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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Agência Clandestina T5 – Ep. 10

“Le Bureau des Légendes” / O Mundo da Espionagem!  / Série Francesa - RTP2 

Temporada 5 - Episódio 10 - (6ª feira – 02/10/2020)

 

A Agência, “Bureau des Légendes” é um Departamento que funcionava no âmbito da DGSE – Direção Geral da Segurança Exterior. Nela, eram formados e dirigidos “à distância”, os agentes “clandestinos” mais importantes dos serviços secretos franceses, de informação externa.

Eram colocados num país estrangeiro, em “missão” de observação de possíveis pessoas suscetíveis de serem recrutadas como informantes.

Aí viviam longos anos, “imersos” nesse país, sob essa identidade fabricada, falsa, mas totalmente interiorizada como verdadeira, em permanente dissimulação.

 

Guillaume Debailly / Paul Lefebvre / Malotru / Pavel, diferentes nomes / anexins, atribuídos ao agente mais marcante do Departamento, personagem principal no enredo e narrativa da série.

Ao longo das cinco temporadas, desenvolveu a sua missão em vários países, para além de França, no Médio Oriente, na Ucrânia, na Rússia, onde agia nesta última temporada, possivelmente a derradeira, apesar de poder ficar em aberto um episódio extra, a meu ver, que tenho esta mania.

A série começou a ser transmitida ainda em 2016, em Outubro. Escrevi sobre ela principalmente na 1ª e 2ª temporadas. Embora tenha visto a 3ª e 4ª, vários episódios, não sei se quase todos, não me puxou para a escrita. Na passada 6ª feira, 02/ 10/ 20 concluíram a 5ª temporada, de que visualizei os dez episódios.

Com alguns personagens novos, mantinham-se alguns dos iniciais. Para além do principal, também Marie – Jeanne, Raymond Sisteron, Marine Loiseau, Nadia El Mansour.

 

(Não vou contar todo o enredo desta temporada quinta. Apenas alguns tópicos conclusivos.)

 

Marie – Jeanne foi escolhida, entre pares, após “análise curricular”, para chefiar os Serviços de Informações da DGSE. Raymond deu o seu apoio, mas gostaria e achava que merecia ter sido ele o escolhido. (A nova diretora quer acabar com a Agência Clandestina, que acha prejudicial.)

 

Marine exerce as funções de ligação com agentes no terreno no Médio Oriente.

 

Guillaume, que ao longo das cinco temporadas desempenhou funções como agente principal, em diversos contextos, como agente duplo, com ligações à casa mãe - DGSE, mas também à CIA, esteve preso, tanto no Médio Oriente, como na Rússia, foi torturado, foi julgado morto na Ucrânia, foi considerado traidor.

Nesta derradeira temporada desempenhava funções supostamente para os Serviços Secretos Russos (FSB?), mas também para a França. Conseguiu captar um dirigente máximo desses serviços para o colocar ao serviço da França. Para isso foram utilizados vários estratagemas, tendo sido esse dirigente, Mikael (?) e família levados para Paris, passando a desenvolver a sua atividade também como agente duplo – Kennedy, nome de código, com uma grande história.

 

Nadia, que fora ter com Guillaume a Moscovo, onde se reconciliaram, também teve um desempenho marcante nestas cinco temporadas (50 episódios). Também passou um bom bocado! Também conseguiram trazê-la para Paris, na mesma época em que Guillaume foi ex filtrado e o Russo e a família.

O agente russo, marcado pela sua própria traição, a que não conseguiu fugir, pela teia que Pavel / Guillaume lhe tecera, após ter recebido passaportes da mulher e do filho, suicidou-se.

 

Esta foi mais uma das mortes que pesam na consciência de Guillaume, que vive marcado com esse peso atormentador. Também consciente que o “Agente Russo” / Kennedy não era pessoa para se ficar assim, sem deixar qualquer “bomba” com detonador à distância!

 

E o que seria?! Algo contra a Agência francesa? Algo a incidir sobre Guillaume?!

Pois, exatamente!

No final do décimo episódio, vimos um assassino do Cazaquistão, disparar à queima roupa uma série de tiros sobre Nádia, enquanto esta, no carro parado no semáforo, aguardava que o sinal verde abrisse.

 

Atingia o agente francês, múltiplo nos disfarces e nas serventias, bem no coração!

