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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Voltamos à Saga dos “Durrells”!

Mais alguns pormenores...

Desde que aprendi a retroceder nos programas da TV, e quando posso fazê-lo, é isso que faço. Revejo os programas.

 

Neste documentário, de facto, o filho mais novo, Gerald / Gerry é aquele sobre quem mais incide a narrativa. Certamente porque é o personagem sobre quem existe mais documentação, pois participou em múltiplas e diversificadas atividades, relacionadas com a sua condição de “naturalista”. Tanto na TV, como também em filmes, documentários, entrevistas.

A sua participação no programa televisivo, em que foi homenageado “This is your life” terá acontecido em 1983, pelas minhas contas, face às informações prestadas. (O irmão Leslie havia falecido em 1982.) Foi nesse programa em que também esteve Theo. Bem como a irmã de Gerry, Margot e um filho desta.

 

E falando em filiação, algo que no documentário poderia talvez ser referido era sobre a possível descendência desta família.

De Margot, vimos a neta a prestar depoimento e um filho, acompanhando-a nessa homenagem ao irmão.

E de Gerry, casado duas vezes, há descendência?

(Ele, tão preocupado com o prosseguimento das espécies de animais não humanos, esqueceu-se de dar continuidade à sua própria espécie?! Ou estou apenas a especular?)

E Larry?! Com tantas aventuras amorosas e sexo, não deixou descendentes?!

(A propósito. Referi que, em 61 e 62, o escritor era um dos candidatos a Nobel. No documentário, a investigadora da respetiva obra refere que uma das razões para ele ter sido preterido, se deveu ao facto de a sua escrita estar muito impregnada de sexo. Não estou a citar textualmente.)

E Leslie? Apesar de não ter tido uma vida tão preenchida cultural e socialmente, não poderiam ter mencionado algo mais sobre a sua pessoa e vivências? Viveu no Quénia, onde se dedicou à agricultura, foi praticamente o que referiram.

 

E voltando a Gerry e ao seu Zoo, em Jersey.

A cena da criança caída no fosso dos gorilas e a forma como o macho dominante defendeu o menino de eventuais ataques de outros símios foi bem marcante! Bem inteligente! Mais humana que muitos comportamentos de humanos!

 

Ainda mais alguns pormenores da saga da família.

Segundo a narradora, abalaram de Corfu, no Outono de 39. Assim, já depois da invasão da Polónia e da declaração de guerra. (Pensara ter sido um pouco antes.)

A mãe de família regressou apenas com Leslie e Gerry.

Margot ficou em Corfu, mais algum tempo, tendo abalado mais tarde, quando um namorado inglês a levou. Finalmente!

Larry viveu a guerra em Alexandria, de onde colheu inspiração para o seu célebre livro “O Quarteto de Alexandria”. Foi diplomata, tendo desempenhado missões em diversos países. (Diplomata e Serviços Secretos combinam.) No final da vida, fixou-se no Sul de França.

Um dos livros mais famosos de Gerry é “A minha família e outros animais”, de 1956. Deve ser interessante. Teve muito êxito.

Hei-de ver se o encontro nalguma livraria!

The-durrells-e-cidadania

The-durrells-4a-temporada-

 

A Saga dos “Durrells”

O que lhes aconteceu?!

 Após o término da série “The Durrells”, a RTP2 apresentou o documentário, produzido na sequência do seriado, como forma de explicar o sucedido aos verdadeiros protagonistas. A série foi inspirada na vida dessa família, enquanto viveram em Corfu, bem como em pessoas da comunidade local. De forma algo ficcionada, como é natural.

Esse documentário passou ontem, dia 15 de Setembro, no horário habitual.

Se não viu, aproveite, SFF, enquanto está disponível na RTP2, retrocedendo, ou então vendo na RTPPlay. Adorei ver. Nem dei pelo tempo a passar. A narrativa é empolgante.

Vale a pena! Bem contado, bem documentado, excelentemente narrado, pela protagonista principal da série, a atriz inglesa, Keeley Hawes.

