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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

A Roseira da “Arte Efémera I”

Lembra-se da roseira que serviu de suporte à mencionada “Arte Efémera I”?!

"Arte" que, conforme o título, durou pouco. Pois depressa retirei a "instalação" que fizera na roseira, que, à data, havia podado recentemente.

Roseira rosa. Foto Original. 13.11.22.

Pois ela, agora, está conforme a foto. Apesar da chuva, embora seja Outono!

Abençoadas roseiras que florescem por este País, apesar de tantas vezes maltratado.

E uma rosa isolada.

Rosa rosa. Foto original.

As roseiras do "Quintal de Cima" quase todas floriram neste Outono. 

Bons passeios, acompanhado(s) de  Rosa(s)!

 

Viagem de Comboio em 1990 (IV)

Respostas das Entidades (I)

Isto quase parece uma Série! Ou um Folhetim!

Respostas das Entidades, para quem enviei o texto publicado nos postais anteriores, acompanhado de uma carta específica para cada uma delas.

Rosa do Apeadeiro. Foto Original. 2021.05.02.jpg

CP - Caminhos de Ferro Portugueses, E.P. - enviei carta a 90/02/01, para a Administração. 

 Resposta textual obtida da CP, datada de 90/02/23:

Analisamos com muito interesse o relato enviado por V. Exª, que agradecemos.

Apresentamos as nossas desculpas pelos inconvenientes surgidos, originados sobretudo por avarias de material motor e pela necessidade de conceder enlace a passageiros vindos do Norte com destino ao Leste, que de outro modo se veriam obrigados a esperas muito mais longas.

Quanto à utilização de Automotoras Nohab, tal facto deve-se a necessidades de rentabilização do material disponível e das condições de exploração.

Esperando poder voltar a contar com V. Exª entre os nossos clientes, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.”

Rubricado por: “O Director de Operações Sul”

*******

Assembleia da República

Para a Assembleia da República também enviei o texto. (Consultando a Wikipédia, à data, a composição da Assembleia seria como segue: PSD, PS, CDU, PRD, CDS. O Primeiro-Ministro era o Professor Doutor Cavaco Silva.) Não me lembro se enviei especificamente para cada grupo parlamentar, se genericamente para a Assembleia.

O texto enviado foi acompanhado pela carta seguinte, também com a data de 90/2/1:

«Excelentíssimo Senhor Deputado

Tomo a liberdade de me dirigir a Vossa Excelência, na qualidade de eleitor do distrito de Portalegre, no sentido de referir, através duma ocorrência factual, um assunto que vem problematizando muitos dos habitantes do distrito, mais concretamente a situação dos comboios. Não tenho, todavia, a pretensão de abordar o tema duma forma exaustiva, outros já o fizeram melhor.

Segue, em anexo, um texto testemunhando o ocorrido, acompanhado de algumas questões – reflexões sobre o tema e outros, que aparentemente díspares, a ele estarão bastante ligados, pelo agravamento da interioridade do Distrito.

Agradecendo a atenção prestada

Subscrevo-me de Vossa Excelência»

 *******

Caro/a Leitor/a, acha que recebi respostas de todos os grupos parlamentares?!

A resposta a esta pergunta só a poderei dar em próximo capítulo deste “Folhetim do Comboio de 1990”!

*******

(P.S. - A foto? Original. De Rosas do meu Quintal. É de uma Roseira que trouxe do Apeadeiro da Mata, local de chegada da narrativa deste folhetim "Viagem de comboio em 1990". Local também de partida para as muitas viagens que fiz de comboio, nos anos setenta, oitenta e inícios de noventa, do séc. XX. Estava junto à casa da guarda da passagem de nível. Daí, colhi um ramo que abacelei. E aí virá a Primavera em que florescerá novamente, em todo o seu esplendor. E que venha a Primavera e que traga chuva. Que o Inverno só nos tem trazido frio. Muita Saúde e muito Obrigado.)

 

COVID – 19: Ainda! Agosto 2021

Análise do Gráfico disponibilizado em “Visão Saúde” – 14/08/2021 – 19h.05´

(Evolução Linear)

Novos casos confirmados: Portugal atingiu e ultrapassou o número Um Milhão!

*******

Dados Fundamentais na Análise do Quadro:

26 Fev 2020: 1º caso de infeção confirmado.

19 Out. 2020: Portugal ultrapassou os 100 mil novos casos. 101.860 novos casos.

Desde que a “Epidemia” se iniciou em Fevereiro, até meados de Outubro, decorrem oito meses, em que houve um crescimento lento do número de novos casos, nesta 1ª fase de evolução da pandemia em Portugal

*******

17 Fev. 2021: 790.885 novos casos.

24 Fev. 2021: Portugal ultrapassou os 800 mil novos casos.

A curva, conforme se pode observar no gráfico, apresenta um crescimento acentuado e acelerado.

