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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

“Reuniões” – Série Francesa na RTP2

Uma série divertida, que dá gosto visualizar!

Há muito que não escrevo sobre Séries da RTP2. Que é o único canal onde as visualizo.

Nesta semana, na 3ª feira, dia 20/04/21 iniciaram uma série francesa, muito divertida.

Reunions serie francesa. https://www.seriesdatv.pt/ jpg

“Reuniões”, designação curiosa. A ação decorre na Ilha de Reunião, um Departamento Ultramarino francês, uma ilha situada no Oceano Índico, a leste da Ilha de Madagáscar.

E, na essência e genericamente, aborda a reunião de duas famílias com um progenitor comum, na sequência da herança de um hotel na ilha, após a morte do pai biológico de dois irmãos, que nunca se conheceram anteriormente.

São filhos de duas mães diferentes. Um, Antoine, “fotocópia” do pai biológico. Ele e respetiva família, todos nascidos e criados na Ilha, na capital. O outro, Jérémy, na Metrópole: França continental, cidade de Roubaix.

Ademais, este filho nascido e criado na Metrópole, Jérémy, é o segundo marido da respetiva esposa, Chloé. Acrescento que o primeiro marido de Chloé também compõe esta família moderna, dado que coabita com eles, para educar o casal de filhos que tem em comum com Chloé, que foi primeiro sua mulher.

Confuso/a?! Se acompanhar a série e vir os personagens e visualizar as diferenças ou semelhanças (?) entre todos, que propositadamente não refiro, poderá apreciar o carisma do enredo.

Há muitas peripécias, desde logo pelo perfil dos vários intervenientes, abrangendo três gerações, em que o papel dos filhos é crucial, jovens e miúdos, rapazes e raparigas. Desenrola-se nos tempos atuais, com tudo o que isso representa.

Cada episódio centra-se num tema específico que intitula o episódio.

O de ontem designou-se “Mentiras”! O de anteontem chamou-se “Bofetada”. Do primeiro não me lembro.

Visualize a série, se tiver oportunidade e curiosidade, SFF! Vai divertir-se!

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A foto?!

Não é original, da minha autoria. A qualidade é outra já se vê!

Retirada de: https://www.seriesdatv.pt/nacional/canaisnacionais/2021/04/rtp2

Agência Clandestina T5 – Ep. 10

“Le Bureau des Légendes” / O Mundo da Espionagem!  / Série Francesa - RTP2 

Temporada 5 - Episódio 10 - (6ª feira – 02/10/2020)

 

A Agência, “Bureau des Légendes” é um Departamento que funcionava no âmbito da DGSE – Direção Geral da Segurança Exterior. Nela, eram formados e dirigidos “à distância”, os agentes “clandestinos” mais importantes dos serviços secretos franceses, de informação externa.

Eram colocados num país estrangeiro, em “missão” de observação de possíveis pessoas suscetíveis de serem recrutadas como informantes.

Aí viviam longos anos, “imersos” nesse país, sob essa identidade fabricada, falsa, mas totalmente interiorizada como verdadeira, em permanente dissimulação.

 

Guillaume Debailly / Paul Lefebvre / Malotru / Pavel, diferentes nomes / anexins, atribuídos ao agente mais marcante do Departamento, personagem principal no enredo e narrativa da série.

Ao longo das cinco temporadas, desenvolveu a sua missão em vários países, para além de França, no Médio Oriente, na Ucrânia, na Rússia, onde agia nesta última temporada, possivelmente a derradeira, apesar de poder ficar em aberto um episódio extra, a meu ver, que tenho esta mania.

A série começou a ser transmitida ainda em 2016, em Outubro. Escrevi sobre ela principalmente na 1ª e 2ª temporadas. Embora tenha visto a 3ª e 4ª, vários episódios, não sei se quase todos, não me puxou para a escrita. Na passada 6ª feira, 02/ 10/ 20 concluíram a 5ª temporada, de que visualizei os dez episódios.

Com alguns personagens novos, mantinham-se alguns dos iniciais. Para além do principal, também Marie – Jeanne, Raymond Sisteron, Marine Loiseau, Nadia El Mansour.

