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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Rainha Isabel II: Paz à sua Alma!

E que sobrevenha a Paz!

Não há como não comentar alguma coisa sobre a morte da Rainha Isabel II, apesar dos provavelmente milhões ou mesmo biliões de comentários que terão sido tecidos por esse mundo fora. Que esta Rainha o foi ou terá sido, à escala planetária.

Rainha de um Reino Unido! Uma redundância! Porque se é rainha é certamente de reino. E sendo-o, acaba e começa por ser o cimento que congrega as diferentes nações que constituem esse Estado. Objetivamente um oportunismo que funciona muito peculiarmente. Muitas vezes funciona unido, a maioria é cada um para seu lado. No Desporto é onde se observa mais essa idiossincrasia: Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte. Mais uma quantidade de territórios espalhados por vários continentes e mares. Para além da Commonwealth!

Bem, mas que foi uma Rainha à escala global, lá isso foi!

Em termos domésticos, à escala do respetivo reino, considero-a mais “Rainha de Inglaterra”. Uma redução do conceito, de facto. Mas é mais assim que vejo a senhora! Mas também que raio de Estado, onde reinou, que não encontrou um nome próprio para se batizar?! A Espanha, também ela formada por diversas nações ou expressões nacionalistas, encontrou o seu próprio nome, que está para além dos subnomes dos diversos espaços territoriais que a constituem.

Nalguns comentários que ouvi na TV, mesmo pessoas conhecedoras, designavam erradamente o Estado. Ouvi insistir em Grã-Bretanha, por ex.

A monarquia britânica funciona como um conto de fadas. Não só para o respetivo reino, mas para todo o planeta. Em que a Rainha Isabel era uma personagem boa, fadada para o bem, para a simpatia. Era esse o seu papel. Por breve período ofuscada pela Princesa Diana, um meteoro que iluminou e rejuvenesceu essa forma de estado.

Convém de todo à Inglaterra manter esse modus operandi. Porque a monarquia é uma instituição, uma entidade, uma firma, uma empresa, que vende, vende, vende… que rende, rende, rende… Que dá trabalho e rendimento a muita, muita gente, não só no país, como por todo o mundo.

Só escrevi  e publico, após a senhora ter sido sepultada. Porque não me parece que a respetiva Alma tenha tido descanso com todas aquelas cerimónias, aquelas pompas, todas aquelas circunstâncias e constrangimentos. Tanto espalhafato!

Agora, sim, após todo o findar das cerimónias, tantas e tão bizarras… a Alma da senhora terá finalmente PAZ!

Paz à sua Alma! R.I.P.

E que todos tenhamos Paz!

P.S. – Que aquela família, a seu modo e nas especiais circunstâncias em que se estrutura, consegue, apesar de tudo, ser ou funcionar como exemplo para o Mundo

Veja-se o caso daquele filho, também príncipe, mas destituído das funções de Estado a figurar ao lado dos irmãos e em todo aquele enquadramento, apenas na condição de filho. Funcionará como uma expiação pública.

Uma Monarquia com sentido de Estado. Reportemo-nos para o triste espetáculo na célebre galeria da parada militar no bicentenário do Brasil!

E que a Rainha Isabel II tenha descanso na Vida Eterna! Que bem merece!

 

Euro 2020 ou Euro 2021?!

Futebol, futebóis…e outros arrebóis

Se calhar, uma série de disparates desconexos!

Malmequeres. Foto original. 2021.05.jpg

Começo por referir que pouco percebo de futebol.

Gosto de ver alguns jogos.

Gosto que Portugal ganhe e que jogue bem.

Também gosto do Benfica.

Gosto que as equipas portuguesas ganhem às estrangeiras.

Embora, atualmente, cada equipa portuguesa seja tão ou mais estrangeira que as ditas como tal. Enquanto nas da estranja podem jogar mais portugueses que nas nacionais. Enfim… Questões da globalização e do mercado dos futebóis.

Que o diga Ronaldo, Rei Naldo dos futebóis, na estranja, que só jogou em equipa portuguesa, no início de carreira. Mas que é imprescindível e motor de combustão na nossa seleção.

E, sim, sou fã de Ronaldo, e desejo que ele bata os recordes que puder, neste Euro. (2020? Ou 2021?)

E, até agora, ainda não vi nenhum dos jogos.

Comecei por embirrar com o aproveitamento de "politiquices" das nossas “governanças”. A deslocarem-se para aqui e para ali, para verem os jogos…ao vivo e a cores. A cores?!

Numa fase em que a Vida de tanta e tão boa gente, está no preto e no branco. E, sim, não apenas por causa da Covid, mas também por isso.

Por isso mesmo se exigiria um pouco mais de recato.

E, amanhã, também não sei se irei ver o jogo com a Bélgica.

Que não quero presenciar o mesmo que ocorreu com o Uruguai, em 2018, no Mundial na Rússia. Vai fazer três anos (30/06).

Bye, Bye, Uruguai”, poesia que escrevi, inspirado no universo futebolístico.

 

E, a propósito de Poesia, a SCALA, hoje, vai organizar a Tertúlia “Poesia à Solta”. Desejo tudo do melhor aos Tertulianos e Scalanos. Muita Saúde. Que a Poesia é sempre engrandecida!

 

Voltando aos futebóis… Euro 2020 ou 2021?!

Também não conto ir a Sevilha. Nem percebo, no contexto em que vivemos, que haja gente importante e bem pensante (!), que pense nisso.

Ir a Sevilha?!

