Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Desde que utilizo esta ferramenta do blogue esta temática das praxes vem quase sempre à baila nesta altura. Pelo lado negativo!
Não me apetece nada voltar a este assunto. Mas vai ter que ser!
Quando vejo na Cidade de Régio aqueles bandos de carneiros mal mortos, a serem arrastados por aqueles mantos corvídeos, carregados de pinos, a blasfemarem umas quantas obscenidades e a executarem uns quantos disparates na rua… apetece-me sempre interpelar.
E já o tenho feito, ainda este ano o fiz no Campo de Sant’ Ana!
E quando é que as Autoridades resolvem intervir, como deve ser por esse país fora?!
Que as cenas repetem-se invariavelmente por todo o lado…
Algumas ações positivas – outras tantas imbecilidades
Crónica de Descontentamento(s) (IV)
E alguns Contentamentos
Intitulo esta crónica, de Outubro, desconhecendo se ainda virei a publicar mais alguma referente a este mês.
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(I)
Começo por uma ação de lado positivo, que observámos na passada 6ª feira, 13 de Outubro.
Na estrada de Estremoz – Vimieiro, constatámos algo de muito positivo.
Já perto da povoação do Vimieiro andavam técnicos a recolher o lixo, que os automobilistas “educados e asseados” atiram borda fora quando viajam pelas estradas deste nosso Portugal, que “muito boa e educada e asseada gente” insiste em transformar num enorme caixote de despejo das respetivas imundícies.
Nas bermas da estrada, haviam cortado o pasto que prolifera nas valetas e espaço circundante do alcatrão até às lindas das propriedades particulares.
Um trabalho que é imprescindível e imperioso seja feito todos os anos pelas entidades competentes, nomeadamente as autarquias ou outros órgãos e agentes públicos que têm que interiorizar essa obrigação anual.
E que além do mais dá trabalho a muito pessoal. (Tanta gente que se queixa que não tem trabalho!)
Na sequência dessa limpeza, desse desbaste de ervas e matos, chamemos-lhe aceire, fica visível toda a quantidade de garrafas de plástico e de vidro, garrafões, embalagens, sacos de plástico e papel, de lixos diversos, eu sei lá, que variedade de porcarias que atiram pelas janelas… (Nem falo das beatas de cigarro acesas…)
Pois, vários funcionários, não me perguntem de que Entidade, andavam juntando esses detritos em sacos. Deduzo que os levarão para reciclagem… pelo menos retiram-nos das bermas e valetas, com todos os perigos que aí representam.
Ações meritórias, sem dúvida: Limpezas e aceires. E subsequente recolha de lixo.
Pena e deplorável é que neste lindo País, à beira mar plantado, ande tanta gente a conspurcá-lo. O País e o Mar!
Porque não há razão para se atirarem os lixos para qualquer lugar, com tantos meios de recolha adequada.
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(II)
Extrato de Notícia de “RR – Renascença in. Sapo.pt/”, de 12/10/17 – 13:02, de Eunice Lourenço, Paula Caeiro Varela
«Relatório da comissão independente entregue no Parlamento.»
(…)
«No que diz respeito à prevenção, apontam como “maior constrangimento” a falta de cumprimento das regras sobre vegetação (50 metros em volta das edificações, 10 metros para cada lado da rede viária e 100 metros à volta dos aglomerados populacionais). Ou seja, havia vegetação onde não devia haver.»
(…)
Refere-se esta notícia ao incêndio de Pedrógão.
Realço este excerto, porque é na concretização desta ação que tem que residir a base primária e permanente de toda a PREVENÇÃO.
Pode crer, caro/a leitor/a que a serem realizadas, anualmente, estas atividades de limpezas, de aceires, haverá um risco bastante menor de incêndios.
E trabalho que assim é possibilitado a tanta gente que se queixa que não tem emprego! (!!)
E o que se pouca em tantos milhões e milhões e perdas de vidas humanas, que não têm preço!
E já agora e novamente, reforço uma sugestão que já fiz em diferentes contextos.
Estruturem e criem “unidades fabris” que aproveitem toda essa matéria vegetal: lenhosa, arbustiva ou herbácea.
Implementem centrais de produção de energia ou de produção de compostagem, a partir de todos esses materiais. Situadas estrategicamente no Interior do País.
