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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Peripécias sobre edição de fotos!

Em versos...

Minha mágoa por não poder publicar!

 

Que lindas fotos eu tenho

Pudesse eu editá-las

Mesmo assim aqui venho

Ficando ele a guardá-las.

 

Celular, eu me sustenho

Vontade de apagá-las

Fogo de Natal, de lenho

Sem eu poder publicá-las!

 

Lindas fotos do Boi D’Água

Não editar, minha mágoa

Astro-rei, quase a morrer

Sem fotos p’ra você ver!

 

Entretanto resolvido

Por Alguém do coração

Problema foi esquecido…

Retomei publicação.

***   ****    *****     ******      *******

Estes simples versos, nem me atrevo propriamente a designá-los como poema, relatam a minha mágoa por não conseguir editar as fotos que vinha tirando em 2024.

São 4 quadras, de datas e localizações diferentes.

As duas primeiras são de 30/12/2024, Portalegre. Inferem para as fotos do Boi D’Água, que tinha, e tenho, no telemóvel. Com vontade de as “apagar”, no “madeiro” de Natal. Mas ficaram!

A 3ª quadra reporta essa mágoa.

(Entretanto, a minha Filha conseguiu resolver o problema com a MEO. Face ao que pago para ter internet mensalmente, através do telemóvel, o servidor atribuiu-me mais gigas. Tinha cinco, a modos que passo a ter vinte e cinco!)

A 4ª quadra relata sobre a resolução do problema.

De qualquer modo, vou ser parcimonioso e publicar só uma foto de cada vez. Reduzindo também a dimensão.

A foto foi editada através do telemóvel.

O postal já pelo computador, onde me desembaraço melhor.

E, a fotografia, contrariamente ao habitual, vai no final do texto.

Espero que goste. É pôr-do-sol, também a 1 de Janeiro, no Boi D’Água – Portalegre.

 

20250101_172623.jpg

Feliz 2025, com Saúde e Paz!

Bela Vila de Nisa! Vila Natal!

Pedrinhas de enfeitar!

 

Rua de Santa Maria

Na bela Vila de Nisa

Pudesse eu, nela ia

No chão que nela se pisa!

 

Nela se pisam pedrinhas

Pedrinhas de enfeitar

Lágrimas tuas e minhas

P’ra mais ninguém ver chorar!

 

Pisar teu chão empedrado

Pedrinhas a condizer

A bilha de braço dado

P’ra nela eu ir beber!

 

Mais bela Vila de Nisa

Que linda Vila Natal

Um sonho te profetiza

Mais linda de Portugal!

 

2 Quadras – 1 Sextilha

Não compõem 1 Soneto!

Ou será que formam um soneto?!

 

Meu amor, não vás embora

Não te vás tu d’abalar

Não me deixes nesta hora

Que eu me fico a chorar.

 

Meu amor, não vás agora

Deixa-te aqui ficar

Qu’ o tempo não se demora

P’ra nós dois, enfim, levar!

 

*******

 

Meia-noite, uma guitarra

Uma espada cimitarra

Trespassa teu coração.

Meio-dia, meia-lua

Na minha mão e na tua

Vai nascer nova ilusão!

 

 ***   ***   ***

Continuo com uma de Poesia. Poemas repescados em cadernos de apontamentos antigos, que resolvo ir publicando. Para que não fiquem sufocados, entre folhas resguardados, sem verem a luz do dia, na Casa da Dona Internete! (São de 2021!)

 

Guardei a minha Tristeza!

Quadras e Décima inspiradas em mote alheio…

Mote: “Sepultei minha tristeza / Na raiz do alecrim / …” 

 

Glosas:

 

Guardei a minha tristeza

Em caixinha d’alecrim

Confiante na certeza

Ficasse longe de mim!

 

Alecrim é flor de cheiro

Branco azul, arroxeado

Ilumina ano inteiro

Cheiro - cor em todo lado!

 

A tristeza terá cor?!

Ou será só sugestão?!

Será de roxo a dor

De quem não tem coração?!

 

Não sei, nem quero saber

Tristeza vou sepultar

No alecrim, na raiz.

Vou na terra escavar

Na cova funda que fiz

Dor e tristeza guardar.

E quando alecrim florir

Na Primavera por vir

Luz e sol quero eu ver.

Do mais, não quero saber!

**********

- O mote faz parte de uma “Cantiga de Oito Pontos” que me foi dita por Dona Catarina Matono, em 1982, na minha casa. Publicada em “De altemira fiz um ramo”.

