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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Festas Natalícias e de Novo Ano Primícias!

(Ainda sem fotos!)

As festividades associadas ao Natal e Ano Novo trazem-nos, cada ano, repetições que não passam de meras ilusões.

O consumismo é o traço dominante comum às duas festividades. Compra-se, gasta-se, consome-se, até dizer basta!

No Natal são doces e doces, açúcar e mais açúcar, chocolates e mais chocolates.

No Ano Novo são outros acepipes, variando consoante as bolsas de cada um, mas o excesso é a tónica dominante. E é beber até cair pró lado!

Associado ao consumo exagerado e soberbo, estão os lixos. Sacos, papeladas, embrulhos das prendas, restos de comidas. Quando os eventos coincidem com greves… exacerba-se o “espetáculo”.

Os supermercados e centros comerciais enchem-se de gente, quase se atropelando. Pressa de comprar, correndo, como se não houvesse amanhã! Temendo que o Novo Ano não chegue a horas. Mas ele vem sempre a tempo e horas, às mesmas horas, as mesmas rotinas, sem criatividade.

As músicas, êxitos anuais, iguais todos os anos e em todo o lado. Já não basta nos centros comerciais – que podemos evitar - mas também nas ruas. Já não apenas nas cidades. As mesmas melodias invadem tudo, repetidas, tocadas à exaustão. Até nas aldeias! Não há localidade que se preze, que não copie o que se toca no concelho ou capital de distrito mais próximo.

Recentemente, num funeral realizado numa aldeia nossa estimada, enquanto seguíamos o féretro, tocavam as músicas natalinas! Nem mais! Verdadeiro descompasso! Acompanhar um defunto, e as músicas (?) natalinas em pano de fundo!

As vaidades são sempre as mesmas. No vestir, no trajar, no comer, no enfardar, até cair de cú!

Repetem-se ocas vontades de fazer melhor, de promessas, de enganos, de esperanças futuras…

Num Mundo à beira do caos e do descalabro, como nunca me lembro nestas dezenas de anos, em que já por cá ando!

***

E, para não ser diferente, que sou igual a cada um e cada qual, desejo-vos a todos:

Um excelente Novo Ano! Ano Bom!

Que o próximo Natal também seja de muitas e boas prendas.

Que a Páscoa, que virá antes, seja florida!

O Carnaval divertido!

E umas boas férias de Verão!

E que estejamos todos cá, para próximo ano, para formularmos os mesmos votos, promessas e desejos!

***

(Ah! E nem falei no fogo preso!)

 

Bela Vila de Nisa! Vila Natal!

Pedrinhas de enfeitar!

 

Rua de Santa Maria

Na bela Vila de Nisa

Pudesse eu, nela ia

No chão que nela se pisa!

 

Nela se pisam pedrinhas

Pedrinhas de enfeitar

Lágrimas tuas e minhas

P’ra mais ninguém ver chorar!

 

Pisar teu chão empedrado

Pedrinhas a condizer

A bilha de braço dado

P’ra nela eu ir beber!

 

Mais bela Vila de Nisa

Que linda Vila Natal

Um sonho te profetiza

Mais linda de Portugal!

 

Imagens de Natal da minha Aldeia!

A verdadeira Árvore de Natal de Aldeia da Mata!

Árvore de Natal. Foto original. 9.Dez.23

(Já imaginou esta Árvore com enfeites de Natal?!)

Pastoral de Natal!

Pastoral de Natal. Foto original. 8.Dez.23

(Há lá imagem mais sugestiva e bucólica do Natal?!)

Presépio do Bairro de Santo António:

Presépio. Foto original. 11.Dez.23

A Cabana do Presépio na casa de Prima Maria Constança:

Presépio. Foto original. 15.Dez.23

Um Santo e Feliz Natal, especialmente para Si, Caro/a Leitor/a, que tem a amabilidade de nos acompanhar.

Saúde e Paz!

 

Feliz Natal 23!

Pôr-do-sol Dez 23

A partir da minha “Aldeia Natal”!

Aldeia da Mata

Bem sei que, embora se aproximando o Natal, os tempos não estão de boas lembranças de Natal!

