Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
E o que tinha de acontecer, na casa paroquial, entre o padre que não é padre e a comissária de polícia, na qualidade de homem e de mulher… foi acontecido! Não que nós, factualmente, tenhamos visto, com olhos de ver, que esta série não é propriamente para mostrar essas cenas assim claramente, de forma explícita. Observámos os sinais exteriores do caso. E, na verdade, vimos, sim, vimos, através da imaginação da comissária, que ela nos mostrou, para que víssemos e não houvesse dúvidas sobre o caso havido entre ela, mulher, e o padre que não é padre, enquanto homem. Quando no autocarro seguiam para Berlim, mais o coro da povoação, o padre que também ia, supostamente a um encontro com o bispo e a avó da comissária, uma velhota meia talharola.
E as cenas que a velhota proporcionou neste episódio mais o padre, que não é padre, mas que toda a paróquia julga que é!...
E quando se descobrir que ele não o é na realidade?!
E quando se souber que ele e a comissária têm um caso?!
O que os guionistas desvendarão primeiro, o caso entre os dois ou o facto de ele aparentemente sendo padre não o ser realmente?!
Pois os guionistas que se desenrasquem, até lá vamos seguindo o desenrolar deste novelo do enredo.
Este sexto episódio, mais uma vez superinteressante!
O jovem padre, cujo nome ainda não retive, mais uma vez se envolveu nos meandros da sua vida de carteirista, agora, em Berlim. A pagar a dívida ao grupo criminoso, prevalecente na cidade, que sequestrara o compincha, de que falei no postal anterior e que, afinal, é seu irmão.
Essas cenas na capital deram pano para mangas e, me perdoem, mas não posso narrar todos os assuntos.
Digo apenas que o chefe desse gang, julgo que se chama Jurek, tem um infiltrado na polícia central e a “nossa” comissária, por meios pouco ortodoxos, acabou por descobrir quem ele é. E, por acaso, é um seu antigo conhecimento, que se arma em superior face à jovem, pelo facto de ter subido na carreira de investigador policial, enquanto ela foi remetida para um postozito de província, numa vilória do interior: Lautenberg(?), que nem sabemos onde fica.
(Não há meio de fixar os nomes dos personagens, se o seriado continuar e a modos que continuará, “Perspectivas e Olhares” falou-me em três temporadas, face a tantos episódios terei de os nomear.)
O jovem entra nessas cenas de habilidoso carteirista, mais o irmão, mas parece querer afastar-se desses maus caminhos. Efeitos celestiais…
E, abreviando…
acaba, mais uma vez, por protagonizar um extraordinário episódio de salvamento ou salvação, concretamente da velhota talharola, por acaso, avó da comissária.
Não! Não vou contar todas as peripécias, que elas foram narradas na RTP 2 e, em Berlim, tiveram direito a serem passadas nos écrans espalhados pela cidade. A modos que lá é moda divulgarem imagens da vida real nos outdoors eletrónicos!
Nesta semana, na 3ª feira, dia 20/04/21 iniciaram uma série francesa, muito divertida.
“Reuniões”, designação curiosa. A ação decorre na Ilha de Reunião, um Departamento Ultramarino francês, uma ilha situada no Oceano Índico, a leste da Ilha de Madagáscar.
E, na essência e genericamente, aborda a reunião de duas famílias com um progenitor comum, na sequência da herança de um hotel na ilha, após a morte do pai biológico de dois irmãos, que nunca se conheceram anteriormente.
São filhos de duas mães diferentes. Um, Antoine, “fotocópia” do pai biológico. Ele e respetiva família, todos nascidos e criados na Ilha, na capital. O outro, Jérémy, na Metrópole: França continental, cidade de Roubaix.
Ademais, este filho nascido e criado na Metrópole, Jérémy, é o segundo marido da respetiva esposa, Chloé. Acrescento que o primeiro marido de Chloé também compõe esta família moderna, dado que coabita com eles, para educar o casal de filhos que tem em comum com Chloé, que foi primeiro sua mulher.
Confuso/a?! Se acompanhar a série e vir os personagens e visualizar as diferenças ou semelhanças (?) entre todos, que propositadamente não refiro, poderá apreciar o carisma do enredo.
Há muitas peripécias, desde logo pelo perfil dos vários intervenientes, abrangendo três gerações, em que o papel dos filhos é crucial, jovens e miúdos, rapazes e raparigas. Desenrola-se nos tempos atuais, com tudo o que isso representa.
Cada episódio centra-se num tema específico que intitula o episódio.
O de ontem designou-se “Mentiras”! O de anteontem chamou-se “Bofetada”. Do primeiro não me lembro.
Visualize a série, se tiver oportunidade e curiosidade, SFF! Vai divertir-se!
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A foto?!
Não é original, da minha autoria. A qualidade é outra já se vê!
