Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
E a Covid?! A pandemia lavra por aí.Agora, arredada dos focos mediáticos.
Mas o bicho continua a fazer das suas, minando a saúde. Dos portugueses, dos outros povos.
Só os chineses ou porque realmente o bicho os incomoda especialmente ou ainda e principalmente, porque outros “bichos” os incomodam ainda muito mais, periodicamente “fecham” cidades que são autênticos países. Mas isso, se calhar, são chinesices!
Em Portugal, a pandemia deixou de estar sob os holofotes dos media.
Nestes meados e finais de Julho acaloradíssimos, são os fogos.
São vistos quase como uma fatalidade. Um destino! Uma inevitabilidade. Não! Já não sei! Do que constato é que a Prevenção será a melhor arma para os combater. Que nunca se pode baixar a guarda, durante todo o ano. Que deverá envolver muitos meios diversos, em diferenciados níveis, envolvendo muitas entidades. E, sim! Os Particulares. Que se esquecem muito das respetivas responsabilidades. Falha muito a Prevenção. É um facto! Não é executada. E as Entidades Públicas também falham nos diversos níveis de ação. A ação deve processar-se desde logo nas bases.
As Juntas de Freguesias, as Câmaras, os corpos de intervenção das Autoridades, a GNR, por ex., agir perante os particulares que não providenciam as limpezas. A Proteção Civil.
Um trabalho de coordenação conjunta dos vários agentes no terreno, os Bombeiros incluídos na prevenção. E, porque não e também o Exército?!
Não é depois do mal feito que anda tudo a correr e não se chega a lado nenhum. É todos os anos a mesma coisa!
Investe-se, mas não na Prevenção. E a Prevenção é Trabalho, Trabalho, Trabalho…
Antes dos fogos, houve aquele “fogo-fátuo” do SNS. Ou "fogo de Santelmo"! Que continua. Não sei! A modos que chegaram à conclusão que é primordialmente uma questão de Gestão. De Autonomia de gestão! Será?! Autonomia em que aspetos?! Autonomia financeira? Mas os recursos financeiros são ilimitados?
Falam sempre em milhões. Milhões para aqui, milhões para ali.
E os Recursos Humanos?
Urgências! Já terá estado em contexto de urgências, certamente. Sabe que, nesse contexto, os profissionais trabalham habitualmente doze horas? E há profissionais que trabalham vinte e quatro horas?!
É uma desumanidade! Tanto para os profissionais como para eventuais doentes. E, agora, nalguns hospitais, querem oferecer aos profissionais, x em dinheiro, para não terem férias em Agosto...!
Mas terão ideia do estado de exaustão em que fica quem trabalha 12 horas? E 24 horas?!
Antes e simultaneamente com estes acordes mediáticos – comunicacionais, houve e há a guerra da Ucrânia. Nunca houve uma cobertura mediática tão acentuada nem tão acutilante duma guerra, como esta. Um horror! Podemos, através das reportagens efetuadas, observar a inutilidade das guerras, desta muito em particular. Apesar de outras que também vêm destruindo o Médio Oriente há dezenas de anos. A África. Guerras sem qualquer sentido!
Esta muito especificamente, despoletada por um indivíduo paranoide e seus sequazes. Esperemos que alguém, a bem ou a mal, lhe(s) consiga pôr alguma racionalidade.
Saudar o acordo sobre os cereais, sob a égide da ONU. Poderá ser um princípio para outros futuros acordos… Quem sabe?!
Com todos estes desvios do foco central de combate à Covid, ela alastra por aí, sem ninguém fazer caso dela. “Atacando”, inclusive Profissionais de Saúde!
Nestas minhas intermitências de escritas nos blogues, outros afazeres(!), ocorre-me questionar sobre o que escrever.