Guerras e mais guerras…. Tantos procurando vidas melhores e encontrando a morte…. Tantos excluídos das condições básicas e elementares de Vida

Mesmo assim, e apesar de tudo, Caro/a Leitor/a, quero desejar-lhe um Santo e Feliz Natal!

Aldeia da Mata

Ilustro com algumas imagens icónicas da minha Aldeia.

Que bem poderia ser uma “Aldeia Natal”.

E, para mim, é mesmo a minha Aldeia Natal!

Festas Felizes!

Gato Dú-Du Dez 23

(O Gatinho Dú-Du também se quer associar às festividades. É sobrinho do Gil, irmão de Marinete e filho de Dona Mi-Dú. Levá-los-ei, um destes dias, ao "Apeadeiro da Mata", que há muito não escrevo sobre eles.)

(As fotos são de 15 de Dezembro, excepto a do gatinho, que é de 13. São todas de minha autoria. Valem o que valem.)

Renovados votos de um Santo e Feliz Natal!

 

Uma linda Prenda de Natal!

Sementes de Amizade num Correio, à moda antiga!

No dia 6 de Dezembro, chegou ao meu correio este envelope!

Foto original. Dez 23

O que será?! (Questionei-me.)

Vi o remetente: José Silva Costa… (Autor dos blogues “Cheia” e “Sociedade Perfeita”.)

O que me terá enviado o José?!

Abri. Deparei com este frasco de Centrum!!!

Centrum. Foto original. Dez 23

Mais intrigado fiquei!

Querem ver que o José, pensa que eu, estando a publicar tão pouco, preciso de energia extra?!?!

Abro! E o que vejo?!

Foto original. Dez 23

Comprimidos tonificantes?!

Acompanhando o recipiente, este “escrito” manual...

Foto original. Dez 23

...Tão ao jeito e modo dos "tempos antigos", em que se escrevia manualmente, se poupava no correio… se poupava em tudo... porque vivíamos numa "economia de subsistência"...

Tantas lembranças me ocorreram. Porque esta prática de enviar escritos, acompanhando encomendas simples ou elaboradas, foi um costume que todos usámos, ricos e pobres, antes do eclodir de todas estas funcionalidades modernas com que hoje lidamos tu cá, tu lá!

(Até aos anos sessenta, setenta, talvez ainda nos oitentas, do século XX, eram práticas vulgaríssimas.)

E no texto, vem a explicação: Frutos / Sementes de Dragoeiro.

Sementes de dragoeiro. Foto original. Dez 23

Achei o máximo! Adorei!

Conjunto encomenda. Foto original. Dez 23

E logo tratei de semear.

Sementeira dragoeira. original. dez. 23

Nuns vasos, coloquei uma base de “estrume” vegetal, um pouco de terra em cada um e as sementes espalhadas. Quatro ou cinco por cada vaso.

Depois, tapei com um pouco de terra.

Sementeira efetuada. Original. Dez. 23

E, agora?!

Agora é aguardar a Primavera!

Obrigado, José, pela sua extraordinária lembrança!

Foi um “Presente de Natal” maravilhoso!

Muitíssimo Obrigado e também “Votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo”!

E, O/A Caro/a Leitor/a, o que acha desta prenda tão interessante?!

(...)   (...)

(Igualmente, também para si, votos de Excelente Natal e Óptimo Ano Novo!)

 

Entrai pastores, entrai…

Feliz Natal!

Natal dos Pastores. Foto original. 20.12.22

“Entrai pastores, entrai

Por este portal sagrado

Vinde ver o Deus Menino

Numas palhinhas, deitado!”

Mãe e filhote. Foto Original. 20.12.22

*******

Para toda a Comunidade SAPO e muito especialmente para Si, Caro/a Leitor/a, que nos acompanha nestes postais, formulo Votos de um Santo e Feliz Natal!

*******

(Imagens sugestivas associadas à iconografia natalícia: ovelhas, faltam os pastores(!), mascimento, desvelos maternais... Faltam também os reis magos...)

 

Cheias nas Ribeiras – Aldeia da Mata

Ribeiras que são apenas uma Ribeira!