(Episódios globais 31, 32 e 33 – 11, 12 e 13 de Maio de 2016)
RTP2
A última vez que me debrucei sobre a Série, reportei-me ao 4º episódio da 4ª temporada, ainda a decorrer.
Intitulava-se “Une Évasion” / “Uma Evasão” e relatava as peripécias ocorridas a 23 de Julho de 1942, correspondendo ao episódio global nº 28, tendo sido transmitido na RTP2,na 6ª feira, 6 de Maio de 2016.
Anteriormente, na transmissão desta 4ª Temporada, intitulada “A hora das escolhas”, cujo início de transmissão aconteceu a 3 de Maio, tinham sido apresentados quatro episódios, todos reportados a 1942 e ao mês de Julho:
8 – “Tel est pris qui croyait prendre” – “Quem quer apanhar, apanhado se vê”, ou seja, “o jogo do gato e do rato”. – 9 de Novembro de 1942
E o 9º episódio: “Baisers volés” – “Beijos roubados”. – 11 de Novembro de 1942.
Ficarão ainda os episódios, 10, 11 e 12, para a próxima semana.
10 – “Des nouvelles d’Anna” – “Notícias de Anna”: 12/11/1942 (Anna, julgo que será Anna Crémieux, judia austríaca, mulher de Albert, judeu francês, antigo industrial e, atualmente, resistente gaulista, a viver clandestino no campo e que foi preso no final do 9º episódio, 11/11/1942.)
11 – “La souriciére” – “A ratoeira / armadilha”.
12 – “La frontière” – “ A fronteira”.
Nos episódios que visualizei, sétimo, oitavo e nono, a ação já decorre em Novembro de 1942 e o teatro de guerra na Europa e no Mundo ganha outros contornos.
Os americanos já haviam entrado na guerra, o ataque a Pearl Harbor fora em 7/12/1941. Iniciariam a ofensiva no Norte de África nesta data, Novembro 1942. Simultaneamente na frente Leste ocorria o célebre cerco a Estalinegrado.
A Resistência ganhava força dentro da própria França, não só a liderada pelos comunistas mas também a gaulista, infiltrada em vários setores da vida quotidiana de Villeneuve. Começavam a receber ajuda externa, ainda que limitada, da “França Livre”, através da Inglaterra.
Os comunistas, aliás, pretendiam organizar uma Frente Nacional de Resistência, englobando todos os Resistentes.
Mesmo a população mais alheada dessas problemáticas via-se confrontada a tomar posição, que a chegada do comboio com os prisioneiros, as sevícias a que foram sujeitos e o povo anónimo presenciou, não podiam deixar ninguém indiferente, mesmo os corações mais empedernidos e os espíritos mais arreigados à ideologia pétainista.
O papel da rádio, iniciático, tornava-se um meio comunicacional que alimentava a Esperança dos que resistiam e almejavam a Liberdade.
A consciencialização do papel e importância de oposição ao governo de Vichy e à ocupação alemã ganhava mais adeptos.
Restavam os indefetíveis, às ordens cegas do Marechal e aos pés dos ocupantes, querendo ser mais eficientes que os próprios nazis, na perseguição aos judeus, aos comunistas e gaulistas, lutadores pela Liberdade, mas intitulados de “terroristas”. Mostravam assim o seu servilismo ao marechal e aos ocupantes boches. Marchetti e Servier eram os protótipos máximos desta atitude, apesar das contradições próprias da condição humana, que Jean Marchetti mantinha em segredo uma amante, Rita, que era judia e de quem esperava um filho.
Essas contradições explicitavam-se noutros grupos, mesmo entre os resistentes. Na célula comunista os atritos entre os “camaradas” estavam bem presentes, nomeadamente no pressuposto da denúncia do camarada, Yvon, atribuída a Suzanne, mas muito mal sustentada pelo acusador, Edmond; nas lutas pelo poder, na estrutura triangular entre ele, Max e Marcel; nas atitudes estalinistas do mesmo Edmond, na suposta abnegação e entrega ao “Partido” e sua clarividência, no purismo ideológico de atitudes dimanadas da origem de classe de cada um. “Enfin, camaraderie”!
Também na polícia, apesar da sua ação persecutória aos próprios franceses, a Resistência agia, na pessoa de Vernet, que servia de contacto com os gaulistas, informando-os das ações da mesma.
O presidente da câmara e médico da cidade, (já o afirmei, Villeneuve não é, de modo algum, uma aldeia, uma cidade, sim, tais os recursos de que dispõe), o “maire”, Daniel Larcher, desenvolve uma ação notável no contexto da ajuda aos seus concidadãos, conforme pode, servindo de elo de ligação entre as várias forças presentes, dado que, pelas suas funções e cargo que desempenha, contacta com todas elas, mas procurando sempre reverter benefícios para os seus munícipes. Ideologicamente e face às atrocidades que tem vindo a presenciar e ele próprio sofreu, o seu posicionamento deixou de ser “pétainista”, cada vez menos colaboracionista e mais adepto da Liberdade e dos oprimidos.
