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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

O Vá Vá Fechou?!

Mas, ali, naquele sítio, mais tarde ou mais cedo irá reabrir!

Digo eu, que não sei nada.

Li, hoje, num blogue, "Pau para Toda a Obra", que o Vá-Vá fechou!

Também remeto para um historial de autoria de Lauro António (18/08/42 - Lisboa - 03/02/22 - Lisboa) sobre o Vá-Vá.

Obviamente, que eu não frequentei o Vá-Vá, nos seus tempos áureos.

Apenas frequentei este Café nas Tertúlias da APP - Associação Portuguesa de Poetas, nos anos imediatamente antes da pandemia, quando realmente (re)comecei ou comecei (?) a "Dizer Poesia".

Praticamente, apenas, em 2018 e 2019!

(Muito longe, dos tempos de glória do Café.

Mas, por acaso, lembro-me muito bem, de ter visto, algumas vezes, o cineasta Lauro António, num "canto", na sala central, também café, não sei se a almoçar se a lanchar, não tive o desplante de ir incomodar o senhor, como é óbvio!)

Das Tertúlias que frequentei, escrevi algumas crónicas, remeto para algumas:

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/3-quadras-vagabundas-403275

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/tertulias-de-poesia-225027

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/ementa-de-natal-a-base-de-poesia-171011

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/xxii-antologia-de-poesia-da-app-170911

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/157985.html

***   ***   ***   ***   ***

Também me lembro de ter ido uma ou duas vezes a Tertúlias, no tempo de Dona Maria Ivone Vairinho - (27/02/1936 - 07/09/2012) - enquanto Presidente da APP. Mas não dei continuidade, porque, nessa época, a minha Vida era diferente. Ainda não estava reformado.

Nos tempos áureos do Café / Restaurante, andava eu lá pelos Alentejos, de minh'alma!

E, quando vim para Lisboa, em 73, não tinha vida, nem dinheiro, para andar em cafés "chiques", nem era "menino das avenidas novas"! Nem sei, sequer, se sabia que havia o Vá-Vá!

Mas isso não interessa para nada.

O que importa é que , tarde ou cedo, também frequentei "Tertúlias no Vá - Vá". Ademais de Poesia. E da Associação Portuguesa de Poetas. Com muito gosto e orgulho!

Viva a Poesia! Viva a APP - Associação Portuguesa de Poetas. Viva o Vá-Vá!

 

“Nau dos Sonhos - Prémio Ivone Vairinho” - 2018

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA de POETAS – APP

2018

 

No decurso da Sessão Solene comemorativa do 33.º Aniversário da APP, realizada no dia 3 de Abril de 2018, ocorreu a proclamação dos trabalhos vencedores do concurso de “Poemas Ilustrados” e de “Poemas com Ilustração” -  “NAU DOS SONHOS - PRÉMIO IVONE VAIRINHO."

 

Na “Modalidade A – Poemas Ilustrados” o vencedor foi o “POEMA PSICADÉLICO”, de minha autoria.

 

Na “Modalidade B – Poemas com Ilustração”, o prémio foi entregue ex-aequo aos trabalhos “DO OUTRO LADO DOS SONHOS”, do associado CARLOS ALMEIDA, e ao trabalho “MARES”, do associado CASSIANO SANTOS CABRAL.

 

Anexo uma foto do trabalho que intitulei como “Poema Psicadélico”, para efeitos do concurso.

Este trabalho poético, integrado no conceito estético de “Poesia Visual”, é dos finais da década de oitenta, do século XX.

Faz parte de um conjunto de trabalhos que elaborei nessa época, enquadrados num contexto experimental de Poesia, integrada no âmbito da estética da corrente de escrita referida.

 

Tem na sua base um poema de 1979, que intitulei, à data em que foi escrito, como “Fuga… à Solidão!”

 

*******

 

FUGA… à SOLIDÃO!

 

Trombetas projectam raios laser

numa pintura estereofónica.

Então… um aroma poliédrico

enche o presente…

… De esferas, prismas, cubos;

Violetas, rosas, carmins;

Maresias, manhãs, névoas…

Em tudo esvoaça o Nada.

 

Numa memória espacial,

me recordo de lugares que não vivi,

Do tempo que não percorri.

 

E neste caminho me provo,

cheirando cinzento – escuro.

Escuto. E saibo a limão.

Olho-me, numa sinfonia aromática.

Sinto o colorido Rock. E percebo!

Era… ontem, ali…

 

Hoje, sinto amargos de boca,

náuseas de prazer.

 

E estou só.

Só, entre quatro paredes nuas.

E brancas.

 

Estou triste!

 

*******

 

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 Anexo também uma imagem dos três trabalhos premiados, a partir de fotografia das fotocópias afixadas em placard, na Sede da Associação.

 

2018 original DAPL. jpg

 (Original DAPL 2018.)

*******

Atrevo-me a terminar este post com a frase introdutória à Exposição O Prodígio da Experiência”: “…um olhar abrangente sobre a obra visual de Ana Hatherly…”, na Galeria Municipal de ArteAlmada:

 

 «A pintura é poesia muda, a poesia imagem que fala.»,

de Simónides de Keos (Séc. VI a. C.)

 

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