Haja vontade, vontades políticas para concretizar tais projetos.
Da zona antiga da Cidade desaguaram no lago do Jardim do Tarro…
Quem observe e tenha capacidade crítica, pode avaliar quão negativas são as ações praticadas.
Uma verdadeira imbecilidade. (É o termo mais adequado para qualificar tais práticas.)
Quando é que as Autoridades, todas as Autoridades, desde o topo da Administração do Poder Central, até às Autoridades Locais, resolvem agir sobre atos de desrespeito do Ser Humano, ademais perpetrados na via pública?! (?!)
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(IV)
Paralelamente ou nem por isso, nesse mesmo dia, à noite, decorreu na Praça do Campo Pequeno mais uma “tourada à antiga portuguesa”.
Ainda na mesma onda e em rota igualmente paralela, dia 13 de Outubro, 6ª feira, (é caso para dizer, sexta feira treze!) o Parlamento Português aprovou a “…permissão de animais de companhia em estabelecimentos fechados de restauração…”
Setembro é sempre um tempo de recomeços. Começou o Outono, outro e um novo outono. É sempre tempo de retorno, de retornos. De inícios, de reinícios.
(Um outono que continua a vaga de secura que nos vem assolando. Nunca mais chove!
E quando chover?... E os campos serranos, da “Zona do Pinhal”, tisnados pelos fogos?!
…)
Os tempos outonais trazem-nos sempre um novo ano letivo, nomeadamente no ensino superior. (E como é agreste recomeçar com este calor!)
Para quem será agradável este recomeço, com sol e calor, será para os “praxados”! Será?!
Uma tristeza! Uma lástima, que estudantes (?), ademais universitários (?!) tanto se empenhem em práticas humilhantes e ainda as venham mostrar para as montras mais concorridas da cidade.
Lisboa, invadida (?) por turistas, uma verdadeira chusma de estrangeiros calcorreando a Baixa Lisboeta, vem cumulativamente sendo enxameada por hordas de jovens universitários, que em bandos, mais ou menos ajaezados, descem o Chiado, percorrem as mais concorridas artérias pombalinas, pousam em locais emblemáticos a testarem as capacidades de absorção alcoólica, desaguam no Rossio.
Sintomaticamente, nesta Praça, aos pés da estátua de Dom Pedro IV, paladino do Liberalismo, jovens (?), ajoelhados, em genuflexão perante outros de capa e batina, (a adoração que esta juventude atual tem por fardas!), num arrazoado de frases feitas e cantilenas, em palavras de ordem, mais ou menos chocalheiras, repetindo-as às ordens de comando de uns supostos “doutores”! (Na verdade, seus iguais, mas que se assumem como superiores…)
Paradoxalmente, numa Praça que já foi palco, de entre outros eventos de barbárie, numerosos autos de fé, em tempos que julgávamos ultrapassados, reeditam estes jovens universitários (!) atitudes e comportamentos de aviltamento da condição humana, rebaixando-se e rebaixando outros iguais, à condição de inferiores, de subespécie, de “bichos”.
Atos e ações não supostamente atribuíveis a Pessoas, jovens, estudantes, universitários.
Na passada 2ª feira, dezoito de Setembro, rapazes e raparigas, estas na maioria (!!!), de Medicina(!!) e da Nova(!), submetiam e submetiam-se a estas práticas junto ao pedestal, onde se diz estar representado o Rei Soldado, frente ao teatro Dona Maria II, aos olhos de Garrett!
Que dirão estes ideólogos da Liberdade, do ideário da Revolução Francesa, face a estes atos de aviltamento dos Direitos e Liberdades fundamentais?
E numa Praça que também tem sido palco de eventos de Liberdade, nomeadamente antes e depois do 25 de Abril de 74?!
Que nada!
As praxes, supostamente, estão para ficar.
(Tornaram-se um negócio, e tudo quanto envolve “money”…)
Também não haverá muitas hipóteses alternativas. Haverá?! E é urgente e imperioso que elas existam. Atividades construtivas de integração dos novos alunos, envolvendo todas as academias, em que todos se empenhem e se sintam participantes.
E que contribuam para a integração e companheirismo.
