Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Andava há algum tempo para elaborar um postal sobre este assunto e estava a pensar publicá-lo por estes dias.
Todos constatamos nas mais diversas localidades, sejam elas aldeias, vilas ou cidades, o excesso de velocidade a que circulam os nossos automobilistas.
Um peão atravessar uma rua, mesmo numa passadeira, é um risco permanente.
Não há limitações de trânsito que condicionem a velocidade a que muito bom e santo automobilista, homem ou mulher, jovem ou velho, de qualquer condição, circule pelas nossas localidades.
Todos e todas correm como se não houvesse amanhã.
Às horas de ponta, de manhã ou de tarde, às horas de almoço, então “é um ver se te avias”. Anda tudo a correr em excesso de velocidade para onde quer que se vá.
A meu ver existe um método relativamente simples que condicionaria, à priori, qualquer excesso de velocidade. (Bem sei que existem sempre “os chicos-espertos”!)
Os carros novos são já todos(?!) “Carros inteligentes”! (Mais inteligentes que os donos?! Não sei!)
Dispõem de variadas funcionalidades automáticas.
Então, a meu ver, que não sou técnico, nem cientista, nem iluminado sob qualquer condição, e, admitindo que possa estar completamente errado, bastaria (?) o seguinte:
- Dotar todos os carros de um mecanismo que, perante a condição de ter de se cumprir determinado limite de velocidade, os ditos carros previamente avisariam os condutores desses limites a cumprir.
Apenas isso?! Perguntar-me-á, Caro/a Leitor/a.
Não!
Não só avisariam previamente, com a necessária antecedência, como logo que a ocorrência limitativa acontecesse, eles próprios diminuíam automaticamente a velocidade.
Tão simples assim!?
A ideia está lançada. Duvido que seja original. Certamente alguém mais iluminado/a que esta cabecinha pensadora já a terá congeminado.
Senhores e Senhoras Decisores, destas e doutras coisas, ponham-na em execução que é concretizável com toda a tecnologia atualmente existente e conhecimentos disponíveis.
Haja vontade de a executar! Que possível é.
Têm de me pagar alguma coisa por ela?! Não, que eu trabalho pro bono!
Se num futuro relativamente curto, puder atravessar passadeiras e circular com mais segurança dou-me por agradecido.
(Os carros antigos. Teriam de ser dotados com a nova tecnologia. Imaginem o impacto que tudo isto teria na indústria. E na VIDA das PESSOAS!)
Haja Saúde! E velocidade reduzida! (Menos ferocidade nas estradas e autoestradas!)
Foto?
Nardos no Quintal! Evocativos das Pessoas sinistradas em acidentes.
Pois, agora, a paisagem está assim. Ou pior! Que as fotos são de há um mês.
As acácias mimosas foram desbastadas no Inverno e Primavera. A dita, chegados Abril e Maio, acompanhados de alguma chuva, proporcionou as imagens surpreendentes que apresentei documentando os passeios e passeatas nos percursos assinalados, do Boi d’Água, da Fonte dos Amores, do Salão Frio.
Simultaneamente as acácias, infestantes como são, foram sempre rebentando.
Acácias, essas não pediram licença ao tempo, cresceram e medraram, como é seu hábito. Proliferaram ainda mais.
Nos últimos passeios realizados pela Serra, pela tarde, em pleno Verão, sem o encanto e magia primaveris, constatamos os campos, outrora pinturas impressionistas, agora assim como as imagens documentam.
As acácias que, continuariam no respetivo verde acinzentado de Verão, estão ainda mais secas que os pastos.
Houve certamente intervenção humana “atacando-as” com algum produto tóxico a ver se elas secam de vez. Isto deduzo eu que não tive oportunidade de questionar alguém de direito sobre o assunto.
Coisas da Vida!
Acácias, mimosas ou não, de espigas ou lá o que sejam, de espinhos também, é nunca plantar.
A Cidade e a Serra, apesar de tudo, do Verão e do calor, proporcionam sempre imagens por demais sugestivas. Enquadradas na vegetação autóctone: sobreiros, carvalhos negrais, lentiscos, medronheiros, sanguinhos, carrascais. E também: pinheiros mansos, oliveiras, zambujeiros.
Aproveite, apesar de tudo, para passear! Se, no Alentejo, aproveite as sombras. Dos sobreiros...
Se for na praia... Bem! Ainda melhor! Bons passeios. Muita saúde.
Provavelmente escrito nesta fase de início de Verão, transição da Primavera, em que os campos alentejanos de sequeiro, a maioria na época, deixavam a garridice primaveril e ganhavam as tonalidades amarelas e acastanhadas, resultantes dos pastos e ervas secos.
“Sequinhos” será um regionalismo, significando que estavam muito secos, sequíssimos.