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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Ainda a propósito da pala… (II)

Chico – Espertices… no restaurante

O objetivo do nosso passeio de domingo na Gulbenkian não fora propriamente ir ver a pala. Todavia, ouvimos pessoas comentar terem ido ver a pala. Dá nas vistas, obviamente.

Por vezes, quando podemos, vamos almoçar na Gulbenkian e aproveitar o passeio pelo jardim, durante a tarde. Costumávamos ir à cafetaria / restaurante no Centro de Arte Moderna, antes deste ter fechado. Nos últimos anos, quando passou a ser possível após as clausuras da Covid e quejandos, experimentámos o restaurante do Museu. Não era tão interessante como o do CAM, mas que fazer, se esse esteve fechado até final deste verão de 2024? Todavia temos constatado que veio melhorando, a ponto de gostarmos de lá almoçar, como fizemos no pretérito domingo. Domingo em que tudo esteve cheio. Uma multidão nos jardins, como nunca me lembro. A fila no CAM era demais, à sombra da pala. Imensa gente esparramada pela relva. Crianças por todo o lado, numerosas famílias jovens com crianças atreladas. Onde estas se juntavam, era uma vozearia ensurdecedora. Os pais não têm, nem estão para ter, qualquer controle nos filhos. Estes mexem em tudo sem qualquer reparo dos papás. Nesse domingo andava tudo frenético, talvez do sol, do calor, dum ar de férias. Este jardim tem uma restrição saudável: não dá autorização à entrada de cães. Se fosse livre, haveria de ser uma canzoada!

O restaurante do Museu também esteve cheíssimo, a ponto de alguns funcionários comentarem. Não davam pano para mangas, apesar de serem eficientes. São também eles que controlam a amesendação, pois que a procura é muita e há picos que exigem atenção redobrada, gerindo quem termina a refeição e quem pode usar mesa. Após encomendarmos e pagarmos, atribuem-nos um identificativo numérico, que colocamos na mesa. Onde nos irão servir. São lestos, práticos, sem salamaleques, mas com eficiência. Não param!

Não nos sentamos previamente, para apanharmos lugar. Alguns clientes em grupo, por não saberem ou por cretinice, mandaram um elemento açambarcar lugar. A uma estrangeira, disse-lhe, no meu inglês arrevesado, que deveria esperar na fila. Ou porque não percebesse, ou se fizesse desentendida, não fez caso da minha sugestão. Acabou por se ver confrontada com uma família, com a respetiva marcação numérica, de mesa destinada e almoços pagos, sugestionando que saísse. Mesmo assim teve de ser o empregado a reforçar-lhe o pedido/ordem. Acabou por se levantar, ir para fila e, mais tarde, verifiquei que ficou com as amigas em mesa ainda melhor. Não valia a pena ter-se feito de desentendida. Mas situação idêntica ocorreu ainda mais duas vezes.

Já sabe, se for ao restaurante do Museu, e acho que vale a pena, aguarde a sua vez na fila. Na altura própria terá o seu lugar de comensal.

E como é no restaurante do Centro de Arte Moderna? Não sei ainda. Fomos lá na hora de lanche, havia imensa gente, ainda estivemos na fila, mas fomos embora e acabámos por ir comer um gelado noutro local.

Um dos objetivos da nossa ida fora também irmos experimentar o restaurante – cafetaria. Ainda não aconteceu no pretérito domingo. Está bastante diferente. A equipa, que era excelente, não é a mesma, provavelmente nem a gestão. Por enquanto, desconheço completamente o respetivo funcionamento, não formulando qualquer juízo de valor. Aguardamos visitas futuras.

O acervo museológico também ficará para outra oportunidade. Afinal já o visitámos por diversas vezes, ao longo destes anos. Será, todavia, interessante observar as mudanças.

Também observámos mudanças nalguns espaços.

Talvez venhamos a falar disso, quando lá voltarmos.

Até lá, "Saúde e Paz, que tanta falta faz!"

