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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Rua da Amargura: Quadras

 Cidade de Régio - Portalegre

Rua da Amargura. Foto original. Set. 23

Quando publiquei o postal sobre a Rua da Amargura e o “Museu de Arte Pastoril” do Sr. “Galguinho”, lancei um desafio, com base em dois versos sobre a Rua, a quem quisesse glosar o assunto, criando uma quadra: Na Rua da Amargura... / Que de amarga nada tem! / ...

Rua da Amargura. Foto original. Set. 23

Responderam:

maiordesessenta  07.10.2023  14:35

Sobre a Rua da Amargura

Que afinal é bem bonita

Sinto não estar à altura

De contrariar tal desdita.

  

☺️cheia  07.10.2023  17:07     

Na Rua da Amargura

Há arte do Sr. “Galguinho”

De cortiça, com formosura

Dê lá um saltinho.

 

Maria João Brito de Sousa  07.10.2023  20:47

Tropecei, mas não caí

Nesta Rua da Amargura:

Gostei de tudo o que vi

Talhado em cortiça pura.

 

Cotovia@mafalda.carmona  11.10.2023  17:43

"Na rua da amargura
Que de amarga nada tem!"
Pois entre o amar e a - gura
Se pode por um hífen!

Assim ficam bem ligados,
Como amigos, sem brigar.
São tiroliros e tirolirolós,
Juntinhos sem guerrear.

Quem não vai gostar
É a câmara municipal.
A placa vai ter de mudar
Para fazer jus ao casal.

Temos agora um ex-libris,
Na cidade Portalegre.
A Rua da Amar-Gura,
que afinal é doçura.

E, eu também completo a minha quadra:

 Na Rua da Amargura... 

Que de amarga nada tem!

 Nela existe ternura

 E alegria também!

 

Obrigado aos participantes, que aceitaram o “desafio”.

Mercado Municipal. original. Jul. 23

Saúde e Paz para todos. Com Poesia!

*******

Quadras originais dos Autores referidos.

Fotos de minha autoria: da Rua e do Mercado Municipal, ali ao pé!

 

As ondas do mar…

Ondas do mar. original. 07.09.23 

As ondas do mar ignoram

A razão do seu sofrer

Batem n’ areia, imploram

Essa razão conhecer!

Gaivotas. original. 07.09.23. 

Gaivotas com elas choram

Choram sem s’ aperceber

Voando quase que oram

Num voo d’ estremecer! 

*******

As imagens são do mês passado (07/09/23). A 1ª quadra foi inspirada nesse mar, no real. Só quase um mês depois vêm a lume: fotos e quadra. A 2ª quadra foi escrita hoje, inspirada na foto. O Sol continua lume! As temperaturas continuam altíssimas. Apesar de outono e já outubro. Bem que apetecia andar nesses mares!

A escrita e publicações continuam escassas. Aquém Tejo está quase a fazer 9 anos! A ver se escrevo alguma coisa de jeito!

(Fotos e quadras de minha Autoria.)

*******

Caro/a Leitor/a,

Em que mar terão sido tiradas as fotos?!

Como se chama a ave que surge na 1ª foto?!

(Obrigado pela atenção. Saúde e Paz!)

 

Pôr do Sol na minha Aldeia!

Pôr do sol. Foto original. 30.07.23.

(30 de Julho de 2023)

Pôr do sol. Foto original. 30.07.23.

Para ilustrar o conjunto de fotos que apresento, escrevi a quadra seguinte.

(E repito a segunda, que já divulgara anteriormente.)

Pôr do sol. Foto original. 30.07.23. 

Pôs-se Sol, nasceu a Lua!

Nas terras da minha Aldeia

Ficou p’ra sempre a Rua

Gravada na minha ideia!

 

Na Rua onde nasci

Já só mora Saudade

Que gente que conheci

Não tem tempo nem idade!

Rua Larga. Original. 03.07.23.

