Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Poentes com fotos tiradas a partir do Chão da Atafona.
Nestas datas, o sol já se põe muito próximo das 19 horas. No dia nove, praticamente a essa hora! Cada vez mais cedo. E, quando mudar a hora, mais cedo será. Com o calor que tem estado, os ocasos também proporcionam cores condizentes.
Este tempo não é tempo deste tempo! Imenso calor, sol muito baixo e de verão tórrido. Todavia, proporciona poentes muito interessantes.
Vou lançar um desafio, caso queira aceitar.
São imagens do Pôr-do-Sol nos dias dez, nove, oito, sete, seis, quatro, um de Outubro.
Em todas elas se observa o recorte de árvores no Chão ou no Vale de Baixo.
É capaz de, através do recorte das folhas, decifrar que árvores são?!
As árvores que dominam nestas duas propriedades são as oliveiras, plantadas por antepassados meus.
Depois, as que eu plantei, a maioria semeadas previamente, incluem: Catalpas, carvalhos robles / alvarinhos, cedros, uma grevília, uma palmeira. Um eucalipto plantado pelo meu Pai.
Saberá identificar as plantas, pelo recorte das folhas e ramos?!
5ª – Portalegre – 13 de Setembro - Serra da Penha, a partir do Boi D’Água.
6ª – O Loureiro do Chão da Atafona – 14/09/23. Efeitos dos calores de Agosto, em que o sol queimou as folhas das duas árvores desta espécie. Entrarão no respetivo ocaso?! Acredito que não. Entretanto, tem chovido.
O Sol já se põe às 20 Horas! (Constatei isso, hoje, 30 de Agosto, em que fui tirar fotos ao poente. Fotos que ainda não trabalhei. Estas são de 27 de Agosto - Domingo.
Continua muito calor, embora não tanto como na semana passada.)
Não sei! Mas a Natureza consegue maravilhar-nos, apesar da forma desleixada como a tratamos.
Estas imagens do Pôr-do-Sol - ontem, sábado, 05-08-23, em Aldeia da Mata - ocorrido cerca das 20h. 40', resultaram dos fumos de incêndios, que lavravam nos concelhos de Castelo Branco e Proença-a-Nova, na Beira Baixa, a norte do Alto Alentejo.
(As ovelhas pastando tranquilamente!)
(As fotos das quatro imagens anteriores foram tiradas no Vale de Baixo, enquadradas no arvoredo: Oliveiras centenárias, Eucalipto, Catalpas, Choupo, Freixos, Azinheiras, Canavial.)
Para ilustrar o conjunto de fotos que apresento, escrevi a quadra seguinte.
(E repito a segunda, que já divulgara anteriormente.)
Pôs-se Sol, nasceu a Lua!
Nas terras da minha Aldeia
Ficou p’ra sempre a Rua
Gravada na minha ideia!
Na Rua onde nasci
Já só mora Saudade
Que gente que conheci
Não tem tempo nem idade!
E última foto...
Aresta da vertente sudoeste, do exterior do corpo central da Igreja Matriz.
Esta imagem complementa o postal anterior em que me esqueci de apresentar esta foto, sobre esta estrutura construtiva, similar à que mostrei no referente ao palheiro do Chão da Atafona.