Todavia, no meio daquela chinfrinada “praxeira”, nem tudo é negativo.
As atuações das Tunas são e proporcionam momentos interessantes. Nesse mesmo dia, ao meio da tarde, ao cimo da Rua do Carmo, tivemos a oportunidade de presenciar uns momentos deveras interessantes, na atuação da Tuna da Faculdade de Belas Artes, frente a uma afamada gelataria.
Valeu o gelado, mas também os encores da Tuna. (Infiro que a respetiva atuação estivesse também incluída em presumíveis “praxes”. Teria estado?! Antes não estivesse.)
Neste caso, algo positivo. E que ainda rendeu pecúlio assinalável aos seus promotores, que eles estenderam a manta e os transeuntes, que pararam para assistir, na maioria turistas estrangeiros, não se fizeram rogados.
Aqui está uma atividade que deverá ser fomentada na integração dos jovens estudantes.
O resto visível?! Na maioria e no mínimo, uma tristeza!
(Imagem in. empregopelomundo.com)
Valerá alguma coisa apelar à rejeição das “praxes”?!
E mais alguns tópicos sobre assuntos de idêntica categorização
Preâmbulo:
1 – Antes de tudo o mais, pedir desculpa por não ter divulgado este post ainda no dia de ontem, conforme sugestionara, mas foi de todo impossível.
Por outro lado, quando escrevo sobre assuntos polémicos, julgo ser bom deixar os temas a “macerar” um pouco, ou como se costuma dizer “o travesseiro é bom conselheiro”!
2 – Mencionar igualmente que ao referir-me às “Praxes” e falar em “ódio de estimação” é traduzir a ideia subjacente ao assunto, de uma forma infeliz.
Tenho abordado, com alguma frequência, esta temática no blogue, porque periodicamente vem à baila na comunicação social, quase nunca pelas melhores razões.
E porque não concordo com as mesmas, visto que, no essencial, as respetivas práticas não respeitam as liberdades, direitos e garantias fundamentais dos indivíduos, nem obedecem ao princípio da igualdade entre cidadãos.
Desenvolvimento:
“SAPO 24”, abordou este tema polémico, propondo debate, através de três redes sociais em que não estou inscrito.
Mas como este é um tema que me “toca” e sobre o qual já me tenho debruçado neste blogue, em diferentes ocasiões, resolvi, mais uma vez, voltar a ele, apesar de quase sempre desejar que seja a última. Mas está difícil tal acontecer.
Pouco terei a dizer para além do que já afirmei e do que pessoas mais avalizadas que eu têm referenciado.
Começo por frisar que sou totalmente a favor de Atividades de Integração dos Novos Alunos nas Instituições de Ensino Superior em que vão iniciar os seus estudos.
Atividades diversas, organizadas por Alunos, Professores, Entidades e Instituições de Ensino, com a colaboração dos mais diversos Organismos Institucionais, públicos e ou privados da(s) Localidade(s) onde estão sediados os estabelecimentos de ensino, de forma e como forma de os alunos se integrarem no novo Meio em que se vão inserir e se conheçam e criem laços de cordialidade entre si.
Mas essas atividades devem obedecer a Valores elementares, basilares e fundamentais, na relação entre Pessoas: como seja a existência de Respeito e Consideração de uns pelos outros, antes de tudo o mais por Si mesmos.
Sustentadas no Princípio da Igualdade entre Pessoas, Cidadãos, Jovens, Estudantes.
Estruturando-se, assentando nestes dois Princípios basilares, nestes Valores fundamentais:
- Igualdade
- Respeito e Consideração por Si e pelos Outros.
Princípios e Valores que, globalmente e de uma forma quase generalizada, as designadas “praxes” não seguem e até há pouquíssimos anos, não seguiam de todo.
Daí, continuar a repetir o slogan, que tenho vindo a defender, em diferentes momentos, neste blogue:
O artigo supracitado enquadra o suficiente sobre essas práticas, não sendo de todo completo, mas é suficientemente esclarecedor para quem quiser lê-lo com atenção.
Há um aspeto que se acentua sobre as ditas “praxes”, que me impressiona sempre. A tão falada “Tradição”!
Acho muito peculiar que se invoque tanto este aspeto da Vida, num mundo em que houve tantas e tantas modificações, tanto no plano social, como no tecnológico, científico, etc.