Sobre o hipotético, plausível, possível, inverosímil, invisível, atentado na Faculdade de Ciências, que poderia ter ocorrido na passada sexta-feira, dia 11 de Fevereiro? Sobre tanta conversa, tanta histeria informativa, tanta verborreia supostamente noticiosa, provavelmente informativa?! Sobre tanto comentário, análise de tantos e tão variados especialistas nos assuntos centrais e colaterais, tanta especulação desinformada?! Sobre a devassa familiar de pessoas pacatas, desassossegadas por tanta barulheira comunicacional, tanto alarido descontextualizado, porque apressado?! Um plano de “ataque terrorista” tão pueril, de cinco minutos de ação e subsequente fuga no próximo autocarro?! Tantas facas e apetrechos para apenas duas mãos sós?! Adiante…
Sobre o, de facto possível, ataque de forças russas à Ucrânia?! Esta, uma situação que tanto lembra os anos imediatamente antecedentes ao início da segunda guerra mundial?
Sobre o ataque cibernético à Vodafone, que nos reporta para a fragilidade destas nossas vidas dependentes das novas tecnologias a que acedemos por um simples clique, mas de que igualmente nos podem suspender, de condições básicas de vida, também por um simples clicar?!
Dos ataques desse “bicho espertalhão” que por aí circula e nos atormenta há dois anos?
Das jogatanas de futebóis, acabando à porrada, imagem de um desporto que merece mais e melhor de todos os envolvidos? (Direções de clubes, jogadores, técnicos, árbitros, espetadores, claques, federações desportivas? Todos!)
Não! Do que eu quero falar, melhor, escrever, noticiar, é sobre algo tão simples que aconteceu ontem. Choveu! Pouco, nalguns sítios quase nada, mas choveu. E que falta a chuva faz!
Mas choveu tão pouco, que só deu para fazer uma quadra!
Cheguei ontem, ansiosa
Mal cheguei, me fui embora
Sou a água pluviosa
Faço falta a toda a hora!
P.S. – Fotos?! Estou em fase restritiva. Só uso fotos quando elas são estritamente necessárias. E, preferencialmente, apenas uma.
Concluído o ato eleitoral, acabam-se estas eleições, são divulgados os resultados.
Alguém esperava por este resultado?! Uma maioria absoluta?!
E as sondagens?! Para que servem, além do efeito de tentar manipular?! Os eleitores ainda vão em conversas?! Em perorações e mais perorações?!
Não me vou alongar em questões, que nunca mais acabavam. E há por aí muito boa e santa gente que sabe mais da poda do que eu!
O que quero acentuar, tão somente, é que o exercício do Poder é para Servir. SERVIR! SERVIR!
Que saibam negociar com todos os partidos, com todos os que valha a pena realizar negociações. Procurar consensos em questões fundamentais de Estado. Em medidas para que resulte Melhoria, Progresso, Desenvolvimento do nosso País.
Que não haja euforia desajustada. Eleições não são jogos de futebol. Ganhar?! Perder?! Isso é no futebol. Deixem-se de futebolices e politiquices!
Equacionarei algumas questões que julgo importantes para o meu Distrito, para o nosso Alentejo, para o nosso País, algumas já referenciadas nos blogues, e enviarei para os Deputados do meu Distrito. Num próximo postal.
Que entre os Personagens que venham a escolher para o desempenho de cargos ministeriais, escolham gente menos desastrada do que alguns que por lá estiveram.
E a Covid?! As atividades eleitorais terão tido reflexos na respetiva disseminação?!
Que abrande! Mas não esqueçamos que nós também temos um papel importante nessa situação, com os nossos comportamentos e atitudes.
«Algumas pessoas comentavam que os dias de azar não são só as 6ªs feiras, mas como não sou de superstições, antes acredito que o futuro é fundamentalmente construído por nós próprios, gostaria de deixar algumas questões em aberto, à consideração de quem de direito e obrigação, sem pretensões a esgotar o assunto:
1 – Se, numa mesma viagem, há três avarias com três máquinas diferentes, será que estas, à saída das oficinas, estavam em condições para circulação?
2 – Ninguém prevê ou se preocupa com a eventualidade de possíveis acidentes a ocorrer, dadas as precárias condições de segurança em que se viaja? A memória é assim tão curta?
3 – Os tão propagandeados meios técnicos, a implantar nos comboios e que permitiriam uma resolução mais rápida de eventualidades como as descritas, continuam apenas a ser lembrados na altura dos acidentes? Depois são rapidamente esquecidos?