O comboio com os prisioneiros judeus já partiu, para destino desconhecido pela maioria dos franceses, sabemos agora, que para destino e “solução final”. Facto acontecido em anterior episódio, que não visualizei, mas os resistentes conseguiram resgatar Hélène Crémieux.
No episódio sete, “Le visiteur” – “O visitante” – 8 Novembro 1942, Villeneuve recebeu a “visita” de três paraquedistas provenientes de Inglaterra, mas dos quais apenas um conseguiu escapar ileso, Vincent. Um foi logo morto pelos alemães, ao aterrar, outro ficou ferido, acabando por ser capturado pela polícia, mas suicidou-se, ajudado pelo médico Daniel, com cianeto contido num providencial anel, com receio de falar e denunciar a sua ação e os seus correligionários da “França Livre”.
Vincent, o único que se safou, procurou o camarada “Dominique”, desconhecendo que não era um Domingos, mas, afinal, uma Domingas, Marie, chefe da célula gaulista da cidade.
Mas além destes visitantes caídos de paraquedas perto da cidade e do seu aeródromo, quanto a mim, houve um outro visitante que também vagueou por Villeneuve. Aliás, tem estado sempre constante na narrativa romanesca. E esse visitante tem sido, o sempre presente, Cupido.
Visitou Lucienne, através do seu marido Jules Bériot, embora este se distraísse com as notícias da Rádio Londres, que anunciou a invasão dos territórios franceses no Norte de África, pelas tropas americanas. Logo notícia tão importante em momento tão crucial!
Também visitou Daniel, através de Sarah Meyer, jovem judia, por ele libertada (?)
Teve também uma visita de todo improvável, mas concretizada, na pessoa de Rita e Jean, vitima e carrasco, que as setas desse pequeno deus não conhecem alvos impossíveis.
E houve ainda outra visita, esta permanente e também renovada, mas de um cupido, simultaneamente anjo exterminador e abominável. Trata-se de Heinrich Muller, oficial das SS, que novamente se instalou na cidade, para as suas ações de exterminação, agora como chefe máximo da polícia do Leste de França ocupada.
E este cupido não tem feito outra coisa, além da sua função de carrasco, à procura de vítimas, que não adejar as asas junto de Hortense, que, para o próprio, também não passa disso: uma conquista a obter, um prémio a ganhar, tão mais apetecível, quanto mais difícil de alcançar.
Esta, contudo ainda não esqueceu o seu lado torturador e, segundo a mesma, apenas o recorda como um sonho mau, ou seja, um pesadelo!
Agora toda virada para as artes plásticas, virou pintora de auto retratos, tal o narcisismo da personagem, e embevece-se com a possível comparação a Modigliani e outros pintores célebres, opinião de apreciador italiano, arrematador de todos os seus quadros, que a faz sonhar com vernissages em Florença e Veneza, mas que não é, mais nem menos, que o alter ego de Heinrich Muller, um italiano às ordens de um alemão, que, de certo modo, também era assim que Hitler via Mussolini! Que os nazis consideravam-se superiores a tudo e todos!
Na França ocupada, na série, representada pela ação narrativa centrada em Villeneuve, qualquer que fosse o lado em que estivessem, aguardavam, com ansiedade, as notícias veiculadas através da rádio, que lhes permitia acederem ao que se passaria no Mundo e aos “palcos” onde se desenrolava a guerra, à data mundializada, mas especialmente preocupados com os acontecimentos relacionados com a sua Pátria, não sei se dizer preferencialmente, Pátrias, porque, afinal, coexistiam duas Franças.
Os defensores da Liberdade, dos ideais da “França Livre”, ancorados na tradição republicana “Liberté, Égalité, Fraternité”, ansiavam por notícias da Rádio Londres, sonhavam com a vinda dos americanos que os libertariam da opressão alemã.
Os apaniguados de Vichy, desesperavam pelos discursos do Maréchal, que receavam desertasse para a Argélia, conforme corriam os rumores que tal aconteceria e os deixasse órfãos, no seu desespero de enteados de uma França Republicana, que tinham plena consciência haviam traído e de que temiam o julgamento da História futura, que adivinhavam e pressentiam.
Nem a propósito, no final do nono episódio, “Baisers volés” – “Beijos roubados” – 11 de Novembro de 1942, Marie Germain, ex-mulher de Lorrain e ex-amante de Raymond; e Vincent, o paraquedista provindo de Inglaterra para enviar informações da cidade para o governo da “França Livre”, chefiado por De Gaulle, e sediado em Londres, presenciam a invasão pelas tropas nazis, da designada “Zona Livre”, parte de França, governada por Pétain e que, até à data, não estava ocupada pelas tropas alemãs.
(...) (...)
