Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Em 2014, no Verão… fomos a Cacela Velha. Uma pequena e antiga povoação, no Algarve – Sotavento - Concelho de Vila Real de Santo António.
(À data, inspirado pela beleza do singelo povoado e surpreendente paisagem envolvente, quiçá pelo espírito poético que aí se respira, a marca identitária de vários Poetas e Poetisas, escrevi um poema de 9 versos: 3 tercetos! Cacela Velha.
Publicado neste blogue a 15 Dez. de 2015, na sequência da divulgação do lançamento da XIII Antologia do CNAP, onde também figura.
Documentado por duas lindas fotos de DAPL.
Voltaria a ser publicado no Boletim Cultural do CNAP nº 124 – Ano XXVII, Jul. 2016.
E voltará a figurar na Coletânea de 21 poemas meus, que organizei, a convite da APP, para ser publicada em Nov./Dez.)
Este ano, quase dez anos depois, lá voltámos. Ainda no Verão, já em Setembro.
O encanto persiste. A singeleza e particularidade do pequeno povoado, a paisagem da Ria, o perder de vista do mar, que as fotos anteriores testemunham.
Mas achei demasiado o turismo! (Algum lixo na encosta envolvente da colina.)
Os efeitos da força do mar!
Receei pela base envolvente em que assenta a pequena localidade; a fortificação, que continuava fechada e num dos baluartes mostra os efeitos do tempo; a muralha, a belíssima igreja, desta vez aberta; a escadaria, o cemitério…
Impõe-se restringir o acesso à “laguna”, vedar esse acesso (?), construir um passadiço, como os de Monte Gordo, permitindo a circulação das pessoas em redor da colina, da fortaleza, mas condicionando a ida para a Ria. (Digo eu, que não sou de lá, nem lá vivo, que vou só ver as vistas, de dez em dez anos! Os moradores têm, evidentemente uma palavra a dizer.)
Como seria bom que o Mercado Municipal tivesse vida assim, todos os dias. Não apenas nos sábados de manhã.
Como seria isso possível?!
Verdadeiramente não sei, com certeza. Mas a existência de uma” loja / mercado moderno”, devidamente enquadrada no espaço do mercado municipal antigo, que funcionasse como “âncora”, não permitiria o funcionamento mais regular do próprio mercado tradicional?!
Digo eu… sei lá!
Como seria isso possível?!
E se lançassem um concurso de ideias sobre o assunto?! Arquitetos, urbanistas, engenheiros, Cidadãos em geral poderão ter opiniões válidas… Ou não?!
Volto a frisar algo que já mencionei noutros postais.
A concentração de todas as grandes superfícies comerciais na “Zona Industrial”, umas “em cima das outras” foi um erro de estratégia urbanística. Futuramente, a haver outras superfícies comerciais a quererem instalar-se na Cidade, porque não alocá-las mais próximo da Cidade tradicional?!
Digo eu… sei lá!
E o Fotógrafo tradicional… no Mercado tradicional!
(As fotos anteriores são de hoje, 29 de Julho de 2023!)
Excertos de quotidiano de 1º domingo de Junho e algumas opiniões!
Quem conheça os vários espaços da Fundação Calouste Gulbenkian não terá dúvidas em opinar que será uma das melhores Instituições Culturais, existentes no nosso país. As coleções de arte do Museu, as diferentes mostras culturais nos mais diversos enquadramentos artísticos, o Centro de Arte Moderna… a investigação, as empresas a que está ligada; uma vasta panóplia de ramos artísticos, científicos, educativos, económicos, culturais… (…)
Tem estado em exposição alguma parte do acervo do Centro de Arte Moderna, em obras desde antes da pandemia, em vários espaços do edifício central, nomeadamente no salão de exposições e também no exterior.
No 1º domingo de Junho conseguimos dar um saltinho, a visitar.
A Arte Moderna tem os seus quês e porquês e o que poderá parecer apenas trivial, ali, naquele espaço e contexto, ganha estatuto de Arte! Quem sou eu para opinar?!
Mas… Friso que, na Gulbenkian, entre muitos aspetos relevantes, algo que me fascina é o Jardim. (Designemos assim.) É de uma riqueza vegetal dificilmente igualável.