4 – Quando tanto se fala em investimento e progresso que, na Linha do Leste, em 1990, parece escrever-se RETROCESSO, será que ainda aqui veremos circular as máquinas a vapor? Estamos no Ano Europeu do Turismo!
5 – Será que teremos que passar a levar auscultadores para suportar o barulho da automotora? (Ou a CP passa a fornecê-los no acto de compra do bilhete?)
6.1. – Será que o objectivo das medidas recentemente tomadas (a extinção de certos ramais, acrescente-se também) pretende afastar os passageiros da utilização dos comboios como meio de transporte?
6.2. – Mas onde foram criadas alternativas válidas para muitas populações do Interior? Onde estão as boas estradas? Onde estão os bons meios de transporte rodoviários?
6.3. – Será de facto economicamente mais rentável, para o país, transportar passageiros por camioneta do que pelo comboio?
6.4. – Servindo-se das estruturas já existentes, não haverá modalidades de transporte ferroviário mais económicas do que as utilizadas?
(Supondo que será essa a razão principal da supressão de muitas das vias férreas.)
7 – Em suma, pretender-se-á, a longo prazo, uma ainda maior desertificação do Interior e um congestionamento e macrocefalia dos grandes centros urbanos?
8 – Será que o Interior está fatalmente destinado à florestação eucaliptal acompanhando a fuga das populações campesinas?
9 – Julgar-se-á que a actual divisão especializada das economias periféricas europeias e a respectiva superestrutura é eterna? Isto é, pensar-se-á que a estrutura da CEE é imutável e perene e que nós vamos ter sempre quem nos forneça muitos dos produtos que consumimos e injecções de capital financeiro para os adquirir?
Será que a nossa pasta de papel vai ser eternamente necessária nos países industrializados?!
Será que …? Será…?
Talvez sejam questões a que nós não mereçamos resposta… Talvez!»
Cova da Piedade / Lx, finais de Janeiro de 1990
*******
Estas foram as questões e considerações que formulei e enviei às Entidades com competências no assunto, juntamente com o texto descritivo da ocorrência.
(Valem o que valem, face ao contexto em que se inscrevem, ao tempo a que se reportam, e à importância de defender o Interior, sempre tão esquecido, há várias décadas.)
Enviei este texto completo, (sem negritos, estruturados para efeitos de blogue), para CP, para Assembleia da República, para Câmara Municipal de Portalegre, para Jornal “Fonte Nova”, para Jornal “Expresso”.
(Abordarei as respostas obtidas em próximo postal.
O/A Caro/a Leitor/a dirá que isto já parece um folhetim. E com razão, reconheço. Obrigado!)
Uns bitaites sobre “Questões Pertinentes – Perguntas Impertinentes”!
Alguns provérbios e frases idiomáticas!
Se, ainda em pleno século XXI, houvesse por hábito e necessidade ir à fonte, como ainda o era, até meados dos anos sessenta do século XX, na minha Aldeia, qual seria o tema das conversas de hoje, dia quatro de Dezembro de dois mil e vinte e um?!
Vou tentar imaginar alguns assuntos que seriam abordados, hoje: 04/12/21. Como se as pessoas fossem às fontes buscar água para as necessidades diárias, principal ou quase exclusivamente as mulheres. Os homens iam mais com os animais, muares, vacas, a dar-lhes de beber, nos tanques anexos, que são bem visíveis nas imagens das fontes já apresentadas, em Aquém Tejo e no Apeadeiro. Fontes do Salto, da Bica, de Alter, bem como a do Boneco, para que nos reportamos hoje. Em todas estas o “tanque das bestas” é bem visível.
Temas plausíveis de destaque, no dia de hoje:
O jogo do Benfica – Sporting. O que posso perorar, sendo benfiquista?! “Futebol é arrebol” traduz, de certo modo, a minha perspetiva sobre futebol, futebóis e futebolices!