Então, e fica-se por aqui?!
Nem mais! Que se fosse a contar tudo ao pormenor dos três episódios, nem amanhã terminaria.
Mas, ainda assim, não quero deixar de referir um aspeto mais técnico, do que outra coisa, na estruturação da narrativa.
A perseguição ao filho de Marie, Raoul, movida pelos policiais, Marchetti e quase todo o seu departamento policial. Durou tanto tempo, percorreu tantos espaços, urbanos e rurais; envolveu todos os agentes da polícia, com exceção de Vernet, e utilizou diferentes meios, que só não terá sido detetada pelo perseguido, porque certamente o rapaz será tremendamente distraído. Ou então vinha tão enlevado e absorvido pelos beijos roubados, no linguado que conseguiu surripiar naqueles tempos de escassez alimentar, que lhe passou completamente despercebida tal ação persecutória!
E, por agora, de série, fico-me realmente por aqui, até que tenha oportunidade de visualizar outro episódio.
Quero também ver se trato mais dois temas sobre que se tem falado muito, um dos quais já aqui abordei a propósito do Mestre Almeida Garrett.
Nesta série, apesar de a considerar muito interessante, não tive oportunidade de visualizar a maioria dos episódios. Por isso, não comecei a escrever sobre ela, pois não tinha uma perceção adequada da mesma, nem sequer dos personagens. Fiz alguma pesquisa para ir percebendo melhor o enredo. Deixo um novo link, informativo das várias temporadas, para quem tiver oportunidade e curiosidade de aprofundar o respetivo conhecimento. No qual me baseei para redigir os excertos subsequentes.
No post atual irei deixar a estruturação das primeiras três temporadas e a designação dos vários episódios, traduzindo os títulos, desconhecendo se foi essa a tradução apresentada pela RTP2, nem garantindo que esteja sempre bem feita.
Na estruturação da narrativa, para além do jogo de personagens, centrado nos grupos sócio familiares que apresentei, cada temporada refere-se a um determinado tempo da ocupação alemã, a partir da data de chegada dos invasores, em 12 de Junho de 1940.
Cada episódio narra os acontecimentos reportados a um dia específico.
Alguns dias, para além do contexto resultante da situação de país invadido e ocupado, são também dias especiais para a França.
É o caso do dia 11 de Novembro, relatado no episódio 6, da 1ª temporada, que visualizei e sobre o qual escrevi.
Não sei se há mais, pois não conheço suficientemente a História de França.
Esta série será especialmente significativa para os franceses, principalmente para os mais velhos que terão vivido ou vivenciado aqueles tempos conturbados.
Que as gerações mais novas estarão longe dessas ocorrências, não só pela idade, mas também porque a população e a composição sócio cultural de França alterou-se imenso a partir da década de 60, do século XX, com a imigração maciça de outros povos, de diferentes países: europeus, africanos, do médio oriente...
Segue-se então a designação correspondente, de cada episódio das primeiras três temporadas, sendo que decorre atualmente a terceira. Ontem, 20 de Abril, ocorreu o quinto episódio: “A escolha das armas”.
1ª Temporada
1940: “Viver é escolher.”
Episódio 1 – O Desembarque – 12 de Junho de 1940
Episódio 2 – Caos – 24 de Junho de 1940
Episódio 3 – Atravessar a Linha - 30 de Setembro de 1940
Episódio 4 – Assim na Terra como no Céu – 15 de Outubro de 1940
Episódio 5 - Mercados Negros – 7 de Novembro de 1940
Episódio 6 – Rajada de Frio – 11 de Novembro de 1940.
Esta 3ª temporada retrata as ocorrências em Villeneuve durante o Outono de 1941.
O quotidiano dos habitantes degrada-se.
A ocupação e as consequências da guerra acentuam-se.
Os racionamentos, a penúria e falta de víveres essenciais, o mercado negro, as requisições forçadas, os toques a recolher e o recolher obrigatório, as arianizações, fazem sentir-se pesadamente nas populações.
Sofre-se no corpo, os espíritos exaltam-se, táticas delineam-se... estruturam-se estratégias.
Mas cada um vive as suas próprias escolhas, que nem sempre são tão fáceis quanto aparentam. São sempre condicionadas pelas circunstâncias, mesmo para os mais corajosos, como se viu no episódio cinco: “A escolha das armas”.
Há os que colaboram com os alemães, os que celebram o marechal (Pétain), mas também os que radicalizam a luta, arriscando as suas próprias vidas e a de familiares. Os comunistas agem e preparam ações contra os invasores, sendo por isso procurados, perseguidos, presos e torturados.
O Amor circula sempre no ar, ou não tivesse esta série também o seu lado romanesco bastante acentuado, para captar igualmente os espetadores. E que é das séries sem relações/ralações amorosas?!
Há quem se ligue de amores, mais ou menos idealistas, mais ou menos sinceros, mesmo com o inimigo.