 

(Isto sabemos nós que vimos no episódio. Se Guillaume sabe ou não, não sabemos nós, que não nos foi dito ou mostrado.)

 

Ficaram imensas pontas soltas que davam para elaborar um episódio realmente derradeiro. O quinquagésimo primeiro: 51º!

 

(E eu “nem contei da missa metade”!)

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/agencia-clandestina-serie-francesa

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-temporada-1-124501

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-temporada-1-124901

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-temporada-1-125436

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t2-ep-4-125461

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t2-ep-5-125891

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t2-ep-6-126048

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t2-ep-7-126365

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t2-ep-8-126928

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t2-ep-9-127217

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t-2-ep-10-127381

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/series-final-de-temporada-e-sinal-de-179657

 

 

 

 

Jack Taylor – Assassinatos encenados

Assassino encomenda investigação aos seus assassinatos!

 Série Irlandesa – RTP2

4º Episódio – 4ª feira – 14 de Agosto

 

Poderá um assassino, um senhor professor idoso e respeitável, pedir investigação aos seus próprios assassinatos e ir fornecendo informações ao investigador, neste caso, o famoso Jack, o mais reputado detetive privado de Galway e arredores?!

(…)

Este 4º episódio não foi menos complexo que o anterior. Mas já mencionei o criminoso principal neste, que contraria um pouco a tese anterior da “Justiça divina”, porque o assassino não me pareceu ter morrido, acho que levou um tiro no pé, provocado pela ação de Cody, imprescindível nas investigações do chefe Taylor.

Quem também desenvolveu ação importantíssima foi Kate, que por duas vezes quase morreu e desempenhou o papel final de Deirdre, personagem mitológica das lendas irlandesas, bebidas nas tradições celtas. Última encenação do professor Gorman, visando atrair Jack a uma cilada final.

 

Como é habitual, faço uma leitura em viés do texto, salto aspetos fundamentais, nos vários capítulos narrados. Ademais os episódios são bem ricos, o meu penitenciar de “pueril”. De amores, também friso que sendo este episódio recheado do tema, desde logo pela estruturação temática dos crimes à volta da personagem Deirdre, o amor entre Kate e Jack está cada vez mais presente na narrativa, ainda que não assumido, forma de ir prolongando a atenção na temática. Anne parece ter sido esquecida, não mais apareceu no enredo e Linda, a mãe de Cody, envolvida em desafogo, certamente passageiro de ambos os intervenientes. Com direito a murro do rapaz ao chefe, pelo inesperado da situação, ao descobri-los no quarto dois da pensão, onde Jack se acolhe. Que o rapaz compreende, que não é nenhum Édipo!

 

E estes enquadramentos mitológicos estruturam o desenvolvimento da narração e dos crimes. Assassinatos de jovens raparigas da universidade local, uma primeira, Sarah Bradley, aparentemente atirada duma torre, como se fora suicídio, com marcas de consumo de heroína e citações poéticas do mito referido. Uma segunda, Karen Lowe, numa atuação única no papel de Deirdre! Para a qual Jack foi convidado telefonicamente via telemóvel, sem tempo para chegar a tempo, que já a encontraram morta. Mas chegou a tempo de ainda salvar a sua amada Kate, que, já mencionado, atuou na derradeira apresentação teatral do mito.

 

Fica muito por contar. O interesse do inspetor chefe, Griffin, por Kate, que morreu para a salvar. A ação de outro professor da universidade, Lawrence Doyle, viciado em cocaína, encantador das jovens e respetivo iniciador nas drogas. A atividade clandestina de um livreiro, importante fornecedor destes personagens, inclusive o professor Gorman, um dos principais clientes. O papel de um jovem psicopata, pequeno dealer na escola, de nome Ronan, especialmente atraído por degolação de cisnes brancos, outra referência mítica irlandesa. As citações de Yeats, poeta icónico da literatura irlandesa e universal.

 

E sobre o “Justiceiro” – Jack. Mencionar que começara a deixar de beber, que se reconciliara com a mãe, que recuperara um pouco após o enfarte, mas haveria de falecer no decurso deste episódio. E que após a experiência traumática da quase morte e salvação de Kate, voltou a beber!

 

E assim, dou por findas as minhas transcrições do episódio!