De meados de Outubro 2020 a meados de Fevereiro 2021, foram os quatro meses de maior ascensão de novos casos. De 100 mil passou-se para 800 mil novos casos! Nesta 2ª fase de evolução da pandemia em Portugal.

*******

8 de Julho 2021: 899.295 novos casos.

9 de Julho ultrapassou os 900 mil: 902.489 novos casos.

De meados de Fevereiro até princípios de Julho, cerca de cinco meses, o crescimento foi relativamente lento. A curva, digamos, esteve numa “fase de planalto”, como se pode observar no gráfico.

Consideramos, esta, uma 3ª fase de evolução da pandemia em Portugal?

*******

Em 14 de Agosto de 2021, atingiu e ultrapassou o milhão de casos: 1.001.118 novos casos.

Neste intervalo de tempo, sensivelmente um mês, de meados de Julho a meados de Agosto, a curva voltou a fase de crescimento acentuado.

Os casos aumentaram muito neste espaço de tempo de um mês.

Uma 4ª fase de evolução da pandemia em Portugal?

A tendência da curva e evolução das infeções, isto é, de novos casos, será de continuar o crescimento?!

Voltaremos ao assunto?!

*******

(Foto documental e original: Uma Rosa!

Rosa Estação. Foto original. 2021.05.02.jpg

Simbolicamente, um milhar de rosas, um milhão, para todos os Profissionais, que, em diferentes contextos e variadas atividades e diversificadas Profissões, têm contribuído com o seu labor, o seu saber, para debelar a “Pandemia”.

Obrigado!

 

Sabe que planta é / são esta(s)? – XV

Ainda no Jardim da Gulbenkian

(Piquenique 1 de Agosto 2021 - III)

Roca da Velha. Foto original. 2021.08.01.jpg

O Jardim – Parque da Gulbenkian é um oásis em Lisboa.

Surpreendente a floresta criada no meio da Cidade. (A Praça de Espanha também está bastante diferente, mas ainda não deu para uma apreciação global e avaliativa. Mas, na questão de circulação automóvel, pareceu-me melhor. Mas ainda terei que ajuizar com mais atenção.)

Voltemos à Gulbenkian e apreciação do coberto vegetal do Jardim. Alguns aspetos de pormenor e outros de por maior. De algumas plantas conheço nome vulgar, de outras não. Nomes científicos, mais corretos, em latim, não conheço. Lamento!

A foto de capa: Roca da Velha

Imagem de por maior: Canavial, de Canas da Índia

Canavial Gulbenkian. Foto original. 2021.08.01.jpg

Lantana

Lantana Gulbenkian. Foto Original. 2021.08.01.jpg

Roseira florida.

Rosa na Gulbenkian. Foto Original. 2021.08.01.jpg

Rosas muito bonitas existem no Roseiral da Gulbenkian. Mas perdem muito do fulgor dos roseirais, porque o arvoredo que limita o espaço a sul – sudoeste cresceu imenso e priva-as de luz solar. Digo eu… Jardim ou parque sem roseiral, não é jardim nem parque, em Portugal!

Azevinho

Azevinho. Gulbenkian. Foto Original. 2021.08.01.jpg

Acanto

Acanto. Foto Original. 2021.08.01.jpg

As imagens seguintes são de plantas cujo nome desconheço.

Jardim Gulbenkian. Foto original. 2021.08.01.jpg

Sabe os respetivos nomes?!

Jardim Gulbenkian. Foto original. 2021.08.01.jpg

Se souber, agradecemos que os nomeie, Se Faz Favor!

Jardim Gulbenkian. Foto original. 2021.08.01.jpg

Obrigado. Muita Saúde. Bons Passeios e Passeatas. E Piqueniques!

 

Glosas com Rosas (I)

Poetaporkedeusker

Os últimos postais tenho-os dedicado à Poesia!

Caro/a Leitor/a, a divulgação da Poesia foi um dos motivos principais na criação deste blogue.

(Um ligeiro desvio no raciocínio… Já reparou a quantidade de postais em que já não falo da pandemia, nem sequer apresento a etiqueta “Covid 19”? É saudável!)

Voltando ao teor principal da narrativa.

Rosa e Malvas Rosas. Foto original. 2021. 04. jpg

Quando publiquei as duas quadras do texto poético, no penúltimo postal, sob o títuloTem perfume, é olorosa”, Maria João Brito de Sousa, de “motu próprio”, criou uma quadra, a partir do último verso da minha segunda Daí lhe vem azedume”.

