Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Maranhão – Benavila – Pisão!

Barragem do Maranhão. Original. 10.01.24.

Talvez sim, talvez não…política, politiquices…

Propus-me escrever pouco sobre política. Principalmente porque a temática vem descarrilando, predominantemente, para politiquices.

Mas a campanha eleitoral para as legislativas antecipadas aí está. Em força!

Não concordo com eleições antecipadas! As legislaturas são para serem cumpridas.

Mas, entre ações, não sei se de campanha, se de pré-campanha, se de “restos de campanha”, Sua Excelência, o Sr. Primeiro-Ministro demissionário, tem-se desdobrado em múltiplas intervenções - ações, pelo nosso querido Portugal. A promover, a prometer sobre projetos a concretizar, a realizar.

Alguns já têm dezenas de anos. Já passaram por múltiplos e diversos governos. Ainda do tempo da “Velha Senhora”. No caso vertente, do “Velho”!

Refiro-me ao projeto da “Barragem do Pisão”, que vem dos idos de cinquenta! Do século XX!

No sábado passado, Sua Excelência esteve no Crato, a reforçar o assunto. Era para ter ido ao Pisão, in loco, mas devido “às condições atmosféricas”, optou pela sede do Município! Adiante…

Por mim e quanto ao Pisão, não sei se sim, se não!

(E que dizer, quanto a Sua Excelência ter comparado a futura Barragem do Pisão com a do Alqueva?!)

Fotos?!

Já da Barragem do Pisão?! Não!

São da Barragem do Maranhão!

E que tem a ver a atual Barragem do Maranhão com a futura do Pisão?!

Em ambas as barragens, o mote é a Ribeira de Seda, que nasce perto do Assumar. A do Pisão ficará a montante da do Maranhão. Com uma bacia hidrográfica bastante menor.

As fotos que apresento foram tiradas no dia 10/01/24, junto à Ermida da Senhora de Entre Águas, onde a Ribeira de Serrazola se junta à Ribeira de Seda.

Barragem do Maranhão. Original. 10.01.24.

Esta barragem tem uma grande capacidade de armazenamento, conforme as fotos documentam. Mas também tem imenso consumo. Em anos de seca agrava-se a falta de água.

Pode comprovar, SFF, aqui, aqui, aqui. Fotos e textos que publiquei.

O que dizer de tudo isto?!

Que nos valha a Senhora de Entre Águas, cuja foto da Ermida apresento:

Senhora D'Entre Águas. Barragem do Maranhão. Original. 10.01.24.

Local de ocupação – sacralização(?), de séculos…

O que dirá esta placa romana?!

Senhora D'Entre Águas. Barragem do Maranhão. Original. 10.01.24.

Se puder e quiser, um dia, visite esta barragem e, especificamente, este local.

Senhora D'Entre Águas. Barragem do Maranhão. Original. 10.01.24.

E uma (?) Oliveira se não milenar, pelo menos centenária!

Senhora D'Entre Águas. Barragem do Maranhão. Original. 10.01.24.

Para contrapor aos milhares, não sei se milhões, de oliveiras “intensivas”, plantadas em redor desta Barragem do Maranhão!

E por aqui me fico. Talvez sim! Talvez não!

 

Pores do Sol, em Outubro de 2023

Ocasos em Aldeia da Mata

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

Poentes com fotos tiradas a partir do Chão da Atafona.

Nestas datas, o sol já se põe muito próximo das 19 horas. No dia nove, praticamente a essa hora! Cada vez mais cedo. E, quando mudar a hora, mais cedo será. Com o calor que tem estado, os ocasos também proporcionam cores condizentes.

Este tempo não é tempo deste tempo! Imenso calor, sol muito baixo e de verão tórrido. Todavia, proporciona poentes muito interessantes.

Vou lançar um desafio, caso queira aceitar.

São imagens do Pôr-do-Sol nos dias dez, nove, oito, sete, seis, quatro, um de Outubro.

Em todas elas se observa o recorte de árvores no Chão ou no Vale de Baixo.

É capaz de, através do recorte das folhas, decifrar que árvores são?!