(Esta é a 3ª série que vejo, com desempenho desta atriz. Em “The Durrells”, foi o seu melhor papel. Luminoso, classificaria. Tal como o enredo e o conjunto da série.)

 

Que aconteceu então aos Durrells?!

Antes, uma síntese biográfica da Família.

Progenitores: Lawrence S. Durrell (1884 – 1928) – 44 anos e Louisa Durrell (1886 – 1964) – 78 anos

Filhos: Lawrence Durrell (1912–1990) – 78 anos; Leslie Durrell (1917–1982) - 65 anos; Margaret Durrell (1919–2007) – 88 anos; Gerald Durrell (1925–1995) – 70 anos.

Esta família tornou-se especialmente conhecida porque dois filhos Larry, o mais velho e Gerry, o mais novo, se tornaram conceituados e divulgados escritores.

Gerry também se tornou muito conhecido e popular, pela sua ação pioneira relativamente à forma de nos relacionarmos com os animais. Fundou um zoo, onde procurou aplicar as suas ideias, que ainda funciona, através de uma fundação. Participou em programas televisivos sobre estas temáticas. Em filmes. A série baseia-se muito nos livros que escreveu sobre a vida familiar em Corfu.

O irmão, Larry, como escritor, foi candidato ao Nobel em 61 e 62.

 

O documentário aborda estes assuntos, de forma apelativa e compreensível. A narradora, interliga os vários entre trechos e como referiu, durante os anos das gravações, tinha duas famílias. A real e a que desempenhava ficcionalmente em Corfu.

No documentário, interligam-se aspetos da ficção do seriado, com elementos da realidade dos personagens. Imagens fotográficas antigas, de filmes, de programas televisivos, de acontecimentos ocorridos na vida dos familiares. Depoimentos dos próprios e de pessoas que conviveram com os mesmos; as mulheres de Gerry, ainda vivas; vizinhas de Margot, de Bournemouth, uma sua neta; trabalhadores do Zoo.

Dos quatro filhos, Leslie foi o menos documentado, talvez porque a sua vida tenha sido um pouco mais discreta.

 Margot foi mais escrutinada, um pouco também pela sua vida mais excêntrica. O seu modo de vida menos convencional, as suas viagens pelo mundo.

 

A marca da Ilha fantástica, onde todos foram muito felizes esteve sempre presente e a importância que teve na respetiva formação pessoal.

Uma bisneta de Spiros prestou o seu depoimento. Abordou-se a dúvida, ainda persistente em Corfu, se o amor entre Louisa e Spiros terá sido mais que platónico.

(Que na série também não ficamos a saber muito bem, apesar de Louisa ter confessado à amiga, mulher do médico, que o desejava muito e de o ter beijado na praia.)

E no documentário também vimos o verdadeiro Theo, que compareceu como convidado, numa homenagem que fizeram a Gerry, enquanto “conservacionista”.

Não esquecer que Theo teve um papel importantíssimo na construção ideativa e nos valores interiorizados por Gerry, face às problemáticas ambientais, ao tratamento face aos animais e à vida na natureza. Aproveitou o interesse primário do miúdo face aos animais e ajudou-o a crescer e desenvolver-se. De certo modo, foi o seu mentor.

 

E ficamos por aqui, relativamente aos Durrells?!

 

 

The Durrells – Epílogo

Uma Celebração à Vida! E à Paz!

Terminou ontem, 2ª feira, 14 de Setembro, a divertida série, de quatro temporadas.

The Durrells Tv series Films season 4 In. News.gtp

Imagem: in. the-durrells-tv-series-films-season-4-

Perante o aproximar da guerra, Louisa Durrell, apesar da relutância ou alheamento iniciais, andava totalmente enlevada em Spiros, decidiu deixar Corfu, onde haviam sido todos tão felizes. Estamos em 1939, não me pergunte a data exata, dia e mês, S.F.F., que não vi o telegrama enviado à mãe de família e protagonista principal do seriado. O que sei, que a senhora leu, é que o primo Basil (não o primo Basílio, de Eça), mas o primo dela, co – herdeiro da tia Hermione, cuja herança delapidara por inépcia, havia sido morto na Albânia. Só pelo facto de ser inglês.

