Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Neles, a Poetisa/Poeta exprime a sua veia criativa, com um domínio da Língua, da Cultura Portuguesa, de Expressão Ideativa que, Poeticamente, rivaliza com os nossos melhores Clássicos.
(Quando a Musa está inspirada, e a Saúde lhe permite, não há quem a segure!)
Se não conhece e não acredita, tente navegar nos blogues que apresentei.
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No ano transato - 2024 - comemorando Camões - o bloguer José Silva Costa, de "Cheia" e "Sociedade Perfeita", divulgou - diariamente - Poesia de Camões. Trabalho notável, frise-se.
Várias vezes Maria João glosou Camões. Extraordinário! Só lendo o que foi escrevendo, contrapondo, "contracenando", com o maior Poeta de Língua Portuguesa!
Uma Poetisa/Poeta em pé de igualdade, sem exagero, com os nossos maiores Clássicos!
Por isso, esta Homenagem é inteiramente merecida.
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Tive conhecimento destes eventos, através da APP - Associação Portuguesa de Poetas.
Tomei a liberdade de divulgar e editar o cartaz apresentado.
Tomo também a liberdade de citar o Srº Presidente da APP, Professor Doutor Ivo Álvares Furtado:
«A Direção da APP, estará representada pelo seu Presidente, Professor Doutor Ivo Álvares Furtado, na Cerimónia de Homenagem da ARPI de Oeiras à Associada nº 88 da APP, Maria João Brito Sousa, no próximo dia 21 de Março (Dia Mundial da Poesia), pelas 16 horas, no Centro Cultural Desportivo de Oeiras. Pede-se aos Associados da APP, que possam associar-se com a sua presença neste evento, que o façam, para homenagearem a nossa Associada Maria João Sousa.
Ivo Álvares Furtado
(Presidente da Direção da Associação Portuguesa de Poetas)»
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Não podendo estar presente. Presto assim a minha Homenagem e Divulgação.
Cito parte de uma notícia veiculada por “MSN – Notícias / Notícias ao Minuto”, de Patrícia Martins Carvalho, de há 2 dias, portanto, de 2 de Abril, remetendo também para o respetivo link. (Sublinho que, nos excertos da notícia, os realces a negrito são de minha autoria.)
Porque este é um tema, assunto, problemática, que, por variadas vezes e a diferentes pretextos, tenho trazido a este blogue:
A importância da “Defesa e Salvaguarda do Meio Ambiente” e do desrespeito constante que alguns cidadãos por ele manifestam na sua vida quotidiana.
(Digo alguns, mas, se calhar e, infelizmente, a palavra a usar seria outra: muitos.)
«Durante o verão é normal ver-se nas praias do concelho de Oeiras várias iniciativas a alertar os veraneantes para os cuidados a ter relativamente às beatas dos cigarros. Agora, desde janeiro deste ano, a autarquia decidiu investir ainda mais na consciencialização para a “atitude cívica e ambiental incorreta” que é a de deitar as beatas dos cigarros para o chão.
...
Brevemente a União de Freguesias irá replicar o modelo de vaso/cinzeiro para distribuir pelos estabelecimentos de restauração e outras entidades locais onde se verifique uma maior concentração destes resíduos”, adiantou a assessora autárquica.
Nesta senda, e sempre com meio ambiente como maior preocupação, a Câmara tem várias outras campanha em curso, como sendo a “sensibilização para a remoção de dejetos caninos na via pública, a correta separação e deposição de resíduos urbanos, a utilização do Número Verde 800 201 205 (gratuito) para solicitar a recolha de resíduos volumosos, as pragas urbanas (lagarta do pinheiro, escaravelho da palmeira, pombos, ratos e baratas), as boas práticas com os animais de companhia em meio urbano e a qualidade ambiental das zonas balneares”.»
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Estas são medidas que estão presentes nas práticas e preocupações das Entidades Autárquicas que conheço. Todas as Câmaras, cujos concelhos frequento, desenvolvem ações neste sentido, na salvaguarda e defesa do Meio Ambiente.
Onde eu encontro falha na execução dessas práticas é entre muitos cidadãos, que, no seu dia-a-dia, não agem em conformidade.
Que atuam como se das suas portas para fora e para além dos vidros do seu carro, o Mundo fosse um enorme caixote de lixo!
Há ou não contentores para o lixo indiferenciado?
Então, porque tanto lixo espalhado pelas nossas cidades?
Existem ou não contentores para lixos específicos: Papelão, Vidro, Embalagens?
Então, porque tanta gente deixa tudo de qualquer maneira, em qualquer lado, nas cidades, vilas e aldeias, atirando sacos de tudo e mais alguma coisa pelos becos das povoações e espaços dos nossos campos, que para algumas pessoas funcionam como uma verdadeira lixeira a céu aberto?
E que dizer dos montes de roupas abandonadas em qualquer local, quando há por aí variados recipientes para o efeito; diversas Instituições recebem roupa, calçado e brinquedos e, nalgumas localidades, até há empresas a recolher de porta à porta?
E os monos e tralhas atiradas para o pinhal? Para a floresta, para a ribanceira, para o rio e ribeira? (Quando a maioria das Câmaras tem serviços de recolha!)
E os dejetos caninos, que não se pode andar livremente nos passeios e mal se sai dos prédios, temos logo que ver onde colocar os pés?!
(E não é por falta de sensibilização da Câmara, nem falta de sacos plásticos e recipientes próprios. Que a Câmara não tem obrigação, só o faz porque muito boa e má gente não tem os cuidados devidos.)
E quem acaba por pagar as despesas que as Câmaras fazem pela falta de cuidado e civismo dessa boa e má gente?
Quem paga?
Quem paga os impostos, todos os dias, em todos os atos de consumo diário no IVA e em todos os outros impostos que pagamos periodicamente, com que são financiadas as Instituições Públicas?!
E quantas beatas mal apagadas são lançadas dos carros para a estrada, saltitando, ainda acesas, para a berma, incandescendo as valetas em pleno verão?
Quem não viu já esse saltitar da ponta do cigarro, ainda tremeluzindo, de noite, na auto-estrada, atirado da janela de carros a alta velocidade?
E quem não presenciou já o efeito dessa ação negligente ou propositada, nos sinais de terras queimadas logo a partir do alcatrão?
Infelizmente, é o que mais observamos todos os anos!
E essa ação pretensamente sábia dos que, não sabendo o que fazer ao dinheiro, o gastam na compra de alimentos embalados para alimentarem os pombos, verdadeira praga de ratos voadores; para abastecerem baratas e ratazanas, achando que desenvolvem uma nobre causa, que estarão a alimentar gatos e cães abandonados?! (Quando estão somente a contribuir para a propagação de pragas e doenças.)
Bem que podiam financiar Instituições que procuram tratar devidamente dos animais e que vivem com muitas dificuldades.
Bem, vamos terminar, que a conversa já vai longa.
Frisando que são de louvar as campanhas das Câmaras e das Juntas de Freguesias.
Mas é de suprema importância que os Cidadãos tenham atitudes cívicas. Nomeada e relativamente ao Meio Ambiente!
Que todos ganhamos com isso.
E os nossos filhos e filhas merecem que lhes deixemos uma Terra onde possam viver mais felizes e com melhor qualidade de vida!