A questão do célebre “passageiro” que circulava de táxi(?!) num dia fatídico de há meses, na movimentadíssima Autoestrada seis (A6). (Também e em pleno, no meu Alentejo! Bem perto da Cidade sem Tempo...!) Que, finalmente, se ausentou da governação. É caso para dizer, que “mais vale tarde que nunca”! É pela persistência, insistência, predominância de personagens assim e assado, na politiquice, que nos alheamos e fartamos da política!
E, “a talho de foice” viria a desnecessidade de eleições antecipadas!
E a Covid, que hoje quase atingiu os seis mil novos casos! (Há escassos meses, especialistas no assunto alertavam que, para Dezembro, atingiríamos os dois mil casos. Ora, esse valor foi atingido a 17 de Novembro. E, agora, já vamos quase nos 6000!!! Chegando o Inverno e lembrando, tristemente, Janeiro e Fevereiro deste 2021, o que poderá suceder nos correspondentes meses de 2022?? Vindo Natal e Ano Novo e toda a gente a andar no trolaró… Em Janeiro haverá restrições, já anunciadas. É caso para dizer que “após casa roubada, trancas à porta”.
Certamente viriam outras temáticas, treinadores de bancada é o que mais há, atualmente tanto homens como mulheres. Sobre o “idiomático e pertinente passageiro” muito mais se diria, muito se disse e escreveu nestes meses, nas redes virtuais. Os atuais pontos de encontro, cavaqueira, coscuvilhice, “mentideiros” … As fontes… de informação e verborreia, tantas vezes… De manipulação, também!
Também me fico por aqui. Já atingi uma página A4 de paleio. Vou convidar o/a Caro/a Leitor/a a apear-se… e irmos à Fonte do Boneco! Prosear ou apenas ver a paisagem.
Obrigado por me acompanhar até este momento. Votos de muita saúde!
Quem more na “Grande Lisboa”, especialmente na “Margem Sul”, conhece certamente a “Fertagus”. Já terá usado ou pelo menos ouvido falar do “Comboio da Ponte”. Da “Ponte 25 de Abril”, claro!
Este comboio, tutelado pela firma referenciada, realiza percursos diários a partir de Setúbal e de Coina, até Lisboa, especificamente até à estação de Roma – Areeiro. E vice-versa, de Roma – Areeiro até às mencionadas localidades do lado sul do Tejo.
Variadas vezes tenho utilizado este comboio. Globalmente só tenho a dizer bem. Excetuando uma ou duas vezes, às horas de ponta da tarde, dezoito ou dezanove horas, proveniente de Lisboa, não consegui entrar. Mas isso é outra questão, mais geral, que tem a ver como as nossas “Grandes Cidades” têm crescido. E sobre o que algumas vezes tenho mandado os meus bitaites!
Mas a questão, melhor, pergunta que pretendo formular, não sei se pertinente se impertinente é a seguinte:
Porque é que este comboio não realiza percursos até à Gare do Oriente?!
Razões técnicas que impossibilitam tal hipótese?!
Outas razões?!
É que dava imenso jeito!
Haja saúde!
E... Valorize-se a "Arte Urbana". E... Arquitetura Antiga!
(As Fotos?! A maioria são de Setúbal. De Junho. Uma de Lisboa: “Roca da Velha”, no Jardim da Gulbenkian. Se há local de que gostamos em Lisboa são os “Jardins da Gulbenkian”! Foto de Agosto, um, o “Dia do Piquenique”!)
E, a seguir, um 31?! De Janeiro! "Um trinta e um"!?
Uns bitaites, umas metáforas, uns provérbios… e sondagens.
Questões pertinentes ou perguntas impertinentes?
31 de Janeiro?! Até há uma rua, na “Cidade de Régio”, com a designação de “Rua 31 de Janeiro”, antiga “Rua dos Canastreiros”! Com a República e como forma de “condicionar/doutrinar” à causa republicana, muitas ruas, artérias e avenidas adquiriram outros nomes: Ruas ou Avenidas da República, de Cinco de Outubro é o que mais há por aí ... Em Lisboa, nem se fala. Mas essa “moda” ou imposição (?) foi reproduzida por todo o país.
E sabe a que ano se reporta esse 31 de Janeiro?! Pois, a 1891! Um trinta e um, a noventa e um!