(Albânia fora invadida pelo exército da Itália fascista, na 2ª semana de Abril.) Terá sido depois disso que essa decisão foi tomada e apressada. Theo, amigo da família, já vinha avisando dessa necessidade, nomeadamente o caçula, Gerry, de quem era muito amigo, pelo mútuo interesse pelos animais.

Foi nessa sequência, pelo tempo presumia-se já Verão, que decidiram voltar a Inglaterra. Mas não iriam por terra, contrariamente ao que escrevi em postal anterior, pois não seria seguro. Viajariam de barco, que brevemente um navio aportaria a Corfu, para levar eventuais repatriados. (Não vimos esse repatriamento na série. Mas foi pena!)

 

Antes de abalarem, quiseram homenagear e agradecer à comunidade local que os recebera, de um modo geral bem, apesar de alguns equívocos recíprocos, e com os elementos gregos com quem mais se entrosaram, encenaram uma peça de autoria de Larry: Ulisses. Uma prova da consideração sobre o povo que os acolheu, uma celebração da Cultura Grega Clássica. Um êxito! Um verdadeiro acontecimento, “happening”, aos moldes dos anos sessenta, pois que factos reais se incorporaram no desenrolar da representação.

Um deles, foi a entrada em cena da protagonista. Vinda, mais o taxista, da praia, onde finalmente se declararam. Não sabemos se ficaram apenas pela verbalização. Outro acontecimento, bem espetacular, foi a chegada de barco, de Zoltan, ex - namorado de Margot, qual Poseidon… O que ocorreu a seguir?! … A rapariga britânica preferiu o turco ao grego!

 

Outro acontecimento de despedida ocorreu também na água… elemento primordial da Vida Humana. Uma degustação, uma celebração vínica, de despedida. Instalada uma mesa no mar, junto à casa onde habitaram, celebraram a Amizade que os uniu: os principais protagonistas.

(A família irá retornar a Bournemouth, exceto Larry que, regressado de Paris, onde estivera uns tempos, ficará na Grécia, pois entrou para os Serviços Secretos Britânicos!)

E muitíssimo ficou por contar…

 

Hoje, a RTP2 dará continuidade à saga dos Durrells. Como o enredo se baseava em situações reais, romanceadas é certo, vão abordar o prosseguimento da vida dos personagens principais.

 

Aguardo para ver, pois, à partida, acho que será bastante interessante.

 

Até logo, à hora habitual das séries na RTP2: 22h. 15´.

“The Durrells” e Cidadania

Uma olhar diferente sobre uma Série divertida!

Oliveiras centenárias. Foto Original. 2020. 08.jpg

 

Este postal resulta da divisão que fiz do anterior, abordando separadamente a temática da Série.

 

A propósito de “Cidadania”, assunto de que tanto se falava há alguns dias, entretanto passou de moda, apresento excerto das “Linhas Orientadoras” de “Educação para a Cidadania”, para que possa analisar, avaliar, formular o seu próprio juízo de valor, Caro/a Leitor/a!

As “…diferentes dimensões da educação para a cidadania, tais como: educação para os direitos humanos; educação ambiental/desenvolvimento sustentável; educação rodoviária; educação financeira; educação do consumidor; educação para o empreendedorismo; educação para a igualdade de género; educação intercultural; educação para o desenvolvimento; educação para a defesa e a segurança/educação para a paz; voluntariado; educação para os media; dimensão europeia da educação; educação para a saúde e a sexualidade. (…)”

In. Direção - Geral da Educação Dez 2012, atualizado em Novembro de 2013.

 

E o que tem tudo isto a ver com a Série “The Durrells”?!

 

Porque as temáticas abordadas na série são uma verdadeira Aula de Educação para a Cidadania!

