Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Mais algumas coisas que tenho constatado, apreendido e aprendido!
Coisas que tenho observado e sobre que tenho aprendido, principalmente nos últimos meses, em que me tenho embrenhado um pouco mais nestas coisas da net.
Muitas desconhecia e assim tenho aprendido também.
A questão dos plágios: não é recente, tomei consciência desta situação mal comecei.
Os perfis falsos: algo de que já conhecia a existência, mas que constatei na prática, há pouco tempo.
Mais recentemente apercebi-me de perfis falsos de comentadores que são “outros eus” dos autores do blogue. De Anónimos, que respondem por vários perfis. Agora procuro selecionar onde comento, para não ficar enredado nessa teia confusa de quem é gente e de quem é apenas pseudónimo, sem conteúdo pessoal. Tenho aprendido!
Os indignados, os irritados da net. Há gente que anda sempre a dizer mal de tudo e todos. Há os que selecionam os respetivos ódios de estimação. Esta indignação segue ondas e modas. Se aparece uma gaffe qualquer, de um tipo ou tipa na moda, cai-lhe tudo em cima.
Também me apercebi que há “bloguers” / “bloguistas”, que têm uma agenda política e partidária muito bem definida. Só me apercebi disso há bem pouco tempo. Fazem propaganda de determinadas correntes políticas e partidárias, como se estivessem a opinar de forma isenta e inócua. Vamos percebendo com o tempo.
Há direcionamentos muito específicos sobre determinados assuntos. A ponto de, perante ocorrências do mesmo teor, face ao acontecimento x ou y, se for encarnado ou verde, toda a gente se atira, mas se for amarelo ou roxo, omite-se completamente opinião. Caso bem recente foi o das festas, festinhas, festanças e festarolas, romagens e romarias, que houve por aí.
Qualquer coisa serve para o pessoal se indignar, arrotar postas de pescada, quando não ofender.
Mas também tenho aprendido com todos estes cambiantes e atuações. Aprender até morrer!
E volto aos erros ortográficos?
Querer dizer. “Há” e escrever “Á”. É mais frequente do que parece.
E sobre o “Acordo”, com que metade dos internautas está em desacordo?!
Quem escreve errado? Quem o segue ou quem escreve segundo o normativo anterior?!
E continuamos a ter de estar sempre a verificar dados quando entramos nos vários sites. Um aborrecimento!
E algo positivo que aprendi a partir da comunicação na net, ainda não há muito tempo. Nos postais, dimensioná-los para uma página. Tenho a mania de escrever muito texto. Agora esforço-me por escrever menos e quando ultrapasso, faço dois postais. Obrigado a quem me ensinou!
Ainda que, dado o conteúdo, a temática, a forma e os objetivos por que escrevo, não sejam sempre enquadráveis em "destaques", ou talvez não, não sei, todavia é sempre gratificante reconhecer o interesse dos Outros. Por isso é sempre agradável receber um destaque. De novo, obrigado!
Quanto ao plágio, acaba por ser uma manifestação de interesse, ainda que concretizada de forma errada.
Então... Até ao próximo "post", em que vou prosseguir com o tema que iniciei dia 16.
Ontem, dia 17 de Fevereiro deparei-me nos blogs com uma situação, para mim, no mínimo, inesperada.
Tenho um blog relativamente recente. Apenas funciona há quatro meses. Um bebezinho, portanto.
Pois qual não é a minha surpresa, quando vejo nos destaques, um post com o mesmo título de um que eu publicara em 31 de Janeiro: “BORGEN” http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/borgen-21629
Fiquei entusiasmado.
"Excelente", pensei, "Alguém que gosta da mesma série que eu."
Abri e comecei a ler.
Senti um verdadeiro arrepio na espinha. Parecia-me que estava a ler excertos do que eu escrevera duas semanas antes!? Seria possível?!
"Será o meu post, que só agora foi destacado?! Ou de alguém que destaca um trabalho meu, citando?!" Pensei…
Pois nem uma coisa nem outra!
Todavia, eu estava a ler partes do meu trabalho, pois este post é objetivamente um excerto do que eu escrevi duas semanas antes, como pode ser comparado nos textos que se seguem.
Reclamei na gestão dos destaques, tendo sido prontamente respondido.
Ontem também comentei no blog onde se encontra o texto plagiado. Esse comentário esteve algum tempo exposto, mas foi retirado… Entretanto, hoje, fiz novo comentário que já não foi exposto imediatamente, pois o autor do blog resolveu, repentinamente, moderar os comentários...