As árvores que dominam nestas duas propriedades são as oliveiras, plantadas por antepassados meus.

Depois, as que eu plantei, a maioria semeadas previamente, incluem: Catalpas, carvalhos robles / alvarinhos, cedros, uma grevília, uma palmeira. Um eucalipto plantado pelo meu Pai.

Saberá identificar as plantas, pelo recorte das folhas e ramos?!

(A 1ª foto é de 09/10/23.)

***

Ontem, 10/10/23:

Pôr do sol. Foto original. OUT.23.

Anteontem, 09/10/23:

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

08/10/23:

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

07/10/23:

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

06/10/23:

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

04/10/23:

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

01/10/23:

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

Obrigado pela sua atenção e participação.

(Fotos de minha autoria.)

Votos de saúde e paz. 

(Outros Ocasos / Poentes / Pores do Sol!)

 

Acabaram as Festas Natalinas!

Retirámos os embelezamentos da porta da Casa-Museu

Aldeia da Mata

Retirada dos enfeites. Foto original. 06.01.23.

Dia de Reis foi anteontem, 6 de Janeiro. Nessa data, tradicionalmente se encerram as festas natalícias. Foi dia de retirar os enfeites, da porta da Casa-Museu de Aldeia da Mata.

Estrutura dos enfeites. Foto original. 06.01.23.

Houvera a estilização de uma “Árvore e de uma Coroa de Natal”. Decoradas com inspirações da iconografia natalina e apelo ao respeito da Natureza e significações positivas face à Vida. Os elementos vegetais variaram um pouco do Natal para o Ano Novo.

Enfeites de Natal. Foto original. 30.12.22

Os respeitantes ao Natal expliquei no postal respetivo.

Os referentes ao Ano Novo retirámos alguns elementos já secos: os alecrins, as murtas, os frutos do espinheiro.

Enfeites ano novo. Foto original. 31.12.22.

Acrescentámos ramos de oliveira, símbolo da Paz, uns ramos de hera, porque… “era uma vez…” Na verdade, não sei a significação da planta hera. Uma característica que lhe conheço é a persistência. Também a intrusão, intromissão em tudo o que pode e lhe deixam. Características talvez não muito recomendáveis. Enfim…na vida é o que mais abunda por aí…

Acabaram as festas natalinas e seus adereços.

Irão terminar as decorações na porta da Casa-Museu?!

É o que veremos. Nos aguarde. Esperemos pela próxima época festiva. Já estamos a organizar os acessórios.

Votos de um excelente Ano de 2023!

Coroa de Natal. Foto original. 24.12.22.

(A foto final é da Coroa que figurou dentro da nossa Casa.)

 

Tapada das Freiras – Imagens de Resistência(s)

Uma Passeata por um Alentejo especial. No Inverno!

E... Cabras e suas cabrioladas!

Aldeia. Vistas Tapada Freiras. Foto Original.2021.02.21.jpg

Hoje, apresento umas fotos de paisagens alentejanas. Pode parecer estranho a quem julgue que o Alentejo é uma extensa planura e quase sempre seco. Mas não é sempre assim. Agora, nesta fase de início de Outono e final de Verão, a secura ainda predomina. Mas, chovendo regularmente, como está acontecendo desde o final de Verão e continuando no Outono, os campos alentejanos adquirem muitas tonalidades de verdes. Que se prolongam pela Primavera. Atingindo a exuberância de cores garridas, marcantes em Abril e Maio.

As fotos que apresento são de 21 de Fevereiro deste ano. Andava a pandemia por aí à solta!

São vistas da Tapada das Freiras e do Chão da Pereira.

(Foi nestas Tapadas que decorreu, em 2017, parte do célebre evento designado de “O-Meeting: um “Encontro de Orientação”. Extraordinário acontecimento!)

A 1ª foto, que titula o postal, é da Aldeia e alguns dos seus ícones: a Igreja Matriz, a Araucária de Norfolk, os telhados da Rua Larga.

As fotos que a seguem são de Árvores, em contextos de resistência e sobrevivência em enquadramentos adversos. Adquirindo posturas peculiares, de modo a resistirem às condições difíceis em que estão inseridas.