 

A maior preocupação da Mãe de Família, Louisa Durrell, é precisamente a Educação dos Filhos. Na série, nas quatro temporadas, podemos observar esse processo, no decurso dos cinco anos em que decorre a ação, predominantemente na Ilha de Corfu – Grécia, nos problemáticos anos de 1935 a 1939, na iminência da II guerra mundial.

Oliveira Milenar. Foto Original. 2020. 08. jpg

 

Caro/a Leitor/a, se acompanha o seriado, relacione com os temas supracitados e formule o seu próprio juízo de valor.

Verifique se a maioria dos temas da Disciplina não perpassam no desenvolvimento da narrativa, SFF!

 

Se, por acaso, não tem seguido a trama, tente apanhar ainda o comboio, ver o final, que se aproxima. Que o enredo deve estar a encontrar um desfecho, que desconheço. Mas como a guerra está iminente, e as viagens ficarão problematizadas, face às invasões já concretizadas e ao avanço da barbárie, presumo que a família, provavelmente, tentará regressar a Inglaterra.

Replicar, em sentido inverso, a viagem efetuada por Margot. De comboio, por França, Suíça, Itália. De barco, nas ligações entre as Ilhas e o Continente.

Digo eu! Que não li os livros base, inspiradores dos guionistas televisivos.

Mas não podem retardar-se… que a guerra está aí.

Veja a Série, e divirta-se, sem deixar de refletir!

E será que Louisa e Spiros ainda se decidem?! (…)

*******

E as fotos documentais?! (Fotos originais.) Oliveiras... de certo modo ligam-nos a Corfu, também povoada destas árvores. Quem sabe, não serão as documentadas, clone de algumas da Grécia?! 

The Durrells - 4ª Temporada

 

Uma Série bem disposta! Vai gostar, de certeza!

The Durrells. httpswww.radiotimes.comnewstv.jpg

“Na próxima segunda, 10/08/20, começará nova temporada de “Os Durrell”, série engraçada, mas que, até aqui, não apreciei demasiado.” Escrevi em 9 Agosto de 2020.

 

Pensava eu que começariam nova temporada nessa data. Não! O que iniciaram foi a repetição das três temporadas, que já haviam apresentado na RTP2. Como forma de prepararem a visualização da 4ª temporada, que efetivamente se iniciou ontem, 7 de Setembro, 2ª feira, no horário habitual das Séries da RTP2: cerca das 10h. 15’.

Nesta repetição das três anteriores temporadas, segui os vários episódios, com bastante assiduidade, contrariamente ao que fizera na primeira apresentação. E segui com muito interesse, naquele quase hábito de ver e apreciar as Séries da RTP2, no tradicional horário fixo de serão. Gosto do horário, após as notícias, que também são as que sigo com mais frequência.

Se gostei da série?! Pois claro! Gostei e recomendo. Mais que engraçada, achei-a engraçadíssima. Tem imensas cenas de pura diversão, em que o riso nos ocorre espontaneamente. E faz bem seguir assim um seriado de gente bem disposta, a bem da Vida!

As peripécias da Família Durrells, na Ilha de Corfu – Grécia, nos idos de 1935 – 1939. Britânicos, nascidos na Índia, nos tempos do Império, finais séc. XIX, inícios do XX. Inadaptados na Inglaterra, aonde regressaram após a morte do chefe da família, ocorrida em 1928, a Mãe de família, Louisa, decide ir para a ilha grega, em 1935.

A narrativa novelística baseia-se na vida real desta família, mãe viúva, na casa dos quarenta e os quatro filhos: Lawrence / Larry, Leslie, Margaret / Margot e Gerald / Gerry. (Larry, já com mais de 20 anos e Gerry, doze.)

E dos seus amigos gregos que os ajudaram na adaptação ao modo de vida nesse ambiente: o taxista Spiros, a empregada Lugaretzia, o cientista Theo.