 

Já foi ver a pala?! (I)

Mas, qual pala?! Perguntar-me-á, o/a caro/a leitor.

Pois… a pala da Gulbenkian, melhor, a pala do CAM – Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.

É uma pala e peras!

Se em Lisboa ainda houvesse “Revista à Portuguesa” - na verdade, ignoro se há – mas se houvesse, já haveria cantiga dedicada à pala.

“Olha a pala, olha a pala…” isso é referente à mala. Também se diz que “quem tem capa, sempre escapa.” E sobre a pala?!

“Quem tem pala não se rala / Se há sol ou se chover / Vira cara, tira fala / Tem sempre que s’esconder!” Poderia continuar reportando-me para a situação atual. Com um pouco de brejeirice muito ou pouco poderia sair.

No domingo passado, tarde ensolarada de calor, milhares se abrigaram debaixo da pala. Foi um corrupio de gente sob a pala, serpenteando, na espera de entrar a visitar o renovado Centro. Fechado desde 2019.

Para ver esta nova estrutura, simultaneamente arquitetura, e obra de arte escultórica, e abrigo do sol, certamente também da chuva, não é preciso visitar o museu, pagar entrada, fazer fila. Ela é bem visível, até da rua, é marcante, estruturante e emblemática do Centro e da Fundação.

Tudo indica será uma nova identidade, uma novel marca, destas instituições.

Olha, vamos ali ver a pala da Gulbenkian. Ou, como perguntei no início: Já foste ver a pala?! Mas qual pala?! Mas das novidades do Centro e da Fundação só me interessa a pala?!

Não! Do que vi e está disponível para qualquer turista ou visitante ou passante, o que mais me agradou foi o novo espaço ajardinado, a partir do antigo “Jardim da Dona Gertrudes”! O Arvoredo! Que inveja – saudável – de tão belas e profusas plantas e ainda mais da possibilidade de regas autónomas e regulares. (Se as minhas árvores tivessem essa oportunidade! Regas sistemáticas, automáticas. Só São Pedro lhes vale!)

As árvores maiores, mais antigas, são certamente do “Jardim da Outra Senhora”. Não sei se ficaram todas, se só algumas, se tiveram de abater outras. Ignoro! Mas do que observei é que plantaram e tornaram a plantar uma boa plêiade – é mesmo este o termo – de árvores e arbustos notáveis! E da nossa flora autóctone e adaptados ao nosso clima mediterrânico.

Árvores de grande porte futuro: Sobreiros, Azinheiras, Carvalhos Cerquinhos!

Outras árvores mais arbustivas: Aroeiras, Lentiscos, Murtas, Loureiros… que, com as regas de que dispõem, depressão atingirão porte arbóreo.

Arbustos: Alecrins, Alfazemas, Rosmaninhos (?), Troviscos!

Não observei ou não reparei, se também terão plantado medronheiros, aloendros. Bem sei que estas duas plantas poderão ser nefastas para jardins onde brincarão crianças.

Sim! Do passeio domingueiro, na Gulbenkian, o que mais me cativou foi o recente jardim. Mas percecionei a dimensão do espaço inferior ao que imaginara. Também não posso dizer que apreciei totalmente o derrube do muro. E questiono: O que foi feito do portão que “guardava” o “Jardim da Dona Gertrudes”?!

Poderiam tê-lo colocado perto da entrada, como uma peça escultórica!

Isto digo eu, que não percebo nada de poda!

E ainda voltaremos ao jardim e talvez a nova crónica sobre o passeio de domingo passado, que passou!

 

Poesia... Poesia... Poesia... Poesia.

Tertúlias de Poesia...

e Celebração de Aniversário!

***

"Momentos de Poesia"

Cartaz Set. 2024 Corrigido.jpg

***

APP - Associação Portuguesa de Poetas

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***

SCALA - Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada

"Poesia à Solta"!