Se for… não se esqueça, de levar castanholas. E trazer caramelos… (Isso era antigamente, e era de Badajoz!)

Também não entendo este modelo em diversos países. (Herança de Platini?! Ora bem…) Deambular de seleções, ademais com a Covid, outras jogando em casa… E público nos estádios… Bem sei que futebol sem público, nem é bem futebol! Mas, e a Covid?!

E também discordo que o “Reino Unido” nestas coisas de desporto esteja dividido. Unido para umas coisas, desunido para outras. Eu percebo. São resquícios ainda do “imperialismo britânico”.

E fico por aqui. Euro 2020 ou 2021?!

E que Portugal ganhe, claro.

(Foto: um campo pleno de bem-me-queres! Que a seleção nos proporcione um dia assim belo, como este campo de malmequeres. Ou bem-me-queres?!)

 

Ramalhete de Questões: o 1º de 2021!

Há muito sem comentar algumas das ocorrências dos últimos tempos.

Sobre que discorrer?!

Bonfim Serra. Foto Original. 2021. 01. 08. jpg

As eleições presidenciais? Os respetivos debates? Os orçamentos dos candidatos? Que acho um desperdício a colocação de cartazes para irem apodrecendo nos “fora de portas / outdoors”, passados meses? Que o Vitorino até se revela bem sensato no meio dos outros todos? Que não seriam precisos tantos candidatos, mas que até ganham uma certa graça estes duelos de personalidades?

 

O aumento dos casos de Covid nos últimos dias? A possível correlação entre estes aumentos e o desregramento nas festas natalícias e subsequentes festejos de ano novo? As medidas quase sempre reativas das nossas governanças? As agora anunciadas, que não acrescentam nada de novo, mas mantêm as escolas em funcionamento? Percebemos o porquê, pois como seria fechar escolas e os reflexos nas vidas dos progenitores e encarregados de educação dos alunos? E irão conseguir manter o respetivo funcionamento?! E o frio e janelas abertas?!

 

Abordar o caso do magistrado indicado para um cargo europeu e as incongruências associadas a essa nomeação? Manifestar a minha surpresa de como é possível que os nossos governantes e dirigentes achem que este país é um quintal da respetiva casa, onde podem colher laranjas a seu bel prazer? (Falo em laranjas, porque agora é o que mais abunda. Mas podiam ser nêsperas!)

 

Congratular-me com o início da vacinação? Desejar que continue sendo progressivamente alargada a todas as pessoas? Almejar o respetivo alcance aos recantos mais pobres de todos os países? Realçar o facto de que, com ajuda mútua, os povos conseguem encontrar soluções construtivas para a Humanidade, em tempo recorde? Admirar-me que tivesse pegado a moda de que, para serem vacinados num braço, seja necessário despirem-se da cintura para cima?! Imaginem se fosse numa nádega!

 

Escrever sobre o que se passou recentemente nos EUA? Que provaram do veneno de terem colocado um louco a dirigir os destinos da nação?! Que deveriam erradicá-lo da cadeira do poder, ainda antes do final do mandato? Antes que faça mais algum disparate? Que, aplicando a Lei, o deveriam submeter a julgamento?

 

Que me congratulo com o acordo entre EU e Reino Unido sobre a saída dos britânicos da União Europeia?? Que, todavia, considero o Brexit um ato de puro egoísmo dos ditos cujos?

 

E sobre que mais discorrer?! Haverá mais, mas, por agora, fico por aqui.

 

E por aqui, referir que hoje, apesar do frio, demos uma valente caminhada, percorrendo desde o “Boi D’Água” até ao Bonfim. O meu Pai dizia que fizemos uma “tapada”, pois concretizámos uma volta, a modos que circular, contornando todo um espaço territorial. “Matámos Saudades”, pois passámos junto às nossas Escolas!

Bom Fim Foto Original. 2021. 01. 08. jpg

Até próximo postal! E Excelente Ano de 2021 com muita Saúde!

Crónica de Desabafos: Portugal e Américas!

Há imenso tempo sem escrever no blogue!

 

Bem, não é assim há tanto tempo, mas para este universo, acaba por ser muito. Também tinha vontade de escrever, mas, por vezes, parece que se perde o jeito.

Alguns dias sem acesso à internet, nem sequer computador disponível, nem mesmo televisão ou rádio, mas, este, é há anos… Depois, mesmo com os acessos disponíveis…, mas aquela inércia, preguiça; vontade de escrever, mas sem passar à ação.

A modos que a vontade de agir chegou hoje!

 

Entretanto, perderam-se muitos temas que se foram diluindo na voragem e vertigem dos dias. Na rapidez com que os assuntos se tornam voláteis, se sublimam, liminarmente.

Foto original. 2020. 04. jpg

 

Ultimamente e neste ano de 2020, a Covid, sempre, sempre. Ando farto, andamos todos saturados desta epidemia, que não há meio de querer largar-nos. “Até parece que nos quer bater à porta a todos”, dizia-me, há pouco, uma vizinha.

"Deus nos livre e guarde!" Respondi eu.

Certo, certo, é que nesta altura do campeonato, não haverá ninguém em Portugal, quiçá no Mundo (?), que não conheça, direta ou indiretamente, alguém que tenha sido afetado pelo corona.

Infelizmente, para todos nós!

 

Independentemente das medidas adotadas e a adotar, temos de reconhecer que este tem sido um processo de aprendizagem por tentativa e erro.