 

(Não vou contar todo o enredo desta temporada quinta. Apenas alguns tópicos conclusivos.)

 

Marie – Jeanne foi escolhida, entre pares, após “análise curricular”, para chefiar os Serviços de Informações da DGSE. Raymond deu o seu apoio, mas gostaria e achava que merecia ter sido ele o escolhido. (A nova diretora quer acabar com a Agência Clandestina, que acha prejudicial.)

 

Marine exerce as funções de ligação com agentes no terreno no Médio Oriente.

 

Guillaume, que ao longo das cinco temporadas desempenhou funções como agente principal, em diversos contextos, como agente duplo, com ligações à casa mãe - DGSE, mas também à CIA, esteve preso, tanto no Médio Oriente, como na Rússia, foi torturado, foi julgado morto na Ucrânia, foi considerado traidor.

Nesta derradeira temporada desempenhava funções supostamente para os Serviços Secretos Russos (FSB?), mas também para a França. Conseguiu captar um dirigente máximo desses serviços para o colocar ao serviço da França. Para isso foram utilizados vários estratagemas, tendo sido esse dirigente, Mikael (?) e família levados para Paris, passando a desenvolver a sua atividade também como agente duplo – Kennedy, nome de código, com uma grande história.

 

Nadia, que fora ter com Guillaume a Moscovo, onde se reconciliaram, também teve um desempenho marcante nestas cinco temporadas (50 episódios). Também passou um bom bocado! Também conseguiram trazê-la para Paris, na mesma época em que Guillaume foi ex filtrado e o Russo e a família.

O agente russo, marcado pela sua própria traição, a que não conseguiu fugir, pela teia que Pavel / Guillaume lhe tecera, após ter recebido passaportes da mulher e do filho, suicidou-se.

 

Esta foi mais uma das mortes que pesam na consciência de Guillaume, que vive marcado com esse peso atormentador. Também consciente que o “Agente Russo” / Kennedy não era pessoa para se ficar assim, sem deixar qualquer “bomba” com detonador à distância!

 

E o que seria?! Algo contra a Agência francesa? Algo a incidir sobre Guillaume?!

Pois, exatamente!

No final do décimo episódio, vimos um assassino do Cazaquistão, disparar à queima roupa uma série de tiros sobre Nádia, enquanto esta, no carro parado no semáforo, aguardava que o sinal verde abrisse.

 

Atingia o agente francês, múltiplo nos disfarces e nas serventias, bem no coração!

 

(Isto sabemos nós que vimos no episódio. Se Guillaume sabe ou não, não sabemos nós, que não nos foi dito ou mostrado.)

 

Ficaram imensas pontas soltas que davam para elaborar um episódio realmente derradeiro. O quinquagésimo primeiro: 51º!

 

(E eu “nem contei da missa metade”!)

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/agencia-clandestina-serie-francesa

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-temporada-1-124501

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-temporada-1-124901

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-temporada-1-125436

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t2-ep-4-125461

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t2-ep-5-125891

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t2-ep-6-126048

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t2-ep-7-126365

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t2-ep-8-126928

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t2-ep-9-127217

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-agencia-clandestina-t-2-ep-10-127381

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/series-final-de-temporada-e-sinal-de-179657

 

 

 

 

Philharmonia: Dor de ausência

A Orquestra - Série Francesa – RTP2

6º e Último Episódio – 2ª feira – 27 Maio

 

“Dor de ausência”, foi assim que Rafael Crozes, o melómano, apaixonado da maestrina Hélène e financiador da orquestra Philharmonia, caraterizou o solo genial de violino de Selena Riviére, quando esta se candidatou a titular nessa mesma orquestra.

Ausência e rejeição por parte da mãe biológica que não a aceitou reconhecer, após o terramoto de 1999, na Turquia, em que ambas se salvaram, mas a mãe a obrigou a ir para adoção e dizer sempre que a mãe estava morta. Tinha Selena quatro anos!

Seria adotada por uma família francesa, tendo partido de avião, mas sempre a chorar, ao ponto de a hospedeira lhe colocar auscultadores com música de Hélène Barizet, um célebre solo de violino.