Setembro 28 - Sábado:

“Poesia à Solta na Scala”, às 16horas, na Sede da Scala , Rua Conde de Ferreira, Almada.

***

CNAP - Círculo Nacional D'Arte e Poesia

D. Maria Olívia Diniz Sampaio, "Alma-Mater" e mentora de Círculo Nacional D'Arte e Poesia festejará o seu aniversário esta semana.

Os nossos parabéns e votos de felicidades.

Com Saúde e Paz!

*******   *******   *******

Estando nós pelo Alentejo, irei a "Momentos de Poesia".

Agradeço, desde já, o convite de Drª Deolinda Milhano.

*******

Caro/a Leitor/a,

Conforme onde se encontre e consoante a sua disponibilidade, compareça nalgum dos eventos.

"Será sempre bem vindo, quem vier por bem"!

 

Leituras de Setembro 2024

“A Revolução antes da Revolução” – Luís de Freitas Branco – Zigurate – Lisboa - MMXXIV

“Des(a)fiando contos” – José da Xã – DG edições – Abril / 2024

***

O 1º livro está concluído. Li de uma assentada. Há algum tempo que não lia assim de forma tão entusiasmada. É um livro excepcionalmente interessante! Ademais, quando vivenciámos muitos dos acontecimentos, factos, ocorrências, situações aí narradas, descritas, referenciadas. Excelente!

“A Revolução antes da Revolução”, refere-se ao ano de 1971 e à colheita, produção, preparação, edição musical, da designada “música popular portuguesa”. Um ano extremamente rico, no que concerne a este aspeto. Revolucionário, preparatório, premonitório da Revolução a ocorrer três anos depois.

Se tiver oportunidade, voltarei a escrever sobre o conteúdo do livro. E penso reler.

(Comprei no Fórum, na Almedina, pouco mais de 18 euros.)

***

“Des(a)fiando contos” foi-me oferecido por José da Xã. A quem desde já agradeço. Chegou na semana passada, através do correio.

Só ainda li o 1º conto: “O cego”. Impactante! Final completamente inesperado, que nos provoca um baque, um aceleramento cardíaco. Motivador para continuar a ler, com muito interesse.

Dizem os entendidos, que um livro nos deve prender, logo nas primeiras leituras. Então, o mote está dado para este livro de José da Xã.

Renovados agradecimentos e parabéns. E Saúde!

(Não esqueci o livro “De altemira fiz um ramo”, que enviarei ao José, logo que tenha oportunidade.)

***

Obrigado, Caro/a Leitor/a, pela sua atenção.

Votos de boas leituras. Com Saúde e Paz, que tanta falta faz!

 

Certidão de Teor Simples?! Conservatória do Registo Predial...

Simples... é como quem diz!

O que seria se fosse uma Certidão de Teor Complicado?!

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Demorei duas horas a ser atendido!

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(Na 1ª foto, cópia da senha de entrada: 11h 19'.)

(Na 2ª foto: cópia parcial do recibo de pagamento: 13h 20'.)

Paguei com moedinhas...

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Publicidade Institucional: ... na hora.

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Não diz é quantas horas...

No caso vertente, foram duas!

E era apenas uma "Certidão de Teor Simples"!

O que seria se fosse uma "Certidão de Teor Complicado"?! ?!

***

Saúde e Paz.

Tempo fresco, paciência e excelente Agosto!

 

Resplendores de Julho 24!

O Verão estava fresquinho.

Mas já chegaram os calores de Julho!

***

O Eucalipto, plantado pelo Pai, quase ao sol posto, anteontem, 3 de Julho.

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Dona Marinete, que me acompanhou, enquanto tirava foto ao eucalipto:

Uma verdadeira Felina!

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(Está magrérrima. Tendo estado ausente alguns dias e faltando também vizinhos que lhes dão de comer, terá passado mais mal.

E continua com a filhota. Penso que é menina.

A tratar dela também.

Mãe sofre!)

***

Rosa de Alexandria:

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Bom Verão.

