Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Mesmo assim, e apesar de tudo, Caro/a Leitor/a, quero desejar-lhe um Santo e Feliz Natal!
Ilustro com algumas imagens icónicas da minha Aldeia.
Que bem poderia ser uma “Aldeia Natal”.
E, para mim, é mesmo a minha Aldeia Natal!
Festas Felizes!
(O Gatinho Dú-Du também se quer associar às festividades. É sobrinho do Gil, irmão de Marinete e filho de Dona Mi-Dú. Levá-los-ei, um destes dias, ao "Apeadeiro da Mata", que há muito não escrevo sobre eles.)
(As fotos são de 15 de Dezembro, excepto a do gatinho, que é de 13. São todas de minha autoria. Valem o que valem.)
Querem ver que o José, pensa que eu, estando a publicar tão pouco, preciso de energia extra?!?!
Abro! E o que vejo?!
Comprimidos tonificantes?!
Acompanhando o recipiente, este “escrito” manual...
...Tão ao jeito e modo dos "tempos antigos", em que se escrevia manualmente, se poupava no correio… se poupava em tudo... porque vivíamos numa "economia de subsistência"...
Tantas lembranças me ocorreram. Porque esta prática de enviar escritos, acompanhando encomendas simples ou elaboradas, foi um costume que todos usámos, ricos e pobres, antes do eclodir de todas estas funcionalidades modernas com que hoje lidamos tu cá, tu lá!
(Até aos anos sessenta, setenta, talvez ainda nos oitentas, do século XX, eram práticas vulgaríssimas.)
E no texto, vem a explicação: Frutos / Sementes de Dragoeiro.
Achei o máximo! Adorei!
E logo tratei de semear.
Nuns vasos, coloquei uma base de “estrume” vegetal, um pouco de terra em cada um e as sementes espalhadas. Quatro ou cinco por cada vaso.
Depois, tapei com um pouco de terra.
E, agora?!
Agora é aguardar a Primavera!
Obrigado, José, pela sua extraordinária lembrança!
Foi um “Presente de Natal” maravilhoso!
Muitíssimo Obrigado e também “Votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo”!
E, O/A Caro/a Leitor/a, o que acha desta prenda tão interessante?!
(...) (...)
(Igualmente, também para si, votos de Excelente Natal e Óptimo Ano Novo!)
Para toda a Comunidade SAPO e muito especialmente para Si, Caro/a Leitor/a, que nos acompanha nestes postais, formulo Votos de um Santo e Feliz Natal!
*******
(Imagens sugestivas associadas à iconografia natalícia: ovelhas, faltam os pastores(!), mascimento, desvelos maternais... Faltam também os reis magos...)
De Cujancas, nome oficial, mas com vários nomes particulares. Assim, como se fossem “anexins”!
A maior cheia de que há memória! 20 de Dezembro de 2022, 3ª feira.
Ribeira das Pedras!
Ribeira do Salto!
Ribeira do Porcozunho!
Quem me haveria de dizer que em Janeiro, deste ano, quando andei a limpar a pedra onde está gravado o registo das cheias de 1941 e de 1959, haveriam de ocorrer neste mesmo ano de 2022, cheias tão grandes! Sim, porque neste final de Outono, que findou ontem, já houvera outra no pretérito dia treze, 3ª feira. Também ainda no Outono, a findar. As fotos dão testemunho dos factos. E não são dos momentos maiores da cheia, que, quando fotografei, a água já teria descido cerca de um metro. De qualquer modo são elucidativas da grandeza, da força das águas e da Natureza!
Foto da pedra com os registos pictográficos de 1941 e de 1959 e, agora, assinalado a branco, o nível da cheia de 20/12/22.
Sinal do nível das águas no poste e no muro da ponte.
Quase chegou ao tabuleiro. Não o alcançou por pouco. Se o tivesse alcançado...?! Os parapeitos precisam de obras. A ponte precisa ser alargada, corrigida. Já referi isso noutros postais.