Agora, repesquei os dois primeiros versos, que foram a base inspiradora para este poema. Propositadamente, não os transcrevi, exatamente – ipsis verbis - nas glosas, como estão no original. Transcrevi as ideias base, mas alterando a composição. A estrutura das rimas também não segue necessariamente os modelos canónicos.

Com estas glosas completo o Poema, previsto em postal de “Apeadeiro…”.

Ainda falta glosar um dos motes aí propostos. Quando a Inspiração chegar, que ainda espera no apeadeiro!

Novembro 2024

***   ***   ***

P.S. - Chegaram, ontem, os exemplares das Antologias da APP - Associação Portuguesa de Poetas - a de 2023 e a de 2024. Escreverei sobre o assunto.

Rua da Amargura: Quadras

 Cidade de Régio - Portalegre

Rua da Amargura. Foto original. Set. 23

Quando publiquei o postal sobre a Rua da Amargura e o “Museu de Arte Pastoril” do Sr. “Galguinho”, lancei um desafio, com base em dois versos sobre a Rua, a quem quisesse glosar o assunto, criando uma quadra: Na Rua da Amargura... / Que de amarga nada tem! / ...

Rua da Amargura. Foto original. Set. 23

Responderam:

maiordesessenta  07.10.2023  14:35

Sobre a Rua da Amargura

Que afinal é bem bonita

Sinto não estar à altura

De contrariar tal desdita.

  

☺️cheia  07.10.2023  17:07     

Na Rua da Amargura

Há arte do Sr. “Galguinho”

De cortiça, com formosura

Dê lá um saltinho.

 

Maria João Brito de Sousa  07.10.2023  20:47

Tropecei, mas não caí

Nesta Rua da Amargura:

Gostei de tudo o que vi

Talhado em cortiça pura.

 

Cotovia@mafalda.carmona  11.10.2023  17:43

"Na rua da amargura
Que de amarga nada tem!"
Pois entre o amar e a - gura
Se pode por um hífen!

Assim ficam bem ligados,
Como amigos, sem brigar.
São tiroliros e tirolirolós,
Juntinhos sem guerrear.

Quem não vai gostar
É a câmara municipal.
A placa vai ter de mudar
Para fazer jus ao casal.

Temos agora um ex-libris,
Na cidade Portalegre.
A Rua da Amar-Gura,
que afinal é doçura.

E, eu também completo a minha quadra:

 Na Rua da Amargura... 

Que de amarga nada tem!

 Nela existe ternura

 E alegria também!

 

Obrigado aos participantes, que aceitaram o “desafio”.

Mercado Municipal. original. Jul. 23

Saúde e Paz para todos. Com Poesia!

*******

Quadras originais dos Autores referidos.

Fotos de minha autoria: da Rua e do Mercado Municipal, ali ao pé!

 

As ondas do mar…

Ondas do mar. original. 07.09.23 

As ondas do mar ignoram

A razão do seu sofrer

Batem n’ areia, imploram

Essa razão conhecer!

Gaivotas. original. 07.09.23. 

Gaivotas com elas choram

Choram sem s’ aperceber

Voando quase que oram

Num voo d’ estremecer! 

*******

As imagens são do mês passado (07/09/23). A 1ª quadra foi inspirada nesse mar, no real. Só quase um mês depois vêm a lume: fotos e quadra. A 2ª quadra foi escrita hoje, inspirada na foto. O Sol continua lume! As temperaturas continuam altíssimas. Apesar de outono e já outubro. Bem que apetecia andar nesses mares!

A escrita e publicações continuam escassas. Aquém Tejo está quase a fazer 9 anos! A ver se escrevo alguma coisa de jeito!

(Fotos e quadras de minha Autoria.)

*******

Caro/a Leitor/a,

Em que mar terão sido tiradas as fotos?!

Como se chama a ave que surge na 1ª foto?!

(Obrigado pela atenção. Saúde e Paz!)

 

Pôr do Sol na minha Aldeia!

Pôr do sol. Foto original. 30.07.23.

(30 de Julho de 2023)

Pôr do sol. Foto original. 30.07.23.

Para ilustrar o conjunto de fotos que apresento, escrevi a quadra seguinte.

(E repito a segunda, que já divulgara anteriormente.)

Pôr do sol. Foto original. 30.07.23. 

Pôs-se Sol, nasceu a Lua!

Nas terras da minha Aldeia

Ficou p’ra sempre a Rua

Gravada na minha ideia!

 

Na Rua onde nasci

Já só mora Saudade

Que gente que conheci

Não tem tempo nem idade!

Rua Larga. Original. 03.07.23.

E última foto...

Igreja Matriz. Foto original. 30.07.23.

Aresta da vertente sudoeste, do exterior do corpo central da Igreja Matriz.