 

 

 

 

 

Jack Taylor – Um Policial –Seriado pueril?

Assassinatos em série, em Série Irlandesa – RTP2

A partir das 22h 10’. Episódios de cerca de 1h 30’.

3º Episódio – 3ª feira – 13 de Agosto

 

Pueril, classifiquei eu no primeiro texto sobre a série. Admito que não fui especialmente feliz na adjetivação. O enredo tem-se revelado mais complexo do que aparentava inicialmente. O termo pueril refere-se à forma como é tratada a questão da justiça. Os maus são sempre castigados, se não atua a justiça humana, acaba por intervir a divina. Afinal estamos na Irlanda, por demais católica, um padre é personagem atuante, fumador inveterado, e enamorado, platónico, da mãe de Jack. Sugestivos os nomes do icónico par: Brad e Angelina!

 

No 3º episódio mais uns quantos crimes em Galway. Que Jack, agora definitivamente acoplado ao seu parceiro, Cody, com direito a cartão de apresentação: Taylor & Cody! As ajudas sempre preciosas de Kate, pondo em risco o seu próprio papel oficial de “Guarda”.

 

Enredo complexo, daí pueril ser pobre no epíteto.

 

Que relação poderá haver entre assassinatos sequenciais de dois jovens irmãos, sem quaisquer antecedentes de marginalidade; o pedido de uma senhora para que Jack investigasse sobre uma antiga casa religiosa, “As Mónicas – Lavandaria Santa Mónica” - de acolhimento de jovens raparigas em risco, que aí eram especialmente maltratadas por uma freira, por elas denominada de “Lúcifer”; a decifração identitária deste cognome maldito; um diário que a mãe dessa senhora, que contratou Jack, escreveu enquanto esteve aí enclausurada, relatando as atrocidades e sofrimentos passados pelas raparigas; a exigência de um traficante de droga, doente de cancro e conhecido de juventude de Jack, para que o diário lhe fosse entregue; as leituras assombrosas e terríficas que o diário ia proporcionando ao nosso herói / anti-herói; a respetiva mãe, com quem tem um relacionamento tão agreste; o mergulhar no respetivo passado e no de Jack, criança e jovem; as lembranças do pai, o seu gosto por leituras, compartilhado pelo filho; a sua fuga de casa… a Justiça Divina”???!!!

 

Bem, foi todo o desenrolar deste novelo que os detetives particulares desbravaram no 3º episódio!

 

O traficante, mandante dos crimes dos jovens, morreu de cancro, no mesmo dia que a “Lúcifer”, senhora da cidade, de nome Rita Monroe. “Espero que aquela cabra arda no inferno”, vociferou o padre, para Jack, em lembrança do sofrimento infligido por ela às jovens de Santa Mónica, nomeadamente da mãe de Jack, que aí vivera a sua juventude. Rita, solteirona, era extremosa tia dos jovens e os assassinatos eram para a fazer sofrer. O traficante era filho de outra senhora que na juventude também sofrera os maus tratos da “Lúcifer”, pois frequentara a mesma Casa, de 60 a 66... E, por acaso, (!?) irmão da senhora que contratara o nosso investigador para descobrir quem era essa “Lúcifer”!!!

E a mãe de Jack, que ele através do diário, aprendeu a conhecer e perceber e com quem se passou a relacionar, teve um enfarte!

 

“Um tipo de justiça muito estranho! Espero que tenham levado o ódio com eles!” Disse um personagem sobre o enterro do traficante e da ex – freira.

 

(E, eu termino, que queria resumir dois episódios num post, mas não me é possível.)

Jack Taylor – Uma série à moda antiga

Série IrlandesaRTP2

Todos as noites, a partir das 22h 10’. 1º episódio – 6ª feira – 9 de Agosto

A ação decorre na República da Irlanda, na cidade de Galway. A cidade mais calma da Irlanda, segundo a polícia local, sediada na esquadra de Main Street.

 

Jack Taylor, antigo guarda da referida esquadra, e mencionada polícia local, da qual se demitiu, por demasiado compulsivo, não se coibindo de agredir um ministro, que apanhou em excesso de velocidade, ademais corrupto. Jack acha-se no direito de fazer ele próprio justiça, já que a dita cuja não funciona e a esquadra policial só para inglês ver. E sabe-se o odioso da ocupação / colonização inglesa na Irlanda.