Mas as que traduzem algo de construtivo, de relevante, de elevado, culturalmente falando, para o Ser Humano, para a Humanidade, para os Homens e Mulheres deste País e deste Mundo.
Que não é o caso das “praxes”, que representam um verdadeiro retrocesso social e cultural.
Que haja pessoas, para mais frequentando o dito ensino superior e que defendam estas práticas, de todo me surpreende!
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Impressiona-me que num País que evoluiu extraordinariamente sob múltiplos e diversificados pontos de vista, nestes últimos quarenta anos, nalguns aspetos regrida completamente.
Existem outros, como é o caso da manutenção de certas práticas de “diversão” (?!) sádica, assentes natortura “gratuita” sobre animais, e a que não há coragem de pôr termo, isto é, "pegar o touro pelos cornos”.
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Outro é o caso da sujidade das nossas ruas, becos e ruelas, parques e jardins, devido à porcaria de animais, mas em que é o humano o mais culpado.
Para o que reporto também para um artigo recentemente divulgado, da autoria do Professor Doutor Mário Cordeiro.
Neste aspeto, também regredimos a um estado de pré-história do saneamento básico, quando neste país, na grandessíssima maioria das habitações, não se auferia desse benefício, hoje indispensável, e havia barracas em todos os centros urbanos.
Atualmente, em que a quase totalidade da população dispõe de condições básicas de higiene, que não é de há muito tempo, e a grande maioria dos bairros de barracas foram erradicados, é vermos porcaria e lixo por tudo quanto é sítio.
E onde a conversa já vai!
E em que é que isto tudo se relaciona com as ditas e famosas “praxes”?! ?!
Nota Final:
Apresento a mesma fotografia, que retirei da net, (in. 5dias.wordpress.com), porque ela é por demais elucidativa.
A contestação das praxes, mercê do descalabro a que algumas práticas têm levado, é cada vez maior.
As Instituições de Ensino, que ainda há pouco tempo olhavam para o lado ou invocavam que as respetivas ações ocorriam fora do espaço universitário, atualmente, não se coíbem de as desaconselhar ou mesmo de as penalizar nas suas práticas negativas.
Estas reações pecam por tardias, mas como se diz, “mais vale tarde que nunca”!
Que o caráter acintoso das praxes, o seu lado anti democrático, fascizante, retrógrado, existiu desde o início.
Do meu ponto de vista, reforço o que venho defendendo no blogue, em diferentes momentos:
- Não assentam no princípio do primado da Defesa das Liberdades, Garantias e Direitos Individuais.
- Não se estruturam no “Respeito e Consideração” que devem prevalecer nas relações interpessoais, entre todos os Indivíduos, Seres Humanos, Homens e/ou Mulheres, Cidadãos, em pé de Igualdade.
- Ignoram o Respeito e Consideração que as Pessoas devem ter por si mesmas, caso dos “praxados”; e relativamente aos Outros, caso dos “praxantes”.
- Tudo isto, e tão somente isto, é por demais suficiente para que não concorde com as Praxes, pelo menos da forma e pelo modo como têm sido, maioritariamente, exercidas.
- Sou totalmente a favor da promoção de atividades de integração dos novos estudantes nos respetivos estabelecimentos de ensino, e Meio para onde vão estudar, conforme já aqui referi; envolvendo todos os Agentes Educativos e todas as Entidades abrangidas, a começar pelos mencionados Estabelecimentos de Ensino.
E fico-me por aqui, que ainda quero ver o jogo de Portugal.
E também não me esqueci que ainda falarei sobre o filme da “Festa do Cinema Italiano”.
É preciso que as Entidades Competentes, dos vários âmbitos de Cidadania, tenham a coragem de agir, na preparação já do próximo Ano Letivo! E não esconderem a cabeça no chão para não verem, nem refletirem!
E gostaria de já não voltar a este tema, de futuro.
Até porque julgava que as coisas teriam melhorado. Mas não!
Continua a mesma barbárie...
Pelo que, e face ao que voltou a acontecer, não posso deixar de remeter para o que já publiquei neste blogue.
E um APELO às AUTORIDADES deste PAÍS.