Os nossos dirigentes, os dirigentes do Mundo, umas vezes de forma mais acertada, outras de modo mais incongruente, lá têm conduzido os respetivos barcos nesta tempestade.

Alguns aprenderam por si mesmos, face às respetivas vivências. Caso do timoneiro do Reino Unido.

Outros nem por isso. O do nosso País Irmão, de Além Atlântico, não aprendeu nada, absolutamente.

Aliás, não acredito que o dito “bicho”, o tivesse atacado. Foi só fumaça!

O mesmo digo do “cóboi”, do País que, há bem pouco tempo, era a nação mais poderosa da Terra.

A infeção pelo corona não passou de encenação eleitoral.

 

E, em Portugal, terão aprendido?!

(…)

Reino Unido: “Brexit”

 “British Exit”

Britânicos fora??!!!!!!!

 

 

Introdução: 

«E, se o Reino Unido decidir democraticamente, através da auscultação dos seus “súbditos”, deixar de pertencer à União Europeia, que consequências daí advirão? Nomeada e especialmente para a União Europeia.

 (...) 

E independentemente dessa saída ou qualquer outra entrada, a União Europeia, a Europa Unida, sob este modelo vigente ou outro, é uma realidade com prazo de validade? Mais ou menos curto?!

É uma estrutura organizativa que, mais tarde ou mais cedo, se “desmoronará”?

Ou, apesar de todas as contrariedades, este modelo de organização e estruturação da EUROPA continuará vigente ainda por várias gerações?

...»

 

Reino Unido in. nwproduction.se.jpg

 

Desenvolvimento:

Estas foram algumas das questões que coloquei em posts anteriores quando falei sobre a hipotética saída do Reino Unido da União Europeia.

Inicialmente abordara essa eventualidade em post de 29/02/16: “Reino Unido: Europa – Sim /Não”.

Posteriormente, a propósito do futebol e do “Euro”, delinei alguma abordagem ao mesmo assunto.

Agora, após o 23 de Junho, a decisão maioritária dos eleitores do Reino foi precisamente a de saírem da União Europeia.

 

As possíveis consequências estarão no domínio dos deuses.

Algumas verificaram-se de imediato, nos reflexos nas “Bolsas”, nos designados “Mercados financeiros” e provavelmente também nos de mercadorias, bens e serviços.

E, mais importante, nas Pessoas, sob múltiplos aspetos, nomeadamente: nas atitudes, nos comportamentos, e até nos sentimentos...

Vivemos num Mundo Globalizado, interligado, interconectado e, quer se goste ou não, uma decisão destas afeta e continuará a afetar a nível mundial. Esperemos que maioritariamente para o Bem!

 

A livre circulação de mercadorias, sem entraves alfandegários, nem pautas aduaneiras, é, per si, uma vantagem para as economias.

 

A livre circulação de pessoas, abre novas, diversas e enriquecedoras perspetivas a todos os Seres Humanos. Sejam essas oportunidades devidamente aproveitadas, num sentido de Paz e entreajuda recíproca e ganham todas as Sociedades, as presentes e as futuras.

 

A circulação livre de capitais deveria ter permitido um maior e melhor desenvolvimento, reduzindo assimetrias, entre povos, nações, estados e países. E dentro de cada Estado, entre os diversos Cidadãos, entre os vários estratos populacionais.

Deveria!

Isto é, se o Capital, nomeadamente o financeiro, estivesse aos serviço das Pessoas, da maioria das pessoas e não de uma pequena minoria que gravita nessa bolha financeira, nesse casulo onde se enclausuram, nas mordomias dos lucros e dividendos, uma casta de privilegiados, que ignoram a miséria que vai grassando a todos os níveis, enquanto eles se enfastiam de dinheiro virtual e usufruem de benesses e bem-estar desproporcionado.

 

Mas têm sido esses senhores da finança que têm determinado o afundamento progressivo das economias limítrofes tornando-as cada vez mais marginais e dependentes.

Dependentes de um suposto Mercado Livre (?), que não passa de uma teia intrincada de poderes “coloniais” que decidem e manipulam os destinos de milhões de pessoas, subalternizadas aos milhões do “vil metal”.

E muitos desses decisores de destinos e Destinos estão sediados onde?

Apenas em Bruxelas?

A “City” é, de si e per si, o maior centro financeiro europeu.

 

E que têm feito os políticos que é suposto defenderem os interesses dos seus Povos, que os elegeram, não apenas para usufruírem das benesses e mordomias de eurocratas?

Que têm feito os políticos?

 

Atente-se, e voltando ao “Brexit”, que segundo li, este referendo britânico resultou de uma promessa que Cameron havia feito aos seus eleitores que referendaria a permanência do Reino Unido na União, caso fosse eleito.

Pasme-se!

 

Algo que ninguém pedira, que não era premente nem necessário, que ele, pelos vistos cumpridor de promessas, levou ao terreno. Não defendendo a saída, porquê tal promessa?

E quem foi ao terreno, ao tapete, foi o próprio. Que perdendo, abandona o barco, não dando seguimento ao que começou!

Pasmo ainda maior!

 

Com políticos assim, quem precisa de políticos?!

 

Que a saída do Reino Unido pode e deve ser aproveitada, pelos que ficaram, para “darem uma volta” ao funcionamento da União. Que bem precisa!

No sentido de haver uma maior Equidade entre todos e cada um.

 

Voltando ainda ao referendo...

Atente-se nos resultados:

72,2% de participação.

51,9% pela saída da União = 17.410.742 votantes.

48,1% pela permanência = 16.241.141 votantes.