Mas na Monarquia também os nomes das ruas identificavam o regime. A Avenida Almirante Reis era Dona Amélia. Qual seria o nome mais bonito, para a Avenida: Almirante Reis ou Rainha Dona Amélia?
Mas tudo isto a propósito do trinta e um e do trinta de Janeiro. E, a seguir... Um 31?!
Já o afirmei. Não concordo nada com estas eleições antecipadas. Fossem os interesses do país que norteassem os partidos e eles teriam deixado passar o orçamento. Como?! Abstinham-se, pura e simplesmente, os que votaram contra.
Só alguns?! Não! Todos! E o orçamento teria passado.
Se as afirmações de Sua Excelência, o Senhor Presidente, tiveram influência? O que acha?!
Quanto ao discurso de Sua Excelência, o Senhor Presidente, a 4 de Novembro, é com se costuma dizer: “Fala bem, mas não me alegra”! Que o Senhor Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa “sabe mais que o Mestre da Música”!
Agora já anda tudo num rebuliço.
E uma das “pragas” das campanhas eleitorais e pré-eleitorais, são as sondagens.
Mal foi decidida a data das eleições, logo a RTP1 apresentou uma. Pelo célebre pivot… dos Santos. Foi cá uma peroração!
Uma pergunta impertinente, melhor, várias perguntas impertinentes.
A escalpelização minuciosa, pormenor a pormenor, conjetura a conjetura, pergunta a pergunta, questão a questão, será notícia?! Será informação? Ou será, preferencialmente, propaganda, manipulação, condicionamento informativo e especulativo?!
O que acha, Caro/a Leitor/a?!
E por aqui me fico, que ainda faltam praticamente três meses até à concretização do ato eleitoral. Até lá, que haja paciência, benevolência e muita saúde! Sem Covid!
*******
A foto?! Não, não se reporta à Rua 31 de Janeiro. Não tenho nenhuma foto disponível. É Na "Cidade de Régio". É o "Arco do Bispo", antiga "Porta do Crato".
Não sei se será uma metáfora ou várias, sobre este nosso País. Precisamos de alguma "Luz ao fundo do túnel" ou do Arco, neste caso. Menos "terra queimada", como a que avistamos, ao fundo da imagem, na Serra. Da Penha. Mais portas que se abram ao futuro deste nosso querido e risonho País!
Entretanto, ainda ontem, já quase meia-noite, voltei à net a pesquisar.
“Manifestação de camionistas em Estremoz”.
Entre outras ligações, surgiu-me esta: “Truck Festival”.
É caso para dizer que tanto barulho, tamanha chinfrineira, tal aparato, era para este “festival”. Festival de barulheira é o que foi!
E, eu, na minha” ilusão / ignorância”, a pensar que o pessoal reivindicava melhores acessos à Cidade! Santo Deus! Santa Internete!
Todavia, resolvi manter o texto escrito e, hoje, publicá-lo.
Este segundo postal pretende esclarecer o anterior.
E é caso para se dizer que, neste nosso querido País, se “distrai o pagode” com estes aparatos, enquanto os problemas fundamentais são mantidos “debaixo do tapete”!
Valham-nos as Santas Rotundas!
E lembrar, reforçado pelo facto de estarmos em campanhas eleitorais, de vir aí uma tal de “Bazuca”, ainda mais barulhenta que os buzinões, da importância de os vários municípios pensarem em “Obras” intermunicipais, de dimensão até nacional.
Senhores Autarcas,
Não se esqueçam do IP2 e dos vários estrangulamentos que tem no Norte Alentejano e que tardam em serem resolvidos.
Atravessamento dos Fortios: uma variante,
Cruzamento de Alagoa / Flor da Rosa,
Entrada em Portalegre,
Viaduto sobre a Linha de Leste, na respetiva estação de Portalegre,
Variante de Estremoz, a das célebres rotundas.
São troços mais do que necessários.
E, porque não reativar, melhorar devidamente a Linha do Leste, para passageiros e também para mercadorias?!