Mas… a meu ver, tem uma falha. As plantas deveriam estar classificadas, nomeadas. Não direi todas, mas por tipos. Gosto de conhecer os nomes (vulgares e científicos) e, embora identifique a maioria delas, algumas escapam-me.
Ilustro com algumas das “obras” expostas e começo por um enquadramento titulando o postal de duas, icónicas e, digamos, que mais “clássicas”, dentro da Arte Moderna. (Digo eu, sei lá!)
A 2ª foto reporta-nos para o enquadramento vegetal.
O célebre “Carvalho”, que referem ter sido semeado por um Gaio!
Observa-se uma etiqueta e dirigi-me a ela, julgando ser identificativa da Árvore, porque quero conhecer o tipo de “Quercus”, dado que temos um pequeno exemplar envasado, nascido de uma bolota apanhada na Praça de Espanha. (Donde o gaio também terá levado a bolota que originou o exemplar da foto!)
Só que a etiqueta identifica a “Obra de Arte” seguinte.
Um banco de jardim cromado!
(Lá está! Ali, naquele espaço e contexto e sendo de quem é, é Obra de Arte! É obra, mesmo!)
(Também já poetei sobre "banco de jardim"!)
E, para finalizar, um bonito enquadramento de Lantana e Madressilva, entrelaçadas.
Espero que tenha gostado e quando puder e, se puder, visite, SFF.
Obrigado pela sua atenção.
E… informo, a quem se interessar, que esteve a chuviscar aqui no Norte Alentejano!
Concretizo, hoje, uma ideia que vinha congeminando há algum tempo. Publicar um postal com ligações para os vários postais sobre estes assuntos relacionados com o apelido “Carita”, o Chamiço e o Alto Alentejo.
Não sei se conseguirei operacionalizar todas as ideias pretendidas. Preciso publicar algumas informações que me foram disponibilizadas por Primo João Carita. Enquadrar os diversos assuntos, interligando-os. Pesquisar. Terei de me organizar. Não sei!
Independentemente do que faça ou venha a fazer, ficam desde já os itens que nos reportam ao que já foi abordado nos dois blogues.
À consideração e à disposição de quem queira conhecer um pouco mais sobre estes assuntos. Agora! E no futuro!
Obrigado pela atenção.
As fotos?! Novamente a Ponte da Ribeira do Chamiço! E Árvores autóctones!
Porquê?! Pela simbologia associada às Pontes. Pela Riqueza Patrimonial por ela testemunhada, no plano da História, da Geografia, da Arquitetura, da Engenharia…
Não acredita?! Se um dia tiver oportunidade, visite, SFF. Veja com os seus próprios olhos.
E porque o Monumento está em processo de degradação e é urgente “dar-se-lhe a mão”!
(Sobre a escolha das Árvores não são precisas explicações.)
O Programa “Gentes da Gente”, da Rádio Portalegre, de 20/05/23, debruçou-se sobre o Chamiço, coincidindo com a tradicional Romaria, também realizada nesse dia.
Ouvi o programa com atenção, entre as sete e as nove horas da manhã. Gostei. Aprendi sobre aspetos que pouco ou nada sabia.
Os meus parabéns à Rádio Portalegre, ao programa “Gentes da Gente”, ao Sr. César Azeitona, pela operacionalização desta iniciativa. Ficámos todos a ganhar. A Região, o nosso Alentejo, as várias comunidades envolvidas. As Pessoas, que é esse o grande mérito do Programa. Valorização das “Gentes”!
(O Sr. César levantou as questões pertinentes.)
Os meus parabéns e agradecimento especial a todos os participantes, nas diversas vertentes do evento. No que é audível / visível e no que se infere dos bastidores.
Realço o testemunho das Senhoras entrevistadas, sem menosprezo das intervenções de todos os outros participantes. Porquê?! Porque permitiram-nos percecionar como se processou o reativar de alguma vida no antigo povoado. Através da romaria e da restauração da igreja, elas foram e são intervenientes ativas dessa ação.
O papel fulcral do Casal Pestana: Sr. António da Rosa Pestana e a esposa Dona Lúcia Maria, ambos já falecidos, foram os grandes dinamizadores / criadores das ações inerentes a esta Romaria - desde a sua génese.