 

À moda antiga, que este justiceiro reedita cenas de cowboy, no século XXI, em espaços e contextos urbanos. Com todas os recursos atuais, desde os telemóveis às pesquisas internautas. E no que lhe falta de conhecimentos, agora colmata com a ajuda de colaborador, que a ele se juntou no 2º episódio. Uma equipa: Zorro e Tonto. A que já implicitamente pertencia uma jovem policial da esquadra, Kate, mais ou menos também enamorada de Jack. Não lhe faltam namoricos, mulheres de certo modo embeiçadas no personagem e na lenda que à sua volta vem criando. Tal qual as personagens lendárias desses seriados antigos, sem esquecer Robin dos Bosques, a exercer a justiça em localidade à beira mar. Ele também tem a sua Marian, de nome Anne, namoro que certamente se irá reeditando cada episódio.

 

Frise-se que cada episódio se fecha em si mesmo como estrutura narrativa, sendo conclusivo no seu findar. As especificidades de cada um são estruturadas de modo que no final se conclui a estória parcelar. Ao modo do seriado, é executada a justiça. De maneira muitíssimo discutível, é certo, mas era assim que funcionavam os seriados antigos, em que os justiceiros ou as sequências narrativas se concluíam, habitualmente com a morte dos criminosos. Os xerifes mal funcionam e a Justiça, a verdadeira Justiça como Ideal de Democracia, quase nem precisa de existir. (Talvez perigosa esta ideologia! Nos tempos que correm...)

 

Alguns dos chavões habituais: ineficácia policial, malandros de alta estirpe em concubinato com os poderes institucionais; sede e pressa na aplicação da justiça; desprotegidos: crianças, velhos, mendigos, deserdados de fortuna, jovens em stress, vítimas dos opressores. Ingredientes que caldeiam o pano de fundo da atuação de Jack, em prol do Bem. Ele próprio também vítima desses malfeitores, que vai descobrindo, de quem leva valentes tareias, mas depressa se cura. Talvez o álcool, o infalível uísque irlandês, que não sei se cura as feridas exteriores, mas certamente queima as interiores. Insaciável alcoólico. E lá está ele pronto para outra, sete vidas, após mais uma golada.

 

E esse ideal de Justiça é por demais premente e sentido pela população, que face à ineficácia da verdadeira Justiça não hesita em criar os seus próprios meios de a fazer exercer. Perigosamente! E foi este o enquadramento do 2º episódio. E Jack e ajudante foram cruciais na resolução.

Adiante!

 

Série com muitos dos clichés antigos, ideologicamente muito pueril, mas que se segue com muito interesse! Jovem e atual na sua narrativa.

Ademais com excelentes atores!

E o icónico sobretudo da Guarda. Que Jack não devolveu e que usa habitualmente. Não despiu a farda!

“Não matarás, Jack!”

Philharmonia: Quem envenena a maestrina?!

Philharmonia – A Orquestra

Série Francesa – RTP2

(4º Episódio – 5ª feira – 23 Maio)

 

Esta é mais uma das interessantes séries que a RTP2 vem transmitindo. Acompanhada por diversas execuções de música clássica e moderna, que a ação decorre no contexto do trabalho de uma orquestra, precisamente Philharmonia.

Orquestra dirigida recentemente por uma maestrina, eles chamam-lhe maestro, mas se é mulher trato-a por maestrina. Facto de difícil aceitação pelos vários intervenientes no processo, tanto músicos, como direção, na sequência da substituição do maestro titular, tragicamente falecido.

Todavia, a mulher, Hélène Barizet, foi-se impondo, praticamente tendo já conquistado os vários músicos e intervenientes no enquadramento institucional.

Frise-se que esta ainda relativamente jovem mulher, quarenta anos, vive sob o estigma de supostamente ser portadora de uma doença de origem genética, doença de Huntington, que a mãe, há dias falecida, lhe terá transmitido.

E os sinais, possíveis sintomas da doença, têm vindo a surgir: alucinações, descontrole emocional, agressividade exagerada, obnubilação comportamental… desmaio em plena atuação e direção da orquestra, no decurso de um concerto.