Estruturá-la, de modo que os milhares de contentores, que todos os dias e noites “circulam” por Estremoz – Vimieiro – Arraiolos – Montemor, idos e vindos de Lisboa e Badajoz, passem a ser transportados por via férrea, devidamente eletrificada e recuperada, de modo a retirar trânsito das estradas?
(Isto questiono eu, que nada sei! Valha-me a Santa Ignorância!)
Obrigado pela atenção. E votos de muita e Santa Saúde!
Ou como, através da Covid, se começa em Portugal, se chega à América e percorre o Mundo quase todo! Novas e mandados!
De certo modo, surpreende-me que, desde inícios de Julho, (6/7 de Julho), se verifique um crescimento tendencialmente acentuado do número de novos casos.
Surpreende-me, relativamente, pelo facto de uma parte muito significativa da população estar vacinada. Com as doses devidas, para supostamente estar imunizada.
Essa surpresa será ainda maior quando durante este espaço de tempo, de pouco mais de um mês – início de Julho a meados de Agosto, terem sido reportados casos de surtos em lares.
Então, nas instituições de apoio à terceira idade não estavam todos vacinados, idosos/utentes e funcionários?
Logo, supostamente, não seriam lugares aonde surgiriam novos casos de Covid! Pois estariam imunizados. (Já havia bastado os que houvera na 2ª fase da pandemia!)
É claro que todos sabemos, ou pelo menos deveremos ter disso consciência, de que nenhuma vacina é 100% eficaz. Nenhuma tem essa capacidade total de fornecer imunização aos seus “portadores”, de “certificado de imunidade”. Atrevo-me a afirmar que qualquer ser pensante, com “dois dedos de testa”, deverá estar ciente desse facto.
Mas com isto, quero inferir que as vacinas são ineficazes e que as não devemos tomar?!
Não! De modo algum! Cá para os meus lados, e os mais chegados, estamos todos vacinados! (Até rima!)
E, não! Não faço parte de movimentos anti vacinas. De modo algum. Confio no sistema. Consciente que em todo este processo há muita aprendizagem a fazer e muita tem sido feita, ao longo deste pouco mais de ano e meio em que dura esta pandemia. Aprendizagem feita em Portugal e no Mundo. Ninguém terá certezas absolutas, nem sequer como efetivamente começou esta situação.
Também não concordo com os ataques que têm sido feitos a muitas das pessoas que têm dado a cara em todo este processo. Embora também saiba que os políticos e seja qual for a respetiva cor, quando estão no poder, (ou no poleiro?), as coisas são vistas de uma maneira, se não estão, são vistas de outro modo.
Mas não seremos assim, um pouco, todos nós?!
E anda, por aí, muito santa e boa gente a apregoar, loas, novas e mandados. Ademais este ano, que é de eleições autárquicas!
Com toda esta conversa o que também quero questionar é se nós e os nossos comportamentos também temos ou não influência no aumento ou diminuição de novos casos?!
Estou convencido que sim.Mas também já não vivo tão “isolado” como estive em situações de confinamento.
Mas não concordo com as manifestações e ajuntamentos exagerados que se fazem por aí. Até o “primo” Obama resolveu festejar os anos com uma festa de arromba. Bem sei que isso é lá para os “Esteites”. Será que ele anda a preparar a futura candidatura da “prima” Michele?! Digo eu, sei lá!
E que interessa tudo isto comparativamente com o que se passa no Afeganistão?! E na Síria?! E no Iémen?! E na Faixa de Gaza?! E no Haiti?! E na África?! Em Moçambique?!
Bem, corremos o Mundo quase todo e muito fica por dizer!
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Fotos? Originais.
Excertos de um painel de “Arte Urbana”, de excelência, sito num muro velho em Setúbal, na entrada Oeste da Cidade, lado Sul da EN10.
Me desculpe o Autor, cujo nome desconheço, de tão bonito quadro urbano, que muitíssimo valoriza o espaço em que se insere.
O meu muitíssimo Obrigado.
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1ª – Catatua? Novas e Mandados. Peroração!
2ª – Raposa: sagacidade de que precisamos.
3ª – Labor Humano. Sem o nosso trabalho e nossa vontade nada se constrói.
