pai e colega de trabalho tinha uma filha da minha idade e um filho um ano mais novo.

Ele, para além do trabalho onde também laborava o meu pai, exercia uma outra actividade no citado Clube Naval. Aproveitando a ida a Cascais dos seis barcos, o senhor Albano o amigo do meu pai, valeu-se da oportunidade para passar um domingo diferente e quiçá aventureiro indo no rebocador com a mulher os dois filhos e eu, que fiquei animadíssimo com a ideia quando me perguntou se queria ir com eles. A minha resposta foi um imediato sim pois ia viajar no mar. Viajar no mar…

 

Oito horas da manhã foi a hora marcada para estar na Doca de Santos afim de embarcar no rebocador. Quando lá cheguei já lá estava o senhor Albano, sua mulher e os dois filhos. Todos, como eu, vestidos com roupas leves pois estávamos em fins de agosto e o tempo estava quente. Tive inveja do Telmo por ele estar vestido com calções… A mulher do senhor Albano tinha numa das mãos um cesto de verga que devido ao recheio estava bem dilatado. Notei que no interior estavam dois tachos. Um por baixo do outro e exalavam um cheirinho a comida que não consegui identificar o quê mas fiquei com a boca cheia de “água”. O maior estava por baixo. Vários guardanapos de pano pois naquele tempo não se usava guardanapos de papel, uma toalha de mesa, pratos e talheres. O filho levava, debaixo do braço esquerdo, toalha de banho assim como a irmã. Ambos cobriam a cabeça com panamá. Eu também. A tripulação do rebocador era constituída por três homens. Um, com boné de pala era o homem do leme, outro devia ser o maquinista e o terceiro tratava entre outras coisas do cabo de amarração ao cais da doca. Dez minutos depois de termos entrado a bordo, ouviram-se três fortes apitos emitindo som agudo e o motor que já estava a trabalhar iniciou maior esforço e o “navio” que se livrara do cabo de amarração começou a movimentar-se em direcção ao rio Tejo em cujas águas entrou e tomando a direcção do mar. Eu, Telmo e Helena com caras de alegre ansiedade íamos encostados à amurada de estibordo. Ali encostados e apoiados nos cotovelos olhávamos apontando o que víamos. Central Eléctrica de Lisboa, o cais de embarque para os “vapores” que ligavam a Trafaria a Belém. O padrão aos Descobrimentos estava em construção. Logo a seguir os três em uníssono: Olha ali é a Torre de Belém. Já conhecia aquela visão da Torre vista do rio pois já fizera mais que uma vez aquela travessia do Tejo com o meu pai. Pouco mais adiante em direcção ao mar, fomos para a murada de bombordo para vermos deslumbrados o Farol do Bugio. Nunca tinha estado tão perto dele, daí a minha fascinação por tal “monumento” que só conhecia visto da Trafaria ou da Cova do Vapor. A partir dali estávamos a navegar no mar. No oceano Atlântico. Voltámos para a amurada de estibordo e praticamente já dali não saímos até entrarmos na Baía de Cascais e fundear. Porém antes de lá chegar quis saber a profundeza do mar. Tirei da algibeira das calças uma pedra que apanhara na rua com a intenção de a lançar ao mar. Atirei-a com força para a água e o mar respondeu-me com um “plof”. Este simples “plof” surdo-mudo dando a entender ali ser muito fundo. Fiquei impressionado. Os meus amigos não entenderam o significado da acção. Ficámos dentro do rebocador até cerca das seis da tarde. Antes tinha perguntado ao senhor Albano quando iriamos a terra. A resposta foi negativa o que me deixou bastante triste. Foi uma grande seca! Numa lancha a motor, vi chegarem uns quantos homens, creio que uns dez. A lancha atracou ao rebocador onde ficou amarrada mas prontamente se soltou para devagar ir deslizando e ajeitando-se junto de cada barquinho. Da lancha “saltava” um homem para dentro dum barquinho. Esta operação realizou-se por seis vezes e nos tais barquitos um a um foram içando a vela tomando posição de navegar na regata. Para mim, o melhor de tudo foi o almocinho que me soube divinalmente. A regata ainda me distraiu durante um tempo, mas a dada altura apossou-se de mim um grande tédio, e o que desejava era voltar a Lisboa. O regresso já não me despertou interesse. Mas a dada altura o meu panamá caiu ao mar e por lá ficou para sempre. Sentia-me cansado. Os meus amigos também. Quando voltei a ver a Torre do Bugio comecei a ficar mais animado. A minha viagem por mar estava a chegar ao fim.

 

Assim foi a minha primeira e única viagem por mar, até hoje…”

 

JAR

José A. Rodrigues

Dezembro de 2018

 

 

 

 

“Na areia fina da praia…”

Poetar – Partilhar.com.Mar

 Antologia Virtual

 

Mar visão global Foto original DAPL Out 2015.jpg

 

“Caminho”

 

“Na areia fina da praia

Caminho de cabelo solto ao vento,

O mar fita-me nos olhos

E inebria-me a alma.

As ondas de espuma branca

Vêm de mansinho ao meu encontro.

Sinto que não estou só!

Um bando de gaivotas

Saltita em meu redor

E no seu piar entoam uma canção.

Os raios de sol vieram abraçar-me,

Os rochedos lá do alto vigiam-me.

Sinto que não estou só!

A brisa do mar acaricia-me

E uma lágrima rola no meu rosto.

A força do vento agita-me,

O sol vai declinando no horizonte,

O iodo do mar torna-se mais intenso.

E eu, num adeus apaixonado,

Regresso de mãos cheias de vida.”

 

Maria Gertrudes Novais

In. “Entre o Céu e a Natureza” - 2018

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