Bem, fica muitíssimo por contar… Pode sempre retroceder nos programas da RTP2, caso não tenha visto ou ir a RTPplay. Ou começar na 4ª temporada. Hoje será o 2º episódio.

Vai divertir-se, de certeza!

"Culpas e Desculpas" - RTP 2 - Epílogo

“The Guilt” - Série Britânica – RTP2 

4º e Último Episódio – 5 de Agosto 2020 (4ª feira)

Culpas e desculpas in. net.

In. https://www.google.com/url?

E como terminou?!

Acho que terminou bem. E acabou mal! (?!...)

Max, cuja vida não era nada do que aparentava, acabou levado pela polícia, supostamente incriminado pela morte do velhote.

Nada ali era o que parecia.

Max não era nada bem sucedido, nem na vida, nem no casamento, nem nos negócios.

Acabou sem empresa, que não era mais do que um escritório de advocacia, ao serviço de uma rede criminosa de lavagem de dinheiro, na mão de agiotas e perigosa organização de malfeitorias e de crimes violentos. Malfeitores que lhe retiraram o apoio, após o esmurrarem sobre a mesa, face à sua ambição de comandar.

Terminou sem a mulher, que o expulsou de casa, após conhecer a rede de malvadez em que ele estava enleado, através da treinadora pessoal, com quem se envolvera sentimentalmente. Treinadora que dela se aproximara, para conhecer o que ela sabia das traficâncias do marido. Que era nada.

E expulso, sem casa ficou. Terá a prisão...

E também perdeu o irmão, Jake. Com quem nunca se importara verdadeiramente.

 

A empresa que lhe comprara era principalmente a sede de mais de uma vintena de sociedades fictícias, para a lavagem do dinheiro.

Situação que Jake desconhecia em absoluto. Alheava-se completamente da contabilidade da firma, entregue a contabilista de Max, isto é, da organização criminosa.

Os problemas surgiram quando Jake começou a querer interessar-se e tomar as rédeas da sua loja de discos e da sua vida.

 

Para esse mudar de atitude contribuiu o aconchego com a sobrinha do velhote que atropelara, e com quem Jake se envolveu sentimentalmente.

 

A sobrinha também não o era de verdade. Era apenas uma jovem que aceitara participar numa tramoia, congeminada pela vizinha da frente do velhote, Walter, diga-se, que pretendia aceder à herança do mesmo, que lhe fora deixada em testamento.

Testamento pendente da coleção de discos que o velho se lembrara de legar a uma sobrinha, que nem ele conhecia nem sabia sequer onde residia.

 

A velha da frente que se envolvera com Walter, interesseiramente, testemunha visual do acidente, chantagista, também não era nada do que parecera inicialmente.

 

Nem o vizinho fronteiro, falso cocho, beneficiário de apoio social imerecido. O gnomo escondia câmara oculta, permitindo obter um CD, em que os dois irmãos eram vistos arrastando o corpo moribundo do velho.

 

E, já agora, também o detetive se transformou, de alcoólico falhado em persistente investigador. Passo a passo, com perspicácia, provou o crime dos irmãos, e soube das ligações criminosas de Max. Azar o dele! Que caiu-lhe em cima um dos energúmenos da rede, que quase o fez ter o desfecho de Walter. Com a supervisão e beneplácito do polícia corrupto, que a rede infiltrara na polícia local.

 

E todos estes personagens, no final, ter-se-ão unido, conscientemente ou não, para mandarem Max para o calabouço. A ele, que tudo fizera para os lixar a eles.

 

Deste modo a série acabou bem.

 

Terminou mal, porque deveriam ser aprofundadas todas estas interligações, de modo a desmantelar a rede criminosa.

Mas isso é pedir demasiado.

Talvez em futura temporada?!

 

E muito fica por contar.