As ligações entre os diversos personagens intensificam-se, tornam-se mais complexas e intrincadas.
1 - Le temps des secrets (28 Setembro 1941) / O tempo dos segredos
2 - Notre père (17 Outubro 1941) / O nosso Pai
3 - La planque (19 Outubro 1941) / O esconderijo
4 - Si j'étais libre (20 Outubro 1941) / Se eu fosse livre
5 - Le choix des armes (23 Outubro 1941) / A escolha das armas
– Daniel, enquanto presidente da Câmara, procurou saber, com a ajuda providencial de Sarah, a origem da falta de abastecimento de víveres essenciais a Villeneuve... Paralelamente, os laços amorosos de sua mulher, Hortense e da professora, Lucienne, com alemães, são do conhecimento público... Simultaneamente Marcel “invade” o bordel e tira a arma a um oficial alemão...
6 - La java bleue(25 Outubro 1941). / (A Java Azul) (É o nome de uma canção em voga.)
A rede da Resistência, encabeçada pelo Partido Comunista, continua os preparativos para um atentado contra um oficial alemão, planeando assassinar o comandante, quando ele visitar R. Schwartz.
Daniel tem conhecimento disso e tenta dissuadir o irmão, Marcel, de participar nessa ação.
Kurt é enviado para a frente russa, que estava no auge do ataque nazi, porque o seu relacionamento com Lucienne foi denunciado por uma carta anónima.
Hortense abandonou Daniel e vive no hotel.
O corpo de Caberni, que foi assassinado por Raymond Schwartz, é encontrado.
7 - Une chance sur deux (26 Outubro 1941) / Uma oportunidade para dois / Uma oportunidade em duas?
Agora, que Kurt foi enviado para a frente russa, Lucienne está só e grávida. Aceita casar-se com Jules Bériot, colega e diretor da Escola.
O Presidente da Câmara, Daniel Larcher, quer ficar de refém, em vez dos seus munícipes.
Yvon e Marcel encontram-se numa farmácia e atiram sobre dois oficiais alemães, antes de escaparem.
8 - Le choix (27 de Outubro de 1941) / A escolha
Um dos oficiais alemães foi morto em Villeneuve, certamente no atentado realizado por Marcel e Yvon.
Se os “terroristas”, era assim que os “Resistentes” eram considerados pelos alemães e governantes de Vichy, não se denunciassem, vinte reféns seriam fuzilados.
O sub-prefeito propõe estabelecer ele mesmo a lista, caso o comandante alemão consinta em diminui-la para dez nomes. (!!!!!)
Crémieux pede novamente a Marie e Raymond para trazerem uma encomenda do outro lado da linha de demarcação.
Jean Marchetti, recentemente promovido, volta a Villeneuve, encarregue de encontrar os autores do atentado.
9 - Quel est votre nom ? (28 Outubro 1941) / Como se chama? / Qual é o nome?
O farmacêutico identifica Yvon como a atirador do atentado.
Marchetti desejaria que ele os levasse a Marcel... Mas o sub-prefeito insiste para que ele seja preso...
Heinrich informa...
Yvon foi preso, mas morre antes de dizer o que quer que fosse, a não ser o seu nome.
Gustave está convencido que o seu pai está na Suíça e decide dirigir-se para lá, para o encontrar. Tira dinheiro ao tio Daniel e apanha o autocarro, acompanhado de Helena, a filha de Crémieux. Cai numa ribeira.
10 - Par amour (29 Outubro 1941) / Por amor.
Heinrich informa Hortense que ele será transferido para a frente russa, a partir do dia seguinte, se não encontrar Marcel.
Gustave apanhou uma pneumonia, na sequência da fuga e descansa na casa do tio Daniel, que cuida dele.
O seu pai, Marcel, prometeu passar para vê-lo e conta isso a Hortense, sua cunhada, que o denuncia a Heinrich, seu amante.
Enquanto Jules Bériot organiza a festa dos seus esponsais com Lucienne, Kurt volta a Villeneuve por escassas horas e considera desertar para se refugiar na Suíça com Lucienne e aí cuidarem do filho de ambos. Mas, após ter revisto Kurt, ela volta para festejar os seus desposórios com Jules Bériot.
Marcel escapa a Heinrich, que prende o seu irmão Daniel, após tê-lo espancado a pontapés, na barriga.
Hortense lamenta ter denunciado Marcel a Heinrich, ao ver que Daniel foi preso e está ferido. Vai pedir ajuda a Marchetti para o libertar. É torturada pelo seu amante para fazer falar o seu marido a respeito de Marcel.
Raymond oferece uma quinta a Marie e aos filhos, que deixam a casa de De Kervern e Judith.
Sarah é presa e enviada para um campo para judeus, em Pithiviers.
De Kervern aceita a proposta do sobrinho do sub-prefeito: dinheiro em troca do nome do assassino de Caberni.