De Cujancas, nome oficial, mas com vários nomes particulares. Assim, como se fossem “anexins”!

A maior cheia de que há memória! 20 de Dezembro de 2022, 3ª feira.

Ribeira das Pedras!

Ribeira das Pedras. Foto original. 20.12.22

Ribeira do Salto!

Ribeira do Salto. Foto original. 20.12.22

Ribeira do Porcozunho!

Ribeira do Porcozunho.  Foto original. 20. 12.22

Quem me haveria de dizer que em Janeiro, deste ano, quando andei a limpar a pedra onde está gravado o registo das cheias de 1941 e de 1959, haveriam de ocorrer neste mesmo ano de 2022, cheias tão grandes! Sim, porque neste final de Outono, que findou ontem, já houvera outra no pretérito dia treze, 3ª feira. Também ainda no Outono, a findar. As fotos dão testemunho dos factos. E não são dos momentos maiores da cheia, que, quando fotografei, a água já teria descido cerca de um metro. De qualquer modo são elucidativas da grandeza, da força das águas e da Natureza!

Foto da pedra com os registos pictográficos de 1941 e de 1959 e, agora, assinalado a branco, o nível da cheia de 20/12/22.

Pedra com registos das cheias. Foto original. 21.12.22.

Sinal do nível das águas no poste e no muro da ponte.

Nível das águas. Foto original. 21.12.22

Quase chegou ao tabuleiro. Não o alcançou por pouco. Se o tivesse alcançado...?! Os parapeitos precisam de obras. A ponte precisa ser alargada, corrigida. Já referi isso noutros postais.

Ponte e arcos. Foto original. 21.12.22

Na foto anterior, apresentando imagem da ponte e respetivos arcos e parapeito de jusante, lado oeste, é por demais visível que são necessárias obras.

Quando andei fotografando as Ribeiras, percorrendo também os terrenos da margem esquerda, Tapada das Freiras, Tapada do Rescão, nunca me aproximei demasiado das águas.

Nem na Ribeira das Pedras me atrevi a passar a ponte, quando a cheia estava no auge.

Algo que, pelos vistos, não assustou o transeunte que  a foto documenta.

Ponte Ribeira das Pedras. Foto original. 20.12.22

É da Proteção Civil. Frise-se.

*******

Para si, Caro/a Leitor/a, que teve a amabilidade de nos acompanhar até aqui, Votos de um Excelente e Santo Natal!

E que venha menos chuva!

São Pedro...?!

Decorações Natalícias de Rua! Aldeia da Mata

Dezembro 2022

Pai Natal e Rena Ecológica. Foto Original. 19.12.22

Nestes tempos do Advento, tenho abordado nos blogues, alguns aspetos referentes aos preparativos do Natal: Coroas e Árvore de Natal, na porta da Casa-Museu; recolha de musgos para arranjar o Presépio e o próprio, estruturado em casa particular.

Um hábito que se tem vindo a enraizar nas mais diversas localidades é a colocação de coroas junto às portas. Como fiz na da Casa-Museu!

Ontem, dia ainda sem chuva, dei uma volta pela minha Aldeia, na sequência de outros afazeres. Gosto de percorrer as Ruas da minha Terra Natal! A intenção era também observar os enfeites natalinos existentes no exterior das habitações. Gostei de ver todas as decorações. A maioria delas, a quase totalidade, consiste em coroas previamente compradas. Pelo menos foi essa a perceção com que fiquei.

Decorações natalinas de porta. Foto original. 19.12.22

Mas entre todas as que tenho observado, está uma decoração que chama mais à atenção, fugindo do habitual. Resultou fundamentalmente de trabalho pessoal, criação artística peculiar e original, sugestionando e inspirando-se nos ícones natalícios.

As fotos testemunham as criações do Casal de Conterrâneos: Ana Maria e Carlos.

(Na minha Aldeia, na minha Rua, Rua onde nasci e vivi largos anos. Numa casa onde também morei, nos idos de 60! Séc. XX!)

Decorações originais. Foto Original. 19.12.22

As obras artísticas ficam à sua apreciação, através das fotos, Caro/a Leitor/a!