Essa sintomatologia de rejeição foi confirmada e reafirmada no decurso da série, que a mãe biológica na Turquia, recusou-se novamente a vê-la e aceitá-la, face ao pedido e buscas que Selena encetara na Assistência Social.

Essa dor, de não amada, não aceite, rejeitada pela figura primordial, deixou marcas permanentes no seu ser, desenvolvendo nela uma pulsão ao assassinato das figuras próximas das Mães substitutas, fossem seres humanos ou animais. Caso da cadela de estimação da Mãe adotiva, que vimos, dos gémeos desta e de Jeff Moretti (oboé da orquestra), pela sua aproximação à maestrina, por quem Selena desenvolvera toda uma relação patológica de identificação e de mãe substituta. E de quem pretendia um amor absoluto e exclusivo!

 

A série foi extremamente apelativa, supervalorizada pela música, com enredo muito interessante de seguir, envolvendo várias problemáticas atuais e tocantes que, lamento caríssimo/a leitor/a, não posso aqui esmiuçar.

 

Relevo sobremaneira a parte final, a apresentação da sinfonia do ainda marido da maestrina, Peter Faulkner, que não houve tempo de se divorciarem, mas acontecerá.

O aparecimento em pleno concerto, de Selena, que andara desaparecida como sabe (!) tocando o seu violino e o dueto com a maestrina, também ela executante de violino. E essa soberba atuação de ambas e o final - final, com a entrada dos policiais, que haviam confirmado ter sido ela a assassina de Jeff, e o finalíssimo, de ela sacar da pistola da maestrina, mãe substituta, alter-ego, e disparar sobre si mesma e suicidar-se, em pleno palco.

 

E depois, terá havido enterro, que já só vimos a campa cheia de flores e as duas Mães, adotiva e maestrina, junto dela no cemitério. (Algum certamente famoso de Paris, julgo eu!)

 

E, aí, lugar de Morte e descanso final, finalmente, Hélène resolveu abrir o envelope com o resultado das análises à presença ou ausência do malfadado gene patológico herdado da mãe. Abriu, leu, pareceu sorrir, mas não nos disse nada, ficamos sem efetivamente saber o resultado.

Mas no final da alameda, rodeada de jazigos e sepulturas, apareceu o atual namorado de Hélène, Yvan Borowski. Não sei se lhe mostrou, mas seguiram ambos para fora do cemitério, certamente encaminhando-se para uma nova Vida de Amor e Música!

(Não me parece que esta série tenha continuidade. Mas que foi interessantíssima, foi, de facto!)

Philharmonia: O veneno…E quem envenena?!

Philharmonia – A Orquestra

Série Francesa – RTP2

5º Episódio – 6ª feira – 24 Maio

 

Feitas as análises, descobriram o tipo de veneno: escopolamina. Substância extraída de uma planta, “Datura Stramonium”, vulgarmente designada por “Trombeta ou Trombeteiro”, que conheço por “Damas da Noite” e por “Sininhos”. Também há quem lhe chame “Beladona”. Da flor da planta chamada “Figueira-do-Inferno” também se extrai o mesmo componente venenoso.

Mas todas estas questões são idiossincrasias minhas, que a maestrina quer é saber quem é o/a envenenador/a.

Facilmente chegou à conclusão que o envenenamento terá sido feito através do chá. Bingo! Também acho. Aliás, o ex-primeiro violino, Gregoriu, também foi envenenado, de que resultou o acidente, certamente ao perder a consciência enquanto conduzia. Logo está retirado da lista negra.

O primeiro possível sujeito que procurou foi Crozes, o financiador. Após conversas e pontos nos is, deduziu que não seria ele o envenenador.

O delegado sindical, o percussionista Borowski, foi outro suspeito. Pesquisou no respetivo gabinete, onde encontrou a arma, que ela trouxera da América, que ele e Aghate lhe surripiaram e após uns tempos de suspense, ameaças e quase confrontos, acabariam por suspender hostilidades, e terminar combatendo, mas enroscados no sofá. Mais um que também foi descartado.