Na foto anterior, apresentando imagem da ponte e respetivos arcos e parapeito de jusante, lado oeste, é por demais visível que são necessárias obras.
Quando andei fotografando as Ribeiras, percorrendo também os terrenos da margem esquerda, Tapada das Freiras, Tapada do Rescão, nunca me aproximei demasiado das águas.
Nem na Ribeira das Pedras me atrevi a passar a ponte, quando a cheia estava no auge.
Algo que, pelos vistos, não assustou o transeunte que a foto documenta.
É da Proteção Civil. Frise-se.
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Para si, Caro/a Leitor/a, que teve a amabilidade de nos acompanhar até aqui, Votos de um Excelente e Santo Natal!
Um hábito que se tem vindo a enraizar nas mais diversas localidades é a colocação de coroas junto às portas. Como fiz na da Casa-Museu!
Ontem, dia ainda sem chuva, dei uma volta pela minha Aldeia, na sequência de outros afazeres. Gosto de percorrer as Ruas da minha Terra Natal! A intenção era também observar os enfeites natalinos existentes no exterior das habitações. Gostei de ver todas as decorações. A maioria delas, a quase totalidade, consiste em coroas previamente compradas. Pelo menos foi essa a perceção com que fiquei.
Mas entre todas as que tenho observado, está uma decoração que chama mais à atenção, fugindo do habitual. Resultou fundamentalmente de trabalho pessoal, criação artística peculiar e original, sugestionando e inspirando-se nos ícones natalícios.
As fotos testemunham as criações do Casal de Conterrâneos: Ana Maria e Carlos.
(Na minha Aldeia, na minha Rua, Rua onde nasci e vivi largos anos. Numa casa onde também morei, nos idos de 60! Séc. XX!)
As obras artísticas ficam à sua apreciação, através das fotos, Caro/a Leitor/a!
Parabéns aos Artistas! Que continuem a presentear-nos com as suas bonitas criações, por muitos anos!
Votos de Feliz Dezembro, de Feliz Natal, especialmente para si, que nos leu até aqui!
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(P.S. – Hoje, 20 de Dezembro, Outono quase a findar e Inverno a chegar, na sequência das chuvadas noturnas e matutinas, a Ribeira, as Ribeiras encheram como nunca ninguém se lembra. Uma grande cheia! Ultrapassou, inclusive, a maior até aqui documentada: a de 1959!)
Ele aí está! A foto não favorece especialmente o original, por defeito do fotógrafo. Mas o presépio vale por si mesmo e pelo trabalho e sentido narrativo e estético de suas Autoras: a Prima Maria Constança e a “neta adotiva”, Catarina.
A iconografia tradicional evocativa da quadra natalícia.
A tríade fundamental: Maria, José e o Menino. A cabana, desabrigada, como sugere a lenda. Nela, numas palhinhas deitado, Jesus, menino! José não se vê muito bem na foto, defeito de perspetiva fotográfica. Realçado o Pastor. Merece, que estamos em Terra e em Casa em que sempre houve criação de ovelhas.
Não me pareceu ver a vaquinha e o burrinho! Mas lá está um carrinho de bois. Nem a propósito, que na Casa ancestral sempre houve lavouras, há cabanais dessas épocas e neles ainda um carro de bovinos.
Na continuação da narrativa, lá vêm os três Reis Magos, provindo do seu castelo.
Espalhadas pelos campos, as ovelhas, que não pode haver pastor sem rebanho. O pasto? Os musgos de sempre. Os pequenos fetos sugerindo o arvoredo. Alguns elementos vegetais: os vasculhos ou gilbardeira, um ramo de espinheiro frutificado, embelezando a cabana.
Mais alguns itens peculiares: a ponte, o riacho, alguns animais, umas casinhas, uma choça(?) Se há pastor, terá de haver o abrigo habitual e contemporâneo do Nascimento. Há mais de dois mil anos não esquecer!