Uma azinheira e um sobreiro entre duas pedras, parecendo um torpedo!

Azinheira e sobreiro. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Aroeiras também encasteladas entre pedregulhos

Aroeiras. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Oliveiras (Oliveira?), velhíssima(s), resiliente(s) a todas as intempéries da vida!

Oliveiras. Foto original. 2021.02.21.jpg

Uma azinheira, forçando a capacidade da rocha de granito onde teima em resistir! Há quanto tempo?! E por quanto tempo?!

Azinheira. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Fotos de cabras e suas cabrioladas. Atualmente, ausentes da Tapada, há algum tempo, onde pontificavam reinantes e chocalheiras. Uma verdadeira orquestra, quando se deslocavam na pastagem! Estas fazem-se à foto!

Cabras. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Uma cabrada: no que mais gostam. Trepar às árvores!

Cabrada. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Uma oliveira milenar, que adquiriu o molde artístico, que a foto documenta. No "Chão da Pereira".

Oliveira torcida. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Não resisto a publicar esta foto para terminar. Há sempre um final! 

Caveira Ovelha. Foto Original. 2021.02.21.jpg

Já agora, Caro/a Leitor/a, saberá de que animal será esta caveira?!

 

Oliveira Milenar!

Futura Candidata a Árvore do Ano?

(Árvores com História II)

Oliveira Milenar I. Foto original. 2021. 02. jpg

No último postal abordei a escolha da “Árvore Europeia do Ano – 2021”, em que a representante de Portugal é o célebre “Plátano do Rossio, de Portalegre”.

Hoje, volto a escrever sobre árvores. Sobre uma Oliveira, dou-lhe categoria de nome próprio, dado que é um verdadeiro monumento vivo, cujo idade desconheço com exatidão, mas atrevo-me a atribuir-lhe uma longevidade à escala milenar. Não menos de dois mil anos!

Há um método de datação, patenteado por uma Universidade que calcula a idade a partir do perímetro da árvore. Fica um pouco caro. Desta também ainda não tive oportunidade de medir o perímetro da base. Tal como ainda não o fiz à outra que apresentei no postal sobre os Durrells.

Oliveira Milenar II. Foto original. 2021. 02.jpg

Terão as Árvores História?! Já formulei esta pergunta anteriormente. E, neste concurso de Árvores do Ano, é algo que pesa na respetiva avaliação. A pergunta poderá surpreender. Terão as Árvores também História ou terão pelo menos a sua história?

Já apresentei imagens de árvores impregnadas de História ou uma oliveira várias vezes centenária, quiçá milenar, é ou não um ser vivo carregado de História?! Um verdadeiro monumento vivo!

 

Estas oliveiras que tenho apresentado têm uma verdadeira história marcada nos respetivos troncos, histórias biológicas, climatéricas…

Mas também têm uma História Humana subjacente, que poderemos supor, subentender, congeminar, formular hipóteses.

Quem a plantou? Enxertada a partir de uma oliveira brava / zambujeiro? Semeada? Plantada a partir de um bacelo?

Quantas pessoas terão colhido a sua azeitona? Quantas gerações? Que pessoas se acolheram à sua sombra? Quantas cantigas ao desafio terão sido cantadas a partir dos seus ramos, enquanto homens colhiam e mulheres apanhavam a azeitona? Que juras, promessas de amor terão sido proferidas à sua beira? Alguém terá caído dos seus ramos enquanto colhia o seu fruto?

Aonde ia a azeitona ser desfeita em azeite? A que lagar, a que povoação?

Não muito longe também existiu um “povoado” romano. Terão sido esses habitantes – agricultores que plantaram esta oliveira?

Oliveiras e Aldeia. Foto original. 2021. 02. jpg

O povoado mais próximo atualmente é Aldeia da Mata, mas cuja fundação será bem mais recente. Existem documentos do século XVII, na própria localidade, os cruzeiros. Existem casas de habitação que possivelmente remontarão ao século XIV. A Oliveira é muitíssimo mais antiga, e existindo, é prova de que a região é habitada há vários séculos.