O marido, Peter Faulkner, que já tirou a aliança de casado, também foi visitado na investigação, mais para o ajudar a desencalhar a respetiva peça musical, como lhe sugerira o diretor da Orquestra, Saint Just. Acho que nem o considerou como possível envenenador. A amante também parece que a descartou e até lhe sugeriu que cuidasse bem do marido, para desconcerto de Aghate!

Saint Just e Hélène Barizet, parece que encontraram uma via de entendimento entre ambos. Inevitavelmente, o diretor chegou a essa conclusão!

Surgiu na internet um site denegrindo a maestrina! (Nem é de admirar tal procedimento, nestes tempos modernos!)

Qual a sua última pesquisa investigadora?! Nem mais, nem por menos, que a primeiro violinista por ela escolhida, a jovem talentosa, mas perturbadíssima, que é Selena Riviére. (A mesma personagem com que terminei o post anterior!)

No gabinete da jovem, Hélène Barizet encontrou um exemplar da flor da figueira-do-inferno!

Aguardemos o episódio desta noite, o sexto e julgo que último.

(Nesta série, para além do enredo, estou fascinado pela música!!!)

Mas será que as pesquisas da maestrina foram bem conduzidas pela respetiva batuta?!

E será que ela é portadora do gene maldito?!

 

Philharmonia: Quem envenena a maestrina?!

Philharmonia – A Orquestra

Série Francesa – RTP2

(4º Episódio – 5ª feira – 23 Maio)

 

Esta é mais uma das interessantes séries que a RTP2 vem transmitindo. Acompanhada por diversas execuções de música clássica e moderna, que a ação decorre no contexto do trabalho de uma orquestra, precisamente Philharmonia.

Orquestra dirigida recentemente por uma maestrina, eles chamam-lhe maestro, mas se é mulher trato-a por maestrina. Facto de difícil aceitação pelos vários intervenientes no processo, tanto músicos, como direção, na sequência da substituição do maestro titular, tragicamente falecido.

Todavia, a mulher, Hélène Barizet, foi-se impondo, praticamente tendo já conquistado os vários músicos e intervenientes no enquadramento institucional.

Frise-se que esta ainda relativamente jovem mulher, quarenta anos, vive sob o estigma de supostamente ser portadora de uma doença de origem genética, doença de Huntington, que a mãe, há dias falecida, lhe terá transmitido.

E os sinais, possíveis sintomas da doença, têm vindo a surgir: alucinações, descontrole emocional, agressividade exagerada, obnubilação comportamental… desmaio em plena atuação e direção da orquestra, no decurso de um concerto.

Tantas as problemáticas decorrentes do seu não enquadramento no contexto organizacional da instituição; dos sinais perigosos da doença, para si mesma e para os outros; da pressão emocional da sua própria vida pessoal… que ela decide, mais uma vez, fugir, como fizera vinte anos atrás, quando a doença se manifestou explícita e perigosamente na mãe. Novamente para a América: Nova Iorque.

Providencialmente, isto só nas séries, quando saía do hotel, chega o pai, acompanhado da médica que a vinha tratando.

E perante a situação, lhe dão conhecimento de que alguém a anda a envenenar.

Como souberam?! Através de análises que mandaram fazer, sem o conhecimento da maestrina, que se recusava terminantemente a fazê-las, com medo de que lhe fosse diagnosticada a marcação genética, genes maldito, que a mãe lhe poderia ter transmitido.

Como se chegou a tudo isto?!

Caro/a Leitor/a, peço imensíssima desculpa, mas não posso, aqui e agora, resumir os quatro episódios anteriores.

Quem a andará a envenenar? E porquê? E como?

O diretor da orquestra, Saint Just? Porque tem em vista outro maestro? O delegado sindical, o percussionista, Borowski? O marido, Peter Faulkner, que não ata nem desata com a segunda sinfonia? A amante deste, Aghate, que em breve será mãe?! O primeiro violinista, Gregoriu, deposto do seu lugar? O financiador, Crozes? Outra pessoa que nos escape?

