Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Quando publiquei o postal sobre a Rua da Amargura e o “Museu de Arte Pastoril” do Sr. “Galguinho”, lancei um desafio, com base em dois versos sobre a Rua, a quem quisesse glosar o assunto, criando uma quadra: Na Rua da Amargura... / Que de amarga nada tem! / ...
As imagens são do mês passado (07/09/23). A 1ª quadra foi inspirada nesse mar, no real. Só quase um mês depois vêm a lume: fotos e quadra. A 2ª quadra foi escrita hoje, inspirada na foto. O Sol continua lume! As temperaturas continuam altíssimas. Apesar de outono e já outubro. Bem que apetecia andar nesses mares!
A escrita e publicações continuam escassas. Aquém Tejo está quase a fazer 9 anos! A ver se escrevo alguma coisa de jeito!
Para ilustrar o conjunto de fotos que apresento, escrevi a quadra seguinte.
(E repito a segunda, que já divulgara anteriormente.)
Pôs-se Sol, nasceu a Lua!
Nas terras da minha Aldeia
Ficou p’ra sempre a Rua
Gravada na minha ideia!
Na Rua onde nasci
Já só mora Saudade
Que gente que conheci
Não tem tempo nem idade!
E última foto...
Aresta da vertente sudoeste, do exterior do corpo central da Igreja Matriz.
Esta imagem complementa o postal anterior em que me esqueci de apresentar esta foto, sobre esta estrutura construtiva, similar à que mostrei no referente ao palheiro do Chão da Atafona.
Um destes dias, na minha ronda pelos blogues do SAPO, li este postal de “Cor da Escrita”. Achei piada à narrativa em verso e deixei o seguinte comentário, em quadra:
“Vou contar-lhe um segredo / Em jeito de brincadeira / O menino tinha medo / D'ir p'lo ralo da banheira! Saúde, paz e boas histórias!”
E vai daí, pensei: E porque não pegar na história e construir também uma narrativa sobre o tema, utilizando o comentário como epílogo?!
E, então, concluí ontem a minha versão, em 5 quadras, da estória do menino que não gostava de tomar banho.
Muito Obrigado a “Cor da Escrita” por me ter suscitado esta versão.
A 1ª quadra dos “Maios” achou uma nova quadra. Ainda de Abril e dos Maios, mais a Liberdade!
As fotos acompanham ainda os Maios. Ambas as quadras inspiradas no real, mas não há fotos publicadas dos potros. Não são meus, são certamente valiosos, estarão registados, por isso tendo embora fotos dos corcéis não as divulgo.
Vão também fotos dos Espinheiros, que noivam os campos, espalham um perfume sereno, mas apelativo e nos testemunham a Primavera deste Abril, hoje, já cheirando a Verão!
Continuação de excelente Primavera, excelso Abril Pascal e bons passeios campestres.
Notas: Estas 4 quadras complementam as três publicadas em postal anterior.
Julgo que só a última é que terá já sido publicada.
Fazem parte dum conjunto de 7 que disse nas Tertúlias referidas da APP e da SCALA, em 2019. Antes da pandemia. Que depois veio essa interrupção. “A Vida segue dentro de momentos!” Estive bastante tempo sem “Dizer Poesia”, em público. Voltei em 2022, na Rádio Portalegre, depois em “Momentos de Poesia” e na minha Aldeia. Este ano ainda não disse poesia em público. Até me estou a esquecer dos poemas!
Escolhi estas 3 quadras vagabundas, perdidas nos meus apontamentos. Julgo que nunca as publiquei.
Escrevi-as em 2019 e também as disse em Tertúlias. Da APP – no Café Dâmaso – Lisboa, 12/10/19. Da SCALA - Almada, também em outubro desse ano, pré-pandemia!
A 1ª sintetiza uma situação observada na Avenida de Roma, em que um jovem casal ajudou um velho a atravessá-la. Ia para a Tertúlia do Vá-Vá, que nesse dia não se realizou ali. Fora mudada para a Sede, aos Olivais.
Nunca cheguei bem a saber quem era o senhor, que também não conheciam na APP- Associação Portuguesa de Poetas. Só sei que se chamava Silveira e vivia ali perto.
As duas quadras seguintes vêm um pouco nessa sequência.
Em todas elas há alguma “vivência” de Régio e do seu irmão pintor. Andava a “ler” obras de ambos.)
Que lhe ofereceu as bonitas «QUADRAS AO MEU ALENTEJO», que transcrevemos a seguir, datadas de 20 de Maio de 2018 e cuja assinatura reproduzimos na foto titulando o postal.
Este postal ilustra a chegada das “Despedidas de Verão”. Este ano, a modos que chegaram mais cedo! Nascidas no “Quintal de Cima” estas plantas, exóticas, são por demais peculiares. As folhas só são visíveis praticamente no Inverno e na Primavera. Ao chegarem estes calores desalmados do Verão, as folhas secam, as plantas como que desaparecem do solo. Mas ao anunciarem o quase findar do verão, o primeiro sinal de vida é o nascimento destas lindas flores, umas mais rosadas que outras. Também com um odor levemente adocicado. Renascem assim, nos locais mais regados do Quintal – Jardim. Talvez, por isso, este ano parece que apareceram mais cedo.
Sejam bem-vindas. Anunciando Setembro. Aproximando o Outono.
Quem também se despediu, ainda no Verão, foi a Senhora Ministra da Saúde, Drª Marta Temido. Já se temia que isso acontecesse ou que não acontecesse?! Sei lá! Não acredito nada neste pessoal da política. Nem acredito que vindo outro ou outra as coisas mudem realmente.
Mas que têm de mudar lá isso têm!Também não tenho a pretensão de saber como, quando, em que contextos, mas quem para lá vai tem a obrigação de saber os quês e os porquês, as linhas com que se cose a Saúde. E como o SNS está a ser cozido em lume brando!
A nível dos utentes / doentes, que somos todos nós. Efetiva ou potencialmente nessa condição.
A nível dos Profissionais de Saúde, especialmente sobrecarregados os que têm de trabalhar neste mês. Porque são menos os que estão em serviço, mas o serviço não diminui, provavelmente até aumenta, pois há muito mais gente por aí a cirandar. Turistas e “turistame” por tudo quanto é sítio. Sempre numa boa, mas quando as coisas dão para o torto… onde vão parar?! Às urgências dos hospitais públicos, claro!
Não sei. Mas quem vier para o ministério, que venha com conhecimento de causa e com vontade de pôr alguma ordem na Saúde em Portugal.
(Este encontro das 2 quadras com os 2 tercetos deu-se ontem, 3 de Julho. As quadras já vinham de 17 de Maio, publicadas a 12 de Junho! Quando se encontrarão, quadras e tercetos, com a tão almejadaPAZ?!)