Inferimos, a partir do que nos dizem as entrevistadas, que estas romagens ter-se-ão iniciado em finais de cinquenta / inícios dos anos sessenta, do século XX.
(Nas entrevistas, elas explicam-nos como tudo se iniciou e processou.)
Também, de algum modo, conseguimos deduzir como do orago “Martle Santo” / São Sebastião, da ancestral povoação habitada até meados do séc. XIX, se passou a venerar Santo Isidro, a partir de meados do séc. XX. (Entre as duas situações medeiam cerca de cem anos. Na década de trinta, do séc. XX, a igreja ainda estava em ruínas, conforme se observa em “Etnografia Portuguesa” Vol. IV, - Ed. 1958 - pp. 648, 649, 652, 653.)
Este santo é patrono dos agricultores e é venerado no mês de Maio. A romaria é na altura da Ascensão, tendo sido inicialmente na 5ª feira respetiva – 40 dias após a Páscoa – quando era feriado, passando depois para domingo seguinte. Atualmente, no sábado, que é mais adequado à vida atual, pois, sendo romaria, vem muita gente de Monte da Pedra, que vive fora.
(O painel do santo, em azulejo, na atual igreja restaurada, é de autoria de Quim Bragança.)
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Por agora, e em Aquém-Tejo, fico por aqui
Foto de Chamiço, tirada na visita efetuada em 02/02/23.
Simbolicamente, a Ponte. Verdadeiro Monumento ancestral, arquitetonicamente de grande harmonia, mas que está em processo de degradação. Deve ser classificada, como todo o conjunto envolvente - material e imaterial – a romaria e também as tradições do séc. XX inerentes.
Em primeiro lugar, os meus parabéns à Rádio Portalegre, ao programa “Gentes da Gente”, ao Sr. César Azeitona, pela operacionalização desta iniciativa.
Vai ser, de certeza, um excelente programa, como habitualmente são programas em que o valor fundamental são as Pessoas.
Estou intrigado como irá o Sr. César Azeitona equacionar três questões fundamentais relativamente a esta “povoação perdida”.
O passado: valorização do respetivo património material e imaterial.
O presente: a romaria, romagem, presença atual, ligação ao passado. O património arbóreo.
O futuro: equacionar, estruturar a classificação do sítio como “Monumento”, interligando passado e presente.
Vou esforçar-me para, no próximo sábado, ouvir ainda com mais atenção este interessantíssimo Programa da Rádio Portalegre.
E o/a Caro/a Leitor/a, vai também ouvir a Rádio Portalegre no próximo sábado, entre as 7 e 9 da manhã?
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(Fotos cedidas gentilmente pelo Sr. César. Na segunda, junto à ponte centenária, está de camisola vermelha. Prenúncio de fim de semana que vai ser ao rubro. Não sei se ele é benfiquista ou não, nem importa ao caso. Quero um final de semana benfiquista!)
Mas o que eu quero e pugno realmente é para que valorizemos o nosso Património, nas suas vertentes: material, imaterial…
E, nesse objetivo, a Rádio Portalegre, o Programa “Gentes da Gente” cumprem, de forma excelente, o seu papel:
Ontem, publiquei um postal em “Apeadeiro da Mata” sobre um túnel formado pelas árvores e arbustos, na “Azinhaga da Fonte das Pulhas”. Que também poderia ser designada “Azinhaga do Porcozunho”, porque nos direciona para a respetiva Ribeira e Horta. (Porcozunho: Porcos Unho?!)
Azinhaga / Caminho vicinal, nome moderno, que funciona quase diariamente como meu “circuito de manutenção”, ao ar livre e com música ambiente: o cântico dos rouxinóis e outra passarada.
Hoje, resolvo publicar um postal em Aquém-Tejo sobre outro percurso, onde também está formado um túnel pelo arvoredo.
Túneis que são imprescindíveis de manter, melhorar, pelas características, pelas sombras e porque são ecossistemas onde convivem várias espécies de animais. Já falei dos rouxinóis?!
Este segundo túnel arbóreo situa-se a leste e montante da Fonte da Bica, na respetiva Azinhaga, que se dirige às Alminhas Novas.