Não basta dizer que os Alunos são livres de irem ou não às Praxes, até porque sabemos que, psicológica e socialmente, individual e coletivamente, não são. Ninguém o é totalmente! Há múltiplos e variados condicionamentos nas decisões que tomamos e não apenas nos contextos referidos.
Há que ter a coragem de dizer: Não Vão às Praxes!
Participem, Promovam, Organizem ATIVIDADES de INTEGRAÇÃO, sim, mas em que todos sejam IGUAIS!
E a tutela, as várias tutelas deste País, devem intervir, até preventivamente, para que não se continuem a repetir, nas Praxes, atentados aos mais elementares DIREITOS de qualquer Cidadão.
Que os atos de desrespeito pelos mais simples direitos cívicos ocorrem na via pública!
Que não, e apenas, se atue, ou se tente atuar, quando ocorrem situações como a descrita na notícia!
E, para que não se repitam tragicamente ocorrências como as que, infelizmente, aconteceram em anos anteriores!
E este assunto também poderá ser uma Questão dirigida Ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Educação!
E uma vez que, neste mês, iniciámos a abordagem de temáticas relativas à EDUCAÇÃO,
não podemos deixar de tratar, ainda que muito sinteticamente, o tema das PRAXES!
Agora que se concluiu a 1ª Fase de Acesso ao Ensino Superior, que os Alunos, que tiveram entrada nesta 1ª Fase de Candidatura, terão realizado as respetivas Matrículas, nas Escolas Superiores em que tiveram entrada, ir-se-ão iniciar as respetivas Aulas.
E, com este início, também o desenrolar das PRAXES.
Sobre o assunto pouco mais poderei dizer, para além do que quase toda agente conhece, já que, nos últimos anos, estes acontecimentos têm sido muito comentados nos media.
Para quem quiser aprofundar e conhecer melhor o tema, e acho que deve fazê-lo, consulte, por ex., o excelente artigo da wikipédia e este acervo de imagens.
E formule o seu próprio juízo crítico.
Quanto a mim, tenho opinião formada.
NÃO, às PRAXES, da forma como têm sido concretizadas, embora nos últimos anos, principalmente após os acontecimentos trágicos que ocorreram recentemente, tenha havido alguma modificação no respetivo modus faciendi.
SIM, a ATIVIDADES de INTEGRAÇÃO dos NOVOS ALUNOS, nas respetivas INSTITUIÇÕES do ENSINO SUPERIOR e nas LOCALIDADES e MEIO em que estas se inserem.
ATIVIDADES organizadas por Alunos, Professores, Entidades Académicas, Instituições do Ensino Superior, que não se podem nem devem colocar à margem destas iniciativas.
Felizmente e, como digo, principalmente nos anos mais recentes, têm-se verificado mudanças pela positiva!
A si, que é ALUNO, caso já esteja a frequentar o Ensino Superior, e caso participe nas Atividades de Entrada dos novos Alunos, seja qual for a respetiva designação, não se envolva em ações em que não respeite os seus colegas novos, enquanto seus IGUAIS. Nenhum Aluno é superior a outro Aluno, só porque este acabou de entrar este ano no Ensino Superior, que você já frequenta há mais anos!
Para si, que é ALUNO recentemente entrado no Ensino Superior, não se sujeite a atividades em que não seja respeitado e tratado enquanto IGUAL, a
todos os seus outros colegas mais velhos, de anos mais avançados de estudos, pretensamente auto intitulados de graus supostamente de ascendência nobiliárquica, invocando o peso de uma falsa tradição, destituída de sentido racional e que só existiu em tempos recuados de atraso civilizacional.
Não se vem construindo uma DEMOCRACIA, há mais de quarenta anos, em que é suposto todos os CIDADÃOS serem LIVRES e IGUAIS em DIREITOS e DEVERES, para se retroceder a tempos e modos de agir socialmente que já nem no tempo final do Estado Novo existiam.
E ocorrendo em Instituições onde é suposto formarem-se Pessoas, Cidadãos, com graus académicos de nível superior!
Ninguém tem o direito de lhe impor, de o coagir, física ou psicologicamente, a ter atitudes e comportamentos em que seja humilhado, rebaixado e não seja tratado enquanto CIDADÃO LIVRE e IGUAL!