O Partido Comunista procura o traidor que terá denunciado Yvon.
Heinrich é transferido para Minsk, na frente russa.
12 - Règlements de comptes (1er Novembro 1941) / Liquidação de contas / Ajuste de contas.
O Partido Comunista encarrega Marcel de eliminar Suzanne, que eles pensam ter sido a traidora que denunciou Yvon. Depois mandam-no esconder-se em Paris.
(Que acha?! Irá ele eliminar a sua amada ou recambiam-se os dois para Paris, a ver a Torre Eiffel?!)
Daniel tenta libertar Sarah.
Crémieux pede ajuda a Bériot para imprimir panfletos para a Resistência. Lucienne é contra, porque eles prestaram juramento ao Marechal. (Pétain, já se vê!)
(Seria caso para fazer algumas perguntas à menina, mas ficamos por aqui!)
Raymond considera deixar a mulher para se juntar com Marie.
De Kervern e Judith deixam Villeneuve, dirigindo-se para Paris, a fim de que ela seja operada.
Raymond informa a mulher que a deixa. É ferido com uma bala nas costas, pelo sobrinho do sub-prefeito.
Daniel pede, exige(?) à mulher, Hortense, para abandonar a casa de ambos. Ela faz uma tentativa de suicídio! (Sempre melodramática, "a nossa Joséphine”, nesta série, Hortense!)
Notas Finais:
- Estes textos, que são uma tentativa de tradução dos que pesquisei no link que explicitei, mereceriam muito mais comentários, como habitualmente faço. Mas falta-me tempo, a narração já vai longa e os assuntos são sérios, apesar de ser apenas um seriado. (Veja também, SFF)
- Nem sempre é possível ser isento perante as situações e os personagens.
- Também, sem ver os episódios, por vezes é difícil saber o significado exato das palavras francesas que podem ter cambiantes diferentes consoante o contexto. (Foi o caso do nome do resistente preso, torturado e morto, que só entendi mais tarde, já na 4ª temporada e entretanto emendei.)
- A tradução é a possível. Caso encontre mais algum erro flagrante, informe-me, se faz favor.
Diz o ditado que se volta sempre ao local do crime. Ou ao local em que fomos felizes…
Ou, o bom filho à casa torna…
Na RTP2, após as excelentes séries que foram sendo transmitidas, baseadas em temáticas europeias…
Após Gomorra, de que não vi o derradeiro episódio, presumo que a família Savastano, como que terá ressuscitado. Exceto Imacolata, claro…
No final do penúltimo episódio, Gennaro, que aparentemente ficara morto, começou a mexer os dedos.
O pai, Pietro, que na prisão de alta segurança já parecia um morto vivo, um velho de chinelos a aguardar a morte num asilo, quando foi transferido, num golpe combinado para a sua libertação, transfigurou-se, ganhou vida e pareceu voltar aos velhos tempos.
Terá sido assim?! Terão os Savastano tomado conta dos negócios?!
Negócios?!
Não sei. Não vi o último episódio, só posso imaginar.
E não vou ver na internet, há certamente esse recurso disponível, mas recuso-me a pesquisar. Prefiro imaginar como se terá processado o hipotético desenlace final…
Terá ficado tudo em aberto como noutras séries?!
Na finalização desta série, repetiram a mini, designada Anna Karenina, baseada no livro homónimo de Leão Tolstoi.
Apenas revi o 1º episódio, já vira os episódios na 1ª transmissão, e também não tinha muita paciência para rever aquela atração fatal, daqueles amores românticos contrariados e vilipendiados socialmente, numa época em que casamentos eram supostamente eternos, adultérios repudiados.
E aquele puxar para o destino final e fatal da heroína que se suicida debaixo do comboio, símbolo máximo do progresso, à época.
(Lembremos que a ação ocorre em 1870, segunda metade do séc. XIX, na Rússia czarista, e na Germania, durante a guerra franco – prussiana, ainda antes do nascimento da Alemanha enquanto Estado unificado, sob a égide da Prússia vitoriosa, em 1871.
Unificado?! A História parece repetir-se? Não? Sim?
Em 1990, foi a reunificação, esclareça-se a questão do prefixo. Sendo que o prefixo foram duas Grandes Guerras Mundiais: a I e a II! Para além da chamada “Guerra Fria”.)
Depois desta mini, série, iniciaram outra também italiana, baseada nas 1001 Noites, de que vi também apenas parte do 1º episódio, pois a minha TV prega-me destas partidas. Começa a transfigurar as imagens, que se desfazem como se fossem elementos pictóricos de uma tela impressionista, desvanecendo-se gradual mas eficazmente, ficando apenas as cores, arco-íris desfeito, até que desaparece na totalidade qualquer cor, qualquer imagem. Resta apenas escrito um recado: sem sinal!