Também existe uma anta ou dólmen nas proximidades. Que terá cerca de cinco mil anos. O cultivo da oliveira parece ser posterior a essa data. Não terão sido esses habitantes mais antigos que a terão plantado, uma vez que será mais recente.

Não será fácil conjeturar que povo a terá plantado. Aliás na região existem várias oliveiras milenares, muitas, várias vezes centenárias, prova do respetivo povoamento por populações que se dedicavam à agricultura.

Sobre esta também só posso conjeturar e apresentar fotos de vários ângulos.

Oliveira e Ovelha. 2021. 02. jpg

E houve quem não resistisse à foto: uma ovelha chocalheira.

(Não, não é uma Selfie!)

 

 

Plátano do Rossio – Portalegre

Árvore de Portugal - Ano 2021

Plátano Rossio. In. Green Savers. jpg

O célebre Plátano do Rossio, de Portalegre, foi declarado como a Árvore do Ano, depois da escolha efetuada por votação, através de email.

Há que dar os parabéns! À Árvore, pela sua capacidade de resistência? Ao Rossio, que irá ter mais uma placa por baixo do Plátano, como forma de assinalar a efeméride? À Cidade? A quem promoveu a iniciativa? A quem votou, que neste caso, e neste ano, se mobilizou? Ao bairrismo? A quem a plantou? A todas estas entidades?! O que acha?!

 

Também votei, como escrevi e divulguei no blogue, em “Passeio Virtual na Cidade de Régio II”. À data, já se delineava o Plátano como possível vencedor, seguido das Árvores que acabariam por ficar nos lugares seguintes: a Oliveira de Mouchão e o Schotia do Jardim Botânico da Ajuda.

Como tinha de escolher duas árvores, não selecionei a Oliveira. Que era também merecedora de vencer. Aliás, bem pode concorrer para o ano. Uma árvore que, segundo cálculos técnicos e científicos, tem mais de três mil anos, não vai morrer assim de um ano para o outro. Irá concorrer e com todo o merecimento, vencer. O Plátano também não foi a primeira vez que concorreu…

 

(Há três ou quatro anos procurei saber como se calcularia a idade de umas oliveiras e solicitei informações a um laboratório da UTAD. Explicaram-me genericamente os procedimentos a efetuar e o preço. Este não me entusiasmou, pois ascendia quase a mil euros. Desisti! Faço um cálculo hipotético, atribuindo-lhes várias centenas de anos, algumas talvez rondando o milhar, nomeadamente a que caiu com a tempestade de 19/20 de Dez. 2019.)

 

Quanto à Oliveira de Mouchão, intriga-me a idade que lhe atribuem. Segundo tenho lido, as oliveiras são originárias da Ásia Menor, Palestina, Síria…Terão sido os Fenícios que inicialmente as terão disseminado pela Bacia do Mediterrâneo, seguidamente os Gregos e principalmente os Romanos. E também os Árabes.

Ora estes povos chegaram à Península Ibérica, os primeiros, os Fenícios, há cerca de 2500 anos. Aí residem as minhas dúvidas, dado que atribuem à dita Oliveira mais de 3 mil anos!

Dezenas de oliveiras que conheço no nosso Alentejo têm na sua base um zambujeiro, que foi enxertado. Presumo que a de Mouchão estará nas mesmas condições. Sobre essa matriz de oliveiras bravas foram feitas enxertias de oliveiras mansas. As bravas são mais resistentes, daí servirem de porta enxertos, todavia a azeitona é pouco carnuda, por isso são enxertadas para produzirem melhor azeitona.

A minha questão é: Os zambujeiros já existiriam na Península, antes de os Fenícios terem trazido as primeiras oliveiras mansas para enxertar?!

 

Retornando à Cidade de Régio.

O Plátano, encontra-se no topo sul do designado “Jardim do Tarro”. Outro jardim ou parque existente designa-se “Corredoura”. Em ambos, existem várias árvores a precisarem de poda. Também, futuramente, não será mais adequado plantarem árvores autóctones e deixarem os plátanos, os áceres, de parte?!