 

Observa-se uma grande divisão no País, melhor, no Reino. Com amplas regiões a defenderem, maioritariamente, a permanência: a “Grande Londres”; a Escócia e a Irlanda do Norte, ambas com processos separatistas; as zonas de Liverpool e Manchester.

 

Como, com que critérios, (com que Ética, se a Ética ainda existe!) implantar um processo destes tão complexo, a quase metade da população que não concorda?!

Num certo sentido acaba por ser uma imposição forçada, aparentemente maioritária, uma vez que não se considera quem não votou.

 

Um dos fatores por que se bateram os defensores da saída foi a Imigração.

Estranha esta postura num País tão marcado pela multiculturalidade, resultado do seu passado colonial, de potência ultramarina, com territórios espalhados pelos cinco continentes.

E que eles próprios têm um passado de cinco séculos de Emigração, para a América, para a Ásia, para a África, para a Oceânia.

Que após a II grande guerra, e as descolonizações sucessivas, chegou a vez de receberem as gentes de torna-viagem, das antigas colónias.

Para além do contexto de globalização hiperbolizada nas últimas décadas, pelo bom e pelo mau sentido, a que a ação do Reino Unido também não foi alheia.

E haverá melhor espelho dessa multiculturalidade e multirracialidade que é a própria seleção de Inglaterra, nessa montra da Globalização que é o Euro de Futebol?!

 

E observando, agora, o aparente ou factual não-sentido do referendo, ocorre-me questionar:

 

- Faz algum sentido referendar questões tão complexas, com tantas implicações como esta?!

 

- Não será suposto que questões assim sejam debatidas nos locais de representação do Povo, nas Assembleias próprias e específicas onde é suposto (é suposto!) estarem as personalidades, as pessoas, os sujeitos, os cidadãos mais preparados e avalizados para tais fins?

(Bem sei que os políticos que temos são o que são, os interesses que os movem são os que sabemos... Mas...)

 

Mas...

- Acha que é fácil traduzir escolha tão complexa, num simples sim ou não, a ser apenso num boletim de voto, em que se marca uma cruz em diagonal, sobre a opção escolhida?

 

- É possível, todas e cada uma das pessoas potencialmente e de facto votantes, terem percebido, compreendido devidamente e em toda a sua dimensão o que se lhes propunha votarem?

 

-Acha que um tema com tantas implicações e cambiantes, será exequível de ser consciencializado, em todas elas, por todos e cada um dos votantes?!

Haverá uma plena consciencialização de todo o processo?

Não votarão as pessoas por clichés mais ou menos reducionistas, de uma realidade que é só e apenas a sua realidade meramente pessoal?!

 

(Mas, dir-me-á: Mas isso é mais ou menos o que se verifica na maioria dos atos eleitorais!

Só que nas eleições não referendais, delega-se noutras pessoas, supostamente mais capacitadas.

Supostamente, friso!)

 

E não falei nos aspetos Políticos, no bom sentido, Culturais, Sociais, de Progresso e Desenvolvimento que podem ser associados à União dos Povos Europeus, tão heterogéneos, culturalmente tão diversos e diversificados, apesar de todas as contrariedades e constrangimentos e de um passado de séculos de guerras fratricidas, conseguiram nestes últimos cinquenta anos, construir um modelo de entendimento e União, falível e incompleto, é certo, talvez desviado dos seus princípios e objetivos principais, mas que era importante continuar e melhorar no seu funcionamento.

Não destruí-lo.

E neste papel e neste caminho o Reino Unido tinha e tem o seu papel de conjunto como Povo Europeu.

 

Sim, que eu tenho os meus arrebites relativamente à Inglaterra, que algum dia explicarei, mas estou plenamente ciente do seu legado ao Mundo e ao Mundo Europeu, a todos os níveis.

No Passado, no Presente e na importância de construção do Futuro!

E, por isso, não vejo com bons olhos este abalar, abandonar, que julgo ser um retrocesso civilizacional!

Como também não vejo nada com bons olhos essa quase certa eleição desse figurão cheio de bago, para candidato republicano nos E.U.A., cujo primeiro nome é o dum Pato célebre, que não tem culpa nenhuma.

 

Preocupa-me tanto “reality – show”!

 

E será que faz sentido publicar este texto?!

Portugal - Croácia

Allons enfants de la Patrie!”

 

“E este é também o apelo aos jogadores em França, para o embate com a Croácia. Que também não posso deixar de relacionar com essa realidade. Que melhor seria que as disputas entre povos se resumissem aos jogos, ao desporto em geral. Que este ano também é de Jogos Olímpicos e lembremo-nos como agiam os antigos gregos!”

Escrevera eu, ontem, no último post, sobre o episódio 12, da  6ª Temporada, da série “Uma Aldeia Francesa”.

 

E os atletas, apesar do apelo, desenvolveram um jogo frouxo e murcho, sem brilho nem chama, durante o tempo regulamentar. Apenas no final da segunda parte do prolongamento atingiram o fulgor próprio de um embate tira teimas. Ganhar ou perder!

 

E, numa jogada fulgurante da juventude, Renato Sanches, que arrancou do meio campo do adversário, coadjuvada pela experiência, por Nani e com Ronaldo na ala direita a acompanhá-lo, posicionando-se para o golo, (sempre à coca do golo!), Renato passou-lhe a bola, o ídolo rematou com a força e destreza conhecidas, a inteligência e a estética marcantes, a rasar o obstáculo - guardião, direcionando o esférico em diagonal à baliza, não fora a bola desviada por esse mesmo entrave, como era seu dever, o guarda-redes!