Uns indivíduos, mais que milionários, resolveram dar umas voltinhas no espaço, para verem a Terra lá de cima. Como se não bastassem os milhares de aparelhos que por lá andam a monitorizar o Planeta, há dezenas de anos.
Se queriam vivenciar uma experiência verdadeiramente imersiva sobre a realidade terrestre, múltiplas e variegadas opções poderiam viver por cá. Ele há tanta gente a viver vidas tão díspares, sem o mínimo de condições básicas de sobrevivência, que eles se poderiam juntar a elas e, vivendo em pé de igualdade, talvez valorizassem os milhões, de que dispõem, na criação de condições para que a vida de milhões de outros Seres Humanos melhorasse.
Um deles, ao que li, não come bifes, para que o impacto negativo sobre a Natureza com a produção de carne seja diminuído.
Não digo que, neste aspeto, não tenha razão. É necessário reduzirmos o consumo. Evitarmos o desperdício, nomeadamente o alimentar, entre outros comportamentos e atitudes que deveremos ter perante a Natureza. Não necessariamente erradicarmos liminarmente o consumo de carne nas nossas dietas.
Mas, convenhamos, a moda que estes multimilionários inauguraram, que de uma moda se trata, e que virá para ficar (?), não será muito mais impactante sobre a Natureza, a Terra, o Planeta, o espaço envolvente?!
Para o Bem? Para o Mal?!
E, a propósito de “Bifes”...
B. Johnson “libertou” os ingleses, das restrições da pandemia, a partir de 19/07/21.
“Dia da liberdade”! Quando os casos de Covid atingiam números record! Contra o parecer de cientistas e de gente avalizada sobre o tema.
Como se a Liberdade se traduzisse no andar a chocalhar por bares, discotecas e pubs, a emborcar cervejas, a encher estádios e arredores, de pessoal de bebedeiras.
Estranho conceito de liberdade!
Sabendo todos como o Reino Unido é uma peça central em todas as comunicações na Europa e no Mundo. São múltiplas e variadas as interações que o conectam com todos os países, de todos os continentes.
E como tem sido também um dos focos transmissores de variantes do Corona.
“Inglesices”, no mínimo.
Outra questão diametralmente oposta ou talvez não.
Li, também muito recentemente, que os lobos a modos que voltaram ao distrito de Castelo Branco. No corpo da notícia depreendia-se regozijo por tal facto.
Eu, que tenho andado atarefado com os efeitos das raves de javalis e javalinas e consequentes “javalinices”, fiquei mais preocupado, do que feliz.
Não fora esse hipotético retorno um mau sinal ou sintoma negativo da vida do nosso Interior: o despovoamento, a desertificação, o abandono dos campos.
Para muito pessoal das Cidades, do Litoral, é “must” a vinda e proliferação dessas bichezas nos campos. Como se o Interior fosse assim uma espécie de reserva cinegética, para contemplar e fotografar aos fins de semana, em experiências muito relaxantes, para cativar amigos no Face e no Insta.
Porque o retorno desses animais ao campo irá provocar destruição desnecessária. Ou pensam que qualquer criador de ovelhas gostará de as ver dizimadas?!
(A propósito, quando retomam a caça aos javalis?! E o abate de cães de matilhas selvagens?)
Não que eu não aprecie a contemplação e vivência natural, sob os múltiplos aspetos que ela nos proporciona: animais, plantas, mundo mineral. Tudo me interessa e a harmonia entre os vários agentes que moldam a Terra cativa-me e toca-me. Pena tenho que fotos de animais, especialmente “selvagens”, tenha dificuldade em tirar. Por isso me volto mais para as plantas e paisagens.
E quanto ao espaço e hipotéticas viagens siderais, atesto que me desinteressam completamente. Não me vejo a viajar por aí. Bastou-me andar de avião. Coisa que não faço há anos. Da última vez que “voei”, foram tais dores de cabeça, que fiquei sem vontade de repetir!
Saúde! Muita! E, Obrigado por me ler até aqui!
(Fotos?! Rosas, rosas e mais rosas / Três rosas e uma hortênsia.)