Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
No dia 8 de Outubro de 2104 iniciámos este Blogue. Com a ajuda preciosíssima de D.A.P.L.
Por isso mesmo e porque a colaboração tem sido muito preciosa, elaboro este POST comemorativo do 1º Aniversário, com fotos originais de D.A.P.L., dos dias iniciais deste Mês de Outubro!
E ainda e outra vez, o Mar. E a Costa da Caparica!
Mas também tem algumas zonas que precisam de recuperação, que tarda há já muitos anos!
Mas onde também nasce Arte! Grafitti
E há Património inestimável que assim se vai perdendo ou em risco de se perder!
Mas também tem zonas em que essa recuperação já foi feita. Pelo menos, parcialmente!
ALMADA, tem mais encanto!
E terminando, quero agradecer a todas as Pessoas que têm colaborado comigo, nomeadamente com fotografias. E com quem espero continuar a colaborar brevemente!
E às Pessoas que não colaborando diretamente têm a Paciência para me aturar nesta minha "ocupação", que me rouba tempo à respetiva companhia. Que isto de "alimentar" um blogue, dá trabalho e ocupação de várias horas!
E, este blogue precisa de ser reestruturado!
E, por último, mas sem ser em último, um especial agradecimento a todas as Pessoas que têm a amabilidade de visualizar os posts que tenho vindo a publicar. Pois as visitas são um incentivo ao prosseguimento e continuação.
E redobrado agradecimento às Pessoas que fazem comentários e sugestões, que são um incentivo reforçado.
E às Pessoas que têm a paciência de nos seguir, neste trajeto mais ou menos sinuoso, mas diversificado!
E a força do Mar, nestas Fotos originais de D.A.P.L.
E porque temos estado a “postar” sobre atividades campestres, ainda que em meio urbano, vamos apresentar alguns aspetos peculiares e extremamente interessantes sobre algumas paisagens rurais de Aldeia da Mata.
Esta localidade do Norte Alentejano tem alguns monumentos e paisagens que merecem ser devidamente valorizados. As pessoas conhecedoras atribuir-lhes-ão o devido valor, mas muita gente não conhecerá…
Alguns monumentos serão mais destacáveis, nomeadamente dado o seu simbolismo e antiguidade, outros mais singelos e modestos, sem deixarem de ser interessantes. Uns serão mais significativos, no contexto atual, outros tê-lo-ão sido em tempos imemoriais.
De todos, num enquadramento cultural mais vasto, espacial e temporalmente, o mais significativo, também porque de maior antiguidade, será talvez a Anta do Tapadão.
A Igreja Matriz, num enquadramento cultural diverso e mais recente e, de entre os monumentos ainda em funcionamento, face aos objetivos para que foi fundada, também se destaca.
Todos estes aspetos se relativizam face ao contexto em que se inserem, no espaço e tempo próprios. Não se pretendem comparações com outros objetos de análise, de outras aldeias, vilas ou cidades. Falamos do que temos e como temos, tão somente!
De entre os monumentos que temos e também dos lugares e paisagens em que nos enquadramos, alguns são deveras interessantes.
Mais ou menos modestas, sem deixarem de ter interesse e valor, destacaria, por ex., o conjunto de fontes, de que algumas cumprem cabalmente a sua função debitando água agradável e fresca, todo o ano. Mesmo nos verões mais quentes e secos. Este ano não sei… Choveu quase nada!
Destas fontes uma se destaca entre todas. Primeiramente pela sua função primordial: a água. Será, indubitavelmente, a melhor água de entre a das diversas fontes.
Também é dotada de alguma relativa monumentalidade, na sua singeleza, de obra popular. Possui um evidente enquadramento paisagístico que a valoriza, de fráguas alcantiladas, de uma ribeira que a isola da povoação, mas a que uma ponte certamente centenária lhe permite aceder. Os penhascos, a vegetação autóctone, apesar da acácia australiana que teima em persistir e a ponte, talvez romana (?), talvez, tornam-na num passeio apetecível, apesar de atualmente pouco procurada.
Pois falo precisamente da Fonte do Salto e da Ponte do Salto.
Acede-se a ela por um caminho que durante séculos terá sido via de transporte importante para pessoas, mercadorias e animais. Atualmente até de carro.
Recentemente, por incumbência da Junta de Freguesia, foi valorizada pela limpeza da arca da água que tem na parte superior e embelezada, qual noiva, pela pintura a branco e amarelo oca, cores tão características e tradicionais na região.
Merece uma visita!
Um garrafão ou garrafa para trazer e beber água fresquinha e a caminho.
Arriba! Que se faz tarde!
E, a propósito de caminhar…
A organização de uma caminhada em que se proporcionasse a conterrâneos e forasteiros um passeio pelas fontes da Aldeia seria uma boa sugestão. Não propriamente no Verão, que está muito calor e tudo muito seco, mas na Primavera em que o enquadramento paisagístico é exemplar.
Quem fala em fontes, poderá sugestionar: “Por pontes, passadeiras e fontes…”
Bem perto da Ribeira do Salto, outro excerto da Ribeira, também agradável, é a Ribeira da Lavandeira, onde existem umas artísticas passadeiras e a que se acede por uma calçada.