Mas há destinos e Destinos e nesta jogada, breve e mágica e feliz de equipa, surgiu o temperamental Quaresma, pela ala esquerda, correndo para estar no local certo, no momento exato e numa cabeçada instintiva, oportuna e sábia, colocou o esférico, onde ele mais almeja estar: dentro da baliza.

E, nesse momento mágico e glorioso, Quaresma passou a “Semana Santa” da fase de grupos; o “Calvário” dos empates e deu-nos, a todos, um “Domingo de Páscoa”! Mesmo sendo sábado!

 

Portugal in. maisfutebol.iol.pt. jpg

 

Vivam todos, sem exceção!

Que é em jogadas de equipa bem direcionada que se ganham os jogos! Por mais destacados que individualmente uns sejam relativamente a outros.

 

E, agora a Polónia!

Estudem a dinâmica da equipa, pontos fortes e fracos, estratégias e táticas, unam-se num objetivo comum e ganhem o jogo!

(Sugestões de quem nada sabe do assunto.)

 

E sobre a equipa da Croácia?

 

Que dizer daquele jogador chamado “Vida”, com várias oportunidades perdidas?

Que nível de frustração não terá sentido!

Calculo que o respetivo nome não tenha o mesmo significado que em português, mas será caso para mencionar...

Que dizer ao “Vida”, senão que: Raio e azar de vida!

Parabéns também à equipa.

 

E não posso também deixar de comentar o resultado do jogo entre o “País dos Galos”, melhor, “de Gales”, que até tem direito a Príncipe, o “de Charles”, e a Irlanda do Norte.

Num autogolo, um jogador irlandês, do norte, diga-se, deu a vitória ao “Principado” de Sua Majestade!

Teria sido o choque do Br – Exit? Britânicos, fora?!

Que na Irlanda do Norte e na Escócia até votaram maioritariamente pela permanência.

Não sei. Ignoro.

E, já agora, volto a insistir. Sendo um Reino Unido, porque apresentar-se, no desporto, pelos vistos não apenas nesse campo, assim dividido?!

Porque não só e apenas uma seleção do Reino, (real)mente unido?!

 

E, para finalizar e relativamente à nossa equipa, reforço o apelo:

Allons enfants de la Patrie!”

O Reino Unido pondera a possibilidade de sair da União Europeia!

Reino Unido: Europa – Sim / Não

map of United Kingdom in google maps.png

 

Esta tem sido uma informação recentemente veiculada pela Comunicação Social, referindo nomeadamente que esta situação será colocada como referendo ao povo britânico, a 23 de Junho, deste ano de 2016.

 

Referem também que o 1º Ministro britânico, David Cameron, conseguiu um “acordo com os 27 parceiros europeus que garante ao país um estatuto especial dentro da União” no sentido de reforçar essa permanência. Também têm sido mencionados alguns dos “notáveis” britânicos que defendem essa saída, nomeadamente membros do governo atual, contrariamente à posição do 1º Ministro britânico, que defende a permanência na União.

Esta situação suscita muitas questões, algumas colocadas nos media.

 

Sobre o Acordo...

Este refere-se fundamentalmente a questões de funcionamento interno no Reino Unido ou também na forma como esse Estado se relaciona com os outros Estados, no contexto da União?

E favorece esse Estado e desfavorece os outros? Ou mantem-nos todos em pé de igualdade?

E foi “negociado” com todos os outros 27 Estados membros ou preferencialmente apenas com os “principais”?

 

Sobre o Reino Unido:

Será que o Reino Unido alguma vez esteve de “alma e coração” na União Europeia?!

Note-se que este Estado/País não aderiu nem à Zona Euro, a moeda continua sendo a libra esterlina, nem integra o Espaço Schengen.

 

Aliás, o Reino Unido, globalmente sempre se terá considerado um pouco além da Europa, diga-se do Continente, já que sempre se consideraram como as “Ilhas”.

 

Quando se fala de Reino Unido temos que esclarecer que este é o termo para designar o Estado constituído pela Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte e mais umas quantas Ilhas no Mar do Norte e no Canal da Mancha, com estatuto especial.

Que no que respeita a este Estado há sempre muitas particularidades, nomeadamente o facto de ser uma monarquia, o que desde logo determina haver questões do Estado e questões da Coroa. Mesmo territorialmente!

E ainda vários territórios ultramarinos, espalhados pelo Mundo, resquícios do famoso Império Britânico, British Empire, como sejam as Ilhas Malvinas / Falkland Islands, Gibraltar, etc, etc, são mais de uma dezena, que esse Império se espalhava por todos os Continentes e Oceanos.

 

Isabel I in wikipedia.jpg

 

E este é um dos aspetos que sempre ressalta, quando se fala deste Estado/Reino.

Senhor de um Império assente no domínio dos mares e com territórios nos cinco continentes, que foi iniciado com Isabel I, na segunda metade do século XVI, se estruturou no século XVII e consolidou no século XVIII, tornando-se hegemónico no século XIX, ainda preponderante na primeira metade do século XX, mas que se extinguiu após a II Grande Guerra, com a independência das várias colónias na Ásia e na África.

Ficaram contudo múltiplos territórios espalhados pelos cinco continentes, como “remanescentes” desse Império, e que fazem parte desse Reino Unido.

Ficou também a organização intergovernamental designada “Commonwealth” que engloba 53 estados independentes como países membros, na quase totalidade pertencentes ao antigo Império.