Tantas as problemáticas decorrentes do seu não enquadramento no contexto organizacional da instituição; dos sinais perigosos da doença, para si mesma e para os outros; da pressão emocional da sua própria vida pessoal… que ela decide, mais uma vez, fugir, como fizera vinte anos atrás, quando a doença se manifestou explícita e perigosamente na mãe. Novamente para a América: Nova Iorque.

Providencialmente, isto só nas séries, quando saía do hotel, chega o pai, acompanhado da médica que a vinha tratando.

E perante a situação, lhe dão conhecimento de que alguém a anda a envenenar.

Como souberam?! Através de análises que mandaram fazer, sem o conhecimento da maestrina, que se recusava terminantemente a fazê-las, com medo de que lhe fosse diagnosticada a marcação genética, genes maldito, que a mãe lhe poderia ter transmitido.

Como se chegou a tudo isto?!

Caro/a Leitor/a, peço imensíssima desculpa, mas não posso, aqui e agora, resumir os quatro episódios anteriores.

Quem a andará a envenenar? E porquê? E como?

O diretor da orquestra, Saint Just? Porque tem em vista outro maestro? O delegado sindical, o percussionista, Borowski? O marido, Peter Faulkner, que não ata nem desata com a segunda sinfonia? A amante deste, Aghate, que em breve será mãe?! O primeiro violinista, Gregoriu, deposto do seu lugar? O financiador, Crozes? Outra pessoa que nos escape?

E como?! A hipótese que vejo mais provável é através do chá! (Chá de abelouras, já se vê!)

Bem! Aguardemos futuros episódios, que o seriado é apelativo. Não será uma série, à séria, com vários episódios… apenas uma mini. Nem uma média!

Sigamos a saga da maestrina e da sua primeira violinista titular, Selena Riviére!

Jogos de Poder – Final 1ª Temporada

Jeux d’influence - Série Europeia

Série Francesa – RTP 2

Episódio 8 – 5ª feira – 2 de Maio

 

Finalizou a primeira temporada desta interessante série francesa, em exibição na RTP2, na sequência de muitas outras, igualmente bastante importantes, que têm sido apresentadas, que tenho visualizado, embora nem sempre tenha tido ocasião de escrever sobre elas.

 

O político em ascensão, Guillaume Delpierre, subiu mesmo na hierarquia ministerial. Foi convidado pelo Primeiro – Ministro, para Ministro da Agricultura. Aceitou, mas frisou que não vai servir os interesses das agroquímicas. Já serviu! Que ao incluir a cláusula de que o prazo para a proibição do Lymitrol é prorrogado por 24 meses, já se agachou perante a Saskia. Fez o que eles queriam, cedeu-lhes às chantagens e ameaças, proporcionou-lhes tempo para escoarem o produto e prepararem a entrada do Edenax no mercado.

Não sei se daí tirará algum dividendo ou se agarrou mais um espinho para se picar, mais uma rede para se prender!

 

O agricultor, Michel Villeneuve, conseguiu o objetivo: o seu caso irá a julgamento. É uma vitória, só por si e desde já, pois haverá a possibilidade de, através do julgamento, provavelmente mediático, serem divulgadas todas as tramoias da Saskia e Bowman, e a perigosidade dos produtos no mercado e do tipo de agricultura que os serve. Equaciona com o filho a possibilidade de se dedicar à agricultura em modo biológico, como este vem pretendendo.

 

A jornalista, Claire Lansel, conseguiu, com persistência e sageza, contornar as ameaças de Bowman, entrar em contacto com vítimas das chantagens da Saskia, Sorensen e o cientista, e envolve-los numa possível incriminação da empresa produtora do pesticida.

Deram a conhecer a situação, longe de tudo e de todos, com muita discrição e receio, à mulher de Didier, mãe de Chloé, explicando preto no branco o que acontecera com o marido, o que estava a acontecer à filha. Após a respetiva retirada da clínica e com a sua ajuda e do irmão, a mulher apresentou queixa pelo assassinato do marido.

 

Previamente, enfrentou Andrew Percy, com a gravação do telefonema do marido, Didier, antes de morrer, para o colega e supostamente amigo, Andrew, altamente comprometedora para este. Na presença de Bowman!

Mais tarde, este raposão matreiro, no habitual almoço de chefões, apresentaria a carta de demissão da Saskia para Andrew assinar. Este riu-se cinicamente, levantou-se da mesa e foi-se embora.