E como?! A hipótese que vejo mais provável é através do chá! (Chá de abelouras, já se vê!)

Bem! Aguardemos futuros episódios, que o seriado é apelativo. Não será uma série, à séria, com vários episódios… apenas uma mini. Nem uma média!

Sigamos a saga da maestrina e da sua primeira violinista titular, Selena Riviére!

Jogos de Poder – Final 1ª Temporada

Jeux d’influence - Série Europeia

Série Francesa – RTP 2

Episódio 8 – 5ª feira – 2 de Maio

 

Finalizou a primeira temporada desta interessante série francesa, em exibição na RTP2, na sequência de muitas outras, igualmente bastante importantes, que têm sido apresentadas, que tenho visualizado, embora nem sempre tenha tido ocasião de escrever sobre elas.

 

O político em ascensão, Guillaume Delpierre, subiu mesmo na hierarquia ministerial. Foi convidado pelo Primeiro – Ministro, para Ministro da Agricultura. Aceitou, mas frisou que não vai servir os interesses das agroquímicas. Já serviu! Que ao incluir a cláusula de que o prazo para a proibição do Lymitrol é prorrogado por 24 meses, já se agachou perante a Saskia. Fez o que eles queriam, cedeu-lhes às chantagens e ameaças, proporcionou-lhes tempo para escoarem o produto e prepararem a entrada do Edenax no mercado.

Não sei se daí tirará algum dividendo ou se agarrou mais um espinho para se picar, mais uma rede para se prender!

 

O agricultor, Michel Villeneuve, conseguiu o objetivo: o seu caso irá a julgamento. É uma vitória, só por si e desde já, pois haverá a possibilidade de, através do julgamento, provavelmente mediático, serem divulgadas todas as tramoias da Saskia e Bowman, e a perigosidade dos produtos no mercado e do tipo de agricultura que os serve. Equaciona com o filho a possibilidade de se dedicar à agricultura em modo biológico, como este vem pretendendo.

 

A jornalista, Claire Lansel, conseguiu, com persistência e sageza, contornar as ameaças de Bowman, entrar em contacto com vítimas das chantagens da Saskia, Sorensen e o cientista, e envolve-los numa possível incriminação da empresa produtora do pesticida.

Deram a conhecer a situação, longe de tudo e de todos, com muita discrição e receio, à mulher de Didier, mãe de Chloé, explicando preto no branco o que acontecera com o marido, o que estava a acontecer à filha. Após a respetiva retirada da clínica e com a sua ajuda e do irmão, a mulher apresentou queixa pelo assassinato do marido.

 

Previamente, enfrentou Andrew Percy, com a gravação do telefonema do marido, Didier, antes de morrer, para o colega e supostamente amigo, Andrew, altamente comprometedora para este. Na presença de Bowman!

Mais tarde, este raposão matreiro, no habitual almoço de chefões, apresentaria a carta de demissão da Saskia para Andrew assinar. Este riu-se cinicamente, levantou-se da mesa e foi-se embora.

 

(Chamem a esta gente, “Grupos de Pressão”, “Lobbies”, “Gabinetes de Consultoria”… Designem o que fazem como lobbying…consultoria… Nomeiem-nos como quiserem! O que realmente fazem?!

Crime! Crime de colarinho branco, o mais difícil de levar a Tribunal e condenar! Principalmente, porque envolve gente de poder e de dinheiro. Dinheiro que tudo compra!)

 

E Romain Corso?! Após se ter desligado do seu mentor, Delpierre, voltou a meter-se nas drogas, mas… reencontrou-se com Claire!

 

Está tudo em aberto para uma segunda temporada, que não sei se prosseguiu ou não, que não tenho tido possibilidade de aceder à TV!

 

Jogos de Poder - Problemáticas Ambientais!

Jogos de Poder - Jeux d’influence

Séries Europeias

Série Francesa – RTP 2

Episódio 6 – 3ª feira – 30 de Abril

Caro/a Leitor/a,

Viu o sexto episódio?

Andrew Percy tem muitíssimo que contar. Que ele é o chefão!