E essa matriz identitária de detentores e integrantes de um Império tem condicionado a visão britânica do Mundo, no contexto da sua relação com outros Estados e Povos.

 

Estado possuidor de um grande poderio económico e financeiro, ainda atualmente. A “City” é o maior centro financeiro da Europa.

O Reino Unido sempre sentiu que contribuiria talvez demais para a Comunidade e pouco ganharia em troca.

Contudo gostaria de realçar um facto, que li há alguns anos, sobre a questão das verbas obtidas pelos agricultores europeus, na sequência das medidas de financiamento à agricultura, atribuídas à data em função das áreas dos terrenos.

Pois sabem quem era a Personalidade na Europa que mais recebia segundo esse critério?!

Pois, precisamente, a Rainha de Inglaterra!

 

E penso que estes têm sido alguns dos aspetos que, à partida, e de algum modo funcionando como marcos e preconceitos identitários, têm definido a adesão do Reino Unido, primeiro à Comunidade Europeia, 1973, e, posteriormente, à integração, sempre limitada e condicionada, na União.

 

Para além destes aspetos, ressalto também as idiossincrasias próprias dos britânicos. Circulação rodoviária pela esquerda, adesão tardia ao sistema decimal, tanto no dinheiro, como nas medidas e pesos, sistema métrico. Penso que a aceitação do sistema decimal terá sido na sequência da adesão à CEE, já na década de setenta do século XX.

 

Muitos destes aspetos são de natureza essencialmente cultural, mas condicionantes do relacionamento britânico com os europeus do Continente.

 

Como se diz em linguagem corrente, “sempre com um pé dentro e outro fora”.

 

(Que existem outros contextos em que os britânicos gostam de usufruir de estatutos especiais. Veja-se no futebol, não sei se em todos os desportos. Os britânicos têm representações da Inglaterra, da Escócia, do País de Gales, da Irlanda do Norte. Não sei se também das Ilhas de Jersey e de Guernsey!

Imaginam a Espanha a ter representações da Catalunha, do País Basco? ... Das Ilhas Baleares... Era um bailado flamenco!)

 

Atualmente com as “Crises” instaladas, o melhor será abandonar o barco?! ...

(Reporto-me especificamente à “Crise financeira e económica” e nomeadamente à “Crise dos Refugiados”.)

 

Mas gostaria de questionar:

Qual o papel que o Reino Unido terá tido no despoletar dessas mesmas Crises?

 

No respeitante à “Crise Financeira”, qual o desempenho que terão tido os decisores e “manipuladores de decisões”, sejam eles Bancos ou “Agências do que quer que seja”, instalados na sua “City”?!

 

No referente aos milhares e milhares de Refugiados, fugindo às Guerras do Médio Oriente.

 

Que papel terá tido o Reino Unido, primeiro, enquanto potência imperial, na sequência da I Grande Guerra (1914 – 18), na forma como, juntamente com a França, potências vencedoras, “dividiram” entre si o Médio Oriente em zonas de influência, criando Estados desconectados da realidade cultural da região, sem respeitarem o anseio de povos e nações culturalmente autónomas?

Basta atentar-se nas fronteiras desses Estados e reparar como foram traçadas “a régua e esquadro”. (Aliás, o mesmo se verifica em África, frise-se.)

 

Em segundo lugar, e após o finalizar da II Grande Guerra (1939 – 1945), o modo como essa região continuou a ser determinada e estruturada territorialmente pelas potências vencedoras, neste caso já não apenas as mencionadas, mas igualmente os E.U.A. e a U.R.S.S.?

 

E qual o papel das empresas petrolíferas e financeiras, a elas interligadas, em todas as contínuas Guerras travadas na região, desde então?

 

E qual o papel do Reino Unido na invasão do Iraque, em 2003, na busca das célebres armas químicas, ao tempo de Tony Blair?

 

Todas estas situações e decisões e mais as que desconheço e/ou não refiro e omito, estão na base da constante e contínua instabilidade do Médio Oriente. Agravadas nestes últimos anos pela Guerra na Síria, que é paradigmática sob todos estes aspetos.

 

 E que papel do Reino Unido em todas estas situações? Repito!

 

Tantas perguntas... Tantas questões... Tantas dúvidas... E tão incompleta esta análise...

(Dir-se-á que nesta minha limitada análise também perpassam alguns preconceitos sobre os “britânicos/ingleses”. Talvez... Talvez um dia escreva sobre isso...)

 

E ainda...

 

E, se o Reino Unido decidir democraticamente, através da auscultação dos seus “súbditos”, deixar de pertencer à União Europeia, que consequências daí advirão? Nomeada e especialmente para a União Europeia.

 

E ainda outra questão.

 

E independentemente dessa saída ou qualquer outra entrada, a União Europeia, a Europa Unida, sob este modelo vigente ou outro, é uma realidade com prazo de validade? Mais ou menos curto?!

É uma estrutura organizativa que, mais tarde ou mais cedo, se “desmoronará”?

Ou, apesar de todas as contrariedades, este modelo de organização e estruturação da EUROPA continuará vigente ainda por várias gerações?

 

Penso que, infelizmente, a situação de “desmoronamento” será a que ocorrerá, mais tarde ou mais cedo. Embora não seja esta a situação que eu desejaria que acontecesse. No Mundo existem espaços territoriais tão ou mais vastos que a Europa que constituem Estados únicos, caso precisamente dos Estados Unidos (E.U.A./U.S.A.) e, ainda mais paradigmático, a China, em que para além da extensão territorial tem uma enorme diversidade cultural (racial, étnica, religiosa, linguística,...). Mas forma uma unidade de Estado, há séculos! A Índia também.