Hoje, aproveitando o final da manhã, o bom tempo e antes do toque a recolher, caminhámos pelo Boi D’Água. A noroeste, na encosta soalheira, existe um pinhal com árvores enormes e imenso mato.

Não há quem corte e desbaste?! Não se lembram dos verões quentes?!

Tenho dito! E até próximo postal!

 

(Foto: Cortesia de © Ana M. Fonseca dos Santos - In. Green Savers.)

Sugestão para Percursos Pedestres (II)

Outros Monumentos: Uns singelos, outros mais grandiosos!

Aldeia. Foto original. 2019. 04. jpg

E também Paisagens… da ALDEIA

Moinho Ti Luís Belo. Foto original Marco. 2015. 09.JPG

E ficam ainda vários elementos patrimoniais dignos de visitas campestres: as Azenhas ou Moinhos: o do Ti Luís Belo, (foto supra, autoria de Marco Rego), o das Caldeiras, o do Salgueirinho, o da Ribeira da Midre.

E o(s) Lagar(es)?

 

E Caro/a Leitor/a, já reparou na variedade de nomes que já referi, respeitantes sempre à mesma Ribeira?!

Ribeira do Salto. Foto original. 2020. 08. jpg

De Cujancas, é o nome oficial.

Mas localmente, só tem essa designação, a montante da Aldeia, quando si inicia, junto à ponte da estrada, Crato - Monte da Pedra e, a jusante, junto à ponte da Linha de Leste. No intervalo entre estes dois locais, para além dos nomes que já designei, ainda o de Ribeira das Vargens e o de Ribeira da Lameira. (…)

Se souber mais algum, comunique-o neste postal, SFF.

 

E só estes itens para visitar?

E a Anta do Tapadão?! Esse monumento grandioso, com mais de cinco mil anos?!

E a Igreja e o Adro à volta? E as vistas da Torre?! E a Araucária? 

Aldeia. Foto original. 2019. 04. jpg

E as Oliveiras milenares?

Oliveiras. 2020. 08. jpg

E a Casa Museu? E as Ermidas, as da localidade, São Pedro e Santo António e a da Senhora dos Remédios?!

E as Alminhas?!

E os Cruzeiros? (São do séc. XVII!)

E um passeio pelas Ruas e as particularidades que vamos encontrando?!

Rua do Saco. 2019. 07. jpg

Bem, meus Caros Leitores… temos material não apenas para um percurso pedestre, mas para vários.

Chaminé da Padaria do Saboga. Foto original. 2019. 07. jpg

É só precisoorganização e trabalho!

Sem quaisquer constrangimentos, envolvendo todos, sem exceção.

Digo eu, sei lá!

Oliveira Milenar. 2019. 12. jpg

Lembra-se de “Portugal O’Meeting 2017”?!

Aproveito para lembrar e para algo que me impressionou imenso. Envolveu centenas de pessoas de diferentes países, de vários continentes. Calcorrearam vários dos locais que mencionei nestes postais.

Pois, digo-lhe. NÃO deixaram lixo nos campos.

É também esse pedido que lhe faço. Quando visitar os nossos monumentos e / ou percorrer os nossos campos, NÃO deixe lixo: sacos, garrafas de plástico ou latas, restos de roupas ou calçado, maços de cigarros, eu sei lá!

Por favor!

Para além do mais... Passeie... E proteja-se, a si e os outros! SFF!

“The Durrells” e Cidadania

Uma olhar diferente sobre uma Série divertida!

Oliveiras centenárias. Foto Original. 2020. 08.jpg

 

Este postal resulta da divisão que fiz do anterior, abordando separadamente a temática da Série.

 

A propósito de “Cidadania”, assunto de que tanto se falava há alguns dias, entretanto passou de moda, apresento excerto das “Linhas Orientadoras” de “Educação para a Cidadania”, para que possa analisar, avaliar, formular o seu próprio juízo de valor, Caro/a Leitor/a!