 

Achando a ideia original, passei a propor às Pessoas que comentaram o postal, que criassem também uma quadra a partir de um verso, das duas que eu divulgara.

CheiaeMargarida tiveram a amabilidade de responder à sugestão.

Logo pensei como lhes agradecer aos três…

Para esse fim, resolvi publicar um postal para cada uma das criações.

 

Hoje, neste postal, apresentamos em destaque a quadra de Maria João Brito de Sousa:

 

“Daí lhe vem azedume”

Porque inda que frágil sendo,

Ganhou a rosa o costume

De tentar-se ir defendendo…

 

 *******

Mª João Brito de Sousa tem vários blogues, entre os quais:  Poetaporkedeusker 

 

É o blogue que tem mais ativo, onde praticamente todos os dias patenteia a sua classe inexcedível de poetar, na estrutura formal e de conteúdo mais perfeita de “respirar” Poesia: o Soneto!

Aventure-se a navegar e avalie por si. SFF!

Obrigado pela sua atenção e amabilidade.

 

… não te chames rosa… /

Uma Quadra Solta

Rosa grená. Quintal. Foto original. 2018. 07. jpg 

 

Rosa, não te chames rosa

Se da rosa tens ciúme

Por a rosa ser formosa

Pela rosa ter perfume.

 

Rosa salmão. Quintal. Foto original. 2020. 01. jpg

*******

P.S. – Peço desculpa, mas o postal anterior a este, “A Flor do Marmeleiro”, saiu-me repetido. Um erro meu na edição do respetivo texto. Já é a segunda vez que, num curto espaço de tempo, me acontece. Tenho que ter mais atenção. Acabo por manter os dois no blogue, pois só hoje me apercebi da situação. Obrigado a todas as Pessoas que têm a amabilidade de acompanhar estas narrativas e o meu renovado pedido de desculpas.

 

"Amália, um coração em nós"!

Foto Original. 2020. 10. jpg

“AMÁLIA, UM CORAÇÃO EM NÓS”

 

Costa Caparica. Foto Original. 2019. 09. jpg

 

«Sempre que cantas, estende-se um mar

Um lamento indizível, um choro, escuridão

Numa rua à noite, uma alma por libertar

Um grito de gaivota a quebrar solidão.

Sempre que cantas há uma infância a surgir

Uma névoa de pobreza, com tristeza a rimar

Há poetas, há telas, um barco negro a fluir

Que nos ensina a cantar, para não chorar.

Amália o teu canto faz comover

Amália nossa para bisar

Vem nossas penas sossegar.

Porque insistes em morrer

Se o teu fado é para cantar

Se o teu destino é para ficar?»

 

ROLANDO AMADO RAIMUNDO  - 30 / 10 / 2020

Hoje voltamos à Poesia!

Não de minha autoria, que neste blogue também se divulgam os trabalhos de outras pessoas, de outros poetas, de outras poetisas. Também esse é o propósito do blogue. Desde que me enviem poemas, que sejam publicáveis, terei muito gosto em fazê-lo.

É uma forma também de nos afastarmos das politiquices que abundam sempre por aí.

E, principalmente e neste caso específico, lembrarmos AMÁLIA. Que também admiramos. Tal como Rolando e Olívia Diniz Sampaio, também grande admiradora da nossa maior Cantante.

Um abraço amigo, virtual, que estas cenas da Covid obrigam-nos a estarmos afastados das tertúlias.

Para ilustrarmos o Poema, uma linda Rosa. (Amália era grande apreciadora de rosas.)

(Esta Rosa rosa pertence a uma roseira que enxertei numa base de roseira brava de cor branca. Fica um rosa mais claro. E floriu em Outubro, que é essa a riqueza do nosso clima: termos rosas praticamente todo o ano.)

E cuidem-se!

 

Cada Dia é Dia de NATAL!

Uma Flor

Foto0475.jpg

   

Uma flor

Uma flor vai nascer

Vai nascer do Amor

Do Amor vai nascer uma Flor.

 

Um botão

De rosa ou de cravo não sei.

No jardim vai brotar uma Flor

Uma flor de Amor.

 

Em Novembro

Primavera vai ser

Vai florir o jardim

De alfazema ou alecrim.

 

Em Novembro

Ou Dezembro

Se Deus quiser

Primavera vai ser.

Vai florir o jardim

De camélia ou jasmim

Porque Deus quer

Alegrar-nos assim!

  

Escrito em 1993

Publicado em:

 Boletim Cultural nº 66 do CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia, Dezembro 2003.

Boletim da APP –Associação Portuguesa de Poetas, Set./Out 2003.

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