"Culpas e Desculpas" – “The Guilt”

Série Britânica – RTP2 – 1º Episódio – 31 de Julho 2020

Culpas e Desculpas. The Guilt. imagem net. jpg

Imagem. In. https://www.zapping-tv.com/rtp2-estreia-minisserie-escocesa-culpas-e-desculpas/

Há muito que não escrevo sobre séries. Todavia, tenho continuado a visualizá-las na RTP2. Tenho visto, tenho apreciado, mas não me têm puxado para a escrita. Mais ou menos interessantes, acompanhar os seriados da RTP2, depois das 22h, é rotina.

Interessante o modus operandi deste canal sobre a transmissão dos episódios.

Quase sempre começam nova série à 6ª feira, de forma a deixar-nos presos para segunda, sem haver a quebra do final de semana. Porque, se findassem na sexta, quebrar-se-ia o elo entre uma terminada e o eventual começo de nova?! Seria?!

 

Vamos então à nova: “Culpas e Desculpas” – “The Guilt”, da BBC.

 

A ação decorre nos tempos atuais, na Escócia – Edimburgo.

 

Dois irmãos, bastante diferentes, nas perspetivas e percursos de vida, atropelam e matam um senhor, aparentemente na terceira idade, em frente da respetiva vivenda, numa zona residencial. O atropelamento ocorre à noite, sem testemunhas visíveis.

 

Provindos de uma festa de casamento, bebidos os dois, bem mais o mais velho, Max, que continuava a emborcar no carro, entregara a condução respetiva ao mais novo, Jake.

Este, com a desconversa do irmão, e também não muito seguro na condução, não se apercebeu do vulto no escuro, embateu no homem e mandou-o desta para melhor.

Sim, para melhor, dado tudo o que ficámos a conhecer posteriormente.

 

Perante a situação, o que fazer?!

 

Acionar o procedimento correto, segundo Jake, isto é, chamar autoridades, providenciar apoio ao sinistrado?! (Jake, irmão mais novo, dono de loja de discos, comprada pelo mais velho, músico falhado, sem vida familiar, meio desestruturado.)

Ou fazer o que dizia o mais velho, Max, casado, advogado bem sucedido. Isto é, ignorar, irem-se embora, ninguém vira, livrarem-se de responsabilidades acrescidas?!

 

Foram mais ou menos por esta via, após hesitações, dúvidas e peripécias, acabaram por arrastar o corpo para o interior da habitação, mesmo em frente. Sentaram-no na poltrona, como se tivesse morrido de morte natural, afinal descobriram que tinha cancro terminal, até lhe fizeram um favor, aliviaram-lhe o sofrimento dos meses finais.

 

Ficaram por aí?! Não! Para que servem as narrativas das séries, aliás muito bem contadas, como esta?!

 

Enlearam-se num novelo, de onde aparentemente não parecem sair, num pântano de dúvidas, de culpa, pecado e remorsos, de desculpas, que quanto mais querem esconder ou recalcar, mais fica de fora e à vista, que até houve uma vizinha que tudo viu, apesar do escuro da noite…

E já regressara a única sobrinha, provinda de Chicago, armada em detetive; a mulher de Max é coscuvilheira como poucas, sempre desconfiada do marido; este tanto quer esconder e mostrar inocência, que até recontrata ex detetive às suas ordens…

 

Bem, um imbróglio em que se meteram, que para sabermos como termina, só mesmo seguindo a mini série. São apenas 4 episódios!

 

E algumas questões que me azucrinam os ouvidos…

O homem não se terá atirado voluntariamente?! E como saber?! (…)

E aqueles sentimentos?! Culpa e remorsos… Crime a puxar para o castigo… A permanente ida e vinda ao local de ação criminosa… A dualidade de perspetivas entre os dois irmãos, que tanto se afastam como se aproximam… (?)

Todos estes aspetos narrativos, este modo de contar, não nos lembrarão outras leituras, outros romances, de um conhecido escritor novecentista russo?!

Que sei eu?!

“Line of Duty” – Afinal quem é o H?!

Lei e Corrupção

 

Season Five – 5ª Temporada – BBC One - 6 Episódios

 

Terminou ontem, 24 de Setembro, 3ª feira, o sexto episódio desta interessante série britânica e também a 5ª temporada.