As “…diferentes dimensões da educação para a cidadania, tais como: educação para os direitos humanos; educação ambiental/desenvolvimento sustentável; educação rodoviária; educação financeira; educação do consumidor; educação para o empreendedorismo; educação para a igualdade de género; educação intercultural; educação para o desenvolvimento; educação para a defesa e a segurança/educação para a paz; voluntariado; educação para os media; dimensão europeia da educação; educação para a saúde e a sexualidade. (…)”

In. Direção - Geral da Educação Dez 2012, atualizado em Novembro de 2013.

 

E o que tem tudo isto a ver com a Série “The Durrells”?!

 

Porque as temáticas abordadas na série são uma verdadeira Aula de Educação para a Cidadania!

 

A maior preocupação da Mãe de Família, Louisa Durrell, é precisamente a Educação dos Filhos. Na série, nas quatro temporadas, podemos observar esse processo, no decurso dos cinco anos em que decorre a ação, predominantemente na Ilha de Corfu – Grécia, nos problemáticos anos de 1935 a 1939, na iminência da II guerra mundial.

Oliveira Milenar. Foto Original. 2020. 08. jpg

 

Caro/a Leitor/a, se acompanha o seriado, relacione com os temas supracitados e formule o seu próprio juízo de valor.

Verifique se a maioria dos temas da Disciplina não perpassam no desenvolvimento da narrativa, SFF!

 

Se, por acaso, não tem seguido a trama, tente apanhar ainda o comboio, ver o final, que se aproxima. Que o enredo deve estar a encontrar um desfecho, que desconheço. Mas como a guerra está iminente, e as viagens ficarão problematizadas, face às invasões já concretizadas e ao avanço da barbárie, presumo que a família, provavelmente, tentará regressar a Inglaterra.

Replicar, em sentido inverso, a viagem efetuada por Margot. De comboio, por França, Suíça, Itália. De barco, nas ligações entre as Ilhas e o Continente.

Digo eu! Que não li os livros base, inspiradores dos guionistas televisivos.

Mas não podem retardar-se… que a guerra está aí.

Veja a Série, e divirta-se, sem deixar de refletir!

E será que Louisa e Spiros ainda se decidem?! (…)

*******

E as fotos documentais?! (Fotos originais.) Oliveiras... de certo modo ligam-nos a Corfu, também povoada destas árvores. Quem sabe, não serão as documentadas, clone de algumas da Grécia?! 

As Árvores também têm História?!

Foto1915. Amendoeira do quintal. Foto D.A.P.L.jpg

 

As Árvores também têm História?! (I)

 

A pergunta poderá surpreender. Terão as Árvores também História ou terão pelo menos a sua história?

Já apresentei imagens de árvores impregnadas de História ou uma oliveira várias vezes centenária, quiçá milenar, é ou não um ser vivo carregado de História?! Um verdadeiro monumento vivo!

Foto1399. Oliveira milenar. Foto de D.A.P.L.jpg

E esta “auracária-de-norfolk”, estando embora em propriedade particular é quase um ex-libris da Aldeia, pois faz sempre recorte na paisagem, nos mais diversos ângulos sobre a localidade.

Foto1917. Auracária de Norfolk. Foto de DAPL jpg

Esta que apresentamos quantos anos tem? Diz-se que cada anel de ramos representa um ano de crescimento. Quem a semeou? Quem a plantou? Quando?

 

As árvores têm a sua História, a sua origem enquanto espécies, muito antes da Humanidade. E como seres vivos são complementares e interdependentes de e com os outros seres vivos, nomeada e especificamente com o Homem.

Todas as árvores têm a sua idade marcada nos respetivos anéis de crescimento. Ao cortar-se uma vêem-se perfeitamente no tronco esses círculos concêntricos que delimitam o quanto a árvore se desenvolveu anualmente, segundo as estações.

Foto1926. ramo florido . Foto de DAPL jpg

A Amendoeira, como espécie, é originária da Ásia Menor, outras fontes referem o Norte de África. É uma árvore tipicamente adaptada ao clima mediterrânico.

Foto1929. ramo em floração. Foto de DAPL jpg

Esta, cujas fotos apresentamos, tem cerca de quarenta anos. Foi semeada no início da segunda metade da década de setenta do século XX, num caqueiro, resto de um asado ou infusa de barro que se partira, ficando apenas o fundo e parte do vaso.