E última foto...

Igreja Matriz. Foto original. 30.07.23.

Aresta da vertente sudoeste, do exterior do corpo central da Igreja Matriz.

Esta imagem complementa o postal anterior em que me esqueci de apresentar esta foto, sobre esta estrutura construtiva, similar à que mostrei no referente ao palheiro do Chão da Atafona.

(Chamo a atenção para "Fotógrafo X".) 

 

Vou contar-lhe um segredo!

Menino que não gostava de tomar banho!

Um destes dias, na minha ronda pelos blogues do SAPO, li este postal de “Cor da Escrita”. Achei piada à narrativa em verso e deixei o seguinte comentário, em quadra:

Vou contar-lhe um segredo / Em jeito de brincadeira / O menino tinha medo / D'ir p'lo ralo da banheira! Saúde, paz e boas histórias!”

E vai daí, pensei: E porque não pegar na história e construir também uma narrativa sobre o tema, utilizando o comentário como epílogo?!

E, então, concluí ontem a minha versão, em 5 quadras, da estória do menino que não gostava de tomar banho.

Muito Obrigado a “Cor da Escrita” por me ter suscitado esta versão.

 

Não gostava um menino

Nem queria tomar banho

Era sempre desatino

Chorava baba mais ranho!

 

Pai e mãe atormentava

Ninguém sabia porquê

Ao banho se recusava

Que o tomasse você!

 

Chamaram avó, mais tia

A quem era mui chegado

Pois que mais ninguém sabia

Chegar-lhe ao pé, zangado!

 

Palavras soltas – carinho

Mais beijos e mais abraços

Menino falou baixinho

Destrinçaram nós e laços!

 

Por fim, contou o segredo

Em jeito de brincadeira

Afinal, que tinha medo

D’ir p’lo ralo da banheira!

 

Caro/a Leitor/a, espero que tenha gostado!

Excelente Domingo!

 

Maios: Liberdades de Abril!

Maios de Abril. Foto original. 04.04.23.

(2 Quadras, umas fotos e notas explicativas.)

Maios. Foto original. 04.04.23. 

Em Abril, abriu-se Maio

D’ amarelo giestal!

Já veio rola mais gaio

Há festa no azinhal!

 

Livre, corre, potro baio

Artista no olival

Encanta patrão e aio

Nas terras de Portugal!

*******

A 1ª quadra dos “Maios” achou uma nova quadra. Ainda de Abril e dos Maios, mais a Liberdade!

As fotos acompanham ainda os Maios. Ambas as quadras inspiradas no real, mas não há fotos publicadas dos potros. Não são meus, são certamente valiosos, estarão registados, por isso tendo embora fotos dos corcéis não as divulgo.

Espinheiro. Foto original. 04.04.23.

Vão também fotos dos Espinheiros, que noivam os campos, espalham um perfume sereno, mas apelativo e nos testemunham a Primavera deste Abril, hoje, já cheirando a Verão!

Espinheiro. Foto original. 04.04.23.

Continuação de excelente Primavera, excelso Abril Pascal e bons passeios campestres.

Lírio roxo. Foto original. 03.04.23.

Boa Semana Santa.

Rosa do Porcozunho. Foto original. 03.04.23.

Páscoa Feliz!

 

4 Quadras desgarradas!

Alecrim. Foto original. 10.03.23.

(Em complemento de três quadras já publicadas!)

Ameixoeira Brava. Foto Original. 14.03.23.

(4 Fotos articuladas!) 

Jacinto. Foto original.10.03.23.

As 4 Quadras:

 

Não chores por mim, não chores.

Eu não sou de se chorar.

E por mais que tu m’implores

Não irás me consolar!

 

Chorando, não te demores.

Choro é água do mar.

‘sperando que tu melhores

Lágrima pode secar!

 

A ‘sperança não descansa

Nem se cansa d’ esperar.

É ela que em ti lança

Essa lança no olhar!

