Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Na sequência de desafio lançado na sessão de “Poesia à Solta”, ocorrida a 27/10/18, na sede da SCALA - Almada, a quem quisesse participar, de organizarmos uma “ANTOLOGIA VIRTUAL”, subordinada ao tema “MAR”… E após ter divulgado igualmente esse convite no blogue… Vamos finalmente (!) dar a conhecer os participantes e correspondentes textos, poéticos ou não.
Esta “Antologia Virtual” é uma iniciativa pessoal. Friso!
Obrigado pela Vossa participação, que nos enriquece sempre podermos ler e divulgar a Arte da Escrita, poética ou em prosa. E ouvi-la dizer por cada um, como cada qual sabe, e que com o seu saber e labor nos revela um dos lados mais gratificantes da Humanidade: a Arte de Poetar e Dizer Poesia!
Ah! Eu também vou participar, claro.
E será que esta “Antologia Virtual” terá algo a ver com a “Exposição de Poesia Visual” a inaugurar a 21 de Setembro na sede da SCALA?!?
SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada – 19 / 01/ 19
Pois! Como lhe disse em post anterior, realizou-se o supracitado evento. Interligando Artes Plásticas e Poesia. A Arte apresentada, multidisciplinar – desenho, pintura, escultura, poesia visual – conjuga-se esteticamente com a Poesia e esta, por sua vez, com a arte pictórica, e através do Verbo, da Palavra, das palavras ditas e interditas nos sugestiona o mundo visual!
Parabéns ao Autor e à Família que valorizam a Arte e nos revelam os seus talentos de forma tão imaginativa.
As fotos apresentadas de autoria de Margarida Gaspar, filha do autor, comprovam o que afirmo. Os cravos, bem originais, são da autoria da esposa, Teresa.
Pois! Não foi! Pois quem perdeu foi você. Pode crer!
A sala cheia, cerca de quarenta pessoas, uma moldura familiar, que englobava as diversas gerações: avós, pais, filhos, netos.
E houve o dizer Poesia!
Para além dos habituais: Gertrudes, Clara, Palmira, Carlos, o autor e eu; também António Matos e Francisco Naia, que disseram como só eles sabem dizer; Naia cantou e improvisou.
Também, e é de realçar, duas jovens a dizerem Poesia: Letícia e Margarida.
E viva a Juventude! E viva a Poesia!
Não assistiu à inauguração, mas ainda pode visitar a Exposição, que continuará até dia 1 de Fevereiro. E adquirir o livro. Vale a pena!
(E só agora publica este post, dir-me-á. Pois! Só hoje me foi possível e para além do mais não pude ir a “Poesia à Solta”, hoje, 26 de Janeiro.)