E deste modo não vi sequer esse 1º episódio completo em que a bela Sherazade contava as suas estórias dos seus amores com Aladino, como forma de escapar à morte anunciada pelo seu carrasco, o próprio Aladino disfarçado? Bem, não sei, como querem que saiba se depois não tive mais oportunidade de ver TV?!
Certo, certo, é que em cada fatura da EDP, lá vem um montante da taxa do audiovisual.
Até já escrevi, melhor, enviei um mail, para o Provedor do telespetador… a referir que pago a taxa e, de vez em quando, estou impedido de ver TV. E, como eu, estão milhares de telespetadores por esse país fora, que eu sei que estão!
Bem, mas nós nesta croniqueta, estamos a falar de ficção e não da realidade.
Seguidamente, na semana passada, a RTP2 apresentou dois excelentes filmes documentários da N.G.C., sobre os assassinatos de dois presidentes americanos: Lincoln e JFK. De realizadores de referência e também com excelentes atores.
“Killing Lincoln”, com narração de Tom Hanks e “Killing Kennedy”, em que o ator principal é Rob Lowe.
Vi apenas o segundo. Não vi o primeiro, mas não foi devido à TV. Não vi, porque não pude, por outras razões.
Nesta semana, na 2ª feira dia 20 de Julho, iniciaram um documentário “Mares e Oceanos”, de 2008, da TV Valenciana. Também muito interessante, é um género de temas que muito me agradam, mas de que já se têm visto muitos programas diversificados, em diferentes canais, desde os tempos de J. Cousteau.
E eu pensando que não haveria mais séries, quando me surpreendem com um “Coração das Trevas”, “Heartless”, embora ache que a série seja originária de um país nórdico, pela língua que ouvi no pouco tempo que tive paciência para seguir algumas cenas. Não percebi bem de qual, pois decididamente este género não faz a minha onda.
Temas em que o enredo supostamente se desenrole à volta de almas do outro mundo, vampiros, mortos vivos, zombies, bruxarias, fantasmagorias diversas, e afins, não são a minha praia. Não aprecio, não gosto, não vejo!
Gosto de ver filmes, embora consciente de que estou a ver ficção, mas em que há um substrato de realidade. Se as narrativas se baseiam ou documentam casos reais, embora ficcionando como sempre acontece num filme, então tanto melhor! Por isso é que apreciei especialmente as séries que têm vindo a ser transmitidas.
Desde que, por acaso, comecei a ver Borgen. E que me prendeu ao écran, a ponto de, sempre que me é possível, continuar a rever os episódios que estão a ser repetidos aos domingos, pelas 22h.
E, no domingo passado, dezanove de Julho, ocorreu um dos episódios que mais me tocaram. Aquele em que os media invadiram vergonhosamente o espaço completamente privado e mais sagrado a que qualquer cidadão, ainda que desempenhando cargos públicos, tem direito. A vida da filha da protagonista. Que foi exposta no seu lado mais frágil, já que a adolescente está em sofrimento, tratando-se de doença psiquiátrica e foi exposta da forma e do modo como as cenas mostraram. Regredindo no tratamento e com todas as consequências que se seguiram.
No desenlace do episódio, a protagonista conseguiu encontrar uma solução feliz. Interromper temporariamente as suas funções políticas, para se dedicar ao tratamento da filha.
Solução original e moderna, provavelmente só possível em Democracias avançadas. Mas precursora de hipotéticos casos a eventualmente acontecerem no futuro.
Aliás, para quem não possa valorizar o poder dos media em influenciar os comportamentos dos cidadãos, refira-se que a Dinamarca teve, pela primeira vez, uma mulher como Primeiro-Ministro, após esta série de grande êxito. Coincidências?!
E fazendo um pouco de cusquice, termo comum das duas jornalistas louras, só louras… do elenco, esta Primeiro-Ministro é a célebre dita cuja, que tanto furor causou nas redes sociais, no decurso das cerimónias do funeral do aclamado Nélson Mandela, por causa do celebérrimo Presidente Obama! Que até a querida Michelle ficou incomodada!
Sobre o papel imprescindível em Democracia, mas por vezes perigoso, da Comunicação Social, o 4º Poder, será um tema que iremos sempre abordando, direta ou indiretamente, nestas postagens.
Ainda a propósito da separação entre o privado e o público das figuras públicas e das eventuais ou reais consequências do que os media veiculam sobre as mesmas, principalmente quando elas estão fragilizadas, ainda hoje, precisamente, as redes noticiam um acontecimento ocorrido com uma figura pública nacional a que não terá sido alheia essa situação…
E já que pegamos em canais televisivos…
Muitas vezes me questiono para que nos serve termos dois canais privados que se copiam, por vezes mal e… Transmitindo programas indigentes, do mesmo tipo, à mesma hora, cronometrados até na publicidade enganosa, nas vergonhosas chamadas de valor acrescentado para encherem o bolso das operadoras de telecomunicações, com novelas que até no nome se repetem… E baseando-me no que também foi veiculado recentemente, agora até vão programar a realização de duas novelas ao mesmo tempo, no mesmo espaço geográfico?!
