POEMA FIGURADO (II)
POEMA FIGURADO (II)
Um ramo de flores para a Mãe
A paisagem agora… era
um ramo de flores:
margaridas, violetas, campainhas.
Um “bouquet”, como sói dizer-se.
O simbolizado da água era o seu destino.
Oferecido à água, seu altar, alter-ego.
Ressaltava a forma, a noção d’espaço, profundidade.
Um laço, carregado, as segurava pelo caule
Um laço de enlace, de liga, ligação,
De aperto, estreiteza, afecto de coração.
Escrito em 87/88.
Publicado em “A Nossa Antologia”- X Volume – A.P.P. – Associação Portuguesa de Poetas - 2002.
"Mãe é Mãe", diria D.A.P.L.
Desenho de Picasso 23.5.61
In: lucidatranslucida.blogspot.com