 

Na rua onde eu nasci

Já só mora a Saudade

Qu’ a gente que conheci

Não tem tempo nem idade!

Pôr-do-sol. Foto Original. 14.03.23.

*******

Notas: Estas 4 quadras complementam as três publicadas em postal anterior.

Julgo que só a última é que terá já sido publicada.

Fazem parte dum conjunto de 7 que disse nas Tertúlias referidas da APP e da SCALA, em 2019. Antes da pandemia. Que depois veio essa interrupção. “A Vida segue dentro de momentos!” Estive bastante tempo sem “Dizer Poesia”, em público. Voltei em 2022, na Rádio Portalegre, depois em “Momentos de Poesia” e na minha Aldeia. Este ano ainda não disse poesia em público. Até me estou a esquecer dos poemas!

Fotos?!

pré - Primaveris!

 

3 Quadras Vagabundas!

Plátano do Rossio. Foto original. 17.03.23.

Errantes e Desatinadas!

Em Dia Mundial da Poesia!

 

A Homem velho e só, transpondo Avenida

Casal de Anjos deu a mão na passadeira

Arlequim e Columbina, Vá – Vá da Vida

A Tertúlia, levam o Poeta Silveira!

 

Poet’ errante, vagabundo da Palavra

Em ti se trava, inexorável Destino

Por mais venerável que seja tua lavra

Nela, a Vida desbrava o Desatino!

 

Nesta dança de palhaços, como a Vida

Dois namorados se enlaçam no Amor

Ao ouvido, diz ele: Amo-te, querida.

Responde ela: Gosto de ti, linda flor!

Jacinto. Foto original. 10.03.23.

*******

(Não queria deixar de publicar Poesia em Aquém - Tejo, como fiz em Apeadeiro.

Escolhi estas 3 quadras vagabundas, perdidas nos meus apontamentos. Julgo que nunca as publiquei.

Escrevi-as em 2019 e também as disse em Tertúlias. Da APP – no Café Dâmaso – Lisboa, 12/10/19. Da SCALA - Almada, também em outubro desse ano, pré-pandemia!

A 1ª sintetiza uma situação observada na Avenida de Roma, em que um jovem casal ajudou um velho a atravessá-la. Ia para a Tertúlia do Vá-Vá, que nesse dia não se realizou ali. Fora mudada para a Sede, aos Olivais.

Nunca cheguei bem a saber quem era o senhor, que também não conheciam na APP- Associação Portuguesa de Poetas.  Só sei que se chamava Silveira e vivia ali perto.

As duas quadras seguintes vêm um pouco nessa sequência.

Em todas elas há alguma “vivência” de Régio e do seu irmão pintor. Andava a “ler” obras de ambos.)

 

Procura-se um Amigo…

Procura-se um Amigo do Amigo João Banheiro.

Assinatura desconhecida. Foto original. 26.11.22.

(Ainda a partir de “Momentos de Poesia” – XVI Aniversário)

Que lhe ofereceu as bonitas «QUADRAS AO MEU ALENTEJO», que transcrevemos a seguir, datadas de 20 de Maio de 2018 e cuja assinatura reproduzimos na foto titulando o postal.

Quem é este Amigo Desconhecido?!

*******

«QUADRAS AO MEU ALENTEJO»

I

«Alentejo Florido

De verdejantes trigais

É o meu Alentejo querido

De cotovias, melros e pardais

II

De papoilas e malmequeres

De rosmaninho e alecrim

Silvas amoras silvestres

O meu Alentejo é assim

III

De milheirais cultivados

De sobreiros e azinheiras

E de olivais plantados

De riachos e ribeiras

IV

De serras está cercado

De vinhas e pinheirais

De carqueja e giesta marcado

De vista não perco mais

V

Das casas de branco caiadas

No verde manto sem fim

Das acácias amareladas

Do cheirinho a alecrim

VI

De grilos e cigarras que cantam

Nos campos minados de flores

Que aos turistas encantam

E aos doentes tira as dores

VII

De joaninhas e borboletas

Que nas flores vão pousar

Rosmaninho nas valetas

Para o cuco ouvir cantar

VIII

É assim o meu Alentejo

Uma força da natureza

O dia em que não o veja

É porque parti concerteza»

20-5-2018

*******

Quem é o Autor desta Poesia?!