Mas tempos são tempos! E nestes tempos de evocação, não faltam as luzinhas tremeluzindo e estremecendo a paisagem natalina, as bolinhas coloridas, e… a Árvore de Natal! Enfeitada, multicolorida, iluminada!
Natal é Natal! Parabéns aos Autores do Presépio. Que o António José também o construiu!
Feliz Natal para si, Caro/a Leitor/a que nos acompanhou até aqui.
Sobre isto da Covid, alguma coisa sabemos, mas muito nos falta saber.
Se alguma certeza há, é que o “bicho” finta as mais sabedoras cabeças. Desenvolve estratégias, cria mutações, que nos deixam indefesos e perplexos. Já vai em não sei quantas variantes, cada uma com origens regionais diferentes, mas com capacidade para alastrar pelo Mundo. Daí o seu efeito pandémico.
Sabemos que o Ser Humano não tendo sido certamente o seu hospedeiro inicial, se tornou no hospedeiro proverbial e providencial para o dito cujo. É o Ser Humano que o transporta e leva aos mais recônditos lugares deste nosso Universo habitado.
Como combatê-lo, como minorá-lo, nenhuma estratégia se revelou, ainda, cem por cento eficaz!
Do pouco que sabemos e sendo o Humano a providenciar a respetiva propagação, também constatamos que, quando em épocas propícias à respetiva difusão, o Homem também pode e deve minorar essa propagação. Precisamente, reduzindo os seus contactos sociais.
Por muito que isso nos custe. Por muito que muitos neguem essa correlação causal.
Os últimos números de novos casos, estão aí para demonstrar essa relação causa – efeito!17172 novos casos, 3ª feira, 28/12 - - 26867 novos casos, 4ª feira, 29/12!
(Todos sabemos as movimentações internas e externas inerentes ao Natal!)
Constatamos também que o Inverno é a estação mais propícia à respetiva difusão, como qualquer “gripe sazonal”. Mas esta é uma variável sobre a qual não podemos interferir, a das estações do ano. A não ser tomar medidas pessoais mais adequadas.
Não existem medicamentos curativos.
Existem as vacinas. Com alguma eficácia preventiva, mas reduzida. Não nego a importância de as tomarmos. Devemos fazê-lo! Todavia, deveremos consciencializarmo-nos que, per si, não nos resolvem o problema! Outras medidas deveremos tomar. Precavendo-nos.
Ninguém está acima da contingência de “apanhar o vírus”.
Sobre a eficácia das vacinas, embora limitada, constatamos que defendem os respetivos tomadores. Veja-se, atualmente, a disseminação. Processa-se entre gente mais jovem, entre crianças, jovens alunos. Pessoal que não tomou qualquer vacina. Daí a necessidade de também as crianças e jovens serem vacinados.
É imprescindível, indispensável, alargar a vacinação a todo o Mundo. Enquanto nos países mais desenvolvidos já se fala na quarta dose, países menos desenvolvidos há, em que a maioria da população não tomou sequer primeira dose. Estas assimetrias, existentes nos mais diversos setores, têm de ser corrigidas.
O “bicho” não conhece fronteiras, não há muros, arames farpados que lhe resistam. É do mais “democrático” que há! Pode haver censura na divulgação de dados, mas mesmo nos países mais fechados, o bicho por lá andará.
Vem aí o Ano Novo. Que nos traga mais Esperança, melhores dias!
Quanto aos festejos de final de ano. Que sejam restringidos ao máximo, pelos mais diversos locais do mundo.
Muito boa e santa gente quer andar no laré, em festanças a abanar o capacete, por aqui e acolá. A encomendar testes e testes, para andarem no regabofe, ao laréu. Mas depois das festanças, como aconteceu nas natalícias, ao menor sintoma, lá vão a correr para as urgências, entupindo-as, como está acontecendo por todo o país!
(Acham que as urgências são assim uma espécie de pílula do dia seguinte!)