 

(Chamem a esta gente, “Grupos de Pressão”, “Lobbies”, “Gabinetes de Consultoria”… Designem o que fazem como lobbying…consultoria… Nomeiem-nos como quiserem! O que realmente fazem?!

Crime! Crime de colarinho branco, o mais difícil de levar a Tribunal e condenar! Principalmente, porque envolve gente de poder e de dinheiro. Dinheiro que tudo compra!)

 

E Romain Corso?! Após se ter desligado do seu mentor, Delpierre, voltou a meter-se nas drogas, mas… reencontrou-se com Claire!

 

Está tudo em aberto para uma segunda temporada, que não sei se prosseguiu ou não, que não tenho tido possibilidade de aceder à TV!

 

Jogos de Poder - Problemáticas Ambientais!

Jogos de Poder - Jeux d’influence

Séries Europeias

Série Francesa – RTP 2

Episódio 6 – 3ª feira – 30 de Abril

Caro/a Leitor/a,

Viu o sexto episódio?

Andrew Percy tem muitíssimo que contar. Que ele é o chefão!

Que cinismo! Que crueldade, a forma como trataram Chloé, como enredam Claire, como gozam com a desgraça de Villeneuve!

Poderosos, com dinheiro, com influência, põem ao seu serviço, do vil metal, do lucro, os mais diversos profissionais. Advogados, Médicos, Enfermeiros, Psicólogos, Cientistas… faltam à Verdade, para servirem o Dinheiro!

Que deveriam agir com isenção, com inteligência, com humanismo, com seriedade, em defesa da Verdade, dos desprotegidos, dos mais fracos e, em última instância, deles próprios.

 

Sim! Porque estas problemáticas ambientais, dos produtos tóxicos, que degradam o mundo em que vivemos, afetam-nos a todos, de uma maneira ou outra, mais tarde ou mais cedo. Que o Mundo, a Terra é apenas uma e todos os seus elementos em relação umbilical: Terra, Mar e Ar!

Ainda que haja muita gente, em torres de marfim, que se acha acima e para além de todas as desgraças que afetam os Outros.

 

É imperioso e urgente uma atenção redobrada aos problemas do Ambiente!

 

E, Caro/a Leitor/a, esta, hoje, é a crónica possível sobre o episódio desta importantíssima série francesa.

Continue a visualizar, S. F. F.

Obrigado!

Jogos de Poder - Jeux d’influence

Séries Europeias

Série Francesa – RTP 2

 

Mais uma excelente série na RTP 2. Esta sobre as problemáticas do meio ambiente, o uso de pesticidas na agricultura, com vista ao aumento da produção e consequente geração de lucros para as empresas produtoras dos agroquímicos, sem ter em conta os malefícios para o ser humano, outros seres vivos, as plantas, a própria terra, que vai sendo irremediavelmente destruída pela acumulação de detritos residuais e consequente alteração dos solos.

Vê isso tudo na série?! Perguntar-me-á. (…)

Este é o cerne da questão tão acutilante e atual, infelizmente, mas que nem damos por ela, tão assoberbados pelos nossos dias de alienação mediática e virtual.

Estamos a ser alimentados, diariamente, por produtos geneticamente modificados, carregados de pesticidas nocivos. Desenvolvendo nos seres humanos, doenças cada vez mais incuráveis, o cancro, a mais perniciosa, por demais frequente.

 

O/A caro/a Leitor/a já reparou que as empresas produtoras dos agro químicos, dos pesticidas, são as mesmas que produzem os medicamentos?! Pode pesquisar, SFF.

Carregar nos pesticidas, para aumentar a produção (tanto desperdício alimentar!), desenvolvimento de doenças, e lá vem a medicamentação para as hipotéticas curas. Ganham, ganham nos dois carrinhos, como diz o aforismo.

 

Mas que tem isso a ver com a Série?!

Se visualizar, poderá fazer a sua própria leitura.

Iniciou-se a 23 de Abril, faz hoje oito dias, irá para o sexto episódio, esta noite, pouco depois das vinte e duas, na RTP2.

 

A ação decorre nos tempos atuais, em França, predominantemente no Norte agrícola, região próxima da Bélgica.

Um casal de agricultores, na casa dos cinquenta, com um filho, cerca de vinte anos, em que o chefe de família, Michel Villeneuve, já desenvolveu uma leucemia. Há inúmeros casos semelhantes na região, entre agricultores, a maioria já falecidos relativamente novos, na sequência de cancros.