(Integra-se num percurso pedestre devidamente assinalado e homologado, que se inicia em Flor da Rosa, junto ao Mosteiro. Segue na direção do Crato, posteriormente dirige-se para Aldeia da Mata, aonde vem entrar pela Fonte do Boneco. Depois para a Fonte d’Ordem, posteriormente Fonte da Bica, seguindo pela respetiva Azinhaga, concluindo-se na Anta do Tapadão. É quase circular. É considerado “Percurso Histórico”. Em Aldeia da Mata, aproxima-se muito das duas “Alminhas”, as “Velhas” e as “Novas”. Mas, à data em que tive conhecimento do respetivo traçado, não as referenciava. Dei conhecimento do facto às entidades promotoras. Não sei se fizeram alteração.)
Bem se observa como a árvore ultrapassou a torre. Nesta foto, estamos a Leste da Aldeia. Por isso, a planta aparece à direita da igreja.
Também pode apreciar as flores das figueiras da Índia, junto à estrada.
Linda cor salmão, mas os frutos não são tão bons como os das plantas que temos no Chão da Atafona. Mas estou tentado a surripiar um ramo para plantar, pela cor das flores.
E por aqui fico!
Relembrando como é fundamental manter e trabalhar os túneis arborícolas, em clima tão destemperado como este nosso alentejano.
Quinta-feira, 4 de Maio dei-me ao trabalho de ouvir o discurso de Sua Excelência o Senhor Presidente da República. Bem antes das 20h., já estava frente ao televisor, na RTP1. Estação televisiva que nos ia preparando para o que iria acontecer, fazendo sentir a adrenalina do que poderia ser dado a conhecer por Sua Excelência.
Deu para presenciar a cena do gelado. Quem estaria a degustá-lo?! Sua Excelência, O Senhor Presidente?! O Senhor Professor Doutor?! O Cidadão Marcelo Rebelo de Sousa?! Outro Personagem?! Não sei!! Sei que foi uma cena peculiar, face ao contexto e enquadramento.
Nós, falo por mim, claro, ansiosos pela comunicação…
Gosto imenso de ouvir os discursos do Senhor Presidente. Gostei muito do primeiro discurso de tomada de posse. Escrevi sobre isso.
Atestam sempre a extraordinária inteligência do Senhor Professor.
Depois… Depois, vieram as selfies… Depois, todos os dias, em todos os meios de comunicação, sobre tudo e mais alguma coisa, tínhamos Sua Excelência o Senhor Presidente, em direto, em todo o lugar e ocasião.
Passou a funcionar o telecomando. Zarpar para outro canal, e quando se repetia a cena, clicar no Off. (Ou RTP Memória. Ai, a memória...!!!)
De modo que na 5ª feira, excecionalmente, grudei-me à TV, expectante!
E ouvi, escutei o discurso, com atenção.
O Senhor Presidente deu um valente “puxão de orelhas” ao Senhor Primeiro-Ministro, muito especialmente ao Ministro das Infraestruturas, ou não deu?! Em última, ou primeira instância e, simultaneamente, ao Governo, ou não deu?!
Mas esse “puxão de orelhas”, designemos assim a situação, deveria ser dado deste modo, em público, perante meios de comunicação nacionais e internacionais, para toda a gente ouvir e saber?!
Não! Penso que estas questões deveriam ser tratadas em contextos institucionais, nos ambientes próprios, procurando soluções entre as estruturas dos poderes instituídos e não trazidas para esfera pública como de “zanga de comadres”, para mostrar quem manda mais.
Porque estamos perante um governo legitimamente eleito, ademais assente numa maioria absoluta e resultante de eleição antecipada, e nas circunstâncias em que ocorreu.
(A propósito, Sua Excelência o Senhor Presidente, agora, não optou por essa alternativa. E fez bem. Legislaturas são para se cumprirem. Aliás, em que base poderia invocar tal situação?!)
Face a esta reprimenda pública, em que situação fica o Senhor Primeiro-Ministro e o seu Governo?! Nem falo no ministro! Com que cara vão agir em qualquer contexto nacional e internacional?!
Que consequências poderão advir destas atitudes?!
Haverá questões subliminares em todo este processo?!
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Hoje, foi a coroação do Rei Carlos III. Há pouco, na RTP3, falou, Sua Excelência, O Senhor Presidente, na sua magistratura de pedagogia e influência. Os media, portugueses, deliram!