Que cinismo! Que crueldade, a forma como trataram Chloé, como enredam Claire, como gozam com a desgraça de Villeneuve!

Poderosos, com dinheiro, com influência, põem ao seu serviço, do vil metal, do lucro, os mais diversos profissionais. Advogados, Médicos, Enfermeiros, Psicólogos, Cientistas… faltam à Verdade, para servirem o Dinheiro!

Que deveriam agir com isenção, com inteligência, com humanismo, com seriedade, em defesa da Verdade, dos desprotegidos, dos mais fracos e, em última instância, deles próprios.

 

Sim! Porque estas problemáticas ambientais, dos produtos tóxicos, que degradam o mundo em que vivemos, afetam-nos a todos, de uma maneira ou outra, mais tarde ou mais cedo. Que o Mundo, a Terra é apenas uma e todos os seus elementos em relação umbilical: Terra, Mar e Ar!

Ainda que haja muita gente, em torres de marfim, que se acha acima e para além de todas as desgraças que afetam os Outros.

 

É imperioso e urgente uma atenção redobrada aos problemas do Ambiente!

 

E, Caro/a Leitor/a, esta, hoje, é a crónica possível sobre o episódio desta importantíssima série francesa.

Continue a visualizar, S. F. F.

Obrigado!

Jogos de Poder - Jeux d’influence

Séries Europeias

Série Francesa – RTP 2

 

Mais uma excelente série na RTP 2. Esta sobre as problemáticas do meio ambiente, o uso de pesticidas na agricultura, com vista ao aumento da produção e consequente geração de lucros para as empresas produtoras dos agroquímicos, sem ter em conta os malefícios para o ser humano, outros seres vivos, as plantas, a própria terra, que vai sendo irremediavelmente destruída pela acumulação de detritos residuais e consequente alteração dos solos.

Vê isso tudo na série?! Perguntar-me-á. (…)

Este é o cerne da questão tão acutilante e atual, infelizmente, mas que nem damos por ela, tão assoberbados pelos nossos dias de alienação mediática e virtual.

Estamos a ser alimentados, diariamente, por produtos geneticamente modificados, carregados de pesticidas nocivos. Desenvolvendo nos seres humanos, doenças cada vez mais incuráveis, o cancro, a mais perniciosa, por demais frequente.

 

O/A caro/a Leitor/a já reparou que as empresas produtoras dos agro químicos, dos pesticidas, são as mesmas que produzem os medicamentos?! Pode pesquisar, SFF.

Carregar nos pesticidas, para aumentar a produção (tanto desperdício alimentar!), desenvolvimento de doenças, e lá vem a medicamentação para as hipotéticas curas. Ganham, ganham nos dois carrinhos, como diz o aforismo.

 

Mas que tem isso a ver com a Série?!

Se visualizar, poderá fazer a sua própria leitura.

Iniciou-se a 23 de Abril, faz hoje oito dias, irá para o sexto episódio, esta noite, pouco depois das vinte e duas, na RTP2.

 

A ação decorre nos tempos atuais, em França, predominantemente no Norte agrícola, região próxima da Bélgica.

Um casal de agricultores, na casa dos cinquenta, com um filho, cerca de vinte anos, em que o chefe de família, Michel Villeneuve, já desenvolveu uma leucemia. Há inúmeros casos semelhantes na região, entre agricultores, a maioria já falecidos relativamente novos, na sequência de cancros.

Um político em ascensão, Guillaume Delpierre, familiar do agricultor, na casa dos quarenta, empenhado na criação de legislação que proíba um pesticida grandemente usado na região em causa. Coadjuvado pelo seu assessor, mais jovem, conseguiu ser nomeado relator da nova Lei - Quadro da Agricultura. Vai ter que remar contra tudo e todos, que os interesses contraditórios e instalados são mais que muitos. Nomeadamente no seu próprio partido, no poder, que não consegui ainda perceber qual é.

A empresa produtora do agroquímico, Saskia, que tudo faz para manter a autorização de produção e venda do famigerado produto químico, Lymitrol. No 1º episódio faleceu o respetivo diretor de marketing, Didier Forrest, supostamente de suicídio. A narrativa tem prosseguido na investigação através do papel desempenhado pela filha, Chloé e tudo parece indicar que as causas terão sido outras. Consequência das pesquisas que ele vinha realizando sobre a toxicidade do produto.

