Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Isto de dar nomes às pedras será um dom?! Haverá quem lhe chame outra coisa. Mas… “isto cada um é como cada qual”.
Bem, na visita à Pedreira das Mós, no Couto do Chamiço, o senhor que nos guiou, também nos interpelou e comentou sobre duas pedras muito particulares, especialmente uma, sensivelmente a sul sudoeste da Pedreira. Em que, por acaso, eu logo reparei, mal cheguei ao espaço, pois ela, apesar de pequena, destaca-se face a todo o conjunto ambiental.
As fotos da pedra são elucidativas.
Nas fotos, a que mostra o lado sul da pedra, quando ela está praticamente em linha reta com a pedreira, nota-se um maior desgaste. O Srº Aníbal Rosa, certamente conhecedor e observador do espaço, há dezenas de anos, e intrigado com a situação, questiona-se e questiona-nos sobre o eventual facto de essa pedra ter desempenhado alguma funcionalidade face às pedreiras.
Não tenho qualquer resposta opinativa sobre o assunto. Que desconheço na totalidade. Inclusive, ignorava a existência da Pedreira. (Todavia, é interessante referir que a minha Avó Carita, a dos contos tradicionais e narrativas sobre a sua Avó do Chamiço, tinha lá uma propriedade que, por herança, pertence atualmente aos meus primos, filhos de Tia Maria Carita. Propriedade que se chama “Tapada das Mós”! Não a visitei, desta vez. Isto das conversas…)
Mas voltando à pedra….
Outra perspetiva.
E uma outra pedra, que o nosso “Cicerone” também tem batizada.
Caro/a Leitor/a, não vou dizer o nome de batismo. Desta lembro-me do nome por ele atribuído. Da outra não.Tentarei saber.
Neste postal nº 977, apresento imagens de rochas que, de algum modo, foram sujeitas a intervenções do Homem.
A primeira tem os cinco círculos que observamos e que são por demais intrigantes.
Terão sido elaborados há milhares de anos? Supostamente sim! Por que povos? Com que finalidades? Com que instrumentos? Que utilidade teriam?! Muitas mais questões poderiam ser levantadas. As respostas seriam certamente escassas.
Ainda tentarei limpar a pedra, para visualizar melhor os círculos.
A 2ª foto é de um muro de uma propriedade.
Observe, S. F. F., o trabalho arquitetónico: a forma e a função / funções. O conjunto e as partes. As pedras e cada pedra, no respetivo lugar.
Na 3ª, umas escadinhas, para subir à pedra maior.
Hei-de pedir ao proprietário para me deixar entrar no terreno, para observar e fotografar melhor. (Espero que não tenha cães bravos.) E, subir à pedra, se conseguir.
Na 4ª foto, também intervenção humana, no aproveitamento de um espaço natural para utilização funcional. Também trabalho antigo!
E este “corte”, nas pedras seguintes, terá resultado de intervenção humana?
E estas pedras, aparentemente espalhadas a esmo, terão resultado de intervenções de humanos com vista a alguma utilização?
Terão constituído alguma estrutura funcional? Terão sido desativadas dessa primitiva função? ... ?...?
E, a “Pedra da Cantareira”!
Esta tem nome, que é designada, como mencionei. Tal como a propriedade que delimita. Não me pergunte porquê, que não sei!
P. S. - O "Verão dos Marmelos" parece estar a terminar. Ontem, o céu esteve sempre coberto de nuvens. Hoje, um capacete cerrado de nuvens cobre completamente a Serra. Parece que chuviscou.
Neste postal, apresento imagens de rochas que, de algum modo, foram sujeitas a intervenções. Do Homem, ou da própria Natureza. Esta, aliás, modelou-as a todas, de alguma forma. Podendo o Ser Humano ter intervindo também, de alguma maneira.
Neste Postal Nº 976, apresento rochas predominantemente "intervencionadas" naturalmente!
Acho-as muito peculiares. Até as batizei! Se quiser, também lhes pode acrescentar nomes. SFF!
A seguinte, intitulo-a de: “Beijo”!
Esta de: “Marrada”!
“Pedra Parideira??”!
“Dedos de Gigante: Impressão Digital”!
A "Baleia"!
Sobre esta não lhe encontrava um título adequado. Mas acho-a original. Entretanto ocorreu-me, talvez "Crokete"ou "Pastel de Bacalhau"!
A verdadeira "Pedra Parideira" ou a "Galinha dos Ovos de Pedra"!
Obrigado pela sua leitura.
Quer tentar batizá-las também?!
Se visitar, respeite a Natureza. Não deixe lixo, SFF!
Neste postal, o novecentos e setenta e cinco, continuo divulgando imagens das rochas peculiares do Norte Alentejano. Neste caso, figurando Cogumelos! Gigantes!
As focagens permitem perspetivas diferentes.
Rochas cogumelos. Outra perspetiva
Nalgumas verifica-se intervenção humana. Estes granitos tinham muita utilidade e nem sempre a perceção dos povos sobre a Natureza é estética ou artística. Ou transcendental!
A maioria das vezes é utilitária.
Mas, por vezes, essa intervenção resulta interessante esteticamente, como na quinta foto!
Outras Imagens e paisagens:
Cogumelo com sobreiro em fundo. Brincando ao esconde, esconde.
Rocha cogumelo agindo na sua função decompositora sobre sobreiro morto!
Rolantes?! Não! Roliças… e, sim, Rolantes, algumas!
O Alentejo Norte, Norte Alentejano, Alto Alentejo, nas regiões de terrenos graníticos, possui formações de rochas muito peculiares. A erosão, ao longo de milhões de anos, proporcionou a existência de verdadeiros monumentos naturais. Pedras, calhaus, rochas, umas maiores outras menores, que mercê da erosão, da ação dos ventos, das chuvas, das águas correntes, da força mecânica das areias arrastadas sobre a rocha mãe, criaram verdadeiras esculturas de formas e artes quase surreais.
São alguns exemplos que apresento neste postal.
A mesma rocha pode adquirir aparências diversas, conforme o ângulo de visão.
Nalgumas houve intervenção humana. Neste postal, apresento as que me pareceram mais roliças! Perspetivas... pessoais e conforme o ângulo de visão.
Neste postal e nos seguintes, subordinados ao tema "Pedras...", surgem silhuetas peculiares, mesmo bizarras, algumas. Não tanto a que se segue, mas a primeira do postal e outras que penso apresentar em futuros postais.
Espero que goste e valorize o Património de que dispomos. Mesmo o Natural!