Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Uns apontamentos sobre politiquices... "Cada macaco no seu galho..."
O assunto deste postal anda para ser escrito e publicado, há algum tempo. Já desde o ano passado, pelo menos! Enquadra-se na sequência deste crescimento acentuado do partido “Chega”, que é relativamente recente. (Ao que li, o partido foi criado em 2019.)
No contexto de explicações/análises sobre este partido, alguns personagens, sabedores destes assuntos, gostam de relacionar entre si os itens Alentejo e “Chega”. Como se, entre estas duas entidades, houvesse uma relação umbilical, intrincada, a modos de relação biunívoca entre Alentejo - Chega e Chega - Alentejo! Como se se implicassem e interligassem mutuamente! Uma falácia!
Numa recente publicação sobre os resultados das eleições antecipadas de 18/05/2025, foram editados mapas de Portugal, coloridos. Num deles, se observa o Continente completamente laranja a norte do Tejo e a Sul, os distritos de Setúbal, Portalegre, Beja e Faro, a escuro. Apenas uma ilha de rosa: Évora.
Estas visões limitadas, com objetivos condicionantes e enviesados, distorcem, não sei se propositadamente, a realidade.
O “Chega” obteve 3 deputados no Alentejo. Um por cada distrito: Portalegre, Évora e Beja. Sabendo que, no total, contabiliza 58 deputados, até agora, de onde provieram os outros 55?! (Se calhar, da Extremadura Espanhola, que confina com o nosso Alentejo!)
Em termos de votos, segundo o site da Agência Lusa, conta, até ao momento, 1 345 689 votos! Nos três Distritos Alentejanos, pelas minhas contas, de somar, alcançou 58.747 votos!
De onde provieram os “restantes” quase 1 milhão e 300 mil votos?!
(Provavelmente terão sido migrantes, provenientes das Canárias!)
Pois, cada coisa no seu lugar, cada macaco no seu galho…
Deixem o Alentejo em paz, mais essas análises sobre o “Chega”. Chega!
*** *** ***
Sim! É verdade que o “Chega” tem vindo a obter deputados, no Alentejo - certamente nos outros distritos também - em detrimento dos partidos tradicionais.
Mas dos 3 Partidos tradicionais: PS, PCP e PSD!
Portalegre, Distrito, elege 2 deputados. São poucos? São muitos? Chegam? Sobram? Faltam? Depende…
O que importa, aqui e agora, é que antes desta leva de eleições antecipadas, nestes últimos cinco anos presidenciáveis, os 2 deputados eram habitualmente repartidos entre PS e PSD: um deputado para cada um dos partidos.
Em 2024, o deputado do PSD “migrou”, para o “Chega”. Em 2025 manteve-se esta situação. (Embora tivesse mudado a pessoa eleita.)
(O “Chega” é um partido implantado em termos nacionais!)
Não tem nada a ver, especifica e intrinsecamente, com o nosso Alentejo! (Está por aqui, como noutros lados.)
Maioritariamente na Corredoura, espaço emblemático e agradável de frescura. Ainda bem arborizado, apesar de, na sequência da intervenção do “Programa Polis”, ter sido desbastado de algum arvoredo. Ainda não reposto. Já sugeri Árvores Autóctones, nada de plátanos e afins. (Algumas Amoreiras estão carregadíssimas de frutos. Agradece a passarada!)
Imagens que apresento de exposição de carros na alameda do Parque.
Interessante! A(s) empresa(s) dos automóveis pagam certamente para expor. Faz sentido. Financiam as festas, que não devem ser baratas. E quem expõe nas barraquinhas também paga?
As fotos…
As duas primeiras mostram um carro atravancando o célebre Banco “Memorieta a José Duro”!
Mas numas “Festas da Cidade”, com vários e interessantes atos culturais, não seria de deixarem o Banco livre e à vista?! Além de que é um excelente assento para descanso!
Senhores promotores das “Festas” e dos carros, façam favor de libertar o Banco.
(Que isto dos Bancos tem muito que se lhe diga! Já basta os que nós pagamos. Este – o do José Duro é gratuito, não lhe pagamos nada!)
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Imagem final da Alameda de Plátanos, sombreando os carros.
É o que mais falta faz. Sombras e estacionamentos para os carros!
Face às "explosões" de Alegria, neste fim de semana...
... contraponho a "Seneridade dos Dias"!
Quem nunca saiu da "Cidade de Régio", pela "Porta do Crato" e, de repente...
... fica perante o esplendor da Serra da Penha?!
Em qualquer época do ano!
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Que haja Luz! Nos estádios e também nos espíritos!
E na Eurovisão também.
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Vivemos em Paz! E assim queremos continuar.
Mas não podemos esquecer, nem ignorar, as guerras ignominiosas, que atormentam, matam, mutilam, Pessoas inocentes, na Ucrânia, na Faixa de Gaza, noutros Países, pelo Mundo.
Depende! Dois podem chegar, ou sobrar! Depende de quem for eleito!
Assim, também é mais fácil votar. Na melhor das hipóteses, dois partidos elegem um deputado cada um. Na pior, são os dois do mesmo lado!
Bem, não importa! Este diálogo, pré-eleitoral fará sentido?!
Desde que não diga o sentido de voto, para não influenciar outros possíveis eleitores, pouco importa!
Nada faz sentido nestas eleições antecipadas. Já o disse, e repito! Em cinco anos, três eleições antecipadas! É Obra! Uma grande Obra!
A obra que gostaria de ver concretizada no meu Distrito, independentemente do número de deputados…(Que até poderiam ser mais. Desde que Lisboa, por ex., tivesse menos. Esta máxima aplica-se também ao Porto. Distribuídos pelos distritos do Interior: Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Beja.)
Mas o mais importante era que os deputados estivessem adstritos aos distritos que os elegem. Empenhados, envolvidos, implicados nas problemáticas e dinâmicas dos respetivos distritos. De certo modo, como depreendo e percebo do que se passa na Inglaterra!
Envolvidos e responsabilizados, no que os distritos precisam, no desenvolvimento do Interior.
E vamos às Obras!
O Distrito de Portalegre precisa que o IP2 seja, de facto, um Itinerário Principal. Não o arremedo que é! Retirar-lhe todos os constrangimentos que tem. E até, e porque não?! Com duas faixas!
A Linha de Leste posta a funcionar devidamente para passageiros e mercadorias.
O que é preciso fazer para operacionalizar tudo isto?! (…)