Um político em ascensão, Guillaume Delpierre, familiar do agricultor, na casa dos quarenta, empenhado na criação de legislação que proíba um pesticida grandemente usado na região em causa. Coadjuvado pelo seu assessor, mais jovem, conseguiu ser nomeado relator da nova Lei - Quadro da Agricultura. Vai ter que remar contra tudo e todos, que os interesses contraditórios e instalados são mais que muitos. Nomeadamente no seu próprio partido, no poder, que não consegui ainda perceber qual é.

A empresa produtora do agroquímico, Saskia, que tudo faz para manter a autorização de produção e venda do famigerado produto químico, Lymitrol. No 1º episódio faleceu o respetivo diretor de marketing, Didier Forrest, supostamente de suicídio. A narrativa tem prosseguido na investigação através do papel desempenhado pela filha, Chloé e tudo parece indicar que as causas terão sido outras. Consequência das pesquisas que ele vinha realizando sobre a toxicidade do produto.

Uma firma de “consultores”, “Cabinet Bowman”, sobrenome do proprietário principal, Mathiew Bowman, que juntamente com o coadjutor - sócio, Christophe, são uma espécie de Mefistófeles, que não passam de criminosos de colarinho branco, que não hesitam nos meios para atingirem os fins, que assentam na manutenção da produção, venda, comercialização, utilização indiscriminada dos produtos químicos na agricultura. E na promoção de novo químico, Edenax, valendo tudo para o implantar no mercado!...

 

Uma ex- jornalista, Claire Lansel, contratada a peso de ouro, por Bowman, para fazer lobby em todos os contextos possíveis para que eles alcancem os seus objetivos. Quase vendeu a alma ao diabo, mas, como jornalista, gradualmente foi tomando consciência da perniciosidade das respetivas ações, com a ajuda de Chloé, filha de Didier. Expõem-se ambas a grande perigo, que o adjunto de Mefistófeles / Bowman descobriu que ela os anda a enganar e, depreende-se que lhe vai lavrar sentença de morte.

Aguardemos, que será hoje, no episódio desta noite, que o possível desenlace narrativo se irá concretizar.

E, como sempre, fica imensíssimo por contar…. Muitíssimo!

(Tanto no conteúdo, como na narrativa, nos personagens… Há um Andrew Percy, supostamente amigo de Didier Forrest, e seu colega na Saskia, que tem muito ainda que contar.

E Chloé, está-lhe no encalço…)

 

E, como sabe, quando conto um conto, acrescento sempre um ou mais pontos… E omito outros!

 

O Barão… de Dunquerque para Bruxelas!

Série Francesa – T2 – Ep3 – 2ª feira – 28/01/19

 

Afinal, o que Philippe Rickwaert, Barão Negro, quer, não é o lugar de deputado na Assembleia Nacional, em Paris, mas um lugar de candidato elegível ao Parlamento Europeu, em Bruxelas.

E porquê?!

Para se livrar da pulseira eletrónica teve que contrair empréstimo e que garantias pode dar?!

O Parlamento Europeu dá pipa de massa. E Dunquerque é até mais perto de Bruxelas que de Paris.

 

(A propósito, este ano há eleições… Quem serão os novos chicos espertos que vão aparecer como salvadores, para as mordomias das europeias?!

Já alguns se perfilam como outsiders.

Aguardemos!)

 

Rickwaert, para atingir o seu fim, está manipulando todos e todas… Mente, quase compulsivamente.

 

Que é feito da filha, Salomé?! Sabemo-la em Paris, que Véro a encontrou, mas não quer que o pai, dela saiba!

Porquê?!

Farta das suas trafulhices?!...

 

Mas em abono da verdade. Na série, para além da excelente interpretação do personagem principal, há que realçar também a sua honestidade, à sua maneira.

Como ele frisou, mente, mente muito, mas não roubou, não é ladrão.

Fartou-se de ajudar o partido, subiu de baixo, de operário, sabe do funcionamento da política, tática e estratégia, história e ideologia, mais que a maioria de todos os outros. Lida com as pessoas como ninguém, manipulador, é certo, consegue chegar ao coração e à mente dos Outros. Lida com cada um, com cada qual, especificamente, para conseguir o que pretende.

