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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Arte Efémera III: Reportação para Alterações Climáticas

Arte Efémera III  e Arte Efémera II

Artes Efémeras II e III. Foto original. 06.12.22

Estou a escrever este postal, enquanto decorre o Marrocos – Portugal, quartos de final deste Mundial do Catar. Ou Qatar? Ronaldo está no banco. Eu, na cadeira, ao computador, olhando também a TV. Portugueses vestidos de branco. Não gosto. Marroquinos, de vermelho e verde. As cores nacionais também de Portugal. Interessante esta correlação!

Sigamos o desenrolar do jogo.

Mas não é propriamente sobre o Mundial que quero escrever.

Neste postal, pretendo reportar para o postal que publiquei em “Apeadeiro da Mata”.

Como se percebe nas fotos, as imagens com aqueles desenhos pontilhados no chão, realçando areias, resultaram da chuva caída dos beirais de um telheiro. No Quintal de Baixo – Aldeia da Mata – Alto Alentejo. Fotos de 6 de Dezembro.

Chuvas que, por essas Lisboas e arredores, provocaram enxurradas, inundações.

Interessante ouvir de pessoas responsáveis a imputação deste fenómeno às “mudanças / alterações climáticas”. Sem negar a importância desse paradigma tão realçado atualmente, bem pelo contrário, não quero deixar e no que diz respeito a enxurradas na Grande Lisboa, tanto a Norte, quanto a Sul, algumas considerações. Bitaites talvez!

Ignoram estes responsáveis certamente as lições da História, da Geografia, da Física, da Matemática, da Engenharia. Interligando todas estas Ciências Exatas e Sociais, relegam para plano secundaríssimo o Urbanismo, que é por demais ignorado nas nossas cidades!

Enxurradas na Grande Lisboa são periódicas e regulares. Sempre que chove um pouco mais. Lembram-se de 1967?!

E a Orografia da Cidade e arredores?! Quantas ribeiras entaipadas sob estradas? E a proximidade do Tejo, do mar e o efeito correlativo das marés?!

E as leis da Física, da Matemática?!

E as Engenharias e o Urbanismo têm tido em conta todas estas variáveis ao longo destes setenta ou oitenta anos em que a Grande Lisboa foi crescendo desmesuradamente?!

É preciso pensar e repensar o crescimento das cidades, enquadrando todas as variáveis passíveis de equacionar, para que seres humanos possam ter melhor qualidade de vida nas localidades em que têm de viver.

E tudo isto a partir de umas gotas de água repercutindo-se num solo arenoso.

Arte Efémera III. Foto original. 06.12.22

E o jogo continua, agora no intervalo, Portugal perde por um a zero e os marroquinos vestem de vermelho e verde e os portugueses de branco.

E quem vai ganhar?! E o Ronaldo vai sair do banco?! Dom Sebastião?!

Acabou de entrar, enquanto estava publicando este postal.

Vão-se a Catar!

Futebol, futebolices, questões pertinentes, perguntas impertinentes!

E uns aforismos pelo meio

Vai começar o mundial no Qatar! Muito boa e santa gente vai ao Catar.

Gente até bem importante de Portugal, melhor, representantes institucionais, políticos, que, como tal, aí se vão deslocar. A ver o futebol, apoiar a seleção. Apenas! Mas, o futebol separa-se da política?! Não estará o dito mais que embrenhado, embrenhadíssimo, na mesma?! Um mundial envolvido em casos mais do que obscuros, no que respeita a Cidadania, desde a respetiva atribuição! Bem, eles lá sabem. “Futebol não é política”?????!!!!!!

Mas não é propriamente sobre futebol que quero escrever. Mas “vem a talhe de foice” …

Há “algo que já me faz passar dos carretos”. Não consigo abrir nenhum dos canais generalistas na TV, sem que todos os dias, todos os noticiários, dos cinco canais que vou percorrendo, não veja, não oiça, Sua Excelência o Senhor Presidente da República, a falar, a comentar, a explicar, a perorar, sobre tudo e mais qualquer coisa, em todo e no mais diverso lugar, deste Portugal e até no estrangeiro. É como o ditado: “não há festa nem romaria que não vá a minha maria!” De vez em quando, só de vez em quando, claro, diz o que não deve!

Será que haverá alguém que consiga fazer entender ao Senhor Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa que o respetivo papel funcional a desempenhar por Sua Excelência não é o de comentador da TVI, nem de nenhum dos outros canais televisivos?! Se houver e conseguir, desde já Muito Obrigado.

E no respeitante a Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro, Dr. António Costa, alguém lhe poderá dizer que, apesar de ter tido uma maioria absoluta, os respetivos colaboradores, seja qual for a respetiva categorização e funcionalidade, devem estar acima de qualquer suspeita?! E que os indivíduos contratados para os mais diversos cargos funcionais, institucionais, devem sujeitar-se às regras gerais de contratação?! Sujeitarem-se a concursos, respeitando normas de igualdade?!

E que quando se verificam casos de evidente desrespeito, seja das leis, seja das pessoas ou entidades esses personagens se devem sujeitar às normas gerais ou específicas a que estão sujeitos os demais cidadãos?!

E que os diversos interesses:privados – públicos, particulares – gerais, de cidadania individual – de estado, devem ser devidamente separados?!

As questões estão levantadas. As perguntas formuladas. (Im)pertinentes?!

Vão aproveitar o futebol e as respetivas futebolices para “taparem o sol com a peneira”, neste caso, ocorrendo num país de desertos, “para nos atirarem areia para os olhos”.

Para encherem os canais com futebol. E futebol… e futebolices… E mais futebol!

E ainda no futebol. O Ronaldo fez bem ou mal em ter falado sobre o respetivo clube?! 

Vão todos ao Catar!

 

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