 

E termino, por hoje, estas minhas reflexões, “extraordinárias”, neste dia também extraordinário: 29 de Fevereiro, de 2016. Ano bissexto. Ano de Jogos Olímpicos!

No Rio de Janeiro, Brasil, também um Estado Federal, de grande extensão territorial e grande diversidade cultural, embora com uma matriz quase única na Língua, aliás como os E. U. A. / U.S.A.

 

europa in pt.wikipedia.org..jpg

 

É claro que tenho plena consciência que, na Europa há muitas, muitas outras questões que nos separam.

Lembremos que os Povos Europeus têm passado os últimos dois mil anos em constantes e permanentes guerras entre si!

E Visionários e Idealistas como os Políticos Sábios que delinearam e iniciaram a “Construção Europeia já não existem.

Atualmente apenas conta o Deve e o Haver!

E, nestas coisas de dinheiro, mesmo os irmãos mais irmãos...

Veja também S.F.F.

“Fortitude” Série Britânica RTP2 - Episódio III

Série Britânica

Episódio III

4ª Feira – 23/09/2015

RTP2

 

E neste dia em que começou o Outono…

Aqui em Portugal. Porque em Fortitude, no arquipélago de Svalbaard, na Noruega, para lá do Círculo Polar Ártico, será sempre Inverno…

 

fortitude rtp2 in media.rtp.pt extra.png

 

E, neste terceiro episódio, já entrou em ação o detetive Morton, em nome da viúva e ao serviço do Governo Britânico, para investigar a morte de Billy Pettigrew.  E, agora, também a do cientista Charlie Stoddard, assassinado, não sei se no final do 1º episódio se já no segundo, tempos narrativos que não visualizei.

Investiga em todas os contextos, não sendo especialmente bem recebido nos setores mais ligados à polícia, havendo mesmo animosidade da parte de Dan, comandante do posto de polícia, o xerife, e do coadjutor Eric, igualmente marido de Hildur, a governadora.

Apesar de todos os atritos entre Morton e Dan, animosidade e desconfiança da parte deste, mais por despeito, terminaram o episódio a beber um copo e a falar de uma bebida cavalgante das que fazem trepar um homem e uma mulher se a beberem jutos; no bar de Elena, a espanhola, que trepava no andar de cima com Frank, marido de Jules e pai de Liam, que estava doente, agora numa incubadora, talvez por ser doença contagiosa. (!)

 

Pelas razões já apontadas, ignoro partes do enredo, há tramas que não lhes apanho propriamente a ponta, mas irei tentando dar algum sentido aos novelos que for desfiando… Que podemos constatar estão todos centrados na morte do minerador, Billy, e mais recentemente também na do cientista, Charlie, situações inovadoras e inusitadas na pequena comunidade onde a polícia se queixava que não tinha nada para fazer. Agora, a tentativa de descoberta dos causadores destes crimes torna-se o fulcro da narrativa.

E é para isso que o nosso detetive Morton está na povoação.

 

Morton vai interrogando os vários membros da comunidade, hipoteticamente passíveis de terem algum relacionamento com os crimes. Entra em todos os ambientes e fala com todos por igual, sem se deixar propriamente envolver, antes mantendo uma certa distanciação técnica e científica.

 

Vincent estava preso, supostamente suspeito do assassinato de Charlie, talvez por ter sido a última pessoa a ser vista no respetivo apartamento. Entretanto pelas investigações que foram fazendo a polícia liberta-o no final.

 

Jason, o mineiro que no primeiro episódio tentou vender o mamute ao cientista e que este recusou, por ser contrário à lei, … está desaparecido. Depois de muito procurado, até por satélite, acabaria por ser localizado numa cabana isolada, aonde se aconchegara com Natalie, a cientista, que o tempo está muitíssimo frio, trinta graus negativos. 

 

O outro mineiro, Ronnie, pai de Carrie, e que acompanhou Jason na tentativa de venda do achado, com medo que fosse associado ao assassinato do cientista, em que ele julgava Jason estar envolvido, resolveu agarrar na filha e fugir num barco para o continente norueguês.

 

Paralelamente, Hildur também faz as suas investigações.

Em casa de Henry, doente terminal, sabe que ele viu Charlie na manhã do assassinato e também acaba por saber que este não iria deixá-la fazer o pretendido hotel no glaciar.

Cabe aqui um parêntesis para explicar que a grande promotora do propalado hotel era a governadora, no sentido de dinamizar o mercado de trabalho na ilha, agora que a mina iria findar. Para instalar o hotel-abrigo precisava do parecer favorável do cientista, que tinha que elaborar um relatório técnico científico.

Outro aspeto inerente a esse parecer respeitava a algo que Charlie teria descoberto, algo desconhecido, mas precioso.

Henry também não sabia, questionava o tão grande empenho da governadora no hotel e quanto esta nele já teria investido.

Hildur interrogava se seria velho lixo tóxico, o que o cientista descobrira…

 

Hildur também falou com Trish, a esposa de Charlie, cientista assassinado, e também soube que este lhe dissera, julgo que via telemóvel, que haveria qualquer coisa terrível vinda do gelo.

A governadora também se disponibilizou para ajudar a viúva, que esse era também o seu papel de manda-chuva na ilha, que nem sei se, com aquele clima, alguma vez chove se não é apenas neve que cai do céu.