 

Pelo modo como finalizou, ainda estará prevista uma sexta, pois o suposto H, chefia superior dos quadros da polícia e elo fundamental de ligação e comando com o crime organizado, ainda não foi descoberto.

 

No desenvolvimento destes seis episódios, tudo parecia indicar que este chefão oculto seria o superintendente Ted Hastings e essa suposição, quase certeza, manteve-se até quase ao final do episódio último.

Numa reviravolta rocambolesca, afinal Ted foi mais uma quase vítima desse celebérrimo H.

Valeram-lhe os seus subordinados e equipa imprescindível, composta pelos infatigáveis, leais e incorruptíveis, sargento Steve Arnott e “investigadora” Kate Fleming. Assim a brigada anti corrupção AC – 12 irá continuar em funções.

 

Em contraponto e infiltrado no mundo do crime para descobrir o H, John Corbett, que acabaria degolado por um jovem destrambelhado dessa equipa de psicóticos que constituíam o Grupo Organizado de Criminosos. Deixando uma linda rapariga viúva com duas crianças para criar… Parece que Hastings, no final, lhe foi entregar um envelope com 50 mil libras! Parece!

Pelo meio, uma quantidade de mortos, especialmente polícias corruptos. E uma frívola dengosa, Gill Biggloe, assessora jurídica e falsa amiga de Ted, que afinal era intermediária desse celebérrimo H! Mas que também não sabe quem é.

Nem ela nem nós, que ficamos com esta curiosidade, que certamente só será esclarecida futuramente.

 

Gostei muito de ver esta 6ª temporada. Mas não gostei do desfecho, nem o achei especialmente plausível, nem de fácil entendimento na finalização.

Mas lá está. Há que “fazer render o peixe” e dar continuidade a mais uma “season”!

E tudo isto por causa do H! Afinal, o melhor é mesmo acabarmos com o H!

 

A “Operação Pear Tree” – árvore das peras, apenas serviu para deitar fora mais algumas maçãs podres.

Foi isto que os políticos de serviço declararam aos meios de comunicação social, para tranquilidade pública.

Não há corrupção institucionalizada na polícia. Apenas algumas maçãs pobres. Mas estas foram removidas com a operação da árvore das peras!!!

Temos dito!

(Aguardemos a sexta… season – estação – temporada…)

“O Gerente da Noite” - “The Night Manager”

Série Britânica

RTP 2

 

Night manager in. amc.com

(Imagem: in. amc.com) 

 

A RTP2 continua na senda de apresentação de boas séries.

 

A atual, “O Gerente da Noite”, uma mini série de raiz anglo-saxónica, igualmente enquadrada no mundo da espionagem atual.

Como a anterior: “Agência Clandestina”, série francesa, concluída 2ª feira, 04/09, a 3ª temporada. Com o lendário agente Malatrou / Paul Lefebvre que, mais uma vez, se escapou das redes das prisões em que se enredou, perdendo-se no nevoeiro de uma madrugada ainda por nascer, acompanhado apenas do seu cão, fiel amigo.

Reportando-nos, sugestionando-nos, uma 4ª temporada?

Antes, apresentara-nos também duas excelentes séries, essas alemãs: “Amor em Berlim” e “Irmãos e Rivais”.

 

Como tenho andado numa de pouco escrever, por variadas razões, não publiquei nada sobre elas.

Retorno, debitando sobre esta nova série, que promete.

Título original: The Night Manager”, baseada em novela de John le Carré. Com atores muito conceituados. E da BBC One (UK), em parceria com AMC (US).

 

Alguns personagens:

Mrº Pine, Jonathan, o gerente da noite, em hotéis super estrelados e locais internacionalmente relevantes. O herói. Antigo soldado no Iraque, onde presenciou horrores; atualmente, candidato a espião ao serviço de Sua Majestade (?), sob o disfarce de gerente da noite em hotéis de luxo. Ator: Tom Hiddleston.