Esta imagem complementa o postal anterior em que me esqueci de apresentar esta foto, sobre esta estrutura construtiva, similar à que mostrei no referente ao palheiro do Chão da Atafona.

(Chamo a atenção para "Fotógrafo X".) 

 

Vou contar-lhe um segredo!

Menino que não gostava de tomar banho!

Um destes dias, na minha ronda pelos blogues do SAPO, li este postal de “Cor da Escrita”. Achei piada à narrativa em verso e deixei o seguinte comentário, em quadra:

Vou contar-lhe um segredo / Em jeito de brincadeira / O menino tinha medo / D'ir p'lo ralo da banheira! Saúde, paz e boas histórias!”

E vai daí, pensei: E porque não pegar na história e construir também uma narrativa sobre o tema, utilizando o comentário como epílogo?!

E, então, concluí ontem a minha versão, em 5 quadras, da estória do menino que não gostava de tomar banho.

Muito Obrigado a “Cor da Escrita” por me ter suscitado esta versão.

 

Não gostava um menino

Nem queria tomar banho

Era sempre desatino

Chorava baba mais ranho!

 

Pai e mãe atormentava

Ninguém sabia porquê

Ao banho se recusava

Que o tomasse você!

 

Chamaram avó, mais tia

A quem era mui chegado

Pois que mais ninguém sabia

Chegar-lhe ao pé, zangado!

 

Palavras soltas – carinho

Mais beijos e mais abraços

Menino falou baixinho

Destrinçaram nós e laços!

 

Por fim, contou o segredo

Em jeito de brincadeira

Afinal, que tinha medo

D’ir p’lo ralo da banheira!

 

Caro/a Leitor/a, espero que tenha gostado!

Excelente Domingo!

 

Maios: Liberdades de Abril!

Maios de Abril. Foto original. 04.04.23.

(2 Quadras, umas fotos e notas explicativas.)

Maios. Foto original. 04.04.23. 

Em Abril, abriu-se Maio

D’ amarelo giestal!

Já veio rola mais gaio

Há festa no azinhal!

 

Livre, corre, potro baio

Artista no olival

Encanta patrão e aio

Nas terras de Portugal!

*******

A 1ª quadra dos “Maios” achou uma nova quadra. Ainda de Abril e dos Maios, mais a Liberdade!

As fotos acompanham ainda os Maios. Ambas as quadras inspiradas no real, mas não há fotos publicadas dos potros. Não são meus, são certamente valiosos, estarão registados, por isso tendo embora fotos dos corcéis não as divulgo.

Espinheiro. Foto original. 04.04.23.

Vão também fotos dos Espinheiros, que noivam os campos, espalham um perfume sereno, mas apelativo e nos testemunham a Primavera deste Abril, hoje, já cheirando a Verão!

Espinheiro. Foto original. 04.04.23.

Continuação de excelente Primavera, excelso Abril Pascal e bons passeios campestres.

Lírio roxo. Foto original. 03.04.23.

Boa Semana Santa.

Rosa do Porcozunho. Foto original. 03.04.23.

Páscoa Feliz!

 

4 Quadras desgarradas!

Alecrim. Foto original. 10.03.23.

(Em complemento de três quadras já publicadas!)

Ameixoeira Brava. Foto Original. 14.03.23.

(4 Fotos articuladas!) 

Jacinto. Foto original.10.03.23.

As 4 Quadras:

 

Não chores por mim, não chores.

Eu não sou de se chorar.

E por mais que tu m’implores

Não irás me consolar!

 

Chorando, não te demores.

Choro é água do mar.

‘sperando que tu melhores

Lágrima pode secar!

 

A ‘sperança não descansa

Nem se cansa d’ esperar.

É ela que em ti lança

Essa lança no olhar!

 

Na rua onde eu nasci

Já só mora a Saudade

Qu’ a gente que conheci

Não tem tempo nem idade!

Pôr-do-sol. Foto Original. 14.03.23.

*******

Notas: Estas 4 quadras complementam as três publicadas em postal anterior.

Julgo que só a última é que terá já sido publicada.

Fazem parte dum conjunto de 7 que disse nas Tertúlias referidas da APP e da SCALA, em 2019. Antes da pandemia. Que depois veio essa interrupção. “A Vida segue dentro de momentos!” Estive bastante tempo sem “Dizer Poesia”, em público. Voltei em 2022, na Rádio Portalegre, depois em “Momentos de Poesia” e na minha Aldeia. Este ano ainda não disse poesia em público. Até me estou a esquecer dos poemas!

Fotos?!

pré - Primaveris!

 

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