Uma firma de “consultores”, “Cabinet Bowman”, sobrenome do proprietário principal, Mathiew Bowman, que juntamente com o coadjutor - sócio, Christophe, são uma espécie de Mefistófeles, que não passam de criminosos de colarinho branco, que não hesitam nos meios para atingirem os fins, que assentam na manutenção da produção, venda, comercialização, utilização indiscriminada dos produtos químicos na agricultura. E na promoção de novo químico, Edenax, valendo tudo para o implantar no mercado!...

 

Uma ex- jornalista, Claire Lansel, contratada a peso de ouro, por Bowman, para fazer lobby em todos os contextos possíveis para que eles alcancem os seus objetivos. Quase vendeu a alma ao diabo, mas, como jornalista, gradualmente foi tomando consciência da perniciosidade das respetivas ações, com a ajuda de Chloé, filha de Didier. Expõem-se ambas a grande perigo, que o adjunto de Mefistófeles / Bowman descobriu que ela os anda a enganar e, depreende-se que lhe vai lavrar sentença de morte.

Aguardemos, que será hoje, no episódio desta noite, que o possível desenlace narrativo se irá concretizar.

E, como sempre, fica imensíssimo por contar…. Muitíssimo!

(Tanto no conteúdo, como na narrativa, nos personagens… Há um Andrew Percy, supostamente amigo de Didier Forrest, e seu colega na Saskia, que tem muito ainda que contar.

E Chloé, está-lhe no encalço…)

 

E, como sabe, quando conto um conto, acrescento sempre um ou mais pontos… E omito outros!

 

A Baronesa ultrapassa o Barão e torna-se Rainha!

A solidão e angústia nas tomadas de decisão cruciais!

 

Este capítulo de 3ª feira, 29/01, (T2 – Cap. 4) situou-se mais na Presidente e na sua capacidade de decisão. Foi muito mais de estratégia e tática políticas, centradas na Presidente, no seu protagonismo enquanto Chefe de Estado, na sua emergente capacidade decisória, no seu papel no contexto do presidencialismo da República Francesa. Muito marcantes aqueles momentos decisivos e decisórios em que a responsabilidade por atos e vidas de terceiros estiveram, exclusivamente, nas suas mãos, melhor, na sua vontade, na sua decisão!

 

(O presidencialismo francês tem muito de realeza! Até os espaços em que decorre a ação presidencial são todos eles de palácios antigos, dos reis, dos imperadores, da monarquia e do império. A série, de forma real ou ficcionada, reporta-nos para esses contextos espaciais.)

 

Três temas fundamentais.

 

A questão dos jihadistas, a que mexeu mais com a consciência da presidente, enquanto pessoa, ser humano, mulher, que teve que dar ordem de execução sobre os três terroristas. São sempre vidas humanas que são retiradas.

 

As chantagens dentro do próprio partido, protagonizadas por Malandrin, um verdadeiro malandrim!

Cyril Balsan suspenso, mas que deu a volta por cima e se lançou na carreira política, independentizando-se do seu mentor Philippe Rickaert , que até gostou de o ouvir e ver crescer.

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A questão das alianças governamentais e parlamentares face ao facto de o partido ter apenas uma maioria relativa para governar e precisar de acordos pontuais para fazer aprovar a legislação pretendida e estruturar toda a governação.

 

Philippe Rickaert, através da sua atividade de conselheiro da Presidente, pretende, que se concretize um acordo com os radicais de esquerda e se alcance a união entre ambas as esquerdas. E de manobra em manobra, com Michel Vidal e com a Presidente, consegue que aquele se reúna com Amélie, e tentem desbravar um possível acordo de governação, unindo as esquerdas. As coisas até pareciam ou poderiam ser possíveis, mas com um personagem como aquele foi de todo impossível. Egocêntrico, hiper – letrado, agarrado a citações, Michelet, Diderot, Marx, só faltou Althusser, teórico, tudo fez para fazer-se mostrar superior, acima do cotejo, do nível da Presidenta! Fez-se brilhar, mas não trabalhou absolutamente nada para um acordo. Só se situou nas suas perspetivas, na sua visão iluminada!