Mrº Richard Roper, ator Hugh Laurie, no papel de um “senhor da guerra”, personagem representativa de figuras reais, que, na sombra e a coberto de capas impolutamente honestas, “vendem destruição, dor e morte”. “E gostam”.

 

Estas últimas palavras, realçadas, são da personagem Miss Sophie Alekam, de nome verdadeiro Samira, tragicamente assassinada no final do 1º episódio, por ter sábia e corajosamente denunciado o conluio entre o senhor das armas e os senhores do poder!

Atriz: Aure Atika, que, na série “Les Hommes de l’ombre”, representou o papel de secretária do Presidente francês.

 

Ação

Temporalmente, no 1º episódio, reportou-se a 2011.

No final do episódio, situou-nos quatro anos depois: 2015.

 

Espacialmente:

Para além de Inglaterra, Londres, a maioria das cenas ocorreram no Egipto, Cairo. Predominantemente no Hotel Nefertiti, onde Mrº Pine desempenhou as funções de gerente dos serviços noturnos, como convém a um candidato a espião. Um dos seus muitos eus, como lhe frisou Miss Sophie Alekam.

 

A narrativa contextualizou-se no âmbito da designada “Primavera Árabe”, na queda do regime de Mubarak, o povo lutando nas ruas da cidade.

(E no que deram as “primaveras árabes”?!)

 

Por detrás ou pela frente, sempre, os “senhores da guerra”, amancebados com os “senhores do poder”.

 

E, no final do episódio, quatro anos após, a ação já localizada na Suíça, Zermatt, hotel por demais luxuoso, Mrº Pine em funções noturnas. E para se hospedar, com adequada e certamente impoluta comitiva, Mrº Richard Roper.

 

“Sou Mrº Pine. Sou o gerente da noite!”

 

Mrº Roper franziu as sobrancelhas e a testa. Atestou! Que a memória terá começado a processar a informação…

 

(…)

 

A mini série promete! Já o disse.

 

*******

 

Promete e vale a pena, como temos observado nos episódios subsequentes.

 

(Este post era para ter sido publicado logo após o 1º episódio, mas questões técnicas impediram tal facto. Entretanto passaram os quatro primeiros episódios, não tendo visto o último.

O 2º e o 3º corresponderam plenamente às expectativas.

Mrº Pine, Pinheiro, está em vias de se infiltrar na comitiva e entourage de Mrº Roper.

Prossigamos na visualização…)

"Lei e Corrupção" - "Line of Duty"

Série Britânica

RTP2 

Line of duty in. amazon.co.uk.jpg

 

Já que hoje recomecei a escrever, de forma limitada, é certo, que o calor imenso torna qualquer tarefa insuportável… nada como retornar, escrevendo sobre a série atualmente em exibição na RTP2. (Séries!)

 

Line of Duty”, “Cumprimento do Dever”, série britânica, intitulada “Lei e Corrupção”.

 

Bem, não vou propriamente perorar muito sobre o respetivo conteúdo.

Reporto para alguns sites.

https://www.rtp.pt/programa/tv/

https://www.rtp.pt/programa/tv

 

A ação decorre essencialmente em Londres, megalópole multicultural.

Personagens carismáticos/as, enredo de desenrolar e desfechos imprevisíveis, já vai na terceira temporada. Julgo que serão quatro temporadas, cada uma de poucos episódios. Cinco?

 

Cada temporada centra-se na “busca” / “procura” / “perseguição”, de um suposto policial corrupto. Ação desenvolvida por uma equipa integrada numa Brigada Anti Corrupção.

 

Cada personagem, per si, tanto entre os “perseguidos” como entre os “perseguidores” é um verdadeiro “tratado”, em que a linha que separa o “cumprimento do dever” da transgressão é por demais difusa, quando não total e completamente ultrapassada!

 

Caso para parafrasear o célebre chavão: “Com policiais assim, para que nos serve haver criminosos?!”

 

Veja a série, S. F. F.!

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