Neste caqueiro coloquei terra estrumada e a semente, uma amêndoa de casca. E aí nasceu a planta.

Quando atingiu uma certa altura, passados dois, três anos, talvez, transplantei-a para o local onde se encontra. Plantada, protegia-a com uma rede para que o gado, as ovelhas, não a comesse. Devidamente regada no verão aí está ela, entrando nos quarenta…

Não é muito produtora, alguns anos em que muito apressada, ou enganada pelo tempo, logo floresce em dezembro e começa a frutificar, vêm geadas e tudo se perde.

Mas permanece e resiste ao clima destemperado do Alentejo interior e às vicissitudes da vida isolada, com poucas irmãs, por vezes com dificuldade na própria fecundação.

É proveniente de semente que trouxe de amendoeiras que bordejavam a estrada Crato – Aldeia, na zona das “Covas de Mau Vinho” até à “Meia Légua”, junto à “Lage do Meio Dia”. Havia várias, mas só já resta uma que ainda há pouca permanecia florida frente à Tapada da “Meia Légua”, onde muitos anos guardei ovelhas, nas férias. Provavelmente terá sido dessa ou de outra que havia perto que trouxe a amêndoa de casca para semear no vaso improvisado, mas usual na época, para plantar “flores”.

Todos os anos, ultrapassando todas as contrariedades, alegra o espaço e o caminho que bordeja com o seu manto alvar e virginal.

Foto1930. ramos floridos. Foto de DAPL jpg

E algo que nunca vemos, mas que é um dos papéis imprescindíveis das árvores e de qualquer planta, até da mais rasteira ervinha. Dá-nos todos os dias, durante cada dia, através da fotossíntese, a sua dose de oxigénio, que nos é tão indispensável à nossa vivência diária.

A nossa vida é complementar e interdependente da das plantas.

Nunca lhes somos suficientemente gratos.

Foto1931. ramos floridos em contraluz. Foto de DAPL jpg

Realidade que não visualizamos, que a maioria de nós desconhece, que poucos de nós valorizam. Mas é um bem inestimável e incomensurável, esse contributo da mais humilde violeta, para além do inebriante perfume das suas flores ou mesmo de qualquer erva daninha! O oxigénio, O2, que todos os dias nos ofertam, sem nada nos pedirem em troca!

 

P.S.

Estou a escrever este post scriptum a 1 de Setembro de 2015, 3ª feira, pela tarde. Vantagens de escrever online. Pode-se sempre reescrever!

E é só para frisar que, este ano, a Amendoeira foi extraordinariamente produtiva!

É de inteira justiça frisar este facto!

*******

E volto a escrever diretamente no post.

Para informar que, em 2017, a árvore floriu apenas em Fevereiro. No dia um de fevereiro de 2017, apenas estavam em flor os ramos do lado leste e sul. Os do lado norte e oeste, ainda estavam em botão.

Este Inverno tem sido muito problemático. Apenas arrefeceu e começou a chover, ainda que pouco, no final de Janeiro. Até aí, houve sol, temperaturas moderadas e nada, absolutamente nada, de chuva. Que só caiu mesmo nos últimos dias desse primeiro mês. Terá esse facto influenciado a floração da árvore?

Como será a produção neste Verão de 2017?!

*******

Ainda outra questão, esta técnica. Se, hoje, oito de Fevereiro - 2017, refizesse facilmente este post, colocaria as fotografias mais realçadas, nomeadamente noutra dimensão. Merecem! Só que não é fácil refazer o post.

*******

Hoje, dia 9/Março/2018, volto a escrever no post.

No ano de 2017, todos sabemos como foi o Verão. Incêndios desde 17 de Junho, até 15 de Outubro.

Verão sequíssimo. Contudo a árvore deu quase 1000 amêndoas.

E a árvore também secou, apesar de ter um rebento nascido, que já protegi do gado.

Neste Inverno de 2018, o quintal e o caminho ficaram mais pobres. A árvore já não floriu!

E, finalmente, e só em Março, choveu de jeito. Hoje, até demais. Chuva e vento!

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D