 

Morton, detetive, também foi interrogando todos, como já referi.

 

Iniciou com um casal, Markus e Shirley, sua namorada. O primeiro é professor de várias disciplinas até 7º ano e Shirley, além de o namorar, não sei o que faz. Aparentemente parecem não ter nada a ver com os assassinatos, mas o professor lembrou uma das máximas de Fortitude. Ninguém pode aí morrer ou ser enterrado, que os corpos não se decompõem. A ilha é uma casa de tesouros forenses.

 

E, neste ponto, voltamos à conversa de Hildur e Henry. A governadora, toda poderosa, informou-o que já assinara a ordem de exílio. Ele teria de ir para o continente, que as doenças não morrem no solo. 

 

E a conversa entre Morton e Trish, a mulher do cientista, também incide sobre o que este teria descoberto e sobre o relatório de impacto ambiental. Ela o informou que recebera uma mensagem do marido, falando-lhe em algo de especial, mas que também desconhecia.

E não sei como, mas Morton descobriu que Eric andava a comer Trish. Desse modo pode chantagear o marido da governadora para visualizar, pelo circuito interno de TV, o interrogatório a que Jason estava a ser sujeito noutra sala do departamento da polícia. Interrogatório dirigido pela governadora, Hildur, e pelo chefe do departamento da polícia, Dan, o xerife.

Que Jason era um dos principais suspeitos do assassinato de Charlie.

 

Eric, Trish e Hildur constituíam um triângulo amoroso, sendo que a governadora supostamente desconheceria, sempre envolvida com os problemas da ilha.

E este terceto acabou jantando em casa do casal, Hildur a fazer de dona de casa e pau-de-cabeleira, neste negócio a três, ela preocupada com o refogado e os amantes a refogarem-se por estarem juntos.

 

Hildur também foi organizando as suas próprias investigações, como governadora superentendia na polícia e ela também era uma mulher de armas e ação. Não era de ficar quieta!

Entregou a Natalie, a cientista, o dente de mamute que obtivera de Jason. Para que ela estudasse, para que se soubesse se seria de facto desse animal extinto e se algum exemplar desse antigo parente do elefante estaria em território da ilha. Que, se isso fosse um facto, ela teria que lidar com essa nova realidade.

E se hipoteticamente esse poderia ter sido o móbil do crime. Assassinato, de que Jason era suspeito, mas que Natalie inocentou, afirmando que estava com ele. Se estava ou não, não sabemos, que é ela que o diz e, como se diz, o amor é cego.

 

Natalie também recebeu a visita de Morton, detetive ao serviço de Sua Majestade britânica e também da viúva, no caso do minerador Billy. Estando ela de volta do dente, não pôde o detetive deixar de colocar também a hipótese de ser tal achado a motivação criminosa, ouvindo a cientista, em replay, o mesmo pedido de exclusividade de conhecimento das conclusões, agora por parte do enviado de Sua Majestade!

 

E, anteriormente, também Morton visitara a família de Jason e interrogara a esposa.

 

Também Elena, no seu hotel, recebera o detetive anglo-saxónico, que também aí fora o último poiso do minerador Billy, antes de ter morrido de bala que por engano se desviara, que fora pensada e destinada ao urso que o esganava. Questionada sobre de que fugia, que uma fogosa mulher vinda das Espanhas, terras calientes de sol, praias e mar, para um fim de mundo gelado, sem sol nem calor, só podia estar fugida. Ela lhe respondeu sabiamente que, ali, todos andam fugidos de qualquer coisa. E Morton se quedou calado, que tamanha afirmação não tinha resposta e ele ainda tinha muitas perguntas para fazer…

 

E também já falara com Trish, a mulher do cientista assassinado, e lhe pedira a chave do gabinete do marido, para que pudesse ir revistá-lo e lhe pedira autorização para lá ir e pudesse fazer essa revista e que ela verbalizasse tal. O que ela verbalizara: “ Dou-lhe autorização para ir e revistar o gabinete do meu marido”. E assim ele foi.

 

E igualmente falara com Vincent, cientista recém-chegado à povoação, logo em maré de crimes, mas pouco falara, que não o deixaram porque ele era suspeito. Mas o suspeito, na cela onde estava, com o detetive falou, por telemóvel, que isto agora é assim e lhe disse, que embora preso, não matara o professor. Fora dos primeiros a chegar ao local do crime, que não o primeiro, que Dan, o xerife, já lá estaria dentro e a polícia chegou de repente.

 

Morton também iria visitar Henry Tyson, na sua própria casa, que agora era muito frequentada, mas estando este a dormir de ressaca, aquele o informou que voltaria mais tarde, quando ele estivesse sóbrio.

 

E Morton também participou de uma reconstituição do crime que estava a ser efetuada, no próprio local, por uma das policiais, de que não sei o nome, não sei se seria Ingrid. Esta não queria que ele participasse, mas não teve outro remédio se não autorizar, que o detetive se foi equipando ao modo de investigação, com modos e trajos apropriados e na reconstituição participou, formulou hipóteses e conjeturas. Esperemos que conclusivas e que essa colaboração continue e se torne frutuosa.

 

E terminamos como iniciámos, com Dan, o xerife e Morton, o inspetor, a tomarem um copo, no hotel de Elena, a espanhola, e a trocarem confidências de bar, em simultâneo estudando-se mutuamente.

Que talvez, daí, também resulte colaboração!

 

 

 

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