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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

“Gentes da Gente – Histórias de Vida”

Sábados (7/9h) – www.radioportalegre.pt

 

Fui ontem entrevistado pelo radialista César Azeitona, para o programa supracitado, a transmitir em data a anunciar.

Quando o Sr. César Azeitona me convidou para a entrevista, embora eu inicialmente pensasse que seria destinada a minha Mãe, aceitei. Mas referi que seria uma oportunidade para eu “Dizer Poesia”. Para mim esse seria o objetivo fundamental da entrevista, até porque não “Dizia Poesia”, em público, desde Fevereiro de 2020. Ação ocorrida, na Oficina de Cultura - Almada, integrada na 26ª Festa das Artes da SCALA.

Foi o que aconteceu, ontem pela tarde, em estúdio, na Rádio Portalegre.

A propósito do livro “De altemira fiz um ramo”, disse várias quadras populares do mesmo.

Disse “Meu amor do facebook” e “Selfie”. Li o poema “A Paz, não a guerra!

E o sonetoCristo”, de José Régio, de “Biografia”, 6ª edição, 1978, Brasília Editora.

Falámos dos vários grupos de Poesia de que sou sócio ou frequento, dos blogues, também um pouco das vidas da Vida. Da minha Aldeia. De Portalegre, Almada. Mas a Poesia foi o traço estruturante. Aguardo o resultado final.

E termino com poesia, uma quadra, com que finalizei e que também encerra o livro “De altemira…”

Obrigado é mais qu’uma palavra!

Nela se grava nobre sentimento

Sentir que nosso coração nos lavra

E em nós desbrava um nov’alento!

 

Obrigado ao Sr. César Azeitona.

Obrigado à Rádio Portalegre.

 

Mad Men – Homens Loucos?!

Mad Men – Os Homens de Madison (Avenue)

Série Americana na RTP 2

 7ª Temporada

 

Volto à escrita no blogue, após uma semana de ausência.

 

E voltamos ao local do crime ou ao lugar em que fomos felizes, isto é, retornamos à temática das séries.

 

mad men en. wikipedia.org..jpg

 

A RTP2 também retornou à série já apresentada em temporadas anteriores. “Mad Men”, agora na sétima, anunciada e prevista como última temporada. 7ª Temporada iniciada na pretérita 2ª feira, dia 19, no horário habitual, após as 22 horas.

 

Depois de, durante cerca de um ano, ter vindo a exibir projetos europeus, de televisões e países pouco divulgados, a RTP2 volta ao filão inesgotável das séries americanas, tanto qualitativa como quantitativamente. Neste caso compreende-se perfeitamente, concluir as temporadas desta aclamada e premiada série americana sobre o mundo da publicidade, atividade económica emergente nos anos sessenta do século XX.

 

Vi algumas das temporadas anteriores, mas agora esta recente não tenho tido sempre oportunidade de ver e também não me tem motivado excecionalmente!

 

Esperemos que a televisão pública não esqueça as séries da Europa, especialmente as continentais, porque das britânicas, sempre fomos vendo várias, mercê desse domínio do áudio visual exercido pela cultura de matriz anglo-saxónica, em crescendo desde os anos sessenta, tempo em que precisamente decorre a ação do seriado referido.

 

Das apresentadas, as espanholas deixaram-nos de água na boca, fosse “El Princípe” e muito especialmente "Hospital Real”. Tivesse a “Television de Galícia” as condições das TVs americanas e como as temáticas de “Hospital Real” poderiam ser desenvolvidas, prolongando o tempo da narrativa para além de 1793. Foram tempos tão ricos e tão trágicos os que se seguiram em Espanha, bem como em Portugal e por toda a Europa…

E “El Princípe” situado no momento atual, com todas as problemáticas abordadas. E ficou tudo em aberto para outras temporadas…

 

E as séries francesas e a nossa querida capitã Laure Berthaud, de “Les Engrenages”, intitulada em português como “Crime e Castigo”! E de que ficou também tudo por concluir.

 

As condições europeias são muito diferentes das americanas, antes de tudo o mais, o mercado potencial de venda dos conteúdos. Para qualquer investimento, na ordem dos muitos milhões, é suposto prever-se um retorno financeiro com as vendas efetuadas. Que para estas séries referidas, em princípio existirá, porque conquistaram muitos mercados internacionais, mas têm sempre muito mais dificuldade, porque as multinacionais americanas têm toda uma rede estruturada com mais de meio século, envolvendo todos os setores e serviços a montante e jusante no escoamento do que produzem. Muitos produtos de muita qualidade, mas também muita coisa sem valor. E têm, à partida, todo o mercado mundial à disposição. Para isso contribuíram os “Madison Men”.

 

E voltamos a “Mad Men”, que aborda precisamente o mundo dos homens que em Madison Avenue, Nova York, se empenhavam e iniciavam na venda desse “sonho americano”, “american dream”, primeiramente nos Estados Unidos da América. E alicerçavam as bases para a exportação para o Mundo global.

 

Perante esta série, desde o início me intrigou o título.

Men, sabia o significado, Homens. Mas Mad?! Claro, fui aos dicionários, em suporte de papel. E mad, o que significa?! Qual o significado que encontrei? Pois, precisamente, louco, doido.

Mas então o título seria “Homens Loucos”?! Não fazia muito sentido, embora não pudesse ser totalmente desprovido de racionalidade.

 

Bem, mas agora temos a net e num site que cito (1) encontrei uma significação, mais ajustada à realidade.

Mad representa a abreviatura de Madison, de “Madison Avenue”, a Avenida onde a firma de publicidade “Sterling Cooper” estava sediada na cidade nova-iorquina.

E assim já fazia mais lógica: Mad MenOs Homens de Madison (Avenue).

 

E aí se poderia eventualmente basear, assentar, uma das funções didáticas e educativas do serviço público de televisão.

Neste caso, manter o título original da série, que é por demais elucidativo, sintético, global e globalizante, mas acrescentar um subtítulo em português. E até remeteriam, por analogia, para outro filme conhecido… Como fizeram na titulação de outras séries, nomeadamente nalgumas europeias.

 

E assim não teria andado tanto tempo às voltas sobre o significado do título.

 

Também me poderão questionar. Mas porque não foi logo à net?!

Bem, porque eu sou de outro tempo…

Em que se aprendia a escrever numa ardósia e se escrevia com caneta de aparo a molhar no tinteiro… e a fazer borrão!

A tecnologia atual e os meios agora disponíveis não surgiram ainda há muito tempo, bem pelo contrário, são recentíssimas, mas já tudo parece que aconteceu há uma enorme eternidade. Tal o salto evolutivo que testemunham.

Mas eu ainda não me habituei totalmente a estas modernidades!

 

E, por agora, ficamos por aqui!

 

 

(1) In: http://www.sabado.pt/cultura_gps.html

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