Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
O Jardim – Parque da Gulbenkian é um oásis em Lisboa.
Surpreendente a floresta criada no meio da Cidade. (A Praça de Espanha também está bastante diferente, mas ainda não deu para uma apreciação global e avaliativa. Mas, na questão de circulação automóvel, pareceu-me melhor. Mas ainda terei que ajuizar com mais atenção.)
Voltemos à Gulbenkian e apreciação do coberto vegetal do Jardim. Alguns aspetos de pormenor e outros de por maior. De algumas plantas conheço nome vulgar, de outras não. Nomes científicos, mais corretos, em latim, não conheço. Lamento!
A foto de capa: Roca da Velha
Imagem de por maior: Canavial, de Canas da Índia
Lantana
Roseira florida.
Rosas muito bonitas existem no Roseiral da Gulbenkian. Mas perdem muito do fulgor dos roseirais, porque o arvoredo que limita o espaço a sul – sudoeste cresceu imenso e priva-as de luz solar. Digo eu… Jardim ou parque sem roseiral, não é jardim nem parque, em Portugal!
Azevinho
Acanto
As imagens seguintes são de plantas cujo nome desconheço.
Sabe os respetivos nomes?!
Se souber, agradecemos que os nomeie, Se Faz Favor!
Ontem, 1 de Agosto de 2021, entrámos em espírito de férias. Olha, que grande admiração, ó meu! Dirá. Agosto é mês habitual de férias, vacanças, holidays…
Sem dúvida! Mas para quem está “reformado”, serão férias todo o ano… Todavia, fica sempre essa reminiscência. Mas, se para o núcleo familiar fundamental a situação habitual é essa, há quem tenha tido e irá continuar a ter, um ano de muito trabalho e compromissos. Por etapas, que vão sendo concluídas. Adiante…
Resolvemos fazer algo diferente. E o quê?!
Já não íamos à Gulbenkian - Lisboa, há mais de um ano. Desde antes da pandemia. Aos domingos, costumávamos ir com alguma regularidade, desde há cerca de trinta anos!
As saudades de passear no jardim – parque, ainda mais de ir almoçar ao restaurante do Centro de Arte Moderna, são mais que muitas.
Mas o Centro está em obras, acabarão lá para 2022? E o restaurante reabrirá?! E o que será feito do Pessoal sempre tão simpático e atencioso?! (Saudações cordiais!)
Bem… E se fossemos fazer um pique nique no Jardim?! Ideia lançada no sábado e prontamente aceite em família.
Confesso que tinha algum preconceito, apesar de achar a proposta excelente. Como estaria o ambiente? A vivência humana? Será que pareceríamos uns extraterrestres?! E o que levar para comer? E como? E onde comer? Como abancar?!... Aquelas dúvidas que nos assaltam e moem, perante algo inusitado.
(E essa coisa da Covid?!)
Tomada a decisão, aceite, passámos à concretização.
O principal: a comida. Decidimos juntar dois em um. Encomendar no "Nepalês", que é como o nomeamos. Mas cujo nome de batismo é “Everest Montanha”!
Um restaurante, com esta origem e comida condizente, situado na Avenida do Brasil – Lisboa. Apreciamos a paparoca. Caril de gambas, sem picante, que ao natural já pica. Arroz basmati, uma delícia. E pão. Um com alho! (Ai o Quim Barreiros!)
De véspera, havíamos aprontado os apetrechos: toalha, guardanapos, talheres, garrafas de água, recipientes para acondicionar os alimentos e sacos para levar a comida e acessórios. (Não queria levar um daqueles sacos das compras dos supermercados.)
Bem! Ficaram algumas imagens ilustrativas e abordarei pormenores noutro postal.
Posso dizer que foi ótimo. Achámos um piadão. A comida era excelente. Comemos muitíssimo bem. Até tivemos sobremesa e digestivo.
(Aventure-se também num piquenicar num Jardim, perto de sua casa. Ou longe!)
Ah! E, neste dia muito especial, também tivemos o grato prazer de rever dois Amigos que não víamos, desde antes da eclosão da pandemia. O João e a Fatinha! Valeu!