De vez em quando, estes hiatos nas narrativas: ausências do “Mundo Virtual”. Não propriamente do mundo real, mas um certo afastamento das realidades habituais, um mergulhar noutros universos. Em suma, a Vida e as diferentes prioridades, nem sempre possíveis de conciliar, nos tempos e nos espaços.
Mas… voltando a olhar para este nosso querido País, nada mudou. Continuam as mesmas trapalhadas, para não usar termo pejorativo, das TAPlhadas. As Governanças cada vez mais desgovernadas. Impressiona como é possível chegar-se a este descalabro de governo, tão desorientado.
E quem se vai chegando à frente são os mesmos outros, que parecendo diferentes são apenas farinha de sacos de cores diversas, mas, no fundo, iguais.
Não consigo acreditar nestas gentes!
E o calor continua. Em última instância, se calhar, isto é tudo efeito do calor.
Em Abril, as regas passaram a ser necessárias. As águas armazenadas, nas chuvadas de Outono, começaram a ser gastas ainda em início de Primavera! As árvores já têm de ser regadas.
E protegidas! Que as cabras cabriolam de propriedades vizinhas e com tanta erva verdíssima que tem o Vale de Baixo, não sei como, nem por que meios, vislumbram as figueiritas, recentemente plantadas, que mal se veem, na imensidão de biliões de ervas.
(Lá fora, as guerras continuam. Para quando a Paz?!)
Este esboço de “crónica” escrevi-o ontem, mas não publiquei. Posteriormente apercebi-me que Sua Excelência, o Senhor Primeiro Ministro, Dr.º António Costa, falaria ao País sobre o “caso Galamba”. Dei-me ao trabalho de ouvir. E escutar! Estou com ele. Para quê mudar?! É como se dizia relativamente aos casamentos: “Em vez de se estragarem duas casas, estraga-se só uma.”
O pior, em todos estes cenários, é que a Casa é o nosso País. Que não tem conserto, porque esta gente passa o tempo a dar-nos música.
Ouvindo e escutando com atenção o que ouvi, e sabendo de pedido de demissão, que não foi aceite, tudo aquilo me pareceu “Teatro”!
E por teatro, para que a peça continue, logo, Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, o Senhor Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, nos deu conhecimento de não concordar com a não aceitação do pedido de demissão.
E, com tudo isto, será que se estraga o “casamento” entre São Bento e Belém?!
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Um pouco de chuva, Senhor!
Chegou Maio foi-se Abril / Nos atormenta calor / Que é feito d’águas mil?! / Que nos destinas, Senhor?
A propósito de um regresso da República Popular da China.
Quando, há alguns dias, ouvi o Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, mais conhecido por Lula da Silva, opinar sobre a guerra da Ucrânia, achei simplesmente deplorável.
Atendendo que, Sua Excelência, acabava de regressar dessa grande potência do Extremo Oriente e comparando a atual presidência brasileira com a anterior, ocorreu-me simplesmente esse aforismo na moda, nos anos 70 do século XX.
Como se dizia: “De Mau a Piau!”
É, no mínimo, uma tristeza, esta posição de Estado, do País Irmão, na pessoa do seu presidente em exercício. Porque o Brasil, não sendo uma grande potência, é um estado com importância significativa no mundo, com relevância na América, nomeadamente a do Sul e em muitos países de África e Ásia. Não reconhecer a situação de agressão, de invasão de um país soberano – Ucrânia - por parte da Federação Rússia é, no mínimo, lamentável, como referi.
(Esta posição, por outro lado, alerta-nos para que no Mundo e face à guerra na Ucrânia, não há unanimidade. A visão eurocêntrica que nós maioritariamente temos na Europa Ocidental não é perfilhada noutros continentes. Lula da Silva disse-o, mal visitou a China, continua a proclamá-lo na sequência de outras visitas por outros países. Mais parece um embaixador do agressor.
Bem sei que as guerras têm muitos cambiantes, há muitos interesses divergentes, há erros de todas as partes, há destruição e horrores por todos os lados.
Esta guerra, como outras que fervilham noutros continentes, precisam ser terminadas, via negociações de paz. Que nesta, como noutras, a Paz já tarda!)
Agora, como sabemos, Sua Excelência o Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, mais conhecido por Lula da Silva, virá a Portugal no âmbito das comemorações do 25 de Abril.