Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Atualmente estão espalhadas por várias regiões, nomeadamente em contexto urbano. Frequentam, com à vontade, as povoações, nidificando nos locais mais insólitos, aparentemente indiferentes à presença humana! Ou talvez atraídos por ela e com quem interagem, naqueles seus movimentos peculiares.
Se ainda nunca observou, preste atenção, SFF, que qualquer dia surge-lhe um destes pássaros a saltitar-lhe à frente.
Bons passeios, que o tempo, hoje, mais do que primaveril, pareceu de verão. Em contrapartida, no início da semana, os dias foram de verdadeiro inverno!
Mas antes vou cronicar sobre este confinamento. E pássaros…!
Mais um sábado de confinamento. O mesmo silêncio estranho. Por um lado, agradável, mas também algo inquietante e até opressivo. Os donos de cães são dos poucos transeuntes. (A sujarem os passeios, não todos os donos, mas um número significativo deles.)
As aves não querem saber. Fazem as suas vidas, voando. Já basta as desgraçadas que têm de estar permanentemente confinadas em gaiolas.
Não entendo quem diz gostar de animais, para ter pássaros sempre presos! Além das tradicionais aves exóticas e canoras, há gerações enfiadas em prisões de arame…há quem tenha corvos, sim! Corvos! Melros, enfiados em estruturas aramadas. Permanentemente! Se isto é gostar de animais, vou ali, já venho.
(Acho que este confinamento a que estamos sujeitos, esta reclusão forçada deveria provocar-lhes reflexão. Digo eu. Sei lá!)
O intrigante pássaro preto, do tamanho de pardal, saltitante; que parece querer interagir connosco, que faz ninhos em parapeitos, algerozes, estruturas de telhados; com a parte inferior da cauda arruivada, que com a dita cauda, parece fazer uns tremeliques… bem, parece que já sabemos o nome.
E, por agora, fico por aqui. Ainda escreverei sobre O Natal.
A foto não é da minha autoria. Não tenho competência, nem meios, para fotografar aves, sempre tão fugidias. (In. Avifauna / Jardim Gulbenkian.pt!) (Que saudades!)