 

Despedidas de Verão - Agosto 22

Não há bela sem senão!

Despedidas de Verão. Foto original. 2022.08.30.jpg

Está-se a findar Agosto

Com ele vai indo o Verão

Tanto calor a contragosto

Toda a bela tem seu senão!

 

Senão veja-se a senhora

Que não aguentou a pressão

Ministra e até doutora…

Abalou. Foi pena?! Sim? Não?

 

Este postal ilustra a chegada das “Despedidas de Verão”. Este ano, a modos que chegaram mais cedo! Nascidas no “Quintal de Cima” estas plantas, exóticas, são por demais peculiares. As folhas só são visíveis praticamente no Inverno e na Primavera. Ao chegarem estes calores desalmados do Verão, as folhas secam, as plantas como que desaparecem do solo. Mas ao anunciarem o quase findar do verão, o primeiro sinal de vida é o nascimento destas lindas flores, umas mais rosadas que outras. Também com um odor levemente adocicado. Renascem assim, nos locais mais regados do Quintal – Jardim. Talvez, por isso, este ano parece que apareceram mais cedo.

Sejam bem-vindas. Anunciando Setembro. Aproximando o Outono.

Quem também se despediu, ainda no Verão, foi a Senhora Ministra da Saúde, Drª Marta Temido. Já se temia que isso acontecesse ou que não acontecesse?! Sei lá! Não acredito nada neste pessoal da política. Nem acredito que vindo outro ou outra as coisas mudem realmente.

Mas que têm de mudar lá isso têm! Também não tenho a pretensão de saber como, quando, em que contextos, mas quem para lá vai tem a obrigação de saber os quês e os porquês, as linhas com que se cose a Saúde. E como o SNS está a ser cozido em lume brando!

A nível dos utentes / doentes, que somos todos nós. Efetiva ou potencialmente nessa condição.

A nível dos Profissionais de Saúde, especialmente sobrecarregados os que têm de trabalhar neste mês. Porque são menos os que estão em serviço, mas o serviço não diminui, provavelmente até aumenta, pois há muito mais gente por aí a cirandar. Turistas e “turistame” por tudo quanto é sítio. Sempre numa boa, mas quando as coisas dão para o torto… onde vão parar?! Às urgências dos hospitais públicos, claro!

Não sei. Mas quem vier para o ministério, que venha com conhecimento de causa e com vontade de pôr alguma ordem na Saúde em Portugal.

Mas não é fácil, não.

Termino com o slogan habitual: Saúde e Paz!

E que nos dirija gente capaz!

 

As duas Quadras…  encontraram dois Tercetos!

Mas não acharam a Paz… ainda!

Um ser inominável…

 

Anda, por aí, ser inominável

Invadindo um País Soberano

Almejando ficar homem notável

Só se tornou ainda mais tirano.

 

Assim ficou por demais execrável

Espelhando seu juízo insano

Entre seus sequazes mor detestável

Perdendo sua condição d’humano!

 

Cinismo, crueldade: indecentes

De quem ordena matar inocentes

Destruir casas, civis estruturas.

 

Por mais que tu te expliques, só mentes

Inda que digas bem fazer… perjuras.

Só na tua paranoia perduras!

 

*******

(Este encontro das 2 quadras com os 2 tercetos deu-se ontem, 3 de Julho. As quadras já vinham de 17 de Maio, publicadas a 12 de Junho! Quando se encontrarão, quadras e tercetos, com a tão almejada PAZ?!)

 

 

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