Parabéns aos Artistas! Que continuem a presentear-nos com as suas bonitas criações, por muitos anos!

Votos de Feliz Dezembro, de Feliz Natal, especialmente para si, que nos leu até aqui!

*******

(P.S. – Hoje, 20 de Dezembro, Outono quase a findar e Inverno a chegar, na sequência das chuvadas noturnas e matutinas, a Ribeira, as Ribeiras encheram como nunca ninguém se lembra. Uma grande cheia!  Ultrapassou, inclusive, a maior até aqui documentada: a de 1959!)

 

O Presépio de Dona Maria Constança – Aldeia da Mata

Evocar o Natal de antigamente numa casa ancestral!

Presépio. Foto original. 16.12.22.

Quando, em “Apeadeiro”, publiquei postal com um carrinho de mão carregado de musgos, logo alvitrei sobre a eventualidade de presépio.

Ele aí está! A foto não favorece especialmente o original, por defeito do fotógrafo. Mas o presépio vale por si mesmo e pelo trabalho e sentido narrativo e estético de suas Autoras: a Prima Maria Constança e a “neta adotiva”, Catarina.

A iconografia tradicional evocativa da quadra natalícia.

A tríade fundamental: Maria, José e o Menino. A cabana, desabrigada, como sugere a lenda. Nela, numas palhinhas deitado, Jesus, menino! José não se vê muito bem na foto, defeito de perspetiva fotográfica. Realçado o Pastor. Merece, que estamos em Terra e em Casa em que sempre houve criação de ovelhas.

Não me pareceu ver a vaquinha e o burrinho! Mas lá está um carrinho de bois. Nem a propósito, que na Casa ancestral sempre houve lavouras, há cabanais dessas épocas e neles ainda um carro de bovinos.

Na continuação da narrativa, lá vêm os três Reis Magos, provindo do seu castelo.

Espalhadas pelos campos, as ovelhas, que não pode haver pastor sem rebanho. O pasto? Os musgos de sempre. Os pequenos fetos sugerindo o arvoredo. Alguns elementos vegetais: os vasculhos ou gilbardeira, um ramo de espinheiro frutificado, embelezando a cabana.

Mais alguns itens peculiares: a ponte, o riacho, alguns animais, umas casinhas, uma choça(?) Se há pastor, terá de haver o abrigo habitual e contemporâneo do Nascimento. Há mais de dois mil anos não esquecer!

Mas tempos são tempos! E nestes tempos de evocação, não faltam as luzinhas tremeluzindo e estremecendo a paisagem natalina, as bolinhas coloridas, e… a Árvore de Natal!  Enfeitada, multicolorida, iluminada!

Natal é Natal! Parabéns aos Autores do Presépio. Que o António José também o construiu!

Feliz Natal para si, Caro/a Leitor/a que nos acompanhou até aqui.

Feliz Domingo! Feliz Dezembro!

 

 O meu Natal foi noutro tempo.

Coroa de Natal. Foto original. 04.12.22.

Já não acredito no Pai Natal.

Nunca cheguei sequer a’creditar.

Pai Natal nasceu p’ra mim noutro tempo,

Passara meu tempo d’acreditar.

No tempo em que ainda acreditava

Acreditei. No Menino Jesus!

Na sua crença, na chaminé pus

Sapatinho. Supus… Melhor, pensava

Manhãzinha cedo, ao levantar

O encontraria ainda a tempo

E, com ousadia, lhe perguntar:

- Jesus, porque não é sempre Natal?! 

 

 Aldeia da Mata – 19/11/22

*******

Enfeites de Natal. Foto original. 05.12.22

(Este é o postal nº 1095, reportado ao postal nº 100 de “Apeadeiro da Mata”.

O poema foi estruturado a partir do que está publicado em Apeadeiro.

Ambos ilustrados com os enfeites da Casa-Museu de Aldeia da Mata.

(Há um novo enfeite: Coroa de Natal. E um outro elemento vegetal: ramo com fruto de um arbusto autóctone. Que arbusto/árvore?!)

Muito Obrigado, Caro/a Leitor/a, por nos acompanhar nestas narrativas.)

 

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