Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Não me lembro de um Abril tão chuvoso, como o deste ano.
Dias de Inverno rigoroso. As festividades da Páscoa foram marcadas pela chuva, frio, até neve na Serra da Estrela! Na 2ª feira de Páscoa, fartou-se de chover!
Outros dias de Verão.
E a Primavera, como é apanágio.
A Cidade branca..."
enquadrada pela "boninhas" amarelas e as "aveias silvestres".
Hoje, tem estado um dia de Inverno! As fotos, respetivamente de ontem, 10/04/2025 e de anteontem, 09/04/2025. Em dias de Verão! A nossa Primavera é assim: uns dias de Inverno, outros de Verão!
***
Este postal também tem a intenção de alertar para alguns aspetos que convêm ser trabalhados com os futuros poderes autárquicos. Agora, já não, porque estamos na Primavera.
O assunto já foi abordado no blogue.
Se reparar, em primeiro plano, no topo e lado nordeste da Avenida, observam-se Olaias, já antigas. Provavelmente, de quando se construiu esta artéria da Cidade.
No plano médio, em ambos os lados da via, perspetivam-se manchas verdes.
São de Árvores relativamente recentes, cujo nome não sei exatamente. Não sei se são áceres, se plátanos bastardos, se algo da mesma família, se é tudo a mesma coisa!
O que sei é que atingiram um porte relativamente elevado, pesado, volumoso e que precisam ser podadas. Não agora, obviamente! Mas conviria, em próximo Outono / Inverno, tratarem-lhes da poda!
Já fiz esta recomendação. Mas quem é que quer saber do que escrevo?! Mas, conviria que tivessem isso em conta. Podar as Árvores dos parques e jardins da Cidade! Não podem ficar todas como o célebre Plátano do Rossio! Esse, deverá ser excepção! (Com p e tudo!!!)
Há alguns dias fui passear ao Boi D’Água. A foto é dessa data (19/Fevereiro). É bem elucidativa.
A curva é por demais acentuada. O Caminho, desde o ano passado designado Rua, é muito estreito. Precisa de alguns alargamentos. Quanto mais não seja para ter alguns pontos de resguardo, quando surgem dois carros em sentido contrário.
No espaço documentado pela foto, está mesmo a pedir um corte do terreno a nascente, para desaparecer a curva que cerra completamente a visibilidade.
Aliás era isso que pensara, quando, há dias, fiz a caminhada e o poste, que vemos na foto, não estava colocado. Era o único que faltava, apesar de o buraco de colocação já estar feito. Pensei: não colocaram poste, talvez pensem alargar o trajeto e cortar a curva. Era completamente lógico. Mas não! Estando o poste erguido, não parece que venham a fazer o que é de todo óbvio.
Além do mais, como se observa na foto, a própria estrada está a dar de si. As rachas visíveis antes da intervenção na colocação dos postes, acentuaram-se, com o esforço das máquinas. O troço visível é o mais periclitante de todo o trajeto, pede um aterro consistente no lado oeste do caminho. O corte da curva e consequente transporte das terras e pedras daí resultantes seriam indispensáveis para esse aterro.
E porque ninguém se lembra de executar estas pequenas obras? E as entidades públicas, os moradores, os passantes, não lhes ocorre sugerir estas mudanças?! E para que é que os donos dos terrenos querem aqueles espaços que não lhes dão qualquer serventia?!
Bem podiam cortar a curva, fazer o aterro, aproveitando os pinheirões e as acácias para servirem de lastro.
Pelo que li, o Governo está atento ao assunto: Pisão e autoestrada no distrito!
Acho bem!
Pisão, sim! Só não me queiram comparar Pisão com Alqueva! São escalas completamente diferentes. E não me digam que será uma reserva estratégica de água para abastecimento às populações…. Pois, que qualidade terá esse raio de água?!
Quanto à autoestrada…Se operacionalizarem o IP2 em todo o distrito de Portalegre, permitindo ligação adequada à A23, no distrito de Castelo Branco e à A6, no distrito de Évora; anularem todos os constrangimentos que já expus em postais transatos e na maior parte do troço incluírem duas faixas… nem precisamos de autoestrada.
Mas, se quiserem fazer, também não me oponho!
Além de que, quando isso vier a acontecer, eu já terei acontecido!!!
Este poema comecei a escrevê-lo em Dezembro de 2017. Disse-o, pela primeira vez, em 2018, numa Sessão de Poesia, organizada pelo CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia no “Centro de Dia de São Sebastião da Pedreira”.
Nesta foto, o que gosto especialmente é do contraste entre a nuvem escura, em fundo, e os ramos da acácia mimosa, em primeiro plano. Um forma difusa, volátil e a estrutura rígida, em espinha, dos braços e folhas da árvore.
E, claro, o vislumbre da Luz do Sol, no Ocaso, despedindo-se do dia!
A foto é ainda do dia 7 de Fevereiro - 6ª feira passada. Já perto das 18 horas!
(Hoje, 11 de Fevereiro, o dia amanhece de chuva e frio. Propício para resfriados e constipações.)