Falta de imaginação, diga-se, pese embora o cenário seja amplamente merecedor, é certo!
Mas é este o País que temos!
E terminamos a crónica que, como sempre, é longa de mais.
Obrigado, a quem tenha paciência para me ler até ao fim!
E, aproveito e peço desculpa pelo abuso, mas publicito também o que é meu!
Até porque já temos saudades da nossa querida capitã Laure Berthaud e dos seus Mosqueteiros! E temos tantas perguntas para lhes fazer... Mas ficam para outra ocasião.
A saga das séries europeias continua na RTP2. E ainda bem!
Depois de séries dinamarquesas, francesas e uma espanhola, chegou a vez de uma série do país transalpino.
De nome sugestivo: Gomorra.
Remetendo-nos, pelo título, simultaneamente para dois registos trágicos.
Aparentemente para o episódio bíblico de Génesis 19, embora com um cariz diferente. Provavelmente reportando-se para a subjacente noção de castigo e expiação, face aos incomensuráveis crimes relatados no livro, no filme e, agora também na série, numa sociedade, aparentemente, sem remissão possível. Inevitável esse castigo? Improvável?! Implacável?!
“Então o Senhor fez chover enxofre e fogo do Senhor, desde os céus…”
In Génesis, 19, 24.
Prioritariamente para a sua analogia com o conceito, o modus vivendi, que de facto retrata e descreve: Camorra. Mas que não terá sido conveniente explicitar tão claramente no título da obra.
A série baseia-se no enredo do livro com o mesmo título, escrito por Roberto Saviano, em 2006. Que é uma “viagem ao império económico e ao sonho de domínio da máfia napolitana” - Camorra, onde o escritor se infiltrou como jornalista. Livro que foi vencedor do Prémio Viarregio.
E por cuja publicação foi o escritor perseguido e ameaçado de morte, tal qual Salman Rushdie. Vive em parte incerta, oculto e com escolta policial permanente.
Porque no livro chamou as coisas pelos nomes, designando os intervenientes e os locais de ação e denunciou a situação vivida especialmente no sul de Itália, mas com braços em toda a Península e tentáculos pelo mundo fora.
Apesar de no título do livro não figurar o nome exato da entidade retratada, o respetivo conteúdo explicita-o totalmente. Daí a perseguição de que o escritor ainda é alvo. A subsequente mediatização do livro, do filme e agora da série, apesar do seu sucesso, não abrandaram essa perseguição. O autor continua “jurado de morte” pela máfia napolitana, protegido por sete guarda-costas em dois carros blindados. Recentissimamente cancelou viagem ao Brasil, por não considerar ser segura essa ida.
Deste livro já fora produzido um filme com a mesma designação, em 2008, realizado por Matteo Garrone. Com vários prémios: David di Donatello, melhor filme; Satellite Awards; prémio da crítica, em Cannes.
Posteriormente o seriado, agora a passar na RTP2, na habitual 22ª hora.
“…
Íamos a caminho do Vesúvio. De súbito, surgem os vulcões com cores escuras. O Vesúvio é verde. Observando-o de longe, parece um manto infinito de musgo…”
In pag. 43, do livro citado.
“ …
E o monstro adormecido por longos anos, subitamente vomitou enxofre, expeliu terra ardente, línguas de fogo… Vociferou hiroshimas do futuro…
E do cume escorreu lava ardente pelas encostas, até ao vale. E nos céus subiu uma nuvem mortal de fumo, de pedras-pomes e cinzas incandescentes, que rapidamente se espalharam pelas planícies circundantes. Assentaram nas cidades e taparam com um manto de toneladas de um pó acre, ardente e venenoso, todas as vidas em redor.
E gases raivosos brotaram das faldas da montanha, que como que sucumbiu aos estrondos das explosões de bombas de napalm e hidrogénio, sobre a planura estendida até ao mar.
E um calor abrasador, de milhões de fogos, ardeu e queimou todo o ser vivente à sua volta.
E Pompeia e Herculano, e quantos nelas moravam, homens e animais, ficaram soterrados nos escombros dos tetos abatidos entre as paredes. E ficaram dormindo, eternamente, o sono dos justos. (…) ”
Excerto de texto apócrifo, atribuível hipoteticamente a algum dos Plínios, o Moço ou o Velho.
Mas que tem tudo isto a ver com o enredo da série?!
Pois, se puderem e quiserem fazer o favor, passe a publicidade, vejam-na!
Avaliem o nível de desumanidade de todas aquelas personagens principais. Personagens?
Leiam o livro e poderão aprofundar e ter ainda outra perspetiva mais assombrosa do respetivo enredo e conteúdo.