 

Os “elefantes” do partido, ou seja, os super poderosos, ocupando os cargos centrais, tudo fizeram para que a Presidenta se baseasse na governação através do artigo 49 - 3, que lhe permitiria agir e fazer aprovar legislação e desempenhar o seu papel executivo, ainda que em minoria, mas que Amélie e também Philippe não querem de todo.

 

Face a estes dilemas e à constante pressão destas diversas fações opostas, a Presidente optou e decidiu-se pela hipótese que mais lhe agrada e se sente mais próxima: alia-se a Thorigny, isto é, ao Centro.

 

Enquanto isso, Philippe vê-se a braços com a rejeição da filha que inclusive quer mudar de apelido. Paradigmática a cena de ambos apanhando água, apenas protegidos pelo minúsculo e frágil guarda-chuva de Salomé!

 

Para aprofundar sobre a Série!

O Barão… de Dunquerque para Bruxelas!

Série Francesa – T2 – Ep3 – 2ª feira – 28/01/19

 

Afinal, o que Philippe Rickwaert, Barão Negro, quer, não é o lugar de deputado na Assembleia Nacional, em Paris, mas um lugar de candidato elegível ao Parlamento Europeu, em Bruxelas.

E porquê?!

Para se livrar da pulseira eletrónica teve que contrair empréstimo e que garantias pode dar?!

O Parlamento Europeu dá pipa de massa. E Dunquerque é até mais perto de Bruxelas que de Paris.

 

(A propósito, este ano há eleições… Quem serão os novos chicos espertos que vão aparecer como salvadores, para as mordomias das europeias?!

Já alguns se perfilam como outsiders.

Aguardemos!)

 

Rickwaert, para atingir o seu fim, está manipulando todos e todas… Mente, quase compulsivamente.

 

Que é feito da filha, Salomé?! Sabemo-la em Paris, que Véro a encontrou, mas não quer que o pai, dela saiba!

Porquê?!

Farta das suas trafulhices?!...

 

Mas em abono da verdade. Na série, para além da excelente interpretação do personagem principal, há que realçar também a sua honestidade, à sua maneira.

Como ele frisou, mente, mente muito, mas não roubou, não é ladrão.

Fartou-se de ajudar o partido, subiu de baixo, de operário, sabe do funcionamento da política, tática e estratégia, história e ideologia, mais que a maioria de todos os outros. Lida com as pessoas como ninguém, manipulador, é certo, consegue chegar ao coração e à mente dos Outros. Lida com cada um, com cada qual, especificamente, para conseguir o que pretende.

Tem verdadeira afeição pelos seus “protegidos”, a Presidente é uma das pessoas que assim considera; a filha por demais, sempre a telefonar-lhe, sem resposta, e a escusar-se penhorar a conta de poupança que tem em nome dela.

Obcecado pelo partido, pelas lutas partidárias, pelo poder, com todo o reconhecimento que lhe traz, mas não se pode dizer que seja propriamente mais corrupto que os que o rodeiam.

Ou será mais corruptor, pela forma como vai jogando com todos e cada um, nesses jogos do partido e dos partidos?

Teve, apesar de tudo, a honestidade de confessar o seu envolvimento no tal célebre desvio… Cumpriu pena, ainda que parcial…

 

E que dizer daquela “central de compras”, em que todo o aparelho central do partido e do governo, inclusive a Presidente, se envolvem para arranjar quórum para aprovação de uma Lei sobre a Saúde!?

Uma rotunda para a circunscrição do deputado X, um centro cultural para a do Y, um pavilhão gimnodesportivo para a do Z…

 

(É assim que os nossos concelhos e distritos estão cheios de cada uma ou várias destas valências, estando pavilhões e centros culturais e rotundas, nem se falam, por todo o lado?!)

 

E será que o Barão Negro vai chegar a Bruxelas?!

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