O calor chegou, nem há como fugir-lhe.

Mas gosto mais de Verão fresco!

Bons passeios!

 

A "gadanha" andou no "Vale de Baixo"!

Aldeia da Mata - "Vale de Baixo"

Anteontem, andaram gadanhando o feno no "Vale de Baixo".

As imagens ilustram o facto.

***

Parte Leste do "Vale de Baixo":

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(Observam-se os ícones de Aldeia: a Torre Sineira e a Araucária.

(Ao centro, o Eucalipto que o meu Pai plantou e, no lado esquerdo, uma Azinheira, nascediça entre pedras. Também se observam algumas oliveiras centenárias e outras árvores menos destacadas - catalpas, grevília, carvalhos.)

Parte Sudeste do "Vale de Baixo":

20240523_191718.jpg

(A foto anterior, de certo modo replica a primeira, realçando um dos ícones de Aldeia - a Torre Sineira. Mas a razão da respetiva publicação é destacar o Pinheiro Manso, que está em verdadeiro crescimento.)

A Amoreira da Barca D'Alva!

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(Carregadinha de amoras, em diferentes estádios de maturação. Um maná, um hipermercado de fruta, para a passarada. Um ver se te avias de melros, estorninhos, pegas azuis - uma novidade relativamente recente - praticamente foi no ano passado que tenho vindo a observar estas aves - e outros pássaros, passarinhos e passarocos, que desconheço.)

A parte Oeste do "Vale de Baixo":

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(Observam-se as leiras de feno cortado e respetivos espaços onde a máquina gadanhou.

No final da imagem, também término sul da propriedade, limitado por oliveira e pinheiro manso.

No lado esquerdo da foto, o conjunto formado pelo marmeleiro, a amoreira branca e o chorão, formando uma unidade.) 

A parte central do "Vale de Baixo":

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(A montante das leiras de feno gadanhado, observa-se, no lado esquerdo - Leste - o renque formado pelo choupo e pelos freixos. No centro, o salgueiro. E, na direita - Oeste - o conjunto constituído por um marmeleiro, a amoreira branca e um chorão. Parecendo uma árvore única!)

***

Quem andou a gadanhar?

O jovem que é o dono do Monte da Nave. Com uma potentíssima máquina. Não cheguei a tirar foto!

Um trabalho digno de realce e que proporciona estas geometrias estriadas no espaço!

 

A Gare Marítima de Alcântara – “A Nau Catrineta"

Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino

(18 de Maio a 31 Agosto 2024)

No referido Museu, de que apresentámos postais: em “Aquém-Tejo” e em “Apeadeiro da Mata”, foi inaugurada uma Exposição temporária, de Tapeçarias, subordinada ao título “A Gare Marítima de Alcântara, por Almada Negreiros”.

Neste postal, apresento fotos do tríptico inspirado na célebre lenda “A Nau Catrineta”, poema anónimo romanceado, recolhido por Almeida Garrett, incluído no seu Romanceiro (1843 – 1851).

As fotos não fazem jus aos originais expostos na “Sala Manuel do Carmo Peixeiro”.

(São fotos minhas, que valem o que valem!)

São apenas um pretexto para estimular a curiosidade do/a Caro/a Leitor/a e incentivar a uma visita, para apreciar estas extraordinárias Obras de Arte. E o Museu, como mencionei em anteriores postais.

O Tríptico:

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O 1º Painel:

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O 2º Painel:

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O 3º Painel:

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Dona Fernanda, senhora que trabalhou no âmbito das Tapeçarias, ao longo de dezenas de anos - desde os 22 anos - explicando sobre o seu trabalho:

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Um “Livro” de Sabedoria, de Conhecimento, que urge documentar – por ex. através de entrevistas – deste modo preservando uma Memória inigualável sobre tudo o que respeita às Tapeçarias de Portalegre.

(Fica a sugestão a quem possa concretizar tal projeto. E materializar, futuramente, em livro.)

 

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