Como a pessoa que “plagiou” agradeceu o destaque, também resolvi agradecer, pois, na verdade, o texto original é meu! De facto, são as minhas ideias sobre a série que estão a ser destacadas.
Se fiquei aborrecido?!
Realmente fiquei, mas por a pessoa não ter citado a fonte.
Porque na net, já sabemos que os trabalhos que divulgamos estão à disposição da comunidade de internautas. Como costumo dizer, ‘quando se acende uma luz’…
Porém há regras mínimas a respeitar. Deontologia…
“A César o que é de César…”
Tudo o que escrevo é original,muito é inédito, este texto, por ex. e quando "retiro" de outros, faço citação! É uma regra deontológica.
Quanto à outra pessoa ter “usado” palavras minhas pode ser considerado elogioso, pois, no mínimo, está a valorizar o que escrevi e a minha maneira de pensar.
Se fez mal?! Claro que fez. Mas quem não erra?! Todos erramos, todos fazemos asneiras. O importante, nessas situações, é assumir o erro, a falta e pedir desculpa. “Fair-play”! Contudo, não foi isso que foi feito, até agora, e que seria o mínimo aceitável.
“Quem nunca pecou que atire a primeira pedra!”
Apresento agora os dois textos para que sejam feitas as comparações, encontrando-se a negrito as expressões copiadas.
"LIBERDADE: Liberdade de Expressão, Liberdade de Comunicação…
Atualmente na televisão pública passam alguns programas de referência, que são imperdíveis.
No Canal 2, pelas 22h, em dias de semana, passa uma série excepcional: BORGEN, um drama político, cujo ação decorre na Dinamarca, em que pela primeira vez uma mulher é primeira – ministra.Com desempenhos notáveis de vários atores e atrizes, retrata os meandros do Poder Político (Executivo, Legislativo e Judicial), com especial destaque ao Executivo e do 4º Poder (Comunicação Social) e o seu poderio num Regime Democrático e Ocidental.
Num contexto nacional, Dinamarca, mas integrado e integrante dum enquadramento e funcionamento à escala mundial/global.
Em contraponto e correlação, sempre, a vida pessoal das personagens e como, numa Democracia, estas situações se interligam e passam a domínio público, através da Comunicação Social.
Este breve esboço é reducionista das temáticas abordadas na série, que são múltiplas e variadas.
A questão da Liberdade, da Liberdade de Expressão; o papel da Mulher na sociedade e na política, particularmente em cargos de chefia;os interesses económicos condicionantes dos restantes poderes;o papel da Europa e de um pequeno país nas políticas mundiais, a importância do diálogo entre os vários agentes de decisão, … A defesa dos valores fundamentais do Ocidente, dimanados dos ideais da Revolução Francesa… Dos Direitos Humanos.
A difícil conciliação entre esfera pública e privada, de todos os intervenientes no exercício de funções e cargos em qualquer um dos quatro poderes…
Surpreende até a interligação entre o que se apresenta ficcionado e a realidade que vivemos.
O episódio da passada 5ª feira, 29 de Janeiro, foi paradigmático. Pela forma como a questão da Liberdade de Expressão foi apresentada e pelo apelo à lucidez e inteligência do espetador questionando-o sempre, quer direta quer indiretamente.
É impossível ficar-se indiferente aos temas e à forma como nos são apresentados em qualquer um dos episódios.
Convida sempre à reflexão, ao espírito crítico de quem vê! Um verdadeiro serviço prestado pela Televisão aos espetadores e à sua inteligência!
Só mesmo acompanhando!
É imperdível e até passa a uma excelente hora: 22h."
"No Canal 2, pelas 22h, de 2ª à 6ª, passou uma excelente série : BORGEN, um drama político, cuja ação decorre na Dinamarca, em que pela primeira vez uma mulher é primeira – ministra.
A série abordava situações próximas das nossas a vários níveis como o papel da mulher na sociedade e na política, particularmente em cargos de chefia; os meandros do poder político, com especial destaque ao poder executivo e ao quarto Poder (Comunicação Social);os interesses económicos condicionantes dos restantes poderes;o papel da Europa e de um pequeno país nas políticas mundiais,a importância do diálogo entre os vários agentes de decisão.
Com desempenhos notáveis de vários atores e atrizes, esta foi uma ótima oportunidade de fugirmos um pouco às séries americanas que já vão cansando...Pena ter terminado!"
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“Pena” é não ter citado! Concluo eu.
"Pena" é serem destacadas cópias, quando os originais passam despercebidos!!!.
De qualquer modo, obrigado, porque se retirou excertos do meu trabalho, embora não citando é porque o considera válido!
Contudo, não posso deixar de frisar: “A César o que é de César…”