Tem verdadeira afeição pelos seus “protegidos”, a Presidente é uma das pessoas que assim considera; a filha por demais, sempre a telefonar-lhe, sem resposta, e a escusar-se penhorar a conta de poupança que tem em nome dela.

Obcecado pelo partido, pelas lutas partidárias, pelo poder, com todo o reconhecimento que lhe traz, mas não se pode dizer que seja propriamente mais corrupto que os que o rodeiam.

Ou será mais corruptor, pela forma como vai jogando com todos e cada um, nesses jogos do partido e dos partidos?

Teve, apesar de tudo, a honestidade de confessar o seu envolvimento no tal célebre desvio… Cumpriu pena, ainda que parcial…

 

E que dizer daquela “central de compras”, em que todo o aparelho central do partido e do governo, inclusive a Presidente, se envolvem para arranjar quórum para aprovação de uma Lei sobre a Saúde!?

Uma rotunda para a circunscrição do deputado X, um centro cultural para a do Y, um pavilhão gimnodesportivo para a do Z…

 

(É assim que os nossos concelhos e distritos estão cheios de cada uma ou várias destas valências, estando pavilhões e centros culturais e rotundas, nem se falam, por todo o lado?!)

 

E será que o Barão Negro vai chegar a Bruxelas?!

O Barão Negro e a Baronesa Cor-de-Rosa!

O Barão Negro - Série Francesa 

Temporada 2 - Episódio 2 

 (6ª Feira - 25/01)

in. rtp.pt Barão negro.jpg

 

Barões, barão e baronesa, epítetos com conotação idêntica à dos barões dos partidos em Portugal.

 

Philippe Rickwaert, barão negro, não só, nem propriamente porque o trajam por vezes de negro, também porque é assim uma espécie de mancha negra, que alastra pelo partido, e, nem a propósito, no episódio de 6ª feira, 25/01, T2 – Ep2, era um proscrito não só socialmente, como também no partido de onde fora quase excluído.

Mas o Barão Negro depressa foi dando a volta ao assunto, conquistando as bases sociais de apoio, reconquistando os militantes do partido e a estrutura concelhia e, de manipulação em manipulação, alcançando o lugar que almeja, ou seja, voltar a ser candidato a deputado nacional. E, além do mais, ser conselheiro da Presidente, ou Presidenta (?) da República.

(Propôs-lhe casamento!... político, e foi vê-los abraçados, no final, no jardim do Eliseu, mas com caras de poucos amigos!)

 

Sim! Amélie Dorendeu é a nova Presidente da República!

Após muitas peripécias nos episódios anteriores, entretanto terminou a 1ª temporada, a segunda já irá, hoje, para o 3º episódio, a secretária geral do partido ascendeu a Presidente da República e já ocupa o Eliseu!

Baronesa Cor de Rosa?!

Só porque é mulher (?) Mas também por esse facto. (Esqueçam a polémica do “azul cueca”…) Também pelo seu jeito de barbie; pelo seu lado feminino e feminista; pelo seu idealismo, que quer mudar o funcionamento das estruturas, essencialmente entregues a homens, modificar o modus operandi do aparelho partidário e do próprio presidencialismo (?)

Bem, Amélie, nova presidente…

 

Francis Laugier, ex- presidente, saiu sem direito a palmas e pela porta pequena, pois que a massa que Rickwaert retirara não sei de onde e supostamente para ajudar o partido e o candidato a presidente, Laugier, isto no 1º episódio da 1ª temporada, (onde isso já vai!), afinal fora desviada por Francis para dar à ex-mulher, com quem estava em processo de divórcio!

Nem mais, nem porquê!

É por estas e por outros que a FN sobe, que o desencanto nos partidos é cada vez maior… e que adjetivei como “sacanagem” no primeiro post que escrevi.

 

E, nem a propósito, o que dizer ou como classificar a luta intrapartidária na conquista dos lugares para a Assembleia Nacional e para a constituição do governo?!?!

Um verdadeiro saco de gatos e gatas em luta!

 

Continuemos a ver a série. Que a realidade, infelizmente, ultrapassa a ficção!

 

(A imagem não será a mais elucidativa, mas é a que consegui de melhor